Fui no lançamento do Restaurante da Bohemia em Petrópolis

Ontem estive, a convite da Ambev, lá no lançamento do restaurante da cervejaria Bohemia em Petrópolis.
Eu adoro Petrópolis e acho uma cidade muito legal. Não por acaso, minha família (Kling) é uma das famílias de colonos que fundaram a cidade, sendo o meu antepassado, o cara que mostrou que nos tempos do império já rolava a famigerada  Lei de Murphy (uma palmeira centenária caiu em cima dele e assim Magnus Kling, em sua versão patê, inaugurou o cemitério).

O nome da minha família até está lá no monumento aos colonos no centro da cidade.

Bom, estive lá junto com outros blogueiros e jornalistas de diversos veículos de imprensa, para cobrir o lançamento do (absolutamente sensacional) restaurante da Bohemia, que fica ali no centro mesmo, perto do Palácio de Cristal, lugar onde até o meu avô trabalhou.
Logo de cara, o que me chamou a atenção ao passeio (incursão gastronômica numa cervejaria com os amigos. Como resistir a um convite assim?) foi o show de luzes e a belíssima decoração do lugar. O restaurante fica no último andar da fábrica. O lugar não é exatamente a fábrica, mas sim um “centro de experiência cervejeira”, que é uma espécie de mini-fábrica muito bacana, que permite aos visitantes um passeio guiado por todo o processo de produção das cervejas da companhia.

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Foi ali naquele predio histórico que funcionou a primeira cervejaria do país, fundada em 1853. A fábrica, alocada no belo prédio de tijolinhos à vista no Centro, funcionou a todo vapor até 1998, quando foi comprada pela Ambev. O prédio ficou esperando a reativação por nada menos que 12 anos, mas quando fizeram, fizeram direito!  A empresa firmou parceria com a prefeitura e o governo do estado e criou, ali mesmo, o Centro de Experiência Cervejeira – uma espécie de museu para contar a história do “líquido de ouro” e da própria marca, que se mistura com as memórias da cidade.

Um museu inspirado em projetos de sucesso do exterior, como a da sede da Guiness
Um museu inspirado em projetos de sucesso do exterior, como a da sede da Guiness, na Europa

Este é um passeio pago, como ocorre com praticamente todas as grandes cervejarias do mundo que oferecem visitas guiadas. A incursão pelos meandros de dutos de cobre e maquinas enormes custa cerca de nove reais aos moradores de Petrópolis, e para os turistas, cerca de dez reais.
Mas o acesso ao restaurante propriamente dito fica no alto, onde você curte uma varanda enorme, cheia de mesas.

Assim que eu cheguei teve Gumpice: Entrei no elevador e… Deu efeito Elisa Lam! Optei por subir de escada, dada minha habilidade de entrar em furadas.

O lugar ontem estava muito bonito e logo que chegamos ele começou a bombar sinistramente. Não tardou a surgirem garçons, um pelotão deles, equipados com headfones e comunicadores via radio que traziam tudo quanto é tipo de drink e cervejas que você puder imaginar.

Chegou uma hora que eu tinha nada menos que quatro copos onde eu bebia intercaladamente, comparando cada uma e vendo como as comidinhas harmonizavam com cada diferente tipo de cerveja.

A comida estava boa, mas com muita gente, e cerveja free, acabava rápido. Talvez parte da culpa seja o sabor maravilhoso da comida.

Eu e a Vivian com a Chef Ana Soares, que é gente boa pra caramba.
Eu e a Vivian com a Chef Ana Soares, que é gente boa pra caramba.

Logico que chega um ponto em que já não dá mais para saber o que é o quê e a gente esquece de comparar as cervejas e passa a se dedicar a conversar animadamente e desfrutar do ambiente, que estava muito maneiro.
Destaque para a trilha sonora que foi muito bem montada, não era nem sofisticada demais a ponto de ser chata e nem popular demais ao ponto do esculacho (o que infelizmente tem sido a tônica nos últimos eventos que fui).

Blogueiros brindando (foto roubada la da Vivian do Temperaria)
Blogueiros brindando (foto roubada la da Vivian do blog Temperaria, que está me devendo um rango de frango preto) eu estou oculto nesta foto, atrás da Vivian e do marido dela, o meu compadre Americo. Repare que meu copo é o único pela metade antes do brinde. Viajar dá sede!

 

Tinha um monte de mulher bonita no lugar, suspeito que sejam aquelas modelos pagas para abrilhantar a noite. Tinha até umas globais lá, que eu nem sei o nome,(desculpa aí, Globais, mas não vejo novela) Fernanda Machado e Mariana Rios, que tiraram fotinho com a gente.

A Vivian do Temperaria, as globais e eu. (foto roubada do instagram dela)
A Vivian do Temperaria, Fernanda Machado, Mariana Rios e eu. (foto roubada do instagram dela)

Felizmente a noite não estava muito fria, como costuma acontecer por lá. Foi bom porque eu tinha esquecido de levar um agasalho, e tava com medo de congelar. O restaurante da Bohemia, ocupa um deck com vista para o centro histórico da cidade imperial. Ele tem uma parte aberta e outra protegida, como convém a um espaço numa cidade de montanha, que em certos dias de inverno faz um frio tão monstro que meu avô colocava um tijolo no fogão à lenha para depois levar e colocar na cama, e assim dormir no quentinho.

Segundo disse o Gustavo Castro, gerente de marketing da Bohemia:

A Cervejaria Bohemia consolidou-se como um dos maiores centros de experiência cervejeira do mundo e conta com atrações únicas como o tour interativo, a fábrica in loco, o bar e a loja com produtos exclusivos. O Restaurante Bohemia chega como mais uma novidade que proporcionará experiências gastronômicas únicas com um cardápio feito especialmente para harmonizar com as nossas cervejas.

Realmente, o lugar é muito bacana. Esse centro de cerveja ali em Petrópolis foi inaugurado em maio de 2012, ao até agora já recebeu mais de 80 mil pessoas. Nos seus sete mil metros quadrados, você conhece a história, os rituais e curiosidades da cerveja desde a antiguidade até os dias atuais de forma interativa, unindo aprendizado e entretenimento. O complexo onde o restaurante ocupa o último andar, é composto de 20 ambientes com informações sobre o mundo da cerveja na gastronomia, na cultura, no comportamento, no bem-estar e no meio ambiente.

No fim das contas o saldo foi positivo demais e eu bebi numa só noite toda a cerveja que eu esperava tomar para o resto desse ano. Minha preferida foi a Weiss, perdendo por vantagem apertada para a cerveja escura, que tem um toque de torradinho e caramelo no final que deixou saudades.

Acho que o lugar é uma boa dica para arrematar uma noite de passeio pela Cidade Imperial.  O complexo lá produz in loco a Bohemia e suas variantes: Weiss, Escura, Confraria e Pilsen. Assim, quem não ficar apenas na provinha, chega lá que você não vai se arrepender.

As visitas podem ser agendadas pelo site bohemia.com.br/cervejaria

O lugar é show, não é à toa que A Cervejaria Bohemia, conquistou o título de novidade do ano no Prêmio O Melhor do Guia Brasil 2013, do GUIA QUATRO RODAS.

Mais uma vez agradeço à Ambev e à Bohemia pela oportunidade desse passeio “censacional”.

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Quando eu ja estava um pudim de cerveja humano postei que estava tudo “censasional” lá no face e fui zoado por meio mundo, hehehe

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. Agora são 21h10 e eu suando com o calor…

    Em um lugar desses é onde eu mais queria estar agora…

    Parabéns pela oportunidade! Tenho certeza que você consumiu mais do que o suficiente para valer a pena a viagem!

  2. Oi! Puxa, sua família faz parte da história da cidade, que legal! O ambiente é mesmo muito bacana e a “profusão” de cerveja…bem, não tinha como ser ruim! Rs. Foi um prazer te conhecer :) Abraços!

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