Pensando sobre o rabo preso da Rede Globo

 

Desde segunda feira, quando as ruas do centro do Rio se tornaram uma confusão dos diabos, houve correria, explosões, gás lacrimogênio, pessoas que não tinham nada com o assunto levaram porradas como não se via desde os tempos do AI5!

[box type=”warning”] Se você não sabe do que eu estou falando, sai desse blog, pega um livro de História do Brasil e vai ler URGENTE![/box]

O que me causou espanto não foi a confusão, a ação desastrada e truculenta da polícia, a motivação por trás dessa zorra. O que me intrigou absolutamente foi a forma como o protesto foi mostrado pelas redes de televisão, sobretudo pela Rede Globo.

O Jornalismo da Tv Globo – todo mundo sabe – nunca foi lá muito imparcial, (ainda mais nos tempos do triunvirato e do AI5, né?) mas eu esperava pelo menos – no mínimo – um pouco de imparcialidade na cobertura dos fatos, mesmo que aquela imparcialidade fingida como a de alguns outros veículos, como eventualmente (raramente) ocorre com as revistas da Editora Abril.

Não estou aqui pra defender baderna. Mas eu tenho certeza que as manifestações não são um show de depredação de patrimônio histórico como foi pintado. Daí, dada a discrepância entre o fato televisionado e exibido para todo o Brasil e a realidade dos fatos, me espantei em ter um pequeno vislumbre da Matrix.

Sim, porque se a Globo faz isso numa questão local, onde fica a sede da empresa, seus executivos, a tomada de decisão, é impossível parar para pensar se as notícias que recebemos dos mais longínquos rincões deste país continental não vem com um “tempero”, uma hábil tática de só mostrar o que convém à empresa.

O povo, “a massa de manobra” vem sendo estudada ao longo de décadas, bem como suas bases de poder de influência. Todos sabemos disso. É amplamente conhecido e estudando como a Rede Globo já usou seu poder para fazer o Collor vencer o lula naquele clássico debate, tema até de estudos acadêmicos sobre a parcialidade das grandes corporações, como a CNN, a FOX News que venderam ao povo Americano uma Guerra à serviço de interesses até hoje sob suspeita nos porões da Casa Branca.

 

Claro que este mundo é mantido e controlado por redes de interesses. Elas correm como rios repletos de afluentes que desaguam na política em diferentes graus. O dinheiro é como a água desses rios, que em certas épocas do ano correm para um lado, e em anos eleitorais, mudam seu curso.  Isso acontece há tanto tempo que já consideramos “fato da vida”, um efeito natural.

Eventualmente, esses interesses entram em choque. No fim das contas, sempre quem se fode é o povo. Nossa ilusão de liberdade se estrutura sob uma égide de poderes aos quais, quem os denuncia, acabam rotulados de malucos, de crentes em teorias conspiratórias, de loucos delirantes ou pior: De interessados na locupletação no poder.

No Brasil não se pode criticar nem ir contra as ideias vigentes sem ser apontado e rotulado como um “espião das forças ocultas”, um inimigo, um opositor político. Dizem as excelências, aqueles que são afeitos aos discursos pomposos e gravatas chiques, que quem critica o poder “é porque quer estar naquele lugar”. Em parte é verdade.

Mas Deus me livre! Não é verdade para todos.

Mas afinal… Se existe um rabo preso aí, qual é? E por que? Por que razões a Rede Globo defenderia os interesses das empresas de ônibus, do transporte coletivo? O que a emissora ganha com isso?

varia

A minha pergunta parte da constatação “por experiência de vida” que não existe almoço grátis. Se a emissora toma partido em favor de um sistema milionário que oprime o povo, deve haver uma compensação direta ou indireta para justificar isso. Há muitas possibilidades para apostarmos nossas fichas.

Mas se pararmos um segundo para pensar que a “mecânica” dos financiamentos de campanhas políticas se dá com polpudas doações das empresas de ônibus pelo Brasil afora, e que esses políticos beneficiados uma vez eleitos com essa doação tem por obrigação moral -se bem que político e moral numa mesma frase parece até erro de português – devolver com lucro o investimento neles, agem como verdadeiros soldados dessas empresas.

Os representantes do povo se tornam então vassalos dos portugueses que no século XIX eram simples donos dos armazéns de “secos e molhados” e com o tempo, se tornaram barões do transporte público, verdadeiros chefões multimilionários que se acham acima do bem e do mal.

Daí peço a você leitor a licença de me deixar fazer aqui a ilação onde ir contra os interesses das empresas de ônibus é o mesmo que ir contra os interesses de seus asseclas políticos. E o político – sobretudo o político carioca – divide o mundo entre amigos e inimigos.

Ora bolas, olhemos o panorama, de uma cidade como o Rio, onde inúmeros grandes eventos vão rolar.

Todos eles altamente lucrativos para os envolvidos e uma das pernas que ganha mais dinheiro, como sabemos, é a mídia… E sabendo que um burocrata pode usar a maquina a seu favor para atrapalhar os negócios da iniciativa privada (leia canais de TV) …As coisas começam a fazer algum sentido.

 

Há muito tempo, li um comentário que achei interessante num site:

Hoje o jornal O Globo condena, em editorial, o uso de dinheiro do BNDES, de dinheiro do estado e de dinheiro da prefeitura para doar um estádio para o Corinthians, em São Paulo. Tem toda a razão. Mas perde o direito de contestar quando não fala nada do aumento de R$ 300 milhões na obra do Maracanã e, especialmente, do evento de amanhã, para o sorteio das chaves da Copa de 2014. Ele é organizado por uma empresa de promoções que pertence à Rede Globo e torrará R$ 30 milhões do governo Cabral em quatro horas, com direito a roubar um aeroporto dos brasileiros, para que o barulho dos aviões no Santos Dumont não atrapalhem as negociatas ao pé do ouvido que envolvem a emissora de TV e os corruptos da CBF e da FIFA. É este tipo de parcialidade que enoja na imprensa brasileira.

Eu sei. Isso é notícia velha. De 2011. Mas talvez olhando para trás tenhamos um retrato mais formoso do que pode estar à frente.

Se tanto dinheiro envolvendo as olimpíadas e copa do mundo, indo para a Rede Globo, que ganhou só  R$ 30 milhões para promover a festa das eliminatórias onde se decidiu que a Copa do Mundo seria no Brasil, por que diabos alguém esperaria que uma empresa que está hoje no time dos “amigos” (onde já esteve também a DELTA e estão as empresas do EIKE) se comportaria como um “inimigo”?

Não estamos falando de um jogo de apostas baixas. O cacife das jogadas é alto.

[box type=”shadow”]

Globo investe R$ 500 milhões em estrutura para Copa e Olimpíadas

Izabela Vasconcelos

A Rede Globo se prepara para a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016 com um investimento de R$ 500 milhões na construção de quatro prédios que irão abrigar as equipes que atualmente trabalham na unidade do Jardim Botânico, zona sul da capital fluminense. As novas instalações darão apoio e suporte logísticos às equipes da emissora na cobertura das competições. “Nossos investidores liberaram R$ 500 milhões para a construção de quatro prédios para a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016. Esses prédios abrigarão as equipes de fora do Projac. Também teremos novos prédios para as emissoras de Brasília e Recife”, adiantou Octávio Florisbal, diretor geral da TV Globo, no lançamento da programação da emissora na última semana, em São Paulo. Apesar do novo investimento, a Central Globo de Comunicação informou que a empresa ainda não tem a estimativa de quanto o seu quadro de funcionários deve aumentar com as competições. fonte

[/box]

 

Eu arriscaria perguntar de onde saíram esses 500 milhões. Dos caixas da Rede Globo? Bem, a Globo começou 2002 quase falida.

Em 2002, a astronômica dívida da Globo, segundo relatório da Price Waterhouse Coopers – Auditores Independentes, assinado por William J.N. Graham, era de TRÊS BILHÕES, QUINHENTOS E OITENTA E TRÊS MILHÕES DE DÓLARES. Ou seja, mais de DEZ BILHÕES de reais à época. O grupo em entre as três maiores empresas devedoras: Globopar, Globo Cabo, Net Sat, que representam cerca de 90% da dívida e onde aparece com destaque até a irresponsável e perdulária Editora Globo, de crônico e sistemático prejuízo, com cerca de 3% do total da dívida. Do grupo, só operava no azul a emissora TV Globo.

Entretanto, nem a TV Globo, com seus seiscentos milhões de dólares anuais, pouco ou nada poderia fazer para salvar o Império Globo da falência. Pois se dos 600 milhões de dólares a TV Globo reservar 120 milhões por ano, cerca de 20% (vinte por cento), para amortizar principal e juros, levaria mais de trinta anos para amortizar a fantástica dívida que sufoca e mata a Globo aos poucos. fonte

Todos sabemos que a Rede Globo tem um projeto monolítico de domínio midiático. Esse interesse tem meandros pouco conhecidos.

[learn_more caption=”Fatos sobre a Vênus Platinada”]

A Dona da História…

1. A Rede Globo de Comunicações está numa campanha pesada para provar que é o maior patrimônio cultural da história contemporânea do Brasil

2. É inegável que a Rede Globo é a maior produtora de artefatos culturais no país há cerca de 20 anos, sendo responsável pela cristalização do gênero narrativo mais popular de nossa história: a telenovela.

3. O que é curioso é ver como a Rede Globo faz propaganda na TV dizendo que é brasileira de carteirinha mas não arreda pé de seu formato de produção centralizadora, criando arremedos de marketing para maquiar sua concentração de capital produtivo (Brasil Total, por exemplo…).

4. É evidente que o projeto monolítico da Rede Globo não se sustenta hoje como na década de 80/90 – e que os padrões de qualidade Global se tornaram uma superinflada estrutura que em nada fica devendo às superestatais dos velhos e desgastados tempos do nacionalismo-militar.

5. Esse formato, por outro lado, foi o responsável pela capacidade da Globo de se impor hoje diante das pressões internacionais e conseguir se orgulhar de ter cerca de 80% de sua programação composta de produções brasileiras.

6. Se torna inegável, porém, o absurdo que um projeto que para se realizar como “brasileiro” precisa concentrar o poder de produção e veiculação de imagens em mais de 30 pontos de audiência (um terço da população vendo ao mesmo tempo a mesma fonte de imagem), 80% do capital publicitário e 600 milhões de lucro anual, para se manter economicamente – sustentando-se num desejo pré-capitalista de acumulação infinita de seu poder de influência.

7. A Rede Globo de Televisão não pode vir à público dizer que é um patrimônio do povo brasileiro e continuar com o discurso meta-fascista de que ela detém a capacidade e a vocação para representar a cultura do país.

8. É urgente que as novas regras de proporcionalidade da produção independente no Brasil entrem em vigor no país.

9. A Rede Globo teme a ANCINAV assim como, por outro lado, vê nela a possibilidade de se inserir definitivamente como grande representante da classe audiovisual no país – expandindo suas ações para além do inchado espaço da televisão aberta.

10. A Rede Globo quer que as leis de incentivo sirvam para patrocinar telenovelas… É claro que, diante dos mega-empréstimos pedidos pela emissora ao BNDES (5 bilhões), esses incentivos fiscais seriam fichinha – está claro que se trata mais de uma forma de minar/controlar a emergente produção independente no país do que de capitalizar uma empresa que tem R$ 600 milhões de lucro por ano.

11. Certamente as telenovelas da Globo não são piores do que vários filmes brasileiros feitos com dinheiro público. Não se trata, portanto, de qualidade, mas de estrutura econômica: quem paga R$ 20 mil por mês para manter atores sem trabalhar para que não caiam nas mãos de outras emissoras não pode estar no limite de suas forças.

12. A Rede Globo se orgulha de ser melhor que o SBT (principal concorrente) porque não gasta 20 milhões comprando filmes estrangeiros. A verdade é que, por outro lado, a Rede Globo funciona como uma máquina obsessiva de padronização (como as fábricas de produtos inúteis típicas do desenvolvimentismo comunista mais canhestro…) onde nada é exibido sem ganhar um verniz “global” para justificar uma supercorporação de funcionários: as séries temáticas importadas e exibidas de forma “maquiada” no Fantástico são uma prova constrangedora desse vício.

13. A Rede Globo fez um cômico terrorismo na últimas semanas ao colocar no ar (no JN) trechos de telejornais estrangeiros e em seguida proferir a frase em tom grave: “Seria assim que iríamos saber do mundo se não fosse a TV brasileira”.

14. De fato, a TV brasileira é patrimônio cultural do país – mas não é de hoje que se debate o quão curioso é que esse patrimônio auto-indulgente esteja concentrado nas mãos de tão poucos. O fato é: a Rede Globo deveria ser obrigada a investir uma boa porcentagem desses empréstimos (“para a mídia brasileira”) em abrir espaço para programação independente economicamente mais dinâmica e sustentável.

15. Sabemos que a Rede Globo está de olho arregalado com a Banda Larga e a TV Digital (que não precisará de concessões públicas como ela) e está com medo de uma enxurrada de programação estrangeira minando o projeto monolítico de TV Brasileira que a sustenta.

16. A Rede Globo promoveu seminários na PUC-SP sobre um tal “Conteúdo Brasil” e nele tentou vender a cultura brasileira como uma espécie de businnes do momento – da qual ela seria a maior especialista, naturalmente…

17. Para a Rede Globo, a única solução para nos defendermos da invasão alienígena é fortalecermos sua estrutura proto-estatal e sua tradição anti-democrática – um pouco como a reação radical islâmica diante da invasão da cultura anglo-americana.

18. De fato, o potencial de público e a rede midiática da Rede Globo é, hoje, um território crucial para o cotidiano cultural brasileiro. A questão que se coloca é:

19. Não se pode permitir que a Rede Globo se arvore do posto de grande matriarca da cultura brasileira hoje e se queira como representante maior de nossa identidade sem se submeter a uma intervenção direta em sua programação diária. O Apoio à Rede Globo (e às outras emissoras que estão se ligando a ela – SBT, Record e RedeTV! – já se negaram nesse sentido) só se justifica no sentido de que haja um retorno imediato, proporcional e sistemático de democratização de seu potencial midiático.

20. Uma Rede Globo que queira ser reconhecida como espaço estratégico de propagação de uma suposta cultura nacional terá de deixar de lado sua independência/prepotência programática.

21. Porque não podemos cair mais uma vez na farsa do “conteúdo nacional” e esquecer a necessidade de que a estética e a transformação de linguagem não sejam tratadas como meras embalagens massificadoras, de cuja fórmula a emissora platinada seria a grande artíficie.

22. A Rede Globo não pode querer manter a concentração de poder que hoje detém, deliberando sobre produção e difusão como se fosse a asséptica ditadora de um plano nacionalista de cultura que representaria uma possível totalidade cultural do país (e bancada por empréstimos e sonegações de direitos trabalhistas) sem que se faça uma verdadeira limpeza em suas contas.

23. A lógica do latifúndio e da monocultura não pode continuar como a matriz referencial de qualidade do audiovisual brasileiro. A diversificação dinâmica e a união cooperativa são demandas urgentes que a Rede Globo teme e faz de tudo para continuar minando.

24. É curioso que diante das dúvidas e titubeios em torno do empréstimo solicitado ao BNDES, a Rede Globo dê fim à trégua ao governo Lula e faça do caso Waldomiro Diniz o grande acontecimento do ano de 2004 até agora, alardeando-o aos quatro cantos de seus telejornais…

25. É perigoso que nos deixemos levar pela chantagem corporativa da Rede Globo que usa de sua concentração de mão-de-obra audiovisual para justificar junto à “classe” seu pedido de socorro ao Banco Nacional do Desenvolvimento Social. O que está claro é que não há mais condições de as organizações Globo manterem os moldes cristalizados de seu império diante da diversificação midiática da última década. E que essa concentração de mão-de-obra é justamente um dos fatores da fragilidade de sua bolha produtiva (e olha que muitos profissionais já têm sido colocados na rua…). Um apoio estatal irrestrito, agora, seria nada menos do que uma complacente aceitação da sobrevida de um elefante branco cujo projeto de cristalização cultural se mostra não só ultrapassado para a formação de uma identidade brasileira para as próximas décadas, como inapto economicamente.

 Felipe Bragança fonte

[/learn_more]

Ao que me parece, o pedido de empréstimo na casa dos 5 bi ao BNDES não funcionou bem, mas ela conseguiu pelo menos algum aporte, lá pelo ano de 2002, numa jogada tão feia, tão escusa, que o TCU chegou a dar uma “bronca” no BNDES.  O TCU na época, analisou o aporte de R$ 360 milhões do BNDES para a Net, feito no final de 2002, e publicou o resultado no Diário Oficial da União de 15 de março. Lá aponta uma desvalorização do dinheiro que o BNDES colocou nessas ações da Net de 99,9%. Aqueles R$ 360 milhões que representavam 20% da Net, da Globo Cabo, hoje não representam nem 1 milhão. É um prejuízo terrível. Inclusive a orientação final do TCU é que o BNDES tomasse cuidado e não emprestasse mais dinheiro nessas condições para essa empresa que causou um tremendo prejuízo ao erário público.

Então a Globo continuou sua pressão e veja só que curioso: Em 2010, o BNDES anuncia ajuda para a Mídia.

O setor, de acordo com levantamento preliminar do banco, acumula dívida de R$ 10 bilhões, dos quais R$ 6 bilhões são das organizações Globo, o que provocou polêmica entre os participantes do debate, ontem, na Comissão de Educação do Senado. fonte

Mesmo com dados até 2010, eu não sei se a Globo conseguiu se recuperar
Mesmo com dados até 2011, eu não sei se a Globo conseguiu se recuperar desse quadro desgraçado aí

Como pudemos acompanhar pela imprensa, a Globo completou 40 anos com seus piores índices em toda sua história, devendo até as cuecas, levando porrada de todas as outras teles porque tentou (com sucesso parcial) obter DINHEIRO PUBLICO do BNDES para cobrir suas dívidas, de modo que vejo com certa suspeição esses grandes investimentos milionários da empresa para a Copa, e também Olimpíadas (que ela não conseguiu ganhar os direitos de transmissão apesar de jogar pesado para obtê-los). Considerando isso tudo, vejo se construir toda uma estrutura de interesse na empresa a agradar “aos donos da bola” na tentativa de obter vantagens estratégicas na cobertura dos grandes eventos. Mas pode nem ser só isso. Pouca gente sabe que a Globo andou enrolada com um problema de GRILAGEM, onde ela construiu o PROJAC em terras griladas!

[box type=”shadow”]Na CPI do 9º Ofício (na Assembleia Legislativa do RJ), que apura irregularidades na ocupação de terrenos da Barra da Tijuca (zona nobre do Rio de Janeiro), a advogada Maria Alcina Dias Torga afirmou que o Cartório do 9º Ofício facilitou a grilagem de um terreno de 300 mil metros quadrados para os donos das Organizações Globo.

“O cartório pegou esse terreno, desmembrou e fez quatro registros no nome de uma empresa chamada Dermesil…Comuniquei a irregularidade a diversos órgãos da Justiça e ao Ministério Público, mas nada foi feito.” – disse Maria Alcina.

A empresa Dermesil Comérico, Administração e Participação, pertenceria à família de Roberto Marinho, dono da Globo na época.

Nestas terras da cidade do Rio é que foi construído o PROJAC da TV Globo.
E não é só isso: A São Marcos Empreendimentos, braço imobiliário da Rede Globo, é a responsável pelo Shopping Downtown, que fica justamente numas das áreas cujas escrituras teriam sido fraudadas pelo 9º Ofício.

“A razão pela qual uma CPI importante como essa jamais foi citada em qualquer veículo da Globo é simples: eles têm ciência dessas irregularidades” – disse Paulo Ramos.

(Do Jornal do Brasil)[/box]

Então some um teto de vidro a uma necessidade premente de dinheiro. Some a isso o fato de que o Rio foi transformado em palco de grandes eventos. E estes espetáculos são um filão inesgotável de faturamento na área de publicidade. É assim desde o PAN de 2007, que foi uma festa paga por nós para uns poucos e ficamos de fora.
Outra coisa “peculiar” envolvendo a Globo, diz respeito à publicidade com DINHEIRO PUBLICO. (um ralo de dinheiro nosso que vai te fazer querer vomitar)

[box type=”shadow”]A má distribuição de recursos publicitários nos meios de comunicação do país não se restringe aos anunciantes privados. Em abril, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) divulgou novos dados a respeito da distribuição de verbas federais. De acordo com as informações oficiais, a televisão ainda é o meio que mais recebe recursos. Em 2012, o setor recebeu 62% do total de verbas federais.

A TV Globo também aparece como principal beneficiada dentre todos os veículos. No ano passado, a emissora recebeu 43% do total destinado à televisão, o equivalente a R$ 495 milhões. Desde 2000, a Globo soma R$ 5,9 bilhões em publicidades estatais federais (veja mais dados no infográfico abaixo).

Infografico_verbas-publicitárias-628x1024

A publicação dos dados gerou críticas de militantes do direito à comunicação, que condenaram o montante de recursos destinados às maiores empresas de comunicação.

fonte[/box]

Segundo este artigo do Correio do Brasil:

Dados divulgados pela Presidência da República, nesta quinta-feira, mostram que apenas 10 empresas de comunicação concentram mais de 70% da verba federal para publicidade, em especial a TV Globo, à qual cabe a parte do leão no butim midiático do Planalto. […]

O desequilíbrio na distribuição das verbas públicas, no entanto, ocorre no momento em que os dados mostram a discrepância entre o que é pago aos mais de 3 mil veículos cadastrados no Núcleo de Mídia da Secom. Do total de R$ 161 milhões pagos aos meios de comunicação, durante o governo Dilma, com base nos cálculos da audiência a que se refere a ministra Chagas, R$ 112,7 milhões couberam a apenas 10 empresas, enquanto as demais 2.990 dividiram os R$ 48,3 milhões restantes. […]

Levantamento publicado nesta quinta-feira, no diário conservador paulistano Folha de S. Paulo, um dos 10 maiores receptáculos das verbas do governo, mostra que, desde o início da gestão Dilma Rousseff, um volume ainda não revelado; além dos R$ 161 milhões repassados para emissoras de TV, jornais, revistas, rádios, sites e blogs, saiu dos cofres das empresas estatais controladas pela União.

A Globo Comunicação e Participações S.A., responsável pela TV Globo e sites ligados à emissora, abocanhou quase um terço da verba aplicada pela Presidência da República entre janeiro de 2011 e julho deste ano: R$ 52 milhões. A segunda colocada é a Record, com R$ 24 milhões. A Empresa Folha da Manhã S.A., que edita a Folha, recebeu R$ 661 mil. A Infoglobo, que edita o jornal O Globo, R$ 927 mil. Outro diário conservador paulistano, O Estado de S. Paulo, arrecadou R$ 994 mil. O portal UOL, controlado pelo Grupo Folha, recebeu outros R$ 893 mil.

Mas a parte que realmente é interessante é a que o editor de um blog que fez pesquisas no SECOM (A Secretaria da Comunicação da presidência da República), responsável pelo investimento publicitário das verbas do governo federal, autarquias e empresas estatais, diz:

Os barões da mídia recebem ainda muita publicidade institucional de governos estaduais e prefeituras, não contabilizada pela Secom. Esperemos que todas as esferas de poder respeitem a lei da informação e publiquem o quanto gastam e onde gastam a verba de publicidade institucional.

Opa, opa! Quer dizer que tem dindim de governo estadual em publicidade que não aparece é? Hummmm!

Eu sei que o Estado de São Paulo gastou em 2012 609 milhões de reais em propaganda, uma enormidade. Já o Rio, não achei. Mas achei outra coisa que já nos dá uma dimensão para balizar o que acontece com o dindim do carioca:

[box type=”shadow”]

Cabral aumenta gasto com publicidade em 35%

Quando candidato, em 2006, o governador do Rio havia prometido que não gastaria para divulgar feitos de seu mandato

sergio-cabral-visita-alemao-rio-agbr-size-598

Em seu primeiro mandato, de 2007 a 2010, o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) gastou em publicidade 35% a mais que sua antecessora, Rosinha Garotinho (expulsa do mesmo partido), em valores reais, descontada a inflação pelo IGP-DI. Levantamento a partir de números do governo no Sistema Integrado de Administração Financeira de Estados e Municípios (Siafem) mostra que, sem a correção inflacionária, os dispêndios nominais com propaganda da Subsecretaria de Comunicação e Divulgação subiram 62,98% de uma gestão para a outra.

O governo admite aumento de 43%, mas se baseia em gastos empenhados, não nos efetivados, usados pelo estado nos cálculos. Na campanha de 2006, Cabral prometeu moderação nos gastos com propaganda e anunciou que não usaria verbas para exaltar seu governo. “O dinheiro público gasto em comunicação deve ser voltado para campanhas educativas. No nosso governo, todos os recursos de publicidade serão usados em campanhas em relação às drogas, ao trânsito”, afirmou, o então candidato, em setembro de 2006.

No seu primeiro mandato, porém, a despesa média anual ficou em pouco mais de 99 milhões de reais (nominais), com ênfase em programas governamentais, como as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP).

Em nota, a Secretaria da Casa Civil do estado afirma que o governo Sérgio Cabral gastou com o programa Serviços de Comunicação e Divulgação, de 2007 a 2010, sem correção da inflação, 420,1 milhões de reais, contra 293,6 milhões de reais de Rosinha Garotinho. O aumento, diz a nota, é de 43%, não 62,98% conforme apurou o jornal O Estado de S. Paulo.

As contas, porém, são diferentes. A reportagem se baseou nas despesas efetivamente pagas, enquanto os números do governo referem-se a valores empenhados (reservados para gasto, mas não necessariamente quitados). Há pequena divergência nas cifras empenhadas relativas a Rosinha, mas, feitas as contas pelos dados do jornal, o aumento, de um governo para o outro, fica em 44% – 1 ponto acima dos valores da nota. De janeiro de 2007 a dezembro de 2010, o IGP-DI acumulou 29,15%.

(Com Agência Estado) fonte[/box]

Não precisamos de muito mais do que isso para entender as redes de associação onde ativistas contra interesses externos são apenas ativistas e ativistas contra os interesses internos se tornam vândalos.

Olha o “vândalo” em ação:

“Se você não for cuidadoso, os jornais farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas e amar as pessoas que estão oprimindo.” [Malcolm X]

Receba o melhor do nosso conteúdo

Cadastre-se, é GRÁTIS!

Não fazemos spam! Leia nossa política de privacidade

Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.
Previous article
Next article

Artigos similares

Comentários

  1. Texto preciso. A lógica vil da grande mídia brasileira é sabida e deliberadamente ignorada. Na década de 90 o fantasma do Beyond Citizen Kane assombrou as organizações Globo e não estourou, contudo a internet parece que golpeou de modo mortal o modal de atuação do espólio de Roberto Marinho e afins. Textos de qualidade como o presente mostram que a Web ganha força junto a formação de opinião justamente na medida em que não possui o rabo preso, produzindo com uma transparência sapiente inimaginável aos veículos vinculados a interesses de terceiros. Parabéns.

  2. Tudo uma grande nojeira mesmo. E o PT que jurou combater isso tudo agora é parte do esquema.

    Como país, estamos fudidos e mal pagos.

    • Não sou petista, mas em SP, onde aconteceu tudo isso, é PSDB do Geraldo Alckmin que manda na polícia… Vamos abrir a cabeça gente.

  3. Muito bom!

    Na mesma logica, lembro que muita gente nao entendeu que o Brizola fosse contra o impeachment do Collor, mas ele dizia que havia “interésses” nebulosos por tras de tudo isso.

    Tambem exato que a populacao em geral ve manifestantes sempre como baderneiros, ninguem quer sair de sua rotinazinha ridicula. Ha alguns anos atras, motoristas de lotacao fizeram passeata em Porto Alegre, em funcao sa violencia que resultou na morte de 2 deles, e as pessoas em vez de apoiarem so pensavam que o transito estava lento…

    O famoso maio de 68 na Franca comecou como manifestacao estudantil por causa de mudancas na Universidade. Foram apoiados pela populacao e em poucos meses, num movimento espontaneo ( nao de sindicatos), a Franca praticamente parou todos os setores da economia. Por causa de educacao!!!!

  4. Existe muita coisa mal explicada neste país. Dilma é considerada uma técnica de primeira em sua área e no entanto parece abobada diante das manobras do agrobusiness que empurra os preços dos alimentos para a estratosfera e não faz nada. A inflação está aí, batendo à porta de todos e o governo vai à TV e diz que está tudo sob controle. Sinceramente, está parecendo que há grandes interesses externos misturados à esbórnia que tomou conta do cenário. O preço dos transportes coletivos é só uma faceta do problema.
    Moro no sul do país e o que mais se ouve por estas bandas são notícias de governadores, prefeitos, secretários estaduais e políticos em geral se dirigindo à Europa, Rússia, China e até países menos conhecidos, sem esquecer dos EUA, para fechar contratos de exportação de alimentos de origem animal e grãos. Os grandes frigoríficos da região estão sendo vendidos a grupos estrangeiros, na sua maioria americanos. E aí há uma lógica perversa nessas negociações: os órgãos ambientais chegam a fechar frigoríficos porque não tem área verde suficiente em seu entorno (acreditem), sobrecarregam de multas ambientais e medidas de adequação. Depois de vendidos, estes mesmos frigoríficos voltam a operar com uma série de irregularidades e NUNCA são incomodados pelos órgãos de fiscalização. A prioridade destas empresas é a exportação. O que sobra vai para o mercado interno a preços escorchantes. O mesmo acontece com produtos de origem vegetal: tudo é destinado ao mercado externo. O excedente é comercializado no país a preços super faturados. Some-se a isto os problemas estruturais de escoamento da produção e está feita a merda. Tudo encarece absurdamente. Estes mesmos órgãos de fiscaliação ambientaç tem a cara-de-pau de embargar projetos de duplicação de rodovias que são essenciais para a sobrevivência econômica de deterinadas regiões sob a alegação de que as obras perturbam uma espécie exótica de pererecas que vivem no lugar. Pode isto? Tudo é feito para amarrar e complicar a vida do cidadão comum.
    Para constatar isto não é preciso ficar diante da TV ou ler os jornais, basta ir ao supermercado onde, a cada dia, compra-se menos com a mesma quantia e é aí que entram as verbas milionárias que o governo destina à Rede Globo e outras empresas de TV e alguns jornalões: pagam para que o linchamento não seja tão grande. Sim, porque nossa imprensa é tão podre e corrupta que sua lógica funciona assim: se me pagar eu bato, se me pagar muito bem eu bato pouco, se não me pagar eu te destruo. Diante deste cenário onde a população assiste imbecilizada às maiores barbariddes e fica calada, esperando a chamada da novela das 9hs.,não há muito o que esperar. Isto é um processo simbiótico: o governo faz merda e a imprensa comprada denuncia em doses homeopáticas, conforme o tamanho da propina oficial. E o grande anestésico está aí, embaixo dos nossos narizes: o futebol. Além de ser um sangradouro do dinheiro público investido em elefantes brancos (estádios) bilhardários para uma copa do mundo que será um grnade fiasco – salvo algum milagre – engole milhões e milhões de dólares em publicidade, marketing, direitos de imagem, etc.
    Nós estamos nas mãos de vários grupos mafiosos que tomaram de assalto o poder deste país há décadas, só mudam os gerentes operacionais da bandalha. De nada adianta termos internet, trem bala, o escambau, se ainda não saímos do estágio de ignorância coletiva igual ao que os europeus viviam no séc. XVIII. Para nós falta fazermos a nossa queda da Bastilha, uma grande faxina neste país e recomeçá-lo do zero tendo como base a educação e a saúde, sem esse lixo tóxico da Rede Goebbels de Televisão e suas concorrentes não menos perniciosas.

  5. Quanto a Globo, concordo com tudo o que foi dito em teu texto. Mas o fato é que houve sim depredação de patrimônio público e privado. Tenho ressalvas contra essas ‘manifestações’ (a do Rio e de SP também). Embora a causa seja justa, garanto que boa parte desses ‘manifestantes’ era de baderneiros e fascistas esquerdistas fundamentados pela ‘excelente educação’ do MEC. E podem falar o que for, quem bota fogo em propriedade alheia é vândalo e deve ser tratado como tal.

    • Eu sou contra a destruição de qualquer patrimônio. Seja ele qual for. Publico ou privado. Mas também sou contra aumentos tresloucados, baseados no “amiguismo”, sou contra ação truculenta da polícia, sou contra a falsificação de evidências (como o policial que quebra o vidro da viatura para justificar sua ação violenta contra o povo desarmado”. Pra mim isso tinha que ser expulsão da corporação imediata. Dele e dos que viram e não prenderam ele, pois são todos cúmplices.

      O problema que vejo neste movimento é uma falta de amparo político nele, porque ok, é um movimento o povo mostra a indignação, e tal. Mas as reais mudanças ocorrem quando há pressão externa (povo) e interna (políticos). E isso não há, porque o sistema foi perversamente sendo construído por décadas. É um argumento muito tacanho (tipo o do Arnaldo Jabor) dizer que a briga é por míseros “vinte centavos”. Mas a polícia é empregada do Estado, ela defende os interesses do Estado e Jabor é empregado da Globo e defende os interesses da Globo.

    • É tudo uma questão de ponto-de-vista. Os revolucionários Franceses quase incendiaram Paris, chacinaram milhares na guilhotina e na ponta das baionetas e viraram heróis para a História. Qualquer ser civilizado ocidental reconhece nos valores, no lema e na luta dos revolucionários Franceses o berço da democracia moderna.
      Mudanças envolvem processos traumáticos. Não se faz uma omelete sem quebrar os ovos.

      • Concordo otalmente!

        E me espanta como as pessoas comentam mais sobre o vandalismo, ou seja, quando se trata de bens materiais, do que sobre direitos básicos.

  6. Depois desse post, lá se vai a 2ª entrevista do Philipe pro programa do Jô, kkkk.

    Infelizmente para a população deste país todo protesto é baderna, toda reivindicação é falha, toda manifestação é perda de tempo e trânsito lento, toda verdade é a rede globo e toda a alegria, o futebol.

  7. Diego eu gostaria de te xingar porem nao farei isso.
    vou fazer melhor vou te perguntar como voce faria para chama a atenção da população, claro que voce é um homem inteligente, e sabe que manifestações só com palavras de amor não aparece em mídia, aparece no youtube claro.

    de sua resposta plausível

    e filipe muito bom sou poste, estou pensando seriamente em me juntar a você e outros para montar um partido novo que ira de vez mudar o rumo desse pais chamado Brasil.

    kkkkk
    acho melhor meter o pé desse pais assim que possível.

    • Clauton, não precisa chingar, pois ambos somos adultos inteligentes e podemos trocar argumentos numa boa. Não sei como eu faria esse tipo de protesto, mas acho muita estupidez eu ir lá destruir algo que vou ter que usar depois (além de outras pessoas que dependem do serviço todos os dias). E acho que tem muita politicagem por trás desse protesto. Por que não vão buscar a causa ao invés de combater o resultado?

  8. Que gráfico manipulador aquele do declínio da audiência da Globo, hein? de 21 pra 16, mas visualmente parece que foi de 80 pra 5

  9. Esses que ficam comentando nunca participaram de um protesto na vida. Fica no facebook o dia todo. Se achando inteligente. Cambada de intelwctualoides

  10. É cara, Definivamente, esqueça o “Jô”. Comece a se concentrar no… na… no… na Ana R… no…Danil… na… no Roberto C… no,,, na…! É, pensando bem, fora o “Jô” não tem muitas opções de programa de entrvistas com credibilidade, por aí. né?
    Se ferrou!
    O jeito é fazer como alguém ja disse por aqui; Devolver o BRASIL para os índios embrulhado para presente e com um pedido de desculpas e pode ser que eles não aceitem nem mesmo assim!

  11. gastos com publicidade? rapaz, vem investigar os gastos com publicidade do GOVERNO DE GOIÁS, que é administrado pelo senhor Gov. MARCONI PERILLO do PSDB, velho, o cara colocou na porta de cada escola estadual, uma placa novinha com o índice da escola no ultimo IDEB, na maioria saiu de conceito 2,3 pra conceito 4,8…. huahuahuahuahuah e as escolas estão caindo aos pedaços!!! Pior é a saúde pública, sabe o que ele faz, desvia a verba, depois de um tempo, afirma que as unidades não estão dando conta do serviço, e terceriza a diretoria da unidade de saúde, ai vem com eles, cabides de emprego, remedios comprados dos amigos donos de industrias farmaceuticas e etc…. preciso dizer que ele compra todo o min. publico estadual e trib. de justiça? e que 85% da assembleia é aliado dele? e que os gastos com propaganda subiram 45% de 2012 pra 2013??? Cara, Goiás é um estado SUCATEADO, desculpe dizer isso, até porque sou goiano, mas cara, não dá! todo o serviço público estadual tá uma M…, e outra, não sou de nenhum partido politico e não fui excluido de alguma peixada dos Amigos do MARCONI, apenas um cidadão preocupado com seu estado!!

  12. QUANDO O POVO COMEÇAR A VOTAR EM CANDIDATOS QUE A GLOBO É CONTRA, ALGUMA COISA PODE MUDAR. A GLOBO MANDA E TÁ ACABADO!!! E TODO O POVO FERRADO!! MAS, NÃO IMPORTA, A GLOBO DÁ NOVELAS, JOGOS DE FUTEBOL E DANÇAS DOS FAMOSOS PARA ADOÇAR A BOCA DOS INCAUTOS…

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

Advertisment

Últimos artigos