Misteriosa epidemia de sono atinge cidades russas

Já são dezenas de pessoas que manifestaram o misterioso surto de sono. O caso intrigante da epidemia de sono já atingiu duas aldeias remotas na Rússia, onde pessoas tem dormido por até seis dias consecutivos.

A cidade soviética abandonada de Krasnogorsk e da aldeia de Kalachi no Cazaquistão são os locais onde se deu o estranho surto. Já são 60 pessoas que dormem do nada e não acordam durante dias.

“Eu estava ordenhando as vacas, como de costume, no início da manhã, e adormeci”, disse a leiteira Marina Felk. “Eu não me lembro de nada, quando acordei estava em uma enfermaria de hospital”.

Os cientistas têm realizado mais de 7.000 experiências para desvendar o enigma, desde o sangue das pessoas atingidas até o solo do local, mas não foram capazes de explicar de forma conclusiva do que está acontecendo.

Alguns dos moradores locais tem levado mantimentos para seus locais de trabalho no caso de acordar no hospital.

“Na parte da manhã, eu queria terminar o meu trabalho”, disse Alexey Gom. “Eu liguei meu laptop, abri as páginas que eu precisava para terminar a leitura e parecia que alguém apertou um botão para me desligar”.

O caso é realmente intrigante e não se tem ainda um diagnóstico do que pode estar causando tamanho surto de “desligamento humano”. Será que os Russos resolveram testar algum tipo de arma não legal que desliga as pessoas?

O canal de TV local – KTK informou que, mesmo agora, nada se sabe sobre a causa da doença. Verificou-se que as pessoas afetadas não são próximas e nem teve qualquer contato fortuito, um com o outro.

As queixas relacionam sintomas como fraqueza, mal-estar, desmaios, perda de memória parcial, e no pior dos casos, até mesmo alucinações. Todas as vítimas, simplesmente, começar a sentir um desejo irresistível de dormir – e então, eles só querem dormir.

Autoridades sanitárias, tomadas de surpresa, tem que se apressar para a identificação de vítimas, porque eles devem ser examinados. Em princípio, os especialistas estão se concentrando na ideia de um vírus e, portanto, testes virológicos foram priorizados. Estes testes serão realizados por virologistas no Centro Regional (de saúde) em Kokshetau Esperança Yakimova, residente na aldeia, disse: As pessoas estão a cair dormindo, de repente, em qualquer lugar. Às vezes, alguns deles, no mesmo momento, perto umas das outras, sentados e até em pé.

Pessoas que dormem do nada até quando estão em pé não são algo normal, realmente.

Um estudante do 9 º ano – um adolescente, tinha alucinações e caiu dormindo. Ele foi um dos primeiros. Agora os casos estão se multiplicando na enfermaria do lugar onde adultos e crianças dormem no meio de delírios mais ou menos intensos.

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O “ground zero” – do primeiro caso – na manifestação desta doença do sono, foi em Kalachi, e ocorreu entre março e abril 2013, de acordo com as notícias do portal de informações Tengrinews. Na ocasião, dez pessoas, com idade entre 14 e 70 foram hospitalizados. Desde então, os surtos têm ocorrido regularmente e parecem se espalhar.

Em dezembro de 2013, 12 pessoas foram afetadas pelo sono delirante. No início de 2014, em janeiro, foram sete vítimas já notificados. Muitas pessoas acreditam que a doença é uma conseqüência do ‘aquecimento’ – Elevação da temperatura ambiente.

Outros associam o sono anormal e outras doenças a existência de minas de urânio abandonadas nas proximidades da aldeia. Estas minas estão desativadas há 30 anos.

Assim, apesar das investigações das autoridades, o caso permanece um mistério, e está assim há quase um ano. Nada de objetivo, ou consistente foi descoberto até agora. O chefe do Departamento de Saúde de Yesil Hospital Distrital – Kabdrashit Almagambetov comentou:

[…]Os níveis de radiação foram medidos em toda a cidade, casa por casa. Não foram detectados qualquer anormalidade. As amostras de ar, água, solo também foram examinados. O sangue das vítimas também foi analisado em busca vestígios de metais pesados ??e outras substâncias tóxicas. Nada foi encontrado. Na internet, o Ministério da Saúde ainda informa que a doença tem sinais clássicos de narcolepsia: dormência súbita, perda de tônus ??muscular e alucinações hipnagógicas (em um estado de sonolência – pré-sono ou quando ocorre um despertar brusco)

Eu não duvido que possa ser algum tipo de fungo se espalhando pelo ar. Algo parecido já ocorreu antes na história, mas no caso, matou um montão de gente. Neste caso dormir muito nem é tão ruim.
De fato, ninguém sabe o que é, mas com certeza isso aqui dá uma boa matéria-prima para um conto de ficção científica na linha do clássico filme B dos anos 50 “invasores de corpos”.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.
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Comentários

  1. Pois é, todo mundo fala e tem medo de vírus, mas são os fungos que vão aniquilar a raça humana. Também voto em fungos, eles transformam insetos em zumbis.

  2. Isso me lembra os livros do André Vianco, principalmente “As Crônicas do Fim do Mundo”, onde ele fala de uma epidemia de sono.

    • Foi a primeira coisa que me veio à cabeça, se isso espalha pro mundo inteiro, tchau Terra, não quero virar comida de vampiro.

  3. Tenho uma amiga que tem narcolepsia. Parece um desmaio, mas na verdade ela passa do estado de vigília para o sono REM imediatamente. As alucinações que ela tem se devem na verdade a essa passagem imediata pro sono profundo – ela sonha acordada. O que é estranho nesse caso da Russia é o sono se manter por dias… Mas já vi que tem gente que tem essa síndrome de dormir dias seguidos; também não sabem a causa.

  4. Lembrei que na mitologia grega já era mencionada a flor de lis como uma planta que causava um sono rápido – é de fato um narcótico que faz as pessoas ficarem com sono.
    Já no caso russo, pode ser um fungo mesmo. (:

  5. Não seria o caso de analisar distúrbios magnéticos no local? Existem alguns efeitos no cérebro humano que ainda não foram claramente discutidos quando da interferência de campos magneticoa anômalos. Talvez seja um bom ponto de partida,.

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