O Vômito – Episódio I ( uma história real)

Esta é uma história real. Não aconteceu comgo, pois vocês sabem que eu não tenho a menor vergonha de contar essas merdas que me acontecem. Mas como eu tô de bobs aqui enquanto os computadores renderizam um comercial que tá encalacrado, vou contar procês.

Edu tinha ido numa conferência. A conferência acontecia num famoso ( e caríssimo) hotel do Rio. Quando ele chegou no hotel, as palestras não haviam começado ainda. Estava aquele clima de início de coisa chata, sabe como é? Aquelas mesmas pessoas, os risinhos amarelos, as perguntas de sempre.
Entre um papo chato e outro, o garçom chegava com uns canapés. Dali a pouco vinha outro com umas bebidinhas, coquetel de frutas e tal.
Foi quando chamaram para o salão que iria começar a apresentação.
Todos pegaram seus lugares, e entre eles, Edu.
Quando ele sentou, sentiu que estava meio estranho. Suava frio. A nuca meio melada.
O canapé não tinha caído bem.
E tome apresentação. Transparências, power point que não acaba mais.
O enjôo ddo Edu ficando pior. Ele começou a ficar meio pálido.
E tome apresentação, abre pra perguntas, começa um debate, resvala na política, surgem duas, três opniões diferentes, a mesa começa a debater…
Edu tá vendo tudo rodar.
Então ele saca que tá na hora de ir lá no banheiro chamar o Raul.
Ele sai discretamente, sai da sala de apresentações e vai na direção do banheiro, mas tá tudo rodando na cabeça dele. O enjôo, o som começa a parecer sair de dentro de uma caixa em baixo d´água…
Não dá pra chegar ao banheiro. Edu vomita no corredor, bem do lado da sala de apresentações. Olha para um lado, para o outro. Ninguém.
Sem testemunhas, ele sai tranquilamente como se nada tivesse acontecido.
Vai até o banheiro, joga uma água no rosto.

Edu é assim. passou mal vomita logo e tão logo sai o canapé do capeta ele volta a ficar bonzinho. Como se nada tivesse acontecido. Quisera eu ser assim. Se eu vomito – e quando vomito, porque prefiro passar mal a noite toda a vomitar – é caso pra mais de dois dias me recuperando.
Mas ele vomitou legal, era uma gororoba meio creme com pedaços boiando numa pocinha de vodka.

Voltou como se nada tivesse acontecido e assistiu atentamente as apresentações. Ainda fez até perguntas.
Terminadas as apresentações, ia ser servido o jantar. Jantar chique para todos os presentes.
Foi quando aconteceu um barulhão. Todos se entreolharam. Parecia uma explosão.
Na enorme parede de blindex da sala de convenções do hotel, que dava para o corredor, estava o anfitrião do evento, o presidente de uma importante companhia estatal. De cabeça para baixo. Caído no chão com as pernas para cima.
Escorregou no Vômito de Edu. Caiu estatelado no chão.
Edu fez que não era com ele e ainda comentou como é perigoso esses garçons que derramam a bebida no chão com o cara do lado.

Fim da parte I

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. Veja bem caro Philip. Eu também não gostava de vomitar. Tomava ar, respirava fundo, água gelada na nuca e etc e tal. Mas ai, um dia, tomei um piléquinho e passei mal. O único jeito foi idolatrar o deus de porcelana para continuar aproveitando a festa (e suas bebidas). Depois desse dia, nunca mais tive problemas em chamar o hugo.
    Em todo o caso, para quem tem problemas como esse, de estômago, minha mãe recomenda infalivina. Toma umas 20 gostas que é pá-bum.

  2. Hahahaha! Então aqui vai uma historia de outro Edu, neste caso eu mesmo, Eduardo De Luca.
    Na noite em que isso aconteceu, estávamos reunidos entre amigos, na casa de um deles. Eu levei o rum, outro levou vodka, havia cachaça, vinho e smifnoff (é assim que escreve?). Pois bem, a noite passava e eu, socialmente, como sempre, bebia.
    Pelo que me lembro, foram: 2 doses de rum puro, 1 cuba libre (rum+coca-cola), uma taça de vinho e parei por ai. Parei? Bem, tentei.
    Mais tarde rolou o carteado e quem perdia virava o copinho de cachaça. Eu não havia participado deste jogo até tal momento, e momento qual um dos participantes recusou-se a beber o castigo. Eu corajosamente me castiguei e bebi a dose de cachaça no lugar do perdedor. Daí não parei mais. Sugeri um outro jogo: O de dados. Claro, mas que idéia genial. Muito mais rápido e dinâmico do que uma partida inteira de carteado. Jogou o dado, entre os amigos, tirou o menor número, virou o copo. Neste momento eu que sempre fui muito com dados no RPG, me vi em uma maré de azar. Perdi várias vezes e encarei minha punição. Então o palhaço apareceu… sim, o palhaço. Aquele que aparece para as pessoas que bebem muito e as fazem rir descontroladamente. Eu não era o único a ver o palhaço e todos riam descontroladamente comigo, pois a graça estava no ar… no ambiente e nós mesmo.
    Bem, mas eu ia falar de vômito né? Isso, lembrei. Após a barriga doer de rir, cada um procurou seu canto, banheiro, ou sofá. Eu sentado no sofá esperava o banheiro desocupar, pois algo iria sair, porém não desocupavam o banheiro. Meu amigo também chamado Eduardo ofereceu-se para me auxiliar e solícito arranjou uma panela da cozinha para eu despejar meu vigoroso caldo quente, a base de álcool. Eu me recusei a vomitar na panela da cozinha e tentei segurar mais um pouco. Até que não deu. Chão ou janela do apartamento? Janela, claro. Ao me debruçar no para-peito dela avistei lá em baixo o porteiro subindo a rampa da garagem. Eu neste momento vi que o pobre homem seria banhado pela chuva alcoólica. Vomitei sem pensar, mas como era o sexto andar e o vomito demorou a chegar no chão o porteiro consegui se abrigar debaixo da marquise do prédio. Sorte, porque ele não sabia q acima dele se aproximava enxurrada. O andar natural dele para entrar no prédio o salvou a tempo. Claro, quando o vômito bateu no chão ele ouviu e voltou para ver de qual apartamento se tratava. Então eu subitamente segurei a segunda dose, assim dizendo, de vômito. Esperei ele sumir e vomitei mais uma vez, agora com tranqüilidade, pois aquela janela era só minha.

  3. [quote comment=”1015″]Hahahaha! Então aqui vai uma historia de outro Edu, neste caso eu mesmo, Eduardo De Luca. Na noite em que isso aconteceu, estávamos reunidos entre amigos, na casa de um deles. Eu levei o rum, outro levou vodka, havia cachaça, vinho e smifnoff (é assim que escreve?). Pois bem, a noite passava e eu, socialmente, como sempre, bebia.Pelo que me lembro, foram: 2 doses de rum puro, 1 cuba libre (rum+coca-cola), uma taça de vinho e parei por ai. Parei? Bem, tentei. Mais tarde rolou o carteado e quem perdia virava o copinho de cachaça. Eu não havia participado deste jogo até tal momento, e momento qual um dos participantes recusou-se a beber o castigo. Eu corajosamente me castiguei e bebi a dose de cachaça no lugar do perdedor. Daí não parei mais. Sugeri um outro jogo: O de dados. Claro, mas que idéia genial. Muito mais rápido e dinâmico do que uma partida inteira de carteado. Jogou o dado, entre os amigos, tirou o menor número, virou o copo. Neste momento eu que sempre fui muito com dados no RPG, me vi em uma maré de azar. Perdi várias vezes e encarei minha punição. Então o palhaço apareceu… sim, o palhaço. Aquele que aparece para as pessoas que bebem muito e as fazem rir descontroladamente. Eu não era o único a ver o palhaço e todos riam descontroladamente comigo, pois a graça estava no ar… no ambiente e nós mesmo. Bem, mas eu ia falar de vômito né? Isso, lembrei. Após a barriga doer de rir, cada um procurou seu canto, banheiro, ou sofá. Eu sentado no sofá esperava o banheiro desocupar, pois algo iria sair, porém não desocupavam o banheiro. Meu amigo também chamado Eduardo ofereceu-se para me auxiliar e solícito arranjou uma panela da cozinha para eu despejar meu vigoroso caldo quente, a base de álcool. Eu me recusei a vomitar na panela da cozinha e tentei segurar mais um pouco. Até que não deu. Chão ou janela do apartamento? Janela, claro. Ao me debruçar no para-peito dela avistei lá em baixo o porteiro subindo a rampa da garagem. Eu neste momento vi que o pobre homem seria banhado pela chuva alcoólica. Vomitei sem pensar, mas como era o sexto andar e o vomito demorou a chegar no chão o porteiro consegui se abrigar debaixo da marquise do prédio. Sorte, porque ele não sabia q acima dele se aproximava enxurrada. O andar natural dele para entrar no prédio o salvou a tempo. Claro, quando o vômito bateu no chão ele ouviu e voltou para ver de qual apartamento se tratava. Então eu subitamente segurei a segunda dose, assim dizendo, de vômito. Esperei ele sumir e vomitei mais uma vez, agora com tranqüilidade, pois aquela janela era só minha.[/quote]

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  4. essa e uma historia que acontesceu na escola então eu chego na escola e vou para sala com minha melhor amiga minha amiga falou que estava com um leve enjoo,e eu nem aii,passando as 3 aulas ate chegar o recreio dessemos todas e compramos nossos lanches minha amiga comprou um pacote de canudinho de limão e um copo de refri,ok a cara dela não estava muito boa ela comeu a metade e me chamou para subir para o andar de cima onde não havia ninguem,eu foi chegando la ela bebeu agua e deu uma tussida e tampou a boca com uma cara não muito boa.tudo bem depois fomos no banheiroo quando ela me contou que tava com muito enjoo eu fiquei com do poi ela começou a fazer vomitoo do lado da porta parada,nisso do nd ela deu um arroto com catarro que na hora ela vomitou no chão eu segurei o cabelo dela,e ela continuou vomitando mais se lanbuzou toda e ficou fazendo vomito umas meia hora ate vomitar de novo.o vimo era amarelo com legumes e catarro.kkk eka.depois eu ajudei ela a tomar banho pois ela tava fedendo muitooo a podree.e prontoo

  5. eu também nunca vomito não importa as circunstancias só me lembro de ter vomitado 3 vezes em toda minha vida! e quando alguem vomita eu corro… ou desmaio… ou fico paralisada mas não é por mal… ou não querendo ajudar…. é que eu nãoconsigo….!

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