Projéteis incríveis

Popularmente conhecida como “bala”, seu nome mais pomposo é Projétil balístico.
Podemos chamar de projétil balístico qualquer sólido pesado que se move no espaço, abandonado a si mesmo depois de haver recebido impulso. Geralmente, o povo também chama o projétil balístico de “munição”.

A munição tem quatro partes essenciais: O invólucro, a espoleta, o propelente (normalmente pólvora) e o projétil, que é a parte que realmente entra na pessoa e causa o estrago.

Quando a queima da pólvora produz gases, o projétil, geralmente de chumbo em forma de ogiva, é impulsionado a grande velocidade para fora da arma. É constituído de um núcleo de chumbo endurecido com antimônio e envolvido por uma camisa de tombac, que é uma liga de cobre e zinco.

O Projétil foi criado para matar, e é tão antigo quanto a arma de fogo. Na verdade, há quem sustente que o projétil veio ANTES da arma de fogo ser inventada, porque uma pedra lançada pode ser considerado um projétil.

Como nós sabemos, o Homem usou toda sua engenhosidade para criar as mais sofisticadas e complexas armas de matar. E muito desse investimento foi depositado nas balas, porque efetivamente, são elas que matam, inutilizam e destroem as coisas. Há seu lado inegavelmente trágico, mas se considerarmos que a violência é parte integrante da natureza humana, o avanço nos armamentos é apenas um reflexo da nossa capacidade enquanto espécie de desenvolver ferramentas para atingir nosso objetivo, mesmo que ele seja a aniquilação do outro.

A letalidade é algo horrível, mas há a outra visão, do projeto, da engenharia, da mecânica, Física e até da Química envolvidas no desenvolvimento de um armamento.

É triste que nossa espécie ainda use isso contra ela mesma, mas negar a existência e a curiosidade sobre este assunto jamais fará o problema de seu mau uso não existir.

O maior projetil do mundo?

Existem projéteis de todo tamanho que você puder imaginar. Dos minúsculos aos gigantes, que só podem ser disparados por canhões. Ao que parece, o maior projétil ja feito, servia para municiar uma arma estrambúlica criada por Hitler na Segunda Guerra Mundial. A arma, de categoria cujo nome (apropriado) é Supergun, tinha dimensões tão colossais que precisava ser montada num vagão ferroviário especial.

COmpare o tamanho dele com um lança mísseis atual (vermelho) e a figura humana, aquele piolhinho ali na frente.
Compare o tamanho dele com um lança mísseis atual (vermelho) e a figura humana, aquele piolhinho ali na frente.

Olha o tamaninho da bala do negócio:

7 toneladas cada uma
7 toneladas cada uma

 

A arma deveria ser capaz de perfurar até 7 metros de concreto reforçado e uma placa blindada de 1 metro, mantendo-se  fora do alcance da artilharia inimiga. O engenheiro da Krupp, Dr. Erich Müller calculou que seria necessário um canhão com calibre de cerca de 80 cm, disparar um projétil de 7 toneladas de um cano de 30 metros. Tal arma teria um peso de mais de 1000 toneladas. O tamanho e o peso significariam que para se movimentar seria necessário um suporte de dois pares de trilhos idênticos. A fábrica Krupp apresentou planos para os calibres de 70, 80, 85 e 100 cm.

Mas vamos voltar aos projéteis mais usados no mundo. Aposto que tem alguns aqui nesta seleção que você nunca viu e nem sabia que existia.

Projéteis em corte

Vendo os projéteis em corte, é possível entender a engenhosidade por trás dessas munições. Observe que esta seleção não foi criada com base na letalidade, mas sim como uma lista curiosa de tipos de balas diferentes.

Cartucho de calibre 5,56 × 45 mm-bala perfurante com ponta de carboneto e bandeja de cobre para proteger a ponta, e assim oferecer mais precisão. Este material da ponta desta bala é uma das substâncias mais duras do planeta Terra.  Esse monte de bolinha ali atrás dele é pólvora em grãos, cuja função é explodir, disparando a ponta para a frente.

 

 

Ao bater o olho neste cartucho sênior calibre  XM216 5,56 × 45 mm (.223 Remington), você vai ver que alguém gastou muito neurônio para gerar uma arma de alto poder destrutivo. O destaque deste projétil vai para  uma bala perfurante em forma de flecha com aletas.

Tal flecha de alta velocidade perfura até a mais cabulosa armadura de kevlar, de modo que um colete à prova de balas militar não vai te salvar – apenas uma literal intervenção divina pode evitar sua morte diante de tal engenho. A Empresa Frankford Arsenal permitiu seu uso no programa americano SPIW – Springfield Armory e Winchester. Entre 1965 a 1970. A ponta é de madeira fraca revestida em metal, que serve apenas para posicionar corretamente o dardo assassino.

E que tal este garotão aqui em baixo? Sabe aquele ditado “um é pouco, dois é bom, três é demais?”  O cara que criou este cartucho pensa que três é o ideal!

O cartucho especial 7,62 / 5,6 mm  Squeezebore vem com três balas de bronze. A razão disso é que ele foi projetado para uma ação especial: Ao ser disparada esta bala solta as três pontas como um projetil só, mas antes do impacto elas se desconectam, e atingem aproximadamente o mesmo lugar, não exatamente o mesmo, de modo que são três impactos simultâneos afastados poucos milímetros uns dos outros, garantindo aquela CARNE MOÍDA DE PRIMEIRA! E isso foi inventado na década de 70!

Uma outra razão para este tipo de munição com pontas múltiplas, é que como sabemos, um sistema de proteção visa garantir a proteção contra um determinado impacto, não contra impactos sucessivos num mesmo ponto. Este tipo de bala busca explorar esta fragilidade técnica.

A famosa bala de plástico!

Como você sabe, só no cinema que o Schwarzenegger dispara uma bala de rifle de combate e ela mantém força letal a uma distância de vários quilômetros. No mundo real, quando você dispara sobre o alvo, acima da faixa de 150 metros, a bala pode fazer “travessuras” perdendo a precisão.

Visando solucionar isso, foi desenvolvida esta munição encapsulada num cartucho plastico, que a tornou mais leve e precisa. Ela por ser mais leve e precisa, também se tornou econômica por necessitar de menos propelentes. Esta bala não é uma bala efetivamente para combate a guerra, mas sim usada para treinamento da OTAN. Ela tem a opção de usar traçante. Foi produzida para o Exército britânico pela empresa alemã Dynamit Nobel AG. em 1990.

Os caras sempre buscam novos materiais para inovar nessa área e a química ajuda nisso. Além do plastico de revestimento, como vimos acima, eles já usaram até propelentes de explosivo químico:

Este é um bom exemplo de propelente químico. Trata-se de um cartucho de Formação 7,92 × 57 Mauser.  A ponta da bala é normal, mas ele não usa pólvora, o que o torna ideal para uso em ambientes úmidos, como a selva Amazônica,  pois isso dispara até debaixo dágua. O uso de propelente químico também parece que aumenta a durabilidade da bala, sendo vantajoso no custo-benefício.  Aquele algodão ali é algodão comum. A razão dele estar ali é simples: Se a ponta estivesse em contato direto com o material explosivo, e você deixasse  a bala cair de ponta, ” Buuum!”

Claro que materiais sofisticados são muito apreciados para fazer balas, mas já pensou numa bala feita de madeira?

 

O cartucho sueco de formação 6,5 milímetros por 55 milímetros Mauser era equipado com a ponta de madeira. Acho que a finalidade disso era fragmentar essa porra dentro do infeliz que levasse o tiro, tornando inútil toda tentativa de salvá-lo. Coisa de 1950.

Agora falando em munição de revólver/pistola, vamos ver uma bem curiosa:

Este é um cartucho de pistola 9 milímetros Especial Glaser feito pela empresa americana COR-BON/Glaser Munições. Trata-se de de uma bala com ponta de esfera de plastico. Atrás dela tem uma cacetada de bolinhas de chumbo enfiados num revestimento de bainha de cobre. Ela destina-se exclusivamente a unidades especiais para combater o terrorismo. Usa pólvora de confete. Essa arma pode ser disparada na cabine de um avião, porque foi projetada para se desfazer dentro do alvo, não saindo do outro lado. Dessa forma fica garantido que só quem levou o tiro (supostamente o terrorista) será ferido.

 

Este é um cartucho de pistola do calibre britânico mais comum 9 × 19 mm (Luger / Parabellum).

O diferencial deste cartucho é que encapsularam a ponta da bala num revestimento de de cobre que atua como uma “camisa” que protege a ponta da deformação, mantendo seu formato e aumentando dramaticamente sua capacidade de penetração no alvo.

 

Enquanto muitas vezes o objetivo do revestimento é manter a integridade da ponta, há também o caminho inverso. Balas com a ponta oca tem um enorme poder destrutivo, porque ao ser disparada, a bala abre esse buraco aumentando seu tamanho em até duas vezes. Essa ponta ao ser disparada fica igual uma flor. Isso abre um rombo no infeliz que estiver na frente deste tiro.  

Curiosamente, este não é o caso desta bala com pota oca aqui em cima. A Bala Wadcutter,  de cartucho de pistola calibre 9 × 19 mm (Luger / Parabellum). A ponta da bala é  bronze na forma de um cone truncado com uma depressão. Isso gera  bordas afiadas, que quando atingem um alvo de papel, fazem um furo liso e limpo.

Em algumas vezes, a bala tem uma função sinalizadora embutida. É o caso dessa curiosa aqui:

Calibre cartucho de pistola 9 × 17 mm (.380 Browning). Quando disparada, esta bala tem uma pequena quantidade de fósforo na base da ponta do projétil que se incendeia deixando um rastro luminoso visível a olho nu na escuridão. Além do efeito traçante, ao atingir o alvo ela entra num segundo modo de queima, liberando uma nuvem de fumaça colorida. Aquilo na ponta que parece uma esfera de plastico é o composto da fumaça. O fósforo queima até ali, rapidamente gerando o efeito traçante. Ao chegar naquela parte, o próprio fósforo inicia a reação que libera a fumaça.

Este aqui em baixo  é um cartucho de pistola especial. Trata-se de munição de Alta Segurança,  calibre 9 × 19 mm (Luger / Parabellum).

Esta bala parece ter sido ideia do próprio capeta, mas na verdade foi desenvolvida pela empresa Cobra, uma companhia britânica, na década de 90.

Basicamente em uma bala feita de um plastico bem macio, (polietileno eu presumo) eles enfiaram nada menos que sete dardos de aço forjado (são visíveis no corte apenas três deles).

Para evitar a destruição prematura (antes de acertar o alvo) a bala é coberta com uma  jaqueta de cobre. Uma vez penetrada no alvo, essa jaqueta se rompe, e cada um desses dardos vai seguir um caminho, minhocando por dentro do infeliz. Os dardos são pensados para penetrar coletes à prova de balas.

Este tipo de bala foi regulamentada para uso de tropas de combate ao terrorismo.  A finalidade é matar rápido, produzindo tanta devastação no cara que ele não consegue apertar um detonador de bomba.

Balas com surpresinhas são um tipo de Kinder Ovo mortal.  Aqui está outra:

 

 

Ela é um cartucho de pistola especial Sky Marshall calibre 9 × 19 mm (Luger / Parabellum). Ela é usada  para serviços de inteligência de contraterrorismo israelenses. Ela leva um detonador de pólvora de confete que dispara a ponta feita em Resina macia, que traz consigo um polímero com com esferas de aço. O efeito no corpo é o mesmo que a da bala anterior, só que este é pensado para matar um terrorista sem colete à prova de balas.

 

Se você acha que já viu munição esquisita suficiente, espere só para conhecer o próximo donativo de Satã para o bem da Raça Humana:

Este que parece mais um brinquedo que uma bala é o cartucho de revólver Speer  de 9mm. Ela tem como elemento principal um um revestimento de plástico. A ponta dessa bala é de “plástico traumático”.  O plastico externo (cinza) é muito macio, tendo um núcleo de plastico duro. O efeito (eu suponho) é um pouco acima do estrago provocado por um tiro de bala de borracha. O plastico vem sendo cada vez mais usado nas munições, por seu preço e outros fatores. Aqui está outro exemplo do uso do plastico na balística:

Cartucho de pistola 9 × 22 milímetros. Trata-se de uma bala semi-expansiva.  Nessa bala, o recesso da ponta é fechado com uma carenagem de plástico, que tem por finalidade evitar o entupimento da cavidade com as rpupas do inimigo. Se o buraco da ponta, ou recesso,  está entupido, a bala se torna uma bala comum  e perde a propriedade expansiva.

Uma vez que a bala atravessou a camada de tecido, esse plastico se desfaz, revelando o buraco da ponta, que ao atingir a carne, vai abrir como uma estrela arregaçando tudo que estiver pela frente. A carenagem plastica na ponta também melhora a precisão das balas. Foi desenvolvida pela empresa suíça SIGARMS em 1994. Os cartuchos expansivos são sempre muito letais pois permitem que a bala seja  capaz de aumentar de diâmetro ao atingir um alvo humano, produzindo assim maior destruição de tecidos. Outro exemplo nessa linha, é este modelo abaixo, semi-expansivo.

 

Cartucho de pistola 9 × 19 mm (Luger / Parabellum) com bala semi-expansiva. Trata-se da munição de alto poder letal mais popular entre a polícia nos Estados Unidos. Tem bom poder de parada.

A munição de ponta oca (também chamada hollow point) é tão destrutiva que a convenção de Haia de 1899  proibiu seu uso na guerra. Mas no Brasil seu uso é indiscriminado e no Rio ela é usada pela polícia corriqueiramente. Sim, a polícia do Rio usa balas que são proibidas de usar até em guerras. 

Agora se você quer mesmo “ver o oco” e fazer carne moída, o ideal é esse catiço aqui em baixo.

Trata-se de um cartucho de 76 milímetros para espingardas de combate. Ela tem vários elementos marcantes. A pólvora é granulada, e dispara balas internas repletas de chumbo. Dizem que isso foi criado para você matar no escuro quem der o azar de estar no seu caminho. Não precisa nem mirar! O disparo abre um guarda-chuva enorme de fragmentos mortais que se abrem num leque.

Fora essas, ainda tem balas que ao penetrar no corpo tem ativada uma carga explosiva e estouram. Há um numero enorme deste tipo de munição. Isso explica essas partes ocas.
12balasApós o disparo, a carga líquida contida no interior do projétil (normalmente mercúrio ou glicerina) sofre uma aceleração violenta, e se comprime para trás; quando a munição atinge o alvo, a substância se expande para frente. Nesta expansão, o líquido empurra a ponta da munição, que se projeta para frente. Com isso, a munição se fragmenta tal qual uma granada, podendo causar ferimentos gravíssimos em um raio de até 20 centímetros a partir do ponto de impacto.

Incrível né?

Você acha que já viu tudo? Errou! Há ainda a munição de urânio empobrecido.  (essa é a preferida do capiroto!)

Imagine uma bala de fuzil que é radioativa e perfura qualquer coisa? Ó ela aqui:

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Na década de 1970, o Pentágono divulgou que o Pacto de Varsóvia havia desenvolvido tanques com blindagem tal que a munição da OTAN não era capaz de penetrar. Após o teste de vários metais, o Pentágono aprovou o urânio empobrecido como ideal na construção de munição para perfurar as novas blindagens devido às suas propriedades físicas e relativa facilidade de obtenção.

O exército americano utilizou munições de urânio empobrecido durante a Guerra do Golfo, em 1991, e actualmente na ocupação do Iraque. A OTAN voltou a utilizá-las, como na Guerra da Bósnia, entre 1994 e 1995. Em 1999 foi usado na campanha de agressão contra a Sérvia. Segundo relatos de médicos noruegueses, que atenderam feridos na Faixa de Gaza, as Forças de Defesa de Israel também usaram urânio empobrecido nos ataques a Gaza, em 2008 – 2009.9 10 O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica das Nações Unidas (AIEA), Mohammed ElBaradei, acolheu a denúncia dos países árabes, entregue pelo embaixador da Arábia Saudita, sobre o uso de munição com urânio empobrecido.

A porta-voz da AIEA, Melissa Fleming, informou que “investigaremos o assunto na medida de nossa capacidade”.

Existe uma controvérsia sobre se as armas à base de urânio empobrecido deveriam ser proibidas pelas convenções internacionais, dado que o urânio se pulveriza durante a explosão, formando nuvens de partículas ligeiramente radioativas, capazes de contaminar extensas áreas . Em 2001 a ONU verificou que, contrariamente ao que se pensava anteriormente, a munição de urânio empobrecido norte-americano contém plutônio e provém, portanto, de usinas de reprocessamento, não de enriquecimento, razão pela qual sua radioatividade é mais alta do que se imaginava.

 

 

Fonte Fotos de Sabine Perlman fonte fonte

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. Projétil Balístico. Cabuloso. Ca’balístico.
    Muito bom esse post, Philipe.

    Fico imaginando esses projéteis em uma “M134 Minigun” americana, em uma “GSh-6-23” russa ou em algumas armas daquele post que você escreveu há alguns anos, “As 10 mais loucas(e mortais) armas do futuro”. Imagine esses projéteis naquela arma que dispara 1.000.000 de tiros por minuto.
    Realmente armas e projéteis do inferno!
    Com uma infantaria com essas armas e projéteis, os artilheiros ficam é descansando…

    • Falcão, 1.000.000 de tiros por minuto “non ecziste”, pois seriam mais de 16.000 tiros POR SEGUNDO!!! Nenhuma infantaria conseguiria carregar tanta munição assim. Um pouquinho da Wikipédia:
      “existem três medidas padrão para a Cadência de Tiro de uma arma:
      Cadência Teórica ou Cíclica: esta é a cadência mecânica de tiro, ou seja a medida da rapidez de um ciclo de tiro da arma, incluindo as operações de carregar, colocar munição na câmara, disparar, retirar invólucro da câmara e ejectar invólucro. A medida da Cadência Teórica parte do princípio que a arma está a ser operada com a maior rapidez possível e não considera as monobras efectuadas pelo atirador, como mudar de carregador, apontar, etc.. Quando o gatilho é premido, a velocidade à qual os projecteis são disparados é a Cadência Teórica. As espingardas de assalto têm, normalmente uma Cadência Teórica de 500 tpm a 800 tpm. As metralhadoras convencionais têm Cadências Teóricas entre os 600 tpm e os 1200 tpm. Uma metralhadora especial como a Minigun, destinada a ser montada em helicópteros, pode atingir os 100 tps (6000 tpm).
      Cadência Efectiva, Prática ou Real: em comparação com a Cadência Teórica, a Cadência Efectiva é a Cadência de Tiro com a qual uma arma poderia ser disparada realmente em combate. A medida da Cadência Efectiva tem em conta a Cadência Teórica, mas considera também outros factores, tais como o tempo gasto a carregar, apontar, mudar de canos e, se necessário, arrefecer a arma. As metralhadoras são, tipicamente, disparadas em rajadas de poucos tiros, em vez de fogo continuo e prolongado, embora isto possa acontecer pontualmente. Assim, a Cadência Efectiva é sempre inferior à Cadência Teórica.
      Cadência Sustentada: é a cadência pela qual uma arma poderia razoavelmente disparar indefinidamente sem falhas. O conhecimento da Cadência Sustentada é sobretudo empregue para efeitos logísticos de abastecimento de munições. Na artilharia é indispensável saber a Cadência Sustentada das bocas de fogo para realizar o planeamento de fogo continuo durante períodos alongados.”

        • Mas essa arma é um protótipo, e não um conjunto arma/munição de dotação regular de forças militares e policiais, como é o que consta em 99% do post, à exceção da supergun!
          Na verdade, essa arma pode até – teoricamente – disparar essa quantidade de tiros, mas de uma vez, ou numa rajada muito curta.
          Repito, é uma invenção de maluco, com pouca utilidade prática, a não ser pela curiosidade. Vale sempre lembrar que existe cadência teórica (ate que ponto o conjunto de disparo pode ciclar sem se quebrar ou deformar (derreter) pelo calor); cadência prática, que é a que se consegue no uso em campo, e a cadência sustentável, considerando-se principalmente a quantidade de munição levada por cada soldado (na segunda guerra, além da munição do próprio fuzil, cada soldado ainda levava cerca de duzentas munições para a metralhadora de tripé).
          Então, citar essa cadência de tiro não faz o menor sentido, comparando-se com os demais artigos do post.
          Só para citar, no campo da fantasia, existem os projéteis de “gelo”, onde são refrigerados em nitrogênio líquido e disparadas de armas com pequenos canos (as “balas” não derretem, pois existe uma proteção metálica que isola o projétil da pólvora em combustão. E, pelo mesmo processo, existem até “balas” de… carne moída congelada, que, dentro do corpo, se derretem, dificultando a identificação e determinação do tipo de projétil.
          E, retifico: quando disse que “isso non ecziste”, não me referi propriamente à arma, mas sim à cadência de UM MILHÃO de tiros por minuto. Pensei que tinha ficado claro que a cadência é que é impraticável numa situação de combate real.

          • Baseado no tempo do post, eu suponho que atualmente ela ja esteja sendo usada pelas forças armadas dos EUA, provavelmente não como arma de campo, mas equipando veículos.

  2. Citando: “A munição de ponta oca (também chamada hollow point) é tão destrutiva que a convenção de Haia de 1899 proibiu seu uso na guerra. Mas no Brasil seu uso é indiscriminado e no Rio ela é usada pela polícia corriqueiramente. Sim, a polícia do Rio usa balas que são proibidas de usar até em guerras.”
    Acontece que atualmente a munição padrão de algumas polícias, incluindo aqui a paulista, é o calibre 40 S&W, erroneamente chamado de “ponto quarenta” (são quatrocentos centésimos de polegada, ou 10 milímetros) conhecida como “gold”, com projétil “hollow point” como dotação regular. E como nosso armamento e munições (brasileiro) são controlados pelo exército brasileiro, tenho dúvidas de que eles autorizassem o uso pelas forças da lei, de uma munição com projétil “proibido”. Seria o caso de se pesquisar, pois se for verdade, pedidos de indenizações vão “chover” em cima do Estado.
    Esse projétil não foi concebido para “destroçar” ninguém, mas sim com dois objetivos claros: primeiro, ao deformar e “achatar” o projétil, busca-se transferir o máximo possível de energia cinética no alvo, incapacitando-o com um menor número de disparos (a letalidade não é descartada, mas quando se é atingido, tudo pode acontecer. Vai depender um pouco da sorte). Mais ou menos como a munição nove milímetros aí de cima, para ser usada por policiais em aviões.
    O segundo objetivo é que ao se deformar, ele não “ultrapasse” o alvo, causando “danos colaterais” em outras pessoas. Seria evitar a conhecida “bala perdida” (outra bobagem popular, pois se a bala é “perdida”, ela não vai causar mal algum; perigo é a bala “achada” em alguém…).
    Apenas a título de exemplo, o calibre magnum .357, que é de uso restrito das forças armadas e policiais, é considerado, nos EUA, como… calibre de DEFESA!!!! E olhe que eles tem vários problemas com armas e malucos de todas as idades. Mas nem por isso impedem o cidadão de bem de se armar para se proteger, já que as forças da lei não são onipresentes.
    Enfim, quem decide portar uma arma legalmente no nosso país, precisa enfrentar um verdadeiro “calvário” burocrático (enquanto que o bando pode tranquilamente usar a arma e munição que quiser), e também deverá ter em mente a “regra de três”: evite ao máximo sacar a arma; se sacar a arma, use; se usou, acerte para matar, caso contrário poderá ser morto pelo oponente, ou nunca mais terá sossego na vida, esperando pela “vingança”. Tiro para machucar, só em filme.

      • Então apenas o pessoal responsável pela liberação de armas e munições do exército, dentro do território nacional, não sabe disso!
        Não sei de momento, mas deve haver algum equívoco, certamente. Seria o maior desastre logístico da história bélica nacional, além de quebrar o país em indenizações.
        vou pesquisar e se encontrar alguma coisa, posto.

        • Em tempo: existem (munições de ponta oca) em calibres permitidos até para o civil, como o .380 (pistola) e o .38 SPL (revólver). Logo, além das forças da lei, civis também estariam usando “munições proibidas em guerras”, o que é um absurdo.

      • Philipe, pincei parte do texto citado por você:
        “Não há restrição legal para o uso da munição por forças policiais – a Convenção de Haia (1899) se aplica somente aos exércitos. Mas a sua aplicação é cercada de polêmica entre os defensores e críticos dos Direitos Humanos.”
        a proibição deve ser em relação ao armamento do exército, e não das forças policiais, ate por uma questão de conceito e de objetivo: enquanto o soldado (do exército) é treinado para matar o inimigo, o policial é treinado para capturar o oponente vivo… se possível. Por isso se permitem munições de alto poder de parada para a polícia (ponta oca), enquanto que para os militares do exército se destinam munições totalmente encamisadas (FMJ) que, ou matam, ou incapacitam o inimigo (principal objetivo), atrasando o avanço de tropas, que precisam ajudar os feridos e trazer a reboque toda a estrutura de hospitais de campanha.

  3. Muito interessante. Não fazia ideia sobre a bala dundum. Não sabia que existia projétil proibido em guerra.
    Isso muda um pouco as coisas.
    Quando alguém dá um tiro em um indivíduo, desconsiderando os muitos motivos, existe uma questão humanitária em que o indivíduo, independente de quem seja, tenha chance de sobreviver?

    • Fernando a bala popularmente denominada “dundum” também ‘non ecziste’… calma lá Philipe.
      Ela surgiu no ideário popular (como a bala “perdida”) de que um projétil “serrado em cruz” se quebraria em quatro pedaços ao atingir o alvo, e seria mais “efetivo”, tal e qual a munição “ponta oca”. Na verdade, quem fazia isso, além de não alcançar p efeito desejado (fragmentação) ainda retirava massa do projétil, causando seu desbalanceamento, e trajetória irregular.
      De novo, o “help” da Wikipédia:
      “Bala dundum é o nome para os projéteis de armas de fogo concebidos para se expandir e fragmentar durante o impacto.

      Nem todo projétil dundum refere-se à bala dundum.

      Tecnicamente, diz-se que há maior transferência de energia e, consequentemente, o “poder de parada” também é maior, nos projéteis vulgarmente chamados dundum, entretanto referem-se aos projéteis ponta oca. O aumento do diâmetro do projétil limita a sua penetração, e produz, no corpo da pessoa ou animal alvejado, um ferimento mais extenso.
      Histórico

      Inventado no final dos anos 1890 por um oficial do exército britânico, Neville Bertie-Clayno, no arsenal de Dum Dum, cidade próxima de Calcutá, este tipo de projétil foi condenado pela Convenção de Haia de 1899, por motivos humanitários: a bala dundum se estilhaça dentro do corpo do indivíduo atingido, provocando dores lancinantes – o que normalmente não acontece com uma bala comum.

      No Brasil, é permitida a utilização da ponta oca, que por vezes é equivocadamente qualificada como a original bala dundum. A utilização da ponta oca por forças policiais também é permitida, pelo seu maior “poder de parada”, ou seja, é possível neutralizar o oponente com apenas um tiro. Contudo, ainda é proibida a utilização da bala dundum, pois o estilhaçamento aumenta tanto a cavidade como maiores lesões a órgãos internos. Devido ao estilhaçamento, a dundum é de maior dificuldade para tratamento médico. A ponta oca, um princípio originado com a bala dundum, continua a ser usada em vários países. É utilizada, por exemplo, pela Britanica Scotland Yard
      Aspectos técnicos

      As primeiras versões das balas dundum têm um furo na parte frontal ou um corte em cruz na porção frontal. Atualmente existem versões comerciais como Hydra shok e Silvertip.

      Por vezes sua designação é “munição de ponta oca” (hollow point), contudo o projétil ponta oca não foi projetado para estilhaçar, por isto é uma designação equivocada, ou pelo menos incompleta. O princípio de funcionamento da ponta oca baseia-se na dinâmica de fluidos: após penetrar no meio (aquoso ou gelatinoso), é criada uma zona de pressão, no interior da concavidade do projétil, que força as extremidades (bordas) da ogiva para fora, fazendo “aflorar” o projétil. Dessa forma, não ocorre a transfixação, ou seja, a bala não atravessa o corpo, e toda a energia do projétil é transferida imediatamente ao corpo atingido.
      Projétil de ponta côncava .40 S&W expandido, junto a um cartucho completo .

      Outro tipo de munição muito utilizada e com funcionamento oposto às munições expansivas é o FMJ (full metal jacket), conhecida também como encamisada ou enjaquetada. Esta munição possui projétil de chumbo revestido com uma casca de metal forte (geralmente ligas de cobre) e apesar de ter uma penetração maior, mesmo em alvos blindados, não tem o mesmo poder de parada das expansivas. As munições FMJ também são menos seguras para o uso policial, pois são altamente transfixantes e, após atingir o oponente, podem ferir outras pessoas.”

      • Em tempo: balas dundum “non eczistem” comercialmente no Brasil…. foram “adaptadas” a partir de projéteis ogivais de chumbo, serrados pelos “ingeheiros de fim-de-semana”.
        Só para evitar confusões!

        • Para complementar: não existe diferença entre a mítica “Dun-Dun” e as expansíveis, são a mesma coisa. Hydra shok e Silvertip são apenas marcas comerciais de projéteis expansíveis, com pequenas diferenças de projetos (Federal Cartridge e Winchester, respectivamente).

          O objetivo de munições de fragmentação (Frangible) é diferente: são feitas para evitar o ricochete e a transposição de paredes/muros. Seu stopping-power inclusive é menor, pois perdem sua energia muito rapidamente.

          • Existem diferenças entre a Hydra Shock e a Silvertip: a embora ambas expansivas, a primeira possui um pino interno que direciona o giro do projétil durante a penetração (causando maior dano tecidual e cavitação). Já a segunda possui cristais de tungstênio interno que potencializa a cavitação, sendo esta a munição preferencial para grupos anti-terroristas de segurança em vôos. ADEMAIS, CONCORDO COM TODAS OS ARGUMENTOS DE JOHN DOE (ou Zé da Silva -abrasileirando)

    • Fernando,

      A questão é que são proibidos, em guerras, projetéis que causem “imenso sofrimento ou clara incapacitação do indivíduo”, ou seja: que tenham maiores chances de não matar imediatamente e/ou dificultem o auxílio médico à pessoa atingida. Se o objetivo é matar, deve ser feito de forma rápida e objetiva.

      Claro que muitos países desrespeitam isso…

      Neste princípio, a munição .22 só seria permitida em armas de precisão.

      Em tempos, o gás lacrimogênio também é proibido pela Convenção de Genebra.

  4. As munições de ponta oca são, por incrível que pareça, recomendadas para uso na defesa do lar, já que são altamente destrutivas e tem grande poder de parada, mas pouca capacidade de penetração, o que evitaria perfuração acidental de portas, janelas ou paredes.

    • Exato, Carlos, o objetivo dessa munição é exatamente esse: transfixar o menos possível. Para tanto, existem as munições denominadas “perfurantes” (cônicas ou ogivais).

      • Em tempo: e existe (munições de ponta oca) em calibres permitidos ao civil, como o .380 (pistola) e o .38 SPL (revólver). Logo, além das forças da lei, civis também estariam usando “munições proibidas em guerras), o que é um absurdo.

        • Amigo John,

          Exatamente, e por isso que são adotadas pela Polícia, especialmente em locais com habitações precárias: a chance de “furar o bandido e o barraco” é menor.

          Uma munição de ponta oca bastante difundida para uso civil no Brasil é a .22 L.R., por ser relativamente barata e ter um poder relativamente alto, para suas pequenas dimensões.

          • Caros vocês 2 … XD

            Entre o bandido e minha vida, não importa o calibre, ponta ou jacketa … ou mesmo se é proibido em guerra … contanto que mate o filhodaputa tá de bom uso*…

            *salvo exceção de não causar danos a “inocentes”, explosão ou destruição em larga escala … até mesmo que, se não ferir mais niguém (inocente), não for radiativa ou a escala de destruição não for próxima a minha pessoa e segurança, pode explodir e lançar estilhaços a vontade, e levar o maldito pro inforno aos pedacinhos … XD

          • O problema é que isso está nas mãos de profissionais que muitas vezes não tem treino e nem preparo suficiente para usar este armamento, trocando tiros com bandidos em vias publicas, atingindo inocentes e etc. Pensar nessse tipo de bala atingindo bandido é uma coisa, mas imagina isso atingindo uma criança que não tinha NADA a ver com o pato…

          • por isto sempre tive receio de entrar pra puliça … posso acabar gostando de “não levar pra DP”, como tem acontecido (e sendo exposto, infelizmente) em RJ e SP …

  5. Só uma correção:

    sobre os cartuchos de madeira, eles eram usados na segunda guerra mundial pra duas funções principais:
    a) treinamentos de tropas
    b) durante a WWII foi desenvolvido um tipo de granada, pra ser usada principalmente pelos batalhões de engenharia, que podia ser acoplada na ponta de rifles, o que aumentava em muito o alcance dela… porém, para sair voando, ela precisava de um “empurrãozinho”, mas o empurrão que o cartucho comum dava era tão forte que explodia a granada… assim, foi desenvolvido o cartucho de madeira, onde a granada era colocada na ponta do rifle que era carregado com esse cartucho especial

    inclusive, houve relatos americanos de oficiais japoneses capturados portando esses cartuchos… os aliados propagandearam sobre isso falando que os japoneses estavam ficando tão sem recursos que já estavam produzindo munição com madeira

  6. “Falcão,
    1.000.000 de tiros por minuto “non ecziste”, pois seriam mais de 16.000 tiros POR SEGUNDO!!!…”

    No vídeo da arma “Tempestade de Chumbo” são disparados 180 tiros em uma CADÊNCIA DE TIRO DE 1.000.000 DE TIROS POR MINUTO.
    Aí vem Fulano de Tal dizer que tal arma ou cadência de tiros, não existe…
    Se tivesse visto o vídeo dessa arma antes, teria poupado os seus comentários…

    • Falcão, eu ví o vídeo e respondi ao Philipe. A “arma” é um protótipo, e em nenhum momento ela dispara um milhão de tiros, nem por dia!!!
      Ela possui uma cadência teórica – e frise-se TEÓRICA – dessa quantidade de tiros, mas ela não fica um minuto atirando, como é o caso de um outro vídeo, da minigun, que atira por um bom tempo… é uma fração de segundo.
      É apenas um conceito, nada mais, e não é nem um pouco prática, em termos de uso em combate. em termos de precisão, então, nem se comenta!

      • Em tempo: e os 180 tiros (não tenho certeza da quantidade) são disparados de vários canos, ao mesmo tempo. Logo, é apenas uma teoria de uma arma com essa capacidade de fogo. Como você postou, “Imagine esses projéteis naquela arma que dispara 1.000.000 de tiros por minuto.” fica parecendo que ela consegue mesmo efetuar esse tanto de disparos por minuto… o que é fisicamente impossível. Entendeu agora o porque do “non ecziste”? Foi ironia!

  7. Boa amostra da engenhosidade “humana”. Há mais infelizmente… já vi projéteis revestidos de anticoagulante para fazer o infeliz que levar o tiro sangrar continuamente. Aliás, quantos aqui sabem que o Brasil é um dos maiores exportadores de armas leves do planeta? O Chrome Experiments tem um aplicativo (muito legal) mostrando o comércio de armas leves, vale a pena dar uma olhada: http://workshop.chromeexperiments.com/projects/armsglobe/

    • Da série “McGyver Assassino”, já vi alguém tentar criar, em casa, “munição especial” enchendo a parte oca das balas de ponta oca, através do orifício central, com o pó daquele granulado rosa para matar ratos, moído.

      Efetivamente, tem poucas chances de funcionar e desbalanceia e altera a dinâmica da munição, mas “vale a intenção”…

  8. Caro Sr. Philipe,
    Por que você não contrata o sr. john doe para ser seu assistente?
    Assim, enquanto você ganha mais tempo para ficar com a Nívea e com o pequeno Davi, ele passa a comentar os seus posts e a responder as perguntas de seus leitores.
    E acho até que ele trabalharia de graça, porque analisando os dias e horários dos comentários dele, percebe-se que ele é um leitor assíduo de seu sítio.
    Seria ele o 1º Gumpólatra do Brasil?

    • Hehehe eu sou duro, não posso contratar ninguém pra nada. Qualquer pessoa pode comentar aqui, de modo que eu gosto que ele faça isso, hehehe. Nem sempre concordamos nas ideias mas ele sempre traz contribuições interessantes e fomenta bons debates por aqui.
      Mas a ideia do gumpólatra é legal. Será que existe mesmo? Eu conheci um que eu acho que era. Ele passava o dia todo no trabalho dando f5 pra ver se tinha entrado coisa nova, hahaha. Eu pretendo incentivar o gumpolatrismo com o novo e empolgante app do mundo gump que está prestes a ser lançado e vai avisar no celular quando tem post novo!

  9. A arma existe.
    A cadência de tiro existe.
    Se ela é viável ou não, aí já são outros 500.
    Em nenhum momento eu disse que ela seria prática ou viável em campo.
    Mas você com a sua mania de se intrometer onde não é chamado, novamente quis dar uma de inteligentão.
    Lê informações na Wiki, e escreve pra mostrar que sabe alguma coisa.
    Na próxima vez, vê se comenta alguma coisa quando alguém te pedir.
    Não se intrometa em conversa dos outros.
    Passe bem!

  10. gostaria de agradecer pelo post e pelos comentários, sai da cadeia a pouco e definitivamente vcs me inspiraram a não portar mais uma arma, digo no bom sentido mesmo hahaha
    em pensar nas dores que causei… sempre estamos aprendendo, só temos que ser humildes mesmo hahaha

  11. Muito bom o artigo. Bem didático.

    Eu tenho uma fazenda e possuo diversas armas. É necessário ter armas quando se é fazendeiro porque há muitos assaltos em regiões onde não existe quase patrulhamento de polícia e a polícia rodoviária demora muito para chegar ao local chamado.

    Há uns 7 anos, um colega dessa região que tenho fazenda morreu após assaltarem sua fazenda. Latrocínio. Ele não possuía nenhuma arma de fogo.
    Desde então resolvi adquirir armas para minha proteção e para proteger a minha família. Nunca tive nenhum problema, mas é bom ter armas para uma emergência. A Polícia não é onipresente.

    • para as escopetas o 76 mm eh de comprimento, se fosse de diâmetro seria o projétil para um canhão de um tanque t 34 russo ou hellcat americano, armas que utilizam projeteis a partir de 20 mm de diâmetro são considerados canhões.

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