O extraordinário caso do menino vietnamita que só sabe falar inglês

Aqui está um caso muito interessante, (caso não se prove uma fraude mais tarde).

Le Nguyen Bao Trung, também conhecido como ‘Bin’, é um menino vietnamita de 5 anos que para espato da família teria falado suas primeiras palavras em inglês. Some a isso que ele nunca sequer entrou em contato com a língua. Hoje, Bin fala e lê perfeitamente em inglês, mas ainda está aprendendo a língua vietnamita para poder se comunicar com sua própria mãe.

Essa é Gump! Nascido na aldeia de Dong Van, na província de Ha Tinh, no Vietnã, Bin disse sua primeira palavra quando tinha quase dois anos de idade. A explicação para falar tardiamente é simples. Como ele não falava em vietnamita, é provável que ele falou antes, mas os adultos em volta só notaram que o moleque estava falando a língua de outro continente quando ele já tinha dois anos.

Sua mãe, Le Thi Lien, lembra que o garoto ficava apontando para um calendário e dizendo “eleven”. Como a mãe não falava nenhum inglês, ela confundiu o que Bin dizia com meros balbucios, mas conforme Bin continuou dizendo isso, então ela perguntou a sua filha mais velha sobre o que seria aquele som. Só então ela descobriu que significava 11 em inglês.
Le Thi Lien voltou ao calendário e viu que de fato mostrava o 11º dia do mês. Mas isso foi apenas o começo gump dessa história.

O menino que só falava em inglês “de fabrica”

Le Thi Lien disse recentemente a repórteres vietnamitas que ficou tão impressionada com a capacidade de Bin de reconhecer e pronunciar 11 em inglês que pegou o calendário e mostrou outros números para ver se ele os reconhecia. Para sua surpresa, a criança reconheceu e pronunciou todos os números de 1 a 30 em inglês perfeito. Depois disso, ela saiu e comprou para ele um alfabeto em Inglês, assim como livros de colorir e livros de exercícios infantis em inglês. Hoje, aos 5 anos, Bin pode ler em inglês, pode nomear praticamente qualquer item na língua da Rainha Elizabeth, mas só está aprendendo a falar vietnamita.

Em sua entrevista à mídia vietnamita, a mãe de Bin mal conseguia segurar as lágrimas quando perguntada sobre como ela se comunicava com o filho. Ela não fala inglês e ele não falava vietnamita, então no começo tudo o que eles tinham era língua de sinais.

“Eu não entendia, eu balançava a cabeça e dizia ‘não sei'”, disse a mulher. Mas ela não podia deixar as coisas de lado, então ela começou a aprender inglês para ajudá-lo. Todas as noites, apesar de voltar para casa cansada do trabalho, Le Lien entrava na Internet e fazia aulas básicas de inglês, lutando com as diferentes gramáticas, pronúncias e até as letras. Demorou um pouco, mas ela finalmente conseguiu se comunicar com o filho.

O jardim de infância para Bin era uma experiência difícil, porque o garoto não entendia nada de vietnamita e também reclamava que “o professor falava inglês incorretamente” durante a aula de inglês.

Sua mãe conversou com professores do Foreign Language Center, que, depois de testar Bin, disse que suas habilidades estavam surpreendentemente avançadas para a idade e ele precisava estudar em uma escola de inglês de uma cidade grande. Então, ela o levou para uma escola em Ho Chi Minh, onde um nativo de inglês, intrigado com o caso e temendo estar no centro de uma farsa deu ao menino um questionário de 49 perguntas. Qual não foi a surpresa do professor ao ver que Bin imediatamente respondeu a todas as perguntas corretamente.

O professor de inglês elogiou o menino e o recebeu na escola, mas a mensalidade ali era de 7 milhões de dongs vietnamitas (US $ 300), que Le Thi Lien simplesmente não podia pagar com seu salario humilde.

https://youtu.be/aB3HZ5-hbgs

Felizmente, Bin também começou a aprender vietnamita no início deste ano, então ele e sua mãe agora podem se comunicar um pouco melhor. Ele ainda é muito melhor em Inglês, e sua mãe espera de alguma forma ajudá-lo a tirar proveito dessa habilidade incrível.

 

Fonteiras do desconhecido

A história é espantosa, mas eu quero abrir um espaço aqui para questionar como isso pode ser possível.

Se uma criança nasce sem conhecer absolutamente nada da língua, e tudo que ela escuta é em vietnamita, como seria viável um menino saber inglês fluente? Ainda mais quando seus pais não sabem?
Creio que uma das poucas explicações viáveis para isso esteja na hipótese do que se conhece como a “reencarnação”. De alguma maneira que ainda não compreendemos, no pressuposto hipotético de que almas poderiam “voltar” nascendo novamente em corpos diferentes, após finalizar sua existência prévia, seria de esperar que nesse processo toda a memória da existência anterior fosse apagada, como num “format de HD” para ser preenchido com todo uma gama de conhecimentos na nova encarnação. No entanto, parece que de tempos em tempos, algo vai mal nesse processo desconhecido, e surgem crianças com estranhas “memórias”. Memórias de vidas passadas.
Curiosamente, acidentes podem estar ligados a liberação dessas memórias. Eu já postei aqui um caso de uma mulher que passou a falar alemão depois de sofrer um acidente de carro que quase a matou. Veremos no final do post um outro caso estranhamente similar envolvendo um trauma e experiência de quase-morte.

Eu já falei algumas vezes sobre casos absolutamente escabrosos assim por aqui. Incluindo a história de uma menina que ia mal na creche porque não conseguia aprender inglês. A mãe, intrigada perguntou a menina o que estava errado e a garota comentou que as “letras estavam com sons errados”, assim, gradualmente a mãe foi descobrindo que a filha unica do casal, estava – sabe-se lá como – já alfabetizada em RUSSO. A coisa ainda ficou mais estranha quando perguntada “quem ensinou isso a você”. Ela disse que foi “Vlad, o irmão dela”, e que ele ensinava ela toda noite “até o dia que veio um homem e matou os dois”.

Também já citei aqui anteriormente diversos casos que podem ser explicados pela ideia da reencarnação.

Um desses episódios é o caso de Carl Edon, um menino que desde que nasceu era obcecado por aviões.

“Eu me espatifei através da janela do avião!”

Estas foram as primeiras palavras de Carl Edon quando ele começou a insistir que ele não era uma criança, mas sim um piloto alemão. Ele repetiu essa frase estranha muitas vezes ao longo dos anos, e sempre foi rapidamente seguido por uma saudação nazista. Indagado, o menino insistia que tinha sido abatido em 1942!

Carl passou a dizer que estava em um bombardeio sobre a Inglaterra, quando ele caiu. Ele então começou a traçar emblemas, suásticas e insígnias da aviação de guerra alemã. Isso aconteceu quando ele tinha dois ou três anos de idade, e tinha apenas começado a aprender a desenhar. Ele sempre tentava desenhar uma ave preta num escudo, e logo ficou claro o que ele desenhava:

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Brasão Da Águia Alemã

Um dia, vendo fotos de aviões num livro Carl achou o próprio avião. Não só ele sabia o modelo do avião, como seu numero, sabia o nome de toda a tripulação e dados do voo, que não havia como uma criança saber. Se até aqui esse caso já está louco, fica ainda mais! Carl lembrava que em sua morte, teve a perna amputada, e sabia onde o avião teria caído. Nego foi lá e…  O caso é INCRIVEL. Leia ele aqui

Outra história também incrível é a de duas meninas gêmeas que diziam ser suas próprias irmãs que haviam morrido num acidente de carro em outra encarnação. 

Assim, um caso como o dessa criança que não fala a língua do país não são casos únicos. Um exemplo é Mahmoud O’Neal , um menino de 3 anos do norte de Israel que também fala inglês fluentemente sem nunca tê-lo estudado.
O’Neal Mahmoud, de 3 anos, de uma família drusa de língua árabe em Golan Heights, Israel, surpreendeu os médicos com sua habilidade de falar inglês com sotaque britânico sem nunca ter sido exposto à língua estrangeira.

Batizado em homenagem ao lendário jogador de basquete Shaquille O’Neal, O’Neal, Mahmoud não falou nada até os dois anos de idade. Então ele começou a fazer esses ruídos ininteligíveis, e em um ponto começou a falar inglês fluentemente e usar frases como “my darling” e “oh my God”, que quase nunca são usadas em sua aldeia natal, perto da cidade drusa de Majdal Shams, em norte de Israel. Mais estranho ainda é o fato de O’Neal não conhecer de fato os equivalentes árabes das palavras inglesas que ele fala. Um fonoaudiólogo e linguista clínico que examinou o bebê concluiu que seu nível de inglês era o de uma criança de três anos que cresceu em uma família de língua inglesa, enquanto seu nível de árabe – sua língua nativa – estava muito abaixo disso.

“Eu não entendo todas as palavras, e às vezes digo a ele: ‘Sim, ok’ e não entendo o que ele está dizendo”, disse o avô de O’Neal, Yahya Shams, ao canal 10 . O menino foi recentemente apresentado no programa “Real Faces” da televisão israelense.

Os pais do menino, nenhum dos quais fala inglês, afirmam que ele nunca viajou para o exterior e não assiste televisão inglesa. Ainda assim, ele é de alguma forma capaz de proferir palavras complicadas como “motorcycle”, “rectangle” ou “waterfall”, sem sequer saber seus equivalentes árabes. Como o seu nível de língua árabe é tão baixo em comparação com outras crianças da sua idade, O’Neal foi enviado para um jardim de infância druso com um professor de língua inglesa. Ainda assim, ele tem tido dificuldades em se comunicar com seus pais e as outras crianças do jardim de infância. Sua família teme que caso as suas habilidades em língua árabe não evoluírem, ele terá problemas para se integrar na aldeia.

 

Irit Holman, que trabalha como enfermeira, lembra que os pais de O’Neal reclamaram pela primeira vez sobre sua incapacidade de falar. Então, eles entraram em contato com ela novamente para reclamar que ele estava falando na língua errada.

“Então, eles me ligaram novamente e disseram que ele tinha um problema: ele fala, mas fala como o rei da Inglaterra”, disse Holman no programa.

Como médica, a enfermeira não poderia cogitar a hipótese de uma reencarnação – um princípio central da fé drusa – como explicação, mas ela também questionou por que, se ele simplesmente tinha uma memória incrível e habilidades fantásticas de compreensão, ele não havia dominado o árabe primeiro.

Especialistas consultados pelo Channel 10 sobre a capacidade incomum de O’Neal sugeriram que poderia ser um raro caso de “xenoglossia”, um fenômeno misterioso em que uma pessoa é capaz de falar uma língua que não poderia ter adquirido por meios naturais.

No entanto, a evidência de xenoglossia é puramente anedótica e, de acordo com a Wikipedia, não há evidências científicas de que a xenoglossia seja efetivamente um fenômeno real. O dr. Khaloub Qa’awar, fonoaudiólogo e linguista clínico, e o neurologista Keren Ben Itzhak, disseram ao Canal 10 que nunca haviam encontrado ou ouvido falar de um caso como o de O’Neal Mahmoud.

Seja xenoglossia ou reencarnação, estamos diante de algo realmente incomum aqui, mas não tão incomum, uma vez que num só post temos dois casos e já vamos para mais um:

Dorothy Eady: A Sacerdotisa do Nilo

Nas margens do Nilo, perto de um antigo templo construído para o deus Osíris pelo faraó Seti I, vivia uma idosa inglesa. Mas esta não era uma dama comum. Dorothy Eady “morreu” com a idade de três anos e quando ela acordou, sua vida mudou para sempre.

Ela estava convencida de que uma vez nascera do outro lado do mar, em pleno antigo Egito. Ela alegou que ela tinha sido uma “princesa egípcia”. Claro, todo mundo achou que ela tinha pirado. Muitas crianças pequenas contam a história de vidas passadas. Os pais tendem a descartar essas histórias  como imaginação ou ficção infantil. Mas no caso de Dorothy Eady, sua história de reencarnação não é tão fácil de descartar.

Ela insistiu que ela tinha sido uma mulher chamada Bentreshyt. Ela prosseguiu afirmando que servira na corte do rei Seti I. Sua estranha jornada para o passado distante, que ela descreveu em 1973, começou como uma criança depois que ela caiu de uma escada e foi declarada morta pelo médico da família.

Dorothy Eady velhice
Dorothy nasceu em 1904 em uma família rica do sul de Londres, Inglaterra. Sua vida era muito parecida com a de qualquer outra pessoa até aquele dia fatídico em que ela capotou pelas escadas e caiu estatelada, durinha lá em baixo. Estranhamente, seus pais e até o médico da família a declararam morta. Foi só quando o médico voltou com uma enfermeira para examiná-la, ele descobriu que a menina estranhamente havia recuperado os sinais vitais. 

Logo depois, Dorothy passou a ter comportamentos estranhos. Ela se escondia debaixo de mesas e atrás de móveis. Seu comportamento anormal não parou por aí. Em vez de se comportar como quem ela era antes do acidente, suas ações se tornam ainda mais bizarras.

Ela confundiu seus pais com pedidos como “Eu quero voltar pra casa” quando ela estava em casa. Em outra ocasião, quando seus pais a levaram para visitar o Museu Britânico em Londres, o comportamento de Dorothy tornou-se ainda mais bizarro, num nível assustador quando entraram nas Galerias Egípcias. Entre as múmias do antigo Egito, estavam estátuas de todos os deuses e deusas egípcios. Sem motivo aparente, Dorothy correu até eles e começou a beijar os pés das estátuas.

Então, para o horror de seus pais, ela começou a gritar em uma voz que soava estranha e antiga. As palavras que saíram de sua boca os surpreenderam. Não era inglês e ninguém sabia em que diabo de língua a menina estava falando.

Dorothy afirmou que queria ser deixada “com o meu povo”.

www.flickr.com O Museu Britânico
O lugar onde tudo aconteceu ainda está idêntico

Em uma ocasião separada, foi mostrada a Dorothy uma foto do templo construído por Seti I. Ela imediatamente disse ao pai que aquela era sua verdadeira casa, e disse com uma convicção que ela nunca perdeu, nem quando ficou mais velha. Ela então passou a afirmar que conhecia Seti e que ele era um homem gentil. Com o crescimento de suas convicções, Dorothy começou a ir sem parar para o museu para rever as estátuas dos deuses e demonstrou conseguir ler hieróglifos.

Ela surpreendeu seu professor com sua habilidade de aprender os símbolos facilmente. Dorothy explicou-lhe que, na verdade, ela não estava aprendendo uma nova língua, apenas revisando a antiga língua que havia esquecido. Seu comportamento não afetou apenas seus pais. Houve muitas vezes em que sua insistência de que ela era a reencarnação de Omm Sety causava constrangimento a ela e a seus pais.

Sua professora de catequese, já desesperada, pediu aos pais de Dorothy para mantê-la longe da sala de aula puramente porque ela estava “perturbando as outras crianças”. Em uma ocasião, Dorothy comparou o cristianismo com o “antigo egípcio pagão”. Pagão, nesse sentido, significava pagão ou da terra. Ela então se recusou a cantar quaisquer Hinos que inferissem nomes depreciativos voltados para os egípcios, como “amaldiçoar os egípcios rústicos”.

Suas visitas regulares à missa pela Igreja Católica foram encerradas porque ela dizia “gostar da Antiga Religião” .Depois de um bombardeio durante a Primeira Guerra Mundial, Dorothy foi morar com a avó em Sussex. Lá ela continuou seu estudo do Egito Antigo. À medida que envelhecia, ela ficou fascinada com sítios arqueológicos e começou a colecionar antiguidades egípcias. Quando Dorothy estava morando em Portsmouth, depois de trabalhar na Plymouth Art School, ela participou de vários papéis egípcios, como teatro e canto. Uma vez ela realmente assumiu o papel de Ísis e cantou a lamentação a Osíris quando ele morreu.

Aos 27 anos, Dorothy começou a trabalhar em Londres em uma revista egípcia. Lá ela escreveu artigos apoiando a política e a independência do Egito. Foi nessa época que conheceu seu marido, Eman Abdel Meguid, um estudante egípcio. Em 1931, Dorothy mudou-se para o Egito e, ao chegar, ela se ajoelhou e beijou o chão. Então ela anunciou que tinha “voltado para casa para ficar”.

Ela teve um filho com Eman, e ela o batizou, não surpreendentemente, Sety. Daí o nome que ela recebeu: Omm Sety, ou mãe de Sety.

Set I

Dorothy relatou as visitas de um espírito chamado Hor-Ra. Ele contou a história de sua primeira vida, ou encarnação anterior.  Evidentemente, ela se chamava Bentreshyt. Bentreshyt era de origem humilde. Sua mãe era vendedora de vegetais e seu pai, soldado. Foi na dinastia de Seti (1290BC-1279BC) Quando ela tinha três anos de idade, sua mãe morreu e ela foi colocada no Templo de Kom El Sultan. Lá ela se tornou uma sacerdotisa.

Aos doze anos, ela fez os votos para se tornar uma ‘Virgem Consagrada’. Nos dois anos seguintes, Bentreshyt atuou em várias peças sobre os deuses. Um dia, Seti a visitou e eles se tornaram amantes. Quando ela ficou grávida, ela revelou isso ao Sumo Sacerdote, e para seu horror, foi dito a ela que estava condenada a uma sentença de morte por quebrar seus votos. Bentreshyt cometeu suicídio em vez de esperar que a sentença fosse cumprida.

Dorothy

Ao longo dos anos, Dorothy trabalhou como assistente de pesquisa arqueológica. Então, após o desmembramento do casamento, Dorothy mudou-se para Abydos. Por esta altura já era 1956, e ela tinha 52 anos de idade. Esta foi a época em que Dorothy começou a ser conhecida localmente como Omm Sety, como o povo da aldeia sempre nomeou uma mulher depois do primeiro filho. Como na mãe de Sety.

E é aí que o conhecimento dela foi testado. Sua vida anterior seria provada? Dorothy era realmente a reencarnação da Sacerdotisa do Nilo?

Abidos era um lugar especial para Dorothy. Foi aí que ela acreditou que, quando era uma menina, há milhares de anos, ela havia vivido, trabalhado e amado. Então conheceu sua morte trágica. A localização era poderosa. Não só para Dorothy que se lembrava de seu passado, mas para outros ansiosos por testar suas teorias de sua vida passada. Em uma de suas viagens ao Templo de Seti, onde ela acreditava ter adorado milhares de anos atrás, a inspetora-chefe do Departamento de Antiguidades, que sabia de suas alegações, decidiu testar suas teorias sobre a reencarnação. Ela era real? Sua alma viajou através do tempo para se tornar a Omm Sety que eles conheciam hoje?

Pedindo-lhe para ficar perto de uma pintura de parede em particular, perto da escuridão, o inspetor disse a ela para identificá-los de acordo com suas memórias de vidas anteriores. A resposta para a pergunta se ela reteve suas memórias foi simples: “sim”. As pinturas e marcações nunca haviam sido publicadas em um livro egípcio, revista ou em qualquer outro lugar do mundo. Não só ela sabia as respostas, mas ela disse-lhes coisas que eles nem tinham descoberto ainda!

Dorothy era uma  boa vigarista ou ela estava dizendo a verdade?

Junto com seu conhecimento de pinturas antigas e arte da parede, ela passou a traduzir peças difíceis e obras de arte que até mesmo os mais especializados arqueólogos achavam difíceis.

Sua memória surpreendente, habilidade e conhecimento da língua do Egito foi uma grande ajuda para os arqueólogos que estavam trabalhando no local. Então veio o momento em que não poderia haver mais dúvidas sobre suas habilidades e seus relatos de uma vida anterior.

Todas as manhãs e noites, Dorothy ia ao templo para orar. Nos aniversários de Ísis e Osíris, ela observava as antigas cerimônias de comida e trazia oferendas de cerveja, vinho e pão. Neste dia em particular, Dorothy disse que quando ela era Bentreshyt, o Templo costumava ter um maravilhoso jardim onde ela se sentava e meditava e se encontrava e conversava com Set.

Mas nas escavações do templo não havia sinal de jardim.

Então, enquanto permaneciam em Abidos, os arqueólogos descobriram algo surpreendente. Houve mesmo um jardim. E não apenas um jardim. Foi colocado no mesmo local, exatamente, como Dorothy havia dito.  Ao longo dos anos, Omm Sety ou Dorothy continuaram a viver e trabalhar na área. Os moradores locais confiaram nela, pediram-lhe conhecimento médico e ouviram histórias sobre a época de Seti.

Se o Ocidente acreditava nela ou não, pouco importava pra ela, pois o povo local acreditava. Ao longo dos anos, Omm Sety, Dorothy ou Bentreshyt, o que quer que você queira chamá-la, trabalhou sua magia com a população local, a mídia e os arqueólogos. Eles acreditavam que ela era a reencarnação de Bentreshyt uma garota local de 1290 aC.

Dorothy morreu no dia 21 de abril de 1981. O seu corpo foi enterrado em um túmulo sem identificação voltado para o oeste, do lado de fora de um cemitério copta em Abidos. Ao contrário do enterro que ela pedira, uma tumba à maneira dos antigos egípcios. Uma pena. Eu não sei se a reencarnação existe, mas é inegável que muitas evidências parecem apontar que sim. Neste caso, não seria surpreendente que Dorothy Já esteja por aí novamente.

collections.tepapa.govt.nz Dorothy Eady
Uma das ultimas imagens de Dorothy

fonte fonte fonte fonte

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. Felipe há pouco descobri o quanto gosto de alta costura…
    Me senti mais pobre que nunca rs…
    Vi algumas matérias e vídeos de diversos estilistas e o quão trabalhosas são algumas criações…
    Gostaria muito se fizesse um (grande) post sobre o tema mostrando um pouco do quão belo e complexos são algumas obras…
    *obs não precisa entrar em tema PELES ok?!

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