Os Chuck Norris da vida real

Quando a gente para pra pensar num cara muito, muito escalafobético em termos de ter culhões de aço, enfrentar o impossível e sair vivo deixando para trás apenas explosões e mortos, evocamos logo o mestre da pancadaria, Chuck Norris. Mas qual o quê? Chuck Norris não passa de um ator de Hollywood. O ator (que foi campeão de karatê e luta realmente pra caramba) acabou ganhando a moral mítica de ser o soldado/guerreiro/lutador mais foda dos fodas talvez por falta de nomes melhores.

Mas e entre as pessoas comuns? Quem mereceria este título? Será que existe alguém cuja história real em combate faça Chuck, Arnold e Rambo parecerem mariquinhas de salão de beleza? Certamente. Este post pretende fazer justiça aos Chuck Norris da vida real. (embora no decorrer do post você se perguntará se não estou exagerando, já que a biografia deles parece mentira de filme enlatado)

Audie Murphy – O soldado Jedi


Como você já deve ter notado, este cara aí com este olhar de piedade não inspira muita confiança de ser um Chuck Norris da vida real. Foi exatamente assim que muitas pessoas pensaram e erraram redondamente.
Audie era esquálido, tipo “almofadinha” e baixinho. O cara tinha apenas 1,60 metro. Quando Audie Murphy se alistou na Marinha em 1942 ele tinha apenas 16 anos e pesava pouco mais de 50 quilos. Obviamente que ao verem uma figura tão frágil querendo entrar na guerra, os homens da junta de alistamento militar riram da cara dele. Incansável, Audie saiu dali e tentou se alistar na Força Aérea, mas obviamente o resultado foi o mesmo. Vendo que não teria chances na Marinha ou na Força Aérea, ele se alistou no Exército. Provavelmente o aceitaram porque o exército estava pegando qualquer merda. Como era de se esperar, Audie foi um fracasso nos treinos de recruta, desmaiando durante o treinamento. Como não demonstrava muito talento para o combate, os seus superiores transferiram-no para a cozinha. Mas Audie insistiu que queria lutar. Resignados com a valentia do recruta, os superiores de Audie o autorizaram a embarcar para a zona de conflito na invasão da Itália.

Chegando na Itália, imediatamente Audie foi reconhecido por sua incrível habilidade com a arma. Ele era tão bom de mira que rapidamente foi promovido a Corporal (cabo). Após um breve período na Itália, o jovem contraiu malária, não conseguindo debelar a doença durante quase todo o período da Guerra.

Mesmo doente, Audie e seus homens foram transferidos para outra zona de conflito, dessa vez na França.  O ano era 1944 e seus esquadrão travou combate  contra uma artilharia alemã. Ardilosos os soldaedos alemães fingiram se render, e então abriram fogo, ferindo mortalmente o melhor amigo de Audie  Murphy. Quando o corpo já sem vida de seu amigo bateu no chão, Audi se transformou. Imagina aquele tipo de cena fajuta em que o soldado vê o amigo morrendo e grita: “Nãããããããão!” E contra todas as possibilidades lógicas, sai matando geral. Este tipo de cena clichê de filme de quinta, certamente é inspirada na vida deste cara, pois foi exatamente isso que ele fez.

Audie transtornado matou não apenas todos os homens (armados) em dois ninhos de artilharia como fez uma limpa num raio de alcance de 100 jardas, não satisfeito ele ainda deu cabo de um grupo de snipers. Graças a sua ação insana-assassina em combate, ele foi condecorado e promovido a comandante, fazendo os caras que o sacanearam anteriormente engolir em seco de vergonha. A história do cara (como todo filme de guerra fajuto e cheio de mentiras) não acaba aí. Cerca de um ano depois,  sua companhia recebeu a missão de defender Colmar Pocket, que era uma região bastante crítica na França. O problema é que seu esquadrão se resumia a  19 soldados, e dois M-10 Tank Destroyers.

O exército alemão surgiu com um volume muito maior de soldados, e meia dúzia de tanques. O esquadrão de Audie pediu apoio, mas pelo radio descobriram que os reforços não iriam chegar a tempo. Audie Murphy e seus homens se esconderam em uma trincheira e enviaram os M-10s para o combate. E assim o esquadrão de Audie perdeu os dois únicos M10 que possuíam.

Como os alemães estavam avançando na direção deles e não haveria nem sombra dos reforços, Audie percebeu que todo seu esquadrão seria dizimado. Um soldado minimamente normal, daria no pé, fugindo como uma franguinha. Mas este cara é Audie Murphy. E contra todas as possibilidades, o que ele fez foi sair SOZINHO do buraco que protegiam seus homens, correr pela zona de tiro feito um pirado e escalar um dos M10 que estava destruído. (lembre-se ele pesava 50 kg e estava com malária)

Os alemães meteram bala, mas nada conseguiu impedir Audie Murphy de escalar o tanque em chamas e tomar o controle da metralhadora .50 acoplada no veículo destruído. Dali de cima do tanque em chamas ele metralhou GERAL. Audie sabia que a qualquer momento o fogo atingiria o tanque de combustível do tanque atingido e que ele explodiria, mas mesmo assim manteve-se sobre o veículo em chamas até matar TODO MUNDO. Isso levou quase uma hora. Audie gastou sozinho TODA MUNIÇÃO .50 DO TANQUE antes de perceber que não tinha sobrado nem carne moída dos inimigos.

Quando a coisa no tanque atingido ficou feia, Audie saltou de lá de cima e correu como nunca tinha corrido antes na sua vida (volto a lembrar, com malária). Então o tanque explodiu atrás dele (como mais um daqueles mega-clichês de Hollywood) e ele voltou para a trincheira, onde deu de cara com seu esquadrão completamente bolado com a carnificina que o chefe promovera.

A história do soldado maluco correu de boca em boca e o exército lhe concedeu literalmente, todas as medalhas que era possível (33 no total, apesar de que ele tinha algumas “repetidas”, além de 5 medalhas da França e 1 medalha da Bélgica), incluindo a famosa “Medalha de Honra”.

Audie virou quase uma lenda por sua ousadia, e quando a Guerra chegou ao fim,  ele sofreu stress traumático pós-guerra. Devido a isso lhe foi prescrito o antidepressivo Placidyl. Audie acabou viciado no tal remédio. Mas contrariando as recomendações medicas de se internar num programa de desintoxicação como todo mundo normal, o cara simplesmente se trancou num quarto de hotel e passou ali os piores momentos de sua vida, “no peito e na raça”. Audie se recuperou do vício por conta própria e não satisfeito, escreveu uma autobiografia intitulada apropriadamente “Ao Inferno e de Volta”, e incansável, se tornou um ator.

Após virar ator, Audie  interpretou a si mesmo em um filme sobre suas ações, porem, o diretor achou que seria impossível mostrar a verdade, pois o público jamais acreditaria. Assim a obra teve mais da metade das ações heroicas cortadas.

Ele trabalhou em cerca de 50 filmes, para cinema e televisão.

Alvin York – O homem dos culhões de concreto

Alvin foi um americano nascido em uma família de fazendeiros do Tennessee. Ele passou a maior parte de sua juventude se metendo em encrencas, se embebedando até cair e lutando nos bares da região. Mas tudo mudou quando seu melhor amigo morreu tragicamente numa das brigas. Aquilo mexeu com ele de modo profundo e  Alvin York largou a birita. Quando foi convocado para a guerra, o jovem fazendeiro fez de tudo para tentar evitar, mas não teve jeito. Alvin foi enviado para ser recruta e um ano depois, era parte de um pequeno esquadrão de 17 homens enviados para uma missão suicida na Primeira Guerra Mundial. (Notou como em todo filme fajuto de guerra os caras são enviados para missões suicidas? Com Alvin foi assim.)

 

Alvin York - o homem dos culhões de concreto

A missão envolvia entrar furtivamente e tomar um acampamento fortificado com artilharia pesada, que fazia guarda de um trecho estratégico de uma rodovia alemã. Obviamente que algo deu errado e ao se aproximarem do objetivo, os atiradores os enxergaram e abriram fogo, destroçando nove deles em pedaços. Alvin viu horrorizado seus colegas virando patê.

Os que sobreviveram à primeira chuva de chumbo levantaram-se da lama onde rastejavam, e  fugiram, deixando York parado lá, sob fogo de nada menos que 32 metralhadoras pesadas. Alvin contou este momento de perrengue supremo em seu diário:

“Eu não tinha tempo para desviar por trás de árvores, ou mergulhar em arbustos, nem para me ajoelhar ou deitar. Não tinha tempo para fazer qualquer coisa, a não ser assisti-los atirando e lhes dar o melhor que eu podia. No começo, eu estava atirando deitado, como costumávamos atirar nas partidas de tiro ao alvo do Tennessee. Era a mesma distância, só que com alvos maiores. Naquele momento, eu não podia errar o corpo ou cabeça de um alemão. E eu não errei.”

Depois de matar SOZINHO cerca de 20 homens, o oficial alemão no comando do acampamento enviou 5 soldados, para tentar matá-lo pelos flancos. Pra piorar, as balas de York haviam acabado. Mas ele não fugiu feito uma gazela. Era tudo ou nada. Então Alvin York puxou seu revólver Colt .45 (que só tinha 8 balas) e matou TODOS eles.

O primeiro-tenente Paul Jurgen Vollmer, comandante do Primeiro Batalhão, da infantaria Landwehr, esvaziou sua pistola tentando matar Alvin, enquanto ele ainda lutava com as metralhadoras. Como o oficial não conseguia ferir York, e vendo sua equipe morrer uma a um, ele se ofereceu em Inglês para se entregar com toda sua unidade. E Alvin York, aceitou a rendição dos alemães.

Alvin não apenas matou 32 soldados alemães como capturou 132 oponentes vivos, que levou pessoalmente ao seu superior. Quando o estupefato oficial perguntou a Alvin quantos prisioneiros eram, York disse “Honestamente tenente, eu não sei…”

Graças a sua ação quase mítica,  Alvin York abiscoitou nada menos que 50 medalhas diversas além da medalha de honra.

 

Jack Malcolm

Se você acha que as ações de Alvin e Audie são escalafobéticas, espere só pra conhecer o que este soldado pirado fez. Pra começar, Jack nunca foi um soldado comum. Os demais soldados usavam armas de tiro, mas Jack não… Ele nunca ia para a guerra sem sua espada. Esqueça aquelas abicholadas espadinhas de celebração. O pirado aqui usava uma Claymore no melhor estilo William Wallace! Jack teve muitos apelidos, graças a sua fama de doido por combate e por ser um ávido fã de surfe. O capitão Jack Malcolm Thorpe Fleming Churchil, também ficou conhecido como “O Lutador Jack Churchil” e talvez o mais apropriado, “Jack Insano”.

Jack Malcolm, o cara que foi pra guerra com espada e arco e flecha
Jack Malcolm, o cara que foi pra guerra com espada e arco e flecha

Após se candidatar para uma (adivinha?) missão suicida, ele capturou um total de 42 Alemães e um esquadrão inteiro de morteiros, durante a noite, usando apenas sua espada. Simplesmente usando um corpo de um soldado inimigo e sorrateiramente indo de um posto de vigia até o outro e enfiando sua espada na cara de cada soldado que montava guarda.
Não obstante, Jack insano ficou famoso por aparecer de surpresa em campos alemães, montando uma motocicleta e usando nada além de (acredite se puder!) um arco-e-flecha e sua espada em plena Segunda Guerra Mundial! Fora isso ele ampliou sua fama ao resgatar um soldado britânico de uma emboscada, mesmo depois de ter sido atingido no pescoço por uma metralhadora!
A fama de insano não parou nisso aí. Jack certa vez foi capturado. Após ser enviado para um campo de concentração, ele ficou entediado e saiu. Simplesmente fugiu.
Infelizmente, os alemães o pegaram de novo e o mandaram para um novo campo, dessa vez num lugar remoto. Mas então ele saiu de novo. Depois de caminhar 150 milhas com apenas latas enferrujadas de cebolas como comida, Jack foi encontrado por uma patrulha americana e enviado de volta para a Inglaterra. Ao chegar lá, após tentar a fuga sem sucesso do campo de concentração e repetir o feito, desafiando o frio, a fome e a loucura, após caminhar e fugir dos alemães em seu encalço, ele exigiu ser enviado novamente ao campo de batalha, apenas para descobrir (com grande decepção) que a guerra havia terminado enquanto ele estava fora. Posteriormente, Jack Malcolm ele disse para seus amigos: “Se não fosse pelos malditos ianques (americanos), nós poderíamos manter a guerra por mais 10 anos!”

 


Yogendra Singh Yadav – o Chuck Norris da Índia

Yogendra Singh Yadav era um membro do batalhão granadeador indiano. Ele esteve em serviço durante o conflito entre a Índia e o Paquistão em 1999. A missão deles era escalar a “Colina do Tigre” (uma montanha enorme), e neutralizar os 3 abrigos inimigos lá no topo. Pra variar, era uma missão suicida.
Mas para realizar o intento seria necessário que todo o esquadrão de Yogendra escalasse uma montanha enorme de puro gelo. Como não era factível que o esquadrão todo escalasse, decidiram um dos homens teria que subir no braço até o alto, e então jogar cordas para que os demais pudessem subir.

Yadav, macho como seu bigodinho indefectível nunca deixou transparecer, se candidatou.

Yogendra Yadav e o seu indefectível bigodinho

Obviamente que o plano não funcionou como planejado. Na metade do caminho pela subida do inferno gelado, os inimigos paquistaneses se posicionaram na montanha adjacente, e abriram fogo, atirando no esquadrão de Yogendra Yadav com RPG (lança-mísseis), e depois fuzilando com rifles de assalto. Metade do seu esquadrão foi morto, incluindo o comandante, e o resto fugiu, se espalhando totalmente desorganizados. Yadav, apesar de ter sido baleado 3 vezes, continuou escalando, já que “merda pouca é bobagem”.
Não obstante a conseguir escalar a montanha de gelo com três tirambaços no corpo, o soldado indiano maluco deu de cara com o seu pior pesadelo. Era um Paquistanês montado numa puta metralhadora. O sujeito abriu fogo. Contrariando completamente toda lógica, Yogendra correu na direção da artilharia inimiga!
Ele conseguiu lançar uma granada pela janela do abrigo paquistanês e numa daquelas jogadas que uma voz maligna grita “Multikill!” Yogendra matou de uma só vez TODO MUNDO dentro do abrigo!
O fato é que após escalar a montanha com tiros, após correr sendo alvejado por uma metralhadora e matar todo mundo no buncker inimigo, era pra ele ter morrido ali no sucesso da missão, mas estamos falando de Chuck Norris da vida real, malandro!
A essa altura, o segundo abrigo paquistanês tinha uma mira limpa e “largaram o aço”. Yadav não se conteve e correu até eles, absorvendo todas as balas enquanto fazia isso, e – Bizarro, matou quatro homens fortemente armados, com as mãos vazias. Na porrada!

 

Enquanto o Chuck Norris indiano detonava dois abrigos sozinho, seus companheiros sobreviventes se reorganizaram e detonaram o último.

Por sua proeza só comparável a usar IDDQD, ele foi condecorado com o Param Vir Chakra, o maior prêmio militar da Índia. Diferente da Medalha de Honra dos EUA, o Param Vir Chakra só é dado para os mais “raro dos raros soldados que vai além do dever patriótico e que em vida normal seria considerado impossível de se obter.” Basicamente esta é mais ou menos como a “condecoração Chuck Norris”. Somente 21 pessoas no planeta já foram condecoradas com ela, sendo que dois terços morreram nas missões. Inicialmente pensaram que Yadav também havia morrido, pois não parecia lógico que um cara de apenas 19 anos poderia sobreviver a uma perna quebrada, um braço destroçado e 10-15 buracos de balas em carne fresca, de uma só vez. Mas o fato é que o indiano está vivo.

Simo Häyä – A morte branca

A morte branca

Simo Häyä era um simples e pacato fazendeiro na Finlândia. Antes de virar fazendeiro, ele havia passado um ano no exército. Quando a União Soviética invadiu sua terra natal em 1939, ele se emputeceu. (Clichê? Clichê!) Simo decidiu que iria ajudar seu país. Como a maior parte dos combates rolava nas florestas, Simo achou que o melhor jeito de impedir uma invasão era pegar seu rifle de confiança, duas latinhas de comida e esconder-se em uma floresta o dia inteiro, divertindo-se ao atirar nos russos. E Simo se divertiu muito, sob dois metros de neve e a cerca de 40 graus abaixo de zero.
Obviamente os Russos ouviram que dezenas de seus homens estavam levando mais headshot que newbie em Counter Strike on line… Simo rapidamente ficou conhecido como a “Morte Branca” por causa de sua camuflagem branca. Os Russos se desesperaram, porque Simo era um exímio atirador. OS Russos montaram então missões apenas para matar esse único cara. O plano inicial começou com o envio de uma força especial para achar Häyä e matá-lo. Mas Simo não deixou barato e matou a todos eles. Então os russos tentaram juntar um grupo de counter-snipers (que são basicamente snipers que matam snipers) e os mandaram para eliminar Häyä. Obviamente todos os snipers russos foram para a “terra do pé junto”.
Para não se expor em seus esconderijos, ele preferia usar miras comuns ao invés das telescópicas, pois com esta última o atirador deve erguer um pouco a cabeça, além de haver o risco da lente refletir a luz do sol (essa quem joga sabe). Outra tática usada por Häyhä era compactar a neve à sua frente para que o tiro não a soprasse, revelando sua posição. Ele também colocava neve na boca, escondendo assim quaisquer sinais que sua respiração pudesse provocar.

No decorrer de meros 100 dias, Häyä havia eliminado 542 soldados russos com seu rifle. Não obstante, Simo derrubou mais 150 com sua metralhadora SMG, mandando sua contagem de corpos para mais de 705, que é até hoje um recorde universal para um único sniper. Já que todos os homens que eles tinham estavam mortos de medo para chegar perto dele, os russos decidiram simplesmente bombardear todos os lugares onde acharam que ele poderia estar. Supostamente eles acertaram o local, e ele foi atingindo por uma nuvem de fogo que destruiu suas vestimentas e tudo ao seu redor… E aí acabou.
Ok… Não acabou, já que este é um post sobre os verdadeiros Chuck Norris. Simo simplesmente, saiu todo queimado de seu buraco na neve, cambaleou pela floresta a dentro e escapou dos soldados russos.
Finalmente em 6 de Março de 1940, algum bastardo de sorte acertou Häyä na cabeça, com uma bala explosiva. Quando os outros soldados o encontraram e o levaram para a base, ele “tinha perdido metade da cabeça”. A Morte Branca havia finalmente sido abatida…
Obviamente agora você está pensando: Ah, não vai dizer que o cara não morreu!
Então pode sacar o seu “puuuuuta que pariu” tradicional aí, meu amigo, pois foi exatamente isso que aconteceu! Simo sobreviveu a explosão do próprio crânio!
Simo recuperou a consciência em 13 de Março, o mesmo dia em que a guerra acabou. O Chuck Norris das neves cujo nome era Simo Häyä morreu só em 2002, no conforto de sua casa.

 

Fonte, fonte, fonte, fonte, fonte, fonte fonte

Obs: Recebi os dados desses caras por email, e vi que é um post que foi clonado e reclonado de varios sites. O Battuh conseguiu chegar num post do Cracked.com de 2009, que pode ter dado origem ao post, mas não temos certeza disso. Como não usei o cracked pra gerar este post, não posso colocá-lo nas fontes, mas vou indicar aqui.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. Faltou falar de um que inclusive teve um filme sobre ele (embora tenha sido romanceado e parte da história inventada) que foi Vasily Zaitsev, o filme em questão é Circulo de Fogo

  2. PQP, cara, fiquei impressionado com a Morte branca, os outros também são fodaspracaralho, mas a Morte branca abalou, não errou NENHUM tiro de todos que matou, nunca ví isso na minha vida.

    Sempre quis ser franco atirador, por hobby é claro. :b

  3. Mermão, esse foi um dos melhores artigos q vi aki no mundo gump….. ae Philipe, vc tá de parabéns pelo post….
    Caralhoooooouuuuu….. sem dúvida a do morte branca e do soldado de bigodinho são os melhores…..
    Mas vc podia tb colocar a do soldado nepalês q, sozinho, impediu um assalto a um trem q seria realizado por mais de 40 bandidos….. e detalhe: o soldado estava armado apenas com uma fakinha do Rambo….

  4. Vou começar a dar mais crédito pros filmes de guerra de quinta categoria agora.

    Esses caras superaram QUALQUER COISA que eu já li/vi/ouvi!

    Mas não vou negar que, na minha mente, eu imaginei aquelas cenas bem trash ao estilo Bollywood enquanto lia e estava aqui rindo sozinha.

    Todos são fodas, mas o Jack Churchill ganhou meu coração por usar arco, flecha e espada em plena II Guerra!

  5. Né?! É dificil de pilotar moto no asfalto! =x Realmente pilotar uma moto, dessa época, atirando com arco (e acertando!) só sendo Insano…

    Apesar que, pra mim, só pra completar o cenário da Idade Média, o Jack deveria chegar à cavalo! aushuahsa =p Tá bom, ia ser pedir demais, mas enfim…

  6. Cara… show de bola esse post! Muito bem sacado.

    Só uma observação: O Chuck Norris é um daqueles atores que eram lutadores e foram chamados para virar ator. hehehehe
    Como você, que entende de cinema, deve saber que há algumas décadas rolava muito isso com lutadores e fisioculturistas. Chuck foi um dos lutadores mais conceituados do mundo. É considerado por muitos o mais habilidoso depois de Bruce Lee (uma vez que ele foi um dos primeiros alunos do mestre na américa e ainda se casou com sua filha). Ganhou 7 títulos mundiais e vários outros em diversas artes marciais. Então na época ele era um “foda” das artes marciais e isso o deixou popular, fazendo ele ficar “foda” nos cinemas. hehehehe

    Cara… sem querer prolongar muito, mas eu conheço a história de um cara que foi mega foda também. É de uma cidade aqui perto na revolução de 1932. A rede globo fez até um documentário, pois essa cidade teve um papel importante. Tinha um cara que chamavam de “Pega Cobra”. O cara enfrentou o exército sozinho no meio da mata e matou mais de 10 com sua carabina. Alguns diziam que ele era místico, mas na verdade só tinha boa pontaria e coragem pra mais de metro. Ele morreu fuzilado após esgotar sua munição. Acredite se quiser, dizem que depois que sua munição acabou ele ainda consegui matar dois soldados à “carabinada” hehehehe. Depois foi morto com um tiro na cabeça.

    Isso foi documentado pela rede globo e é considerado um fato verídico. Vai saber…

    • Faltou dizer qual cidade era, mas nada que o Google não ache.

      Agora… um cara macho desses e o apelido dele é “Pega cobra”? Uiii santa!

      • A cidade se chama Araponga. Fica no interior de MG, perto de Viçosa.
        O nome pega cobra é por que ele gostava de praticar tiro ao alvo ao cobras.
        De qualquer forma, o apelido soa meio “emboiolado” mesmo! kkkkk

  7. Dava pra incluir o Barão Vermelho nessa lista de combatentes fodões? O cara derrotou uns 80 em combates aéreos e quando foi abatido, foi enterrado com honras pelos seus inimigos. Outros tempos.

    Tem umas estórias da FEB que pracinhas enfrentaram alemães de peixeira em punho, pois não saber manipular os fuzis e esses enguiçavam. Enfim, tem que ser muito doido…

    Valeu a matéria!

  8. O tio velho chato rabugento e trollador reclama de duas coisas: ” corporal” pode ser traduzido como ” cabo”, e faltou dizer que o Alvin York lutou na Primeira Guerra Mundial, senão confunde um pouco…

  9. Cara, eu gostei do Post, mas não dá pra tirar o crédito de Chuck Norris, né? Se o Philipe parar de atualizar o Blog, nós sabemos o que terá acontecido! Chuck Norris foi quem extinguiu os Dinossauros, foi quem deu permissão para Deus fazer a luz, foi ele quem criou a Terra com um Roundhouse Kick! Chuck Norris é supremo!

  10. Philipe, eu sou o Chuck! É bom você rever o que está escrito no início do Post! Você não quer levar um Roundhouse Kick, quer? Perigosamente, Chuck Norris!

  11. O post tá bem parecido, tanto em forma de escrever, quanto ordem dos soldados, com um que eu vi à um ano atrás no Isso é Bizarro. Só coincidência ou teve uma inspiração? De qualquer forma tá muito legal.

    • Não é coincidência não. Este post está rodando a internet tem alguns anos, mas ao que parece ninguém sabe de onde ele se originou. Quando eu recebi por email, vi que não teria como citar a fonte original e por isso eu o reescrevi do meu jeito, mantendo a ordem original.

      • Sou fã do MG, mais vendo outros textos na net quase igual(mesmas frases,palavras, piadas) a esse e de meses atras fiquei com uma sensacao estranha, meio q me senti traido de alguma forma(ui) .

        Philipe espero q isso n aconteca outra vez, pq eh chato… e tambem pq todos sabemos q voce escreve bem pra caral3o.

        • Vamos por partes.
          1- Cite os posts a que você se refere.
          2- Com mais de 3000 posts neste blog a chance de você encontrar algum assunto que foi mencionado em outro blog é absurda. Como você pode imaginar, quando algo estranho sai num jornal, milhões de blogs em todo o mundo republicam. O Mundo Gump também faz isso, sempre citando a fonte original.
          3- Em situações em que é difícil obter a fonte ou nas situações em que leitores contribuem mandando suas sugestões sem a fonte, eu sou obrigado a re-pesquisar o assunto e escrever o post do zero baseado nos dados que recebi. Isso torna o post original.
          4- Há uma diferença clara entre o que é inédito e o que não é e o que constitui plagio e o que não constitui.
          5- O fato de um leitor já ter visto algum assunto abordado aqui publicado antes em outro blog não significa que eu copiei o assunto desse blog em questão. Significa apenas que o outro blog publicou algo que ele viu em algum lugar. E posteriormente eu também vi – no mesmo local ou em outro, e também publiquei.
          6- Este blog não é um site de notícias. Não temos absolutamente nenhuma obrigação de postar as coisas no último segundo em que aconteceram. Esta é a função de um jornal.
          7- O Mundo gump está repleto de conteúdo próprio. A começar pelos posts de esculturas, passando pelas aventuras e incluindo os contos e tudo da categoria “textos”.
          8- Cerca de 175 mil blogs são criados por dia, e o número só vem aumentando. Uma ampla, gigantesca parcela destes blogs se dedica a copiar descaradamente, ípsis litteris o conteúdo de blogs como o meu. Logo, uma parcela enorme de posts daqui estão em outros sites, porque seus donos são parasitas calhordas.
          9- Existe uma diferença fundamental que quase ninguém atenta para os conteúdos da rede: É a diferença entre o dado e a produção.
          Vamos ver um exemplo, num post sobre Leonardo DaVinci, que constam informações sobre o artista, dados da vida dele, curiosidades e etc, Isso são os dados. O que caracteriza os dados é que são imutáveis. A parir dos dados é possível ter dois posts originais completamente diferentes, sem nenhuma ligação entre si. Um leitor desavisado que lê sobre Leonardo DaVinci num blog e depois vê o texto do outro pode pensar que um copiou do outro, quando isso não aconteceu. A única similaridade são os dados, porque os dados são imutáveis. Se um dos dois tentar se diferenciar nisso, passará informações erradas, então o que é o elemento constituidor da originalidade aqui passa a ser a forma, que engloba a linguagem, a distribuição, a estruturação do texto e não o dado em si.

          Com base nesses elementos, eu peço que você me informe em quais posts daqui você viu as mesmas frases, palavras e piadas de outros sites.

          • Em defesa do Philipe, eu digo que o tem muita gente que, apesar de ter
            acesso à internet, não tem domínio da língua inglesa. Se o Philipe
            traduz o texto para português, e o adapta à nossa linguagem coloquial,
            tornando-o mais acessível à essa parcela da nossa população, eu não vejo
            problema algum nisso. Tem muito site de notícias sério por aí que simplesmente “copia e pasteia” press-releases de agências de notícias ou sites internacionais, e nem por isso as pessoas param de acessá-los diariamente.

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