Papillon e o homem que enganou o mundo

O Mario sugeriu este post e eu confesso que desde a hora em que li a sugestão dele, hoje pela manhã, só vi crescer na minha cabeça o desejo por fazer um post sobre este filme.

Cara, que filmaço. Se você não viu, veja!

Eu sempre fui um fã incondicional desta história desde que tinha 13 anos e peguei (começado) o filme no SBT. Depois que terminou o filme, o meu pai me contou que era uma história real. E eu mal pude acreditar que tamanho horror tivesse existido mesmo. Aquilo mexeu comigo de maneira incomum e eu fui para a biblioteca, onde consegui achar um volume do livro. Resultado, li o livro quatro vezes e perdi a conta de quantas vezes assisti ao filme.

O livro conta a história de René Belbenoit, um vigarista francês que é condenado à prisão perpétua e enviado para a prisão na Guiana Francesa, num lugar tão “aprazível” que ganhou o apelido de “ilha do diabo”, de onde era impossível escapar.  Além disso, ela  não é somente uma prisão, mas sim um tipo de purgatório onde os homens pagam seus crimes sofrendo degradações e brutalidades. Cercada por uma floresta impenetrável e um mar repleto de tubarões, a ilha  é um lugar onde é impossível fugir. Steve McQueen é Henri Charrière, um dos poucos prisioneiros em toda a história da pior prisão do mundo, que conseguiram fugir da ilha. O filme se baseia na história e no livro – “autobiográfico” –  que deu origem ao filme. Dustin Hoffman é Louis Dega, frágil intelectualizado prisioneiro que hesita em fugir junto com Charriere (o nome que René assumiu depois da fuga). Esta é a história em partes verdadeira de dois homens na luta contra um sistema desumano e cruel. Um grande filme estrelado por dois gigantes do cinema.

No Merchandising. Editorial Use Only. No Book Cover Usage.
Mandatory Credit: Photo by Moviestore/REX Shutterstock (1607233a)
Papillon, Steve Mcqueen
Film and Television

Mas vamos aos fatos que justificam o título deste post. Enry Charriere, cujo verdadeiro nome seria René Belbenoit, viveu mesmo e foi preso mesmo na ilha do diabo como conta no livro. Até aí tudo bem. O problema todo é que um brasileiro chamado Platão Arantes está há 10 anos pesquisando os fatos relacionados no livro, levantando privas e catalogando documentos além de entrevistar  pessoas reais e descobriu que Enry Charrière é um mestre supremo da malandragem, que roubou a história de outro preso e publicou como sendo dele.

Parece incrível que um fotógrafo de Rondônia descubra algo deste porte assim, do nada, né?

Mas não foi do nada. Ele está investigando a fundo, com auxílio de peritos da Polícia Federal e está tão abastecido de provas de que Enry Charreière, ao contrário do que alega, não é René Belbenoit que além dos dois livros publicados sobre isso ( A farsa de um Papillon – a história que a França quer esquecer -1998 e Papillon – o homem que enganou o mundo -2002), ele já tem material para publicar mais dois, aprofundando e desmentindo a grande farsa de Papillon. Curioso que este assunto venha à baila justamente no dia da mentira, não é mesmo? Bem apropriado.

Mas calma aí. Se Enry Charreière não é René Belbenoit, então quem é René Belbenoit? A resposta que Platão descobriu é que René Belbenoit é na verdade René Schehr. Este sim teria sido o verdadeiro Papillon. E por mais estranho que pareça, seu corpo está sepultado na Vila Surumú, município de Pacaraima, no nordeste do Estado de Roraima.

As evidências de que René Schehr e René Belbenoit são a mesma pessoa são fortíssimas e ultrapassam o limite da coincidência até para este blog, que já postou de tudo. Saca só:

  • Ambos foram presos no mesmo local, a “Praça Pigalle”
  • Ambos eram “cafetões”
  • Ambos foram enfermeiros na prisão
  • Ambos afirmaram que foram marinheiros.
  • Ambos exerceram  a função de jardineiro
  • Ambos tem a  mesma data de nascimento.

Para duas pessoas passarem por todas estas coincidências e irem parar na mesma prisão, só podemos concluir a mesma coisa que Platão: Eles eram a mesma pessoa.

Como tudo se deu, o próprio Platão explica em seu blog (não deixe de ler) e eu vou transcrever em partes aqui:

Em 02 de maio de 1935, René liderou oito prisioneiros na mais espetacular fuga que se tem notícia daquela Colônia Penal, dias depois desembarcaram na Guiana Inglesa. Em terra firme, René escolheu um companheiro e seguiu para o Panamá onde se encontrou com os escritores. Eles o apresentaram a um cineasta, René mostra-lhe os manuscritos de seu próximo livro “Dry Guillotine”, em português “A Ilha do Diabo”. O cineasta fica encantado com a narrativa da fuga de nove homens fugindo do inferno, e solicita que René escreva a história para o cinema contando a fuga de apenas um fugitivo.

[…]

Em 1955 na Vila do Surumú, René conclui os manuscritos do roteiro do filme e o batiza com o seu apelido “Papillon” e do livro com o mesmo nome, com um calhamaço de cadernos René teve dificuldade para enviá-los para o seu xará nos Estados Unidos.

Os Correios não eram confiáveis, René lembrou-se que seu companheiro de fuga Henri Charrière trabalhava como estivador no porto de Caracas, na Venezuela, e que seria mais fácil enviar os manuscritos de navio. René manda os manuscritos, ao recebê-lo Henri viu nele a forma de ficar rico e deixa aquele trabalho pesado. Pagou para que os manuscritos fossem modificados, para dar-se a entender ter sido escrito por ele. Não satisfeito mandou tatuou uma borboleta em seu peito, e passou e exigir que lhes chamassem de Papillon, mais ao se apresentar na França para promover o livro Papillon, não convenceu, chegou ao desespero de afirmar em entrevista a imprensa que o livro era uma obra coletiva e que ele não vivenciara aqueles fatos, para não ser desmascarado fugiu para Madri, desacreditado passou a beber em demasia, falecendo em 1973.

 

O livro virou um sucesso e o verdadeiro ator da obra roubada nunca viu sequer um tostão pela sua história incrível de sobrevivência. Enquanto Henri Charriere, o homem que roubou sua identidade era um sujeito meio tosco, que trabalhava como estivador num porto da Venezuela, o verdadeiro Papillon (apelido que René Belbenoit ganhou por carregar uma borboleta tatuada no peito) era um intelectual e falava quatro idiomas. Graças a isso ganhou certas regalias na temida ilha do diabo, como cuidar da biblioteca e organizar coleções de borboletas, que caçava na ilha para que os militares as vendessem a colecionadores por um bom dinheiro.

Durante algum tempo, o intelectual Belbenoit se correspondeu, ainda dentro da prisão com a escritora americana  Blair Niles. Os dois primeiros livros de Belbenoit , “Hell on trial” e “Dry guillotine”, foram publicados nos EUA graças à influência dela. De certa forma, Niles ajudou e complicou a vida do Papillon. Ocorre que para lançar os livros,  os dois acertaram ainda que um dos fugitivos, de nome desconhecido, deveria seguir para os EUA e assumir a identidade de René Belbenoit, como medida de segurança para o grupo que ficou na América do Sul.

O plano funcionou e muita gente desinformada pensa até hoje que o Papillon que morreu do coração nos EUA nos anos 70 é o verdadeiro. Mas aquele é só um dos falsos Papillons desse rolo.

Belbenoit era escritor de diversos livros antes de se dedicar a escrever suas memórias em “Papillon”. Inclusive, foi com o primeiro livro de Belbenoit, enviado para ser lançado pelo falso Papillon (o livro Dry Guilhotine) que ele ganhou o Prêmio Pullitzer de 1938! A opinião publica condenou o regime Francês, desmoralizados, eles pediram a extradição do escritor. Com medo de ser preso René foge e dessa vez para a Guiana Inglesa, onde reencontra seus companheiros de fuga e personagens de seus livros.
Eles trabalham clandestinos como garimpeiros por um tempo.

Você deve estar se perguntando o que um cara que foge de uma prisão no meio de uma ilha vem fazer aqui no Brasil, certo?

A resposta para esta pergunta é que como a Guiana faz fronteira com o Roraima, esta foi a porta de entrada dele e de seu grupo de oito amigos. (no filme só um foge para ficar mais dramático e tal, mas a verdade é que fugiram oito caras mais o Papillon em uma jangada feita com cocos e sacos de farinha.)

Esta é a foto do mais famoso 171 da literatura, Henri Charriere

Segundo Platão Arantes, este é o verdadeiro Papillon, autor do livro homônimo, do filme e de outros dois livros sobre a ilha do diabo.  (note que ele conseguiu até um documento de identidade no Brasil)

O que os trouxe ao Brasil? Foi a Guerra. Logo após fugirem os homens se organizaram em um garimpo e estavam até faturando bem na Guiana.
Em
1940, depois que as tropas de Hitler invadiram a França, deixando o Reino Unido na mira dos nazistas eles começaram a temer que a Guiana Inglesa fosse invadida como entreposto dos alemães na guerra. Então resolveram vir para o Brasil. Preocupado com o domínio alemão, Belbenoit convenceu os outros.  O grupo subiu de barco o rio Demerara e depois fez uma caminhada de 23 dias pela mata e pela savana, até chegar às margens do rio Maú.

Segundo Ruy Menezes, o “seu Barnabé”, de 77 anos, morador local até hoje: “Eu estava na frente de nossa casa, uma fazenda à beira do rio, quando ouvimos os chamados de um grupo de homens no outro lado. A fazenda de papai era o ponto de passagem no rio Maú e meu pai me mandou pegar a canoa e trazer o pessoal”.

Na época, Seu Barnabé  tinha só 12 anos e ficou admirado com o chefe do grupo, que falava perfeitamente o português, apesar do forte sotaque. Além de René, integravam o grupo Maurice Habert, Joseph Guillermin Marcel, Charrière e Roger. Naquele tempo o interior do Brasil, sobretudo o norte ainda selvagem e Amazônico era um cantão completamente selvagem e esquecido, e graças à isso, os fugitivos sentiram-se seguros ao ponto de se tornarem “brasileiros”, casando e tendo filhos aqui, estabelecendo-se ao ponto de tirarem documentos e tudo mais. Sua influência no lugarejo foi tamanha que eles conseguiram mudar o nome da Vila Maú para Vila Normandia (em homenagem à terra natal de Belbenit).

Rene Belbenoit

Belbenoit, que tinha recebido um bom dinheiro, fruto do sucesso de seus livros nos EUA, investiu no garimpo de diamantes e ouro, além de colaborar com os americanos, interessados na pesquisa mineral da região. Mas não ficou apenas nos negócios. Não satisfeitos, os bandidos fugitivos ainda perpetraram um assalto inesquecível no Brasil.

Em 1942 René comandou o bem-sucedido assalto à filial da empresa JG Araújo, em Boavista. A empresa era um entreposto que fornecia víveres e todo tipo de equipamento para a região que é hoje o Estado de Roraima, e ainda negociava com ouro, diamantes e servia como um banco informal. Platão Arantes ouviu testemunhas que suspeitam de conluio entre os donos da empresa, os devedores e até as autoridades da época. O assalto serviu de tema, anos depois, para o livro Banco, de Belbenoît, que também lhe foi roubado por Charrière.

No período em que viveu no Brasil como um homem rico dono de fazendas e garimpos, Belbenoit teve um sócio brasileiro, que ainda está vivo. O Sócio de Papillon, Alfredo Ferreira Nunes, de 84 anos disse que Belbenoit contou toda a história posteriormente mostrada no filme Papillon para ele. Sobre a traição de Henri Charrière, Alfredo diz:

“Ele fez sacanagem, colocando seu nome nos escritos do René. Todas as histórias do livro e do filme são do René. Ele me contava”, garante.

Os destinos de René Belbenoit e Henri Charrière, que haviam se separado em 1943, quando o falso Papillon foi para a Venezuela, voltaram a se cruzar no ano de 1955. René tinha recebido um pedido de um diretor de cinema americano, amigo do casal Niles, para que transformasse o livro “Dry guillotine”, aquele que ganhou o Pullitzer, em uma espécie de roteiro para o cinema. Mas para efeito de drama, erapreciso que a história contasse a fuga de apenas um prisioneiro. René escreveu um calhamaço e considerou que a forma mais fácil de mandar o material para os EUA era via Venezuela. Assim, ele contatou o velho companheiro da prisão Henry Charrière, que agora trabalhava como estivador no porto. Henry pegou o calhamaço e prometeu levá-lo para a América.

Quando o verdadeiro Papillon enviou os originais para Charriere, este malandro anteviu uma chance de faturar um extra. Ele ficou sabendo que o falso papillon plantado nos EUA para lançar os livros de Benoit havia morrido e então anteviu a chance de ouro de assumir a paternidade das obras, e bypassar o verdadeiro Beniot que estava morando no Brasil, no meio do mato, quase incomunicável.  Foi assim que ele mandou tatuar uma borboleta fajuta no peito e surgiu pela Europa dizendo ser o verdadeiro Papillon e muita gente entubou a cascata, e o Henry ficou ricaço com um dos livros mais vendidos do mundo no currículo.

Em 1971 Steve McQueen interpreta Belbenoit como Papillon e o livro explode no mundo. henry fica mais rico. Porém o castelo de areia dele começa a desabar quando em entrevistas ele se contradiz em uma série de coisas. O boato de que Henry é um farsante se espalha rapidamente e ele se refugia na bebida e emigra para a Espanha, esperando a morte. Maus negócios e o vício destroem sua fortuna e Henry morre em 1973, tão pobre e moribundo quanto começou.

O filme foi indicado ao Oscar pela trilha sonora, que é absolutamente estonteante. Dá um confere.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. Mais um ótimo post.

    No início me irritei um pouco com o ocorrido, mas ai pensei duas coisas:

    1 – Ladrão que rouba ladrão…

    2 – Qto mais culto, menos direito de cometer um crime!

    Então…

    • O título e o subtítulo do livro é “Papillon, O Homem Que Fugiu do Inferno”. Eu tive, por muito tempo, esse livro comigo. Publicado pelo Círculo do Livro com aquela clássica capa onde mostrava um desenho de uma frágil borboleta fugindo de uma corrente hipergrossa.

      Eu achei a adaptação para o Cinema esplendorosa. Aquele final do filme, onde tiveram a ideia de mostrar as ruinas do presídio muito bem conservadas foi magnífico.

      Aquela cena do filme que mostra ele na ilha dos leprosos…

  2. Cara, eu li tanto Pappilon quanto O Banco antes de ver o filme e achei o filme uma MERDA! Sem sacanagem, fraquíssimo, faltou muito da história, uma adaptação tosca. Grandes atores, verdade, mas faltou a emoção e a narrativa do livro (Pappilon).

    Como sempre, um filme é mais fraco que um livro. A regra, neste caso, se manteve.

    Mas a história de Pappilon, seja ele quem for, é fantástica, a narrativa dos livros é impecável e acho que já li ambos os livros umas 8 vezes cada, de tanto que adoro a história…

    Já o filme, lutei pra aguentar até o fim!

    • É que acho que tem que ver o filme primeiro, daí fica mais maneiro, porque você tem uma outra dimensão da história, muito maior e tal. Acho que eles tiveram que adaptar muita coisa para adequar o filme ao gênero palatável da mente norte-americana, onde rola toda uma mitologia da superação pessoal…
      Vendo o filme primeiro dá pra ver que são coisas bem diferentes sobre uma base única. Lendo o livro antes acho que você passa a ver o filme tentando comparar com o livro, e são raros os filmes que suplantam livros, porque o livro é ilimitado, já o cinema é limitado pra caramba.

      • É bem possível que seja isso mesmo.

        Eu raramente gosto de qualquer adaptação feita para o cinema, salvo raridades como V de vingança ou Sin City (ainda que o primeiro não tenha sido tão fiel) ou ainda o Batman (os dois últimos, por favor!).

        No geral as adaptações acabam “adaptadas” demais para o público médio (e bota médio nisso) americano, mutilam a história, cortam personagens, incluem outros sem o menor sentido…

        Me faz lembrar da Liga Extraordinária, porra, se a história ganhou prêmios e era fantástica, qual o propósito de inventar personagem?

        Fez sucesso como revista? Como livro? Então não mutila! Se fosse pra ter mais gente ou menos gente ou outra história então o autor teria, óbvio, escrito de maneira diferente. Se não o fez e ainda assim quiseram adaptar, é porque era bom.

        Não me conformo!

        Mas, voltando, Pappilon é fantástico, leitura mais que recomendada, tenha ele sido quem quer que seja.

        Aliás, engraçado, por vezes eu prefiro a sequência de Pappilon…

  3. Eu sempre tenho um grilo quando a perda do direito autoral. Uma pessoa ser criadora de uma obra intelctual, vindo a perde-la para um aproveitador interessero.

    :X

  4. Putz! E eu só li o livro(Que é muito bom, diga-se de passagem) nem imagina que era uma história roubada.

    Belo post Phllipe!

  5. Uau! e eu que achava que sabia da historia do livro (também sou viciado no Papillon desde os 5 anos, quando meu pai me falou que quando aprendesse a ler ele iria me comprar o livro. demorou 20 anos pra cumprir a promessa) Mas incrível que todo as tramoias da historia não se comparam com as da vida pós-livro do Papi real (ok, se comparam sim!)

  6. Esse filme é horrível.
    Eu ouvia alguém dizendo: É um clássico, veja é ótimo.
    Peguei pra assistir.
    Por exemplo, uma hora que ele foje, aparece um careca e um outro estranho no meio do pântano com as caras pintadas com umas roupas estranhas ajudando o fugitivo a sair do barco.
    Os caras todos pintados, nada a ver, de onde saíram aqueles dois babacas?
    Nada a ver, o filme é ridículo.
    Fora outras idiotices, que por favor alguém me explique.
    Obrigado.

  7. Philipe, eu achei o filme legal, a não ser pela boca seca do Steve o tempo todo, hahaha!! Mas gostei mesmo foi do seu post. Retumbante, meu querido!! Retumbante!! Quero mais!!
    bjs
    :love:

  8. Realmente o filme é ridiculo, uma das piores adaptações cinematográficas. O livro é muito superior, o livro sim uma verdadeira obra de arte.

    Com relação a teoria, já havia lido no blog do cara que fez a pesquisa e realmente é impressionante, só acho estranho, ninguém ter dado real atenção a essa pesquisa!

  9. Caramba ! A um temnpo atraz, tinha postado em meu blog a incrivel historia de Papillon, mas nunca eu iria imaginar que existiam esses fatos.
    .
    A historia ficou ainda mais intrincada, com os novos fatos quem sabe façam um filme com a historia verdadeira e todos estas novas descobertas, seria demais !

  10. A história do Papillon é fantástica mesmo, ainda mais com essas reviravoltas que surgiram depois do lançamento do livro.
    Tenho um carinho especial pelo filme, porque foi um dos primeiros que eu vi na minha infância. O filme tem várias lacunas no roteiro, às vezes, os acontecimentos surgem “do nada” e fica difícil de entender uma série de coisas. À medida que o final se aproxima, tudo vai ficando mais embaralhado. Mas acho que as grandes atuações de Dustin Hoffmann e especialmente do McQueen, que eu adoro desde sempre, fazem o filme valer a pena. Inclusive, acho que o McQueen foi injustiçado em termos de reconhecimento por Papillon. O cara fez algo bem similar ao que o saudoso Paul Newman fez em Cool Hand Luke e ninguém reconhece. Mesmo Newman sendo um ator mil vezes mais denso e versátil que McQueen (eles eram bastante amigos, por sinal. Fizeram Inferno na Torre juntos), acho que nesse filme McQueen estava muito bem e diferente da sua usual persona do machão cool.

    O livro é bem superior, obviamente, mas eu tenho um carinho pelo filme, porque foi um dos primeiros que eu lembro de ter visto. E eu adoro o Steve McQueen.

  11. HENRI CHARRIÈRE FOI O MAIOR FARSANTE DA LITERATURA MUNDIAL
    De fato René Belbenoit é o Papillon! Henri Charrière pegou os manuscritos de René e adulterou essas obras, recebeu mais de hum milhão de dólares de direitos autorais, ficou rico do dia para a noite e nada repassou para o verdadeiro escritor!
    Essa farsa foi comprovada em diversas pericias entre elas a da POLICIA FEDERAL:
    http://plataopapillon.com.br/papillon/index.php?option=com_content&task=view&id=1&Itemid=1
    Livro: PAPILLON O HOMEM QUE ENGANOU O MUNDO Chega as livrarias de todo o Brasil em breve!

    Platão Arantes
    plataopapillon@gmail.com
    0xx (95) 81129898

  12. Estou lendo o livro, e nos intervalos da leitura procuro saber mais sobre a obra. Foi quando fiquei puto ao saber desta história.
    me desculpem se houver algum equivoco da minha parte.
    É que duas coisas me chamam a atenção: por que o Rene pediu ao Henry que levasse sua obra pra ser publicada nos EUA e nao ele mesmo a publicou? pensei nisso ao saber q o livro de autoria do Rene Belbenoit, A Ilha do Diabo, foi publicado em 1938, ou seja, havia alguma forma de se publicar um livro. e uma dúvida menor, nao sei se existe alguma citação disso no q escreveu o Platão, mas no decorrer do livro, mais precisamente na pag. 208, da 7ª edição do círculo do livro, de 76, Papillon volta a pensar sua vingança contra aqueles q o condenaram. recomeça a pensar como levaria a maleta-bomba pro local em q estariam os policiais, e enão diz, mais ou menos com estas palavras: e no crachá estará escrito: Comissário BENOIT, e algumas palavras em Frances. nao são estas exatas palavras do livro pq nao estou com o mesmo para fazet tal citação, mas, enfim, o q digo é q parece q o nome do chachá é obviamente um nome falso para q papillon entrasse no local desejado para deixar a maleta. Ao falsear o livro, este pequeno detalhe pode ter passado despercebido. para deixar mais claro, o nome do crachá é simplesmente qse o sobrenome de rene. comissario benoit, ao inves de belbenoit. qdo li nao acreditei. fiquei meia hora lendo a mesma linha. seria algo relevante ou estarei falando bobagem? escrevo aqui neste blog pq no do platão nao achei local para comentários; tendo em vista q o proprio comentou aqui, e nao faz muito tempo, talvez o q escrevo chegue ao seu conhecimento.

    um abraço

  13. Oi gente! , eu estou lendo um livro que se chama Histórias para ex-crianças, e vi um conto sobre Papillon, Mas não estou conseguindo achar é um que ele conheçe uma pessoa e não tem assunto então começa a falar sobre borboletas e tals, e no final eles dizem Eu te amo. me ajudem! Please. podem mandar o link pro meu E-mail: Mayarapaixao09@hotmail.com wlw.

  14. 1 ano apos a publicação Philipe, eu venho desenvolvendo um artigo sobre os livros de Papillon e de Platão Arantes. Gostei muito da sua explicação, e admiro a coragem daqueles que tentam fazer justiça, pois era isso que papillon buscava, apesar do anônimato.

    •  

      Já esta na internet o Livro: Papillon
      O Homem Que Enganou o Mundo, nele comprovamos uma das maiores farsas da
      literatura mundial!  Confira:  http://www.agbook.com.br/book/42514–Papillon

      Por favor, divulguem este link entre
      seus amigos

      Platão Arantes

      Jornalista

      plataopapillon@gmail.com

  15. Gente, para comprovar, pesquise o processo, ver se Henry Charriere possuia as tatuagens na epoca da prisão. Bem pelo menos ele nao era “burro” como  apregoam, pois era filho de professores primarios e cursou uma escola de artes e oficios.

  16. Assisti o filme mais de uma vez. Aquela historia sempre me cativou. Daí um belo dia tive a oportunidade de ler o livro, muito mais detalhado e confesso que por algum tempo fiquei “bolado” com aquela historia, da prisao, da vida na ilha, da fuga e das avanturas do papillon depois que se estabeleceu apos a fuga. Fiquei com essa historia na cabeça por muito tempo. Mexeu mesmo comigo. Se foi verdade, foi mesmo muito fantástico. Agora se a história foi roubada ou não, isso não importa muito, . O fato é que foi uma história e tanto, não foi? “TRAUMATIZANTE!”

  17. A maior farsa da história é esse tal de platão!! Vejam o site francês http://www.henricharriere.fr/

    O cara ficou mundialmente famoso na decada de 60 e 70 e vocês acham que os franceses não investigariam a fundo?

    Uma famosa revista francesa levou Charriere a todos os lugares narrados no livro, conversou com pessoas que viraram personagens do livro e todos confirmaram a história. As fotos estão no site.

    Um absurdo o que este tal de Platão fez!

  18. Platão Arantes !!!! Guardem este nome!!! Provavelmente o maior mau-caráter que o Brasil jamais produziu! Um sem vergonha, que mesmo depois de provado que tudo o que ele escreveu estava errado, continua caluniando a Charrière. Platão, a VERGONHA NACIONAL !! Ainda bem que poucos franceses entendem português, assim nossa vergonha devido a este safado fica menor…

  19. Caros letores,este livro é uma PALHAÇADA!!!!!!! Escrito pos um SAFADO SEM VERGONHA VAGABUNDO PILANTRA MARGINAL MAU CARÁTER CALUNIADOR DIFAMADOR SA-FA-DO!!!!

  20. maldito seja este filha duma puta que falam mal do outros depois de morto inveja do que palillon fez diblar os demonios da terra

  21. Eu amoooooo esse livro, acho que já li mais de 15 vzs. Henri Charriere é o verdadeiro Papillon, como q esse tal Platão diz que esse tal de Renne falava 4 idiomas, sendo que qd Papi ficou na prisão, ele fala no livro que ele só sabia sua língua q era francês, tanto q qdo esteve na Colombia, ele teve q aprender na raça a falar espanhol, ou seja, se a história fosse desse tal Renne, o que significa essa passagem do livro? Sem falar q esse tal Platão, não passa credibilidade nenhuma, qd eu o questionei no faceboke se a história dos índios e dos leprosos quem tinha vivenciado erao Renne, pela tese dele, ele não soube me responder.

  22. Meu amigo, como você leu este livro tantas vezes e não consegue perceber que esse tal Platão, esse sim, é um embuste? Parem de replicar essas bobagens! Henri Charriere é Papillon! Transcrevo abaixo um comentário que deixei no blog do Platão (o falso Platão):

    Quanta bobagem, meu amigo. Parece que o golpista é você. Há jornais de Paris da época noticiando a condenação perpétua de Henri Charrieri, alcunha Papillon. Vide por exemplo https://goo.gl/images/5LUY9M. Portanto, Charrieri é, sim, Papillon. Alias, parece que você nem leu livro, porque em nenhum momento Charrieri diz que ficou 13 anos em ElDorado, mas sim que ficou 13 anos preso no total, sendo alguns meses em ElDorado. Você mistura a história de dois escritores e faz a maior confusão. Que pena. Inclusive, se quer tentar destruir a memória de um escritor mundialmente reconhecido, tente ao menos escrever a palavra “cego corretamente”. Não acreditem nessas bobagens, não deturpem a história de um grande homem.

  23. Li a obra quando criança. Lembro que o Papillon em uma de suas fugas foi preso em uma prisão que sua sela durante a noite enchia de água e ratazanas assustadoras apareciam. Era uma cena agoniante. Acho que foi na Venezuela esse fato.

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