Exposição de 93

Dava para sentir o alvoroço nas pessoas da minha idade, que começava na parte da tarde e ia gradualmente aumentando, aumentando, até que chegava ao clímax mais ou menos à meia-noite.
Eu devia ter por aí uns dezessete anos e estava tomando banho na casa da minha avó. O Klaucinho, meu primo e companheiro das baladas, já tinha se arrumado e tomado o seu clássico banho de perfume, muito provavelmente um Azzaro falsificado do Paraguai, mas também podia ser qualquer um da coleção de perfumes do meu avô, que adorava um perfume, embora não tivesse olfato.
Sei que soa estranho alguém que não tenha olfato colecionar perfumes. Meu avô foi perdendo o olfato gradualmente e chegava a passar perfume no nariz para tentar sentir um “cheirinho”.

Já eram quase nove e meia da noite quando finalmente saímos. Nosso destino: A Exposição Agropecuária de Paraíba do Sul.

A “exposição” era um daqueles eventos periódicos que marcavam nossa vida adolescente. Todo ano tinha e a galera até ficava esperando. Geralmente ela acontecia em meados de junho, quando fazia um frio do cacete por aquelas bandas. Esses períodos eram bastante esperados, porque eram os momentos em que pregos como eu conseguiam aumentar as chances de ficar com alguém e me dar bem.

Claro, não havia somente a Exposição. Tinha o famoso Baile do Cafona, a Boate de natal e os blocos do carnaval, e com sorte, um motocross, gincana, show no clube ou outro evento do tipo.

Andamos pela lateral da Praça do Peixinho até chegarmos ao início da Beira Rio, onde passava o ônibus que ia para Paraíba. O lugar estava lotado de gente. Era ali mesmo que começava a azaração. Mas não me entenda mal, ninguém azara dois zés ruelas como nós, ainda mais quando um deles é catinguento de perfume e o outro – eu – se veste com uma inapropriada descombinação de roupas que mais faz parecer um refugiado de um circo do que alguém “saindo”. A azaração ocorria mesmo entre as meninas que estavam no ponto e os carinhas ricos, que chegavam com o carro acelerado, com aqueles escapamentos Kadrom, tirando aquela onda de Gol bolinha, ou supra-sumo da fodacidade, de Vectra.

Tinha uma garota super linda no ponto, que parecia não estar dando a minima para os playboys que passavam devagarzinho perguntando se queria carona para a exposição. Cutuquei meu primo e mostrei com a sobrancelha.
– “Olha que deusa, bicho!”
Ela era muito bonitona mesmo, e o Klaucius (juro que o nome do meu primo é este mesmo) chegou a ficar meio bolado de ver ela ali.
Mas não tardou, chegou um Omega CD. O carro era tão fodão que deu um cala-boca no povo do ponto. Não por acaso, ali estava um veículo de respeito para 1993. O cara encostou na frente dela. Não vimos quem estava no carrão, porque ele tinha insulfilm escurão, elemento obrigatório que adicionava moral ao conjunto de humilhação alheia.

Se aquele carro já não estivesse nos oprimindo socialmente o suficiente, trágico mesmo foi quando a gostosa saiu do ponto e entrou no carrão, levando consigo nossas fantasias. Partiu em direção à festa à bordo do bólido, que acelerava de 0 a 100 km/h em apenas 9,5 segundos.

-Filho da puta! – Eu disse, tentando achar um bolso onde pudesse guardar minha inveja.
-Tomara que ele seja broxa. -Completou o Klaucinho.

O ônibus estava atrasado, e quando apareceu, veio abarrotado de gente da Vila. Entrar naquela porra de lotação foi missão difícil, mas que enfrentamos com certa galhardia. Se ficar no ponto vendo os ricos passando com garrafas de uísque escocês 12 anos (em 1993 era onda dirigir para a festa bebendo uísque) parecia ruim, dentro da lata de sardinha a coisa era pior. Isso porque naquela época, sei lá porque, GERAL tomava banho de perfume. Era uma mistura de perfumes de todos os tipos. E como era numa época de frio, tava todo mundo de casacão. Eu de jaqueta preta e o Klaucinho, com a jaqueta emprestada pelo meu irmão. Uma marmota de jaqueta que supostamente imitaria a jaqueta de um piloto de caça do filme Top Gun. A gente achava fodaço aquele look, mas era uma marmota. Minha jaqueta tinha uma águia da Harley Davidson bordada, e uma “pele” falsa na lapela. Então ali estavam o “motoqueiro” e o “Piloto de caça de Hollywood” enfurnados num ônibus lotado de gente já meio mamada, fedorenta e cheia de roupas. Não tardou, a viagem virou uma sauna. E era impossível tirar a jaqueta porque era um aperto tão medonho que até o ato de pensar parecia ocupar espaço extra.

Quando descemos do busão, não deu nem tempo de agradecer aos deuses pela liberdade da sauna com rodas. Bem à nossa frente estava uma mutueira de gente que hoje, depois de vinte e tantos anos, me dá um certo desespero, mas que na adolescência era tudo que a gente queria.
Demoramos tanto para chegar devido ao engarrafamento perto do parque de exposição, que quando entramos o lugar estava bombando. E vou te contar, tinha tanta mulher bonita naquele negócio que parecia até erro da Matrix.

Mal chegamos disparamos nossa indefectível tática de paquera: Ficamos andando, dando voltas pelo parque, apenas dando uma olhada no que (ou melhor, em quem) havia lá.

A “Exposição Agropecuária de Paraíba do Sul” era um evento tradicional. Mas a cada ano que passava, ela ficava menos “agropecuária”. Os bois e cavalos, davam lugar aos shows. Não julgo que aquilo fosse uma tática errada, na medida em que os shows eram o que enchiam o lugar e cada vez menos gente estava querendo saber de vacas, cabras e gado leiteiro. O que o povo queria saber mesmo era do Show.
Paraíba do Sul era uma cidade pequena, perto de Três Rios, e quando acontecia a exposição, o lugar explodia de gente. Surgiam meninas de todas as cidades da Região, até de Juiz de Fora. Mas não era raro você acabar se atracando com alguma menina linda e descobrir depois que ela era sua vizinha. Mas podia acontecer também de descobrir que a garota era de Mar de Espanha, Werneck, de Chiador ou de um lugar que parece perdido no tempo chamado Cavaru.

Não tardou, ficar andando como os loosers que nós éramos dava fome e sede. O frio ia apertando à medida em que se aproximava da meia-noite. O frio era algo que podia ser considerado parte integrante dessa experiência rara. Ele também era nosso “amigo” na medida em que incentivava as meninas a um propício “agarramento”.
Muita gente ia lá pensando em comer. (Em todos os sentidos que sua mente puder elaborar este verbo) Mas em uma significativa maioria dos casos, comer era no sentido literal mesmo. A exposição era um convite a encher a pança. Havia todo tipo de comida. Churrasquinhos, churros, podrões (naquela época, a gente ainda não chamava o cachorro quente self service de podrão) e uns rangos mais caprichados, em barraquinhas com mesas e trudo mais, que eram obviamente, mais caros.

Depois de um tempo andando de um lado para o outro na exposição, acabava ficando meio chato. Era o momento em que já havíamos visto tudo que havia para ver, e percebíamos com uma certa melancolia que não iríamos conseguir ficar com nenhuma menina, até porque as meninas que nos interessavam mais costumavam a ser cortejadas pelos colegas.
Em 1993, a questão da paquera era mais complexa. Não era só chegar e ficar com a menina, porque isso geralmente daria como resultado o famigerado “veto” ou o “tiro nágua”. O jeito mais garantido era conseguir integrar uma patota, porque as meninas se reuniam em grupinhos. Era praticamente impossível chegar numa menina se ela estivesse num grupinho. Pra piorar, eu tava sempre com meu irmão Raphael e o Klaucinho, de modo que em três, ficava ainda mais difícil de “armar”, como a gente chamava.

Considerando nossa chance perto de zero de pegar alguém, nos contentávamos em beber cerveja geladíssima numa friaca desgraçada. Lembro de tentar entender o sentido daquilo tudo, mas mesmo assim, era divertido. Bebíamos e olhávamos. Eventualmente, rolava até uma troca de olhares, mas que não passava disso, porque eu era tímido, e sem graça, achava mil motivos para não seguir adiante.
Ficávamos turbinando esperando dar a hora do show, quando nossas chances realmente subiriam bastante.

Todo mundo sabia que as chances sobiam muito na hora do show, porque a galera ficava naquele clímax, naquela empolgação. Ficam até hoje, né?

E também, porque antes de começar o show, à medida em que o tempo vai passando, o parque vai enchendo mais e mais, e o povo já meio sem ter o que fazer, começa a beber cada vez mais. Assim, quando o show começava, tava todo mundo meio calibrado. O álcool baixava a inibição e colaborava também para aumentar a fragilidade dos grupinhos. O Show ajudava muito, porque antes dele, o grupinho de meninas formava um cluster com todas elas viradas para dentro da rodinha. Já na hora do show, a conformação delas se tornava uma “fila” horizontal, que deixava as meninas das pontas mais ao alcance das nossas investidas, a la Don Juan.

Uma coisa que geralmente acontecia, era que naquela época, antes de finalmente casar e como dizia minha vó, “tomar jeito”, o Klaucinho só pegava mulher feia. Se você tem um amigo que se tornou um especialista em pegar mulher feia, você sabe como é. Ele custava a pegar a garota, e quando isso acontecia, ela geralmente tava chapadaça demais, ou ninguém tinha tido a coragem, sabe como é. Ele ia lá e Pá-pum! Jaspion mode on!
Teve uma exposição que ele pegou uma baranga tão, mas tão ruim, que ate hoje eu não acredito. Minha mente me fez o favor de apagar aqueles córnios, mas me lembro claramente de uns brincões dourados que ela tinha que mais pareciam adereços de escola de samba. A gente zoava o Klaucinho com aquilo, mas ele não estava nem aí. O cara passava o rodo mesmo, fosse baranga, monstro, criatura das trevas ou mulher padrão zumbi-semi-nova.

O Klaucius tinha este nome porque o pai dele, o Joãozinho (também conhecido como “Garrafa”), era muito fã do Cassius Clei, o nome verdadeiro do famoso boxeador Muhammad Ali. Certamente ele deve ter chegado para registrar o moleque fazendo jus ao sua alcunha de “garrafa” e saiu Klaucius.

Naquela exposição de 1993, eu não sei porque, o Raphael não tava junto, e eu e o Klaucinho fomos em dois, o que aumentou dramaticamente as nossas chances na hora do show, já que os grupinhos de meninas acabavam com duas pontas. Chegar nelas na hora do show também era mais fácil, porque ficava bem escuro, rolava um som muito alto para valer a pena uma conversa, e assim tudo se baseava numa parada meio gestual. A gente chegava tetando beijar a garota e se ela não fizesse um movimento evasivo, era gol!

Claro que nesse esporte eu era pior que atacante do Íbis.

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Quando começou o Show, (infelizmente não lembro bem quais as bandas daquele ano. Acho que teve Cidade Negra, Barão Vermelho e Kid Abelha, mas posso estar confundindo vários anos) apareciam os carinhas vendendo cerveja no meio da galera. Outra paradinha que rolava era uns carinhas vendendo uns cordões com um liquido luminoso que era bacana à pampa.

A gente ficava o show inteiro com um olho no palco e outro no meio da galera. Na caça mesmo. Quando tentávamos insistentemente uma garota e não rolava nada, mudávamos de lugar. Então você pode imaginar que nós víamos o show de diversos pontos de vista, hahahaha.
Também me parecia que rolava uma gradação etílica das meninas. Quanto mais perto do palco, mais doidas elas tendiam a estar, o que implicava num balanço complexo de escolha das meninas, porque se elas estivessem doidas demais além da conta, a chance de não só não ficar com a menina como também levar uma vomitada e ter que socorrer uma retardada em coma alcoólico era grande. Já mais pro fundo, ficava difícil porque elas estavam mais sóbrias, não era tão escuro, e geralmente, quem já tinha se arrumado ia para o fundo do show. Muitas das meninas ali estavam numa de “não vem em mim que eu te odeio”. Como com a gente nunca dava certo as garotas do fundão, tentávamos “armar” ali pela zona do meio de campo, geralmente num flanco esquerdo ou direito. Costumava dar certo com as que ficavam atrás da caixa de som, pois com a visão obliterada pelas enormes caixas negras que vomitavam decibéis, sua atenção era mais facilmente direcionada para nossos esforços em impressioná-las.

Sem ter como jogar o papo pelo som de turbina de jato na nossa orelha, restava a tática de dançar junto com ela e esperar que ela notasse e se sentisse convidada a dar continuidade à aquele lance. Sem espaço para uma análise criteriosa, a gente logo sacava uma cerveja e oferecia à garota. Se ela bebesse, era 90% de chance de rolar uma pegadinha na cintura. Se a pegadinha na cintura não se revelasse uma porrada no braço, as chances iam aumentando progressivamente até o beijo.

Naquele dia em 1993, aconteceu uma coisa curiosa, que foi o seguinte: Lá pelo meio do show do Barão, o Klaucinho começou a chegar na fase três com uma mulher muito bonita. Algo inédito. Uma menina realmente maneira tava dando mole pra ele. Quando vi ele já tava com as duas mãos na cintura dela. Mas nada de rolar o beijo.
Bati no ombro dele e berrei a plenos pulmões se eles queriam uma cerveja e que eu ia comprar.
Ele me deu um cutucão, e me puxou. Disse no meu ouvido:
-Caraaaaaalho! Vou pegar! – Empolgadaço.
-Aííí Maluuuco! – Cumprimentei.
-Ela tá sem graça, porque ta com uma amiga que vai ficar de vela! -Ele barrou no meu ouvido, tão alto que quase explodiu meus tímpanos. Quem já tentou conversar em show sabe o que é isso.

Nós dois estávamos devidamente calibrados, mas quando eu olhei a tal da “amiga”… Puuuta que pariu! Percebi que precisaria de bem mais álcool na corrente sanguínea…

Ali estava o que cientificamente chamamos de trubufu bandeira da cauda estrelada“.

Eu sabia o que ele queria dizer com aquilo. Meu primo precisava de uma força. Se a amiga da mina dele não se arrumasse, as chances dele corriam risco de ir por água abaixo. Uma das grandes demonstrações de amizade que um cara pode ter pelo outro é se oferecer em sacrifício e pegar a baranga pra o brother ficar com a gatinha.

Peguei o chupa-cabras. Um minuto de silêncio por favor.

Ela tava tão a perigo que nem precisei dizer nada. Quando dei por mim a doida tava me metendo um desentupidor de pia.

Ok, não era grandes coisas, mas eu também não era nenhum galã, de modo que a Exposição de 1993 não acabou no zero a zero. No entanto, teve um lance meio tragico nessa porra toda. A tal esquisita tava usando um batom que só fui descobrir que existia naquele dia. Era um tal de Boca loka, ou algo assim. Uma porra dum batom que NÃO SAI!

Maluco, não sai NEM FODENDO! Nem com solvente automotivo aquela merda saía. O chupa-cabras, em sua ânsia sexual e desejos carnais incontroláveis por este que vos escreve, esfregou a cara dela na minha de tudo que foi jeito, e quando o show acabou e a luz acendeu… Ali estava eu:

bozo

O Bozo.

Aquela merda borrocada levou mais de uma semana para sair da minha cara. Você não tem ideia do tamanho da zoação que eu levei. Mas isso não foi tão vergonhoso quanto sair de mãos dadas com aquela mulher horrenda do parque de exposições. Parecia que todo mundo estava olhando pra mim. A cara dela parecia realmente um acidente aéreo.

Mesmo assim, a Exposição agropecuária de 1993 marcou época, porque a menina que o Klaucinho ficou era realmente bonita. Ela era de um lugarejo lá perto de onde o Judas perdeu as meias, porque as botas, ele perdeu bem antes.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. nossa cara, fazia tempo que eu não ria tanto com uma história lida. sei como é difícil escrever um texto longo e complexo como esse, mas fico muito bom. Parabéns!

  2. Ahahahah sensacional! A tua narrativa é espectacular. E ainda estou a espera de uma estória que disseste que não ias contar, que envolve borrar nas calças. Aquele causo foi se não me engano o 2º das 3 borradas que deste nas calças. O terceiro foi prometido que não ia ser contado, tamanha a vergonha.

  3. Quem nunca pegou uma guria que mais parece uma batida de trem pro amigo pegar a outra melhor, não sabe o significado da verdadeira amizade, kkkkkk

  4. Texto phodástico!!!
    muito bom mesmo, vc nasceu pra escrever.
    A riqueza de detalhes fez minha imaginação trabalhar, coisa rara ultimamente.
    To no trabalho rindo pro monitor.

  5. Muito Show Manow!!!

    Muito bom mesmo… Ler esse “causo” me lembrou de um evento de um colega…

    Teve uma daquelas festas tipo Rave… Foi numa chácara aqui em Campo Grande MS, e fomos com vários amigos… É uma dessas festas que começa à noite e acaba à noite do dia seguinte…

    A unica diferença é que já tinhamos uns 20 anos todos… Fomos com um grupo de amigos pra zoar mesmo…

    Um dos nossos amigos o “Derico” era o típico amigo nerd… que falava que tinha namorada, mas ninguem NUNCA VIU!!!!… Passava o dia todo na lan house…

    Nesse dia da festa, fizemos uma promessa de encontrar uma mina para o cara!!!!

    Porém na hora da festa, cada um pegou seu rumo e largamos o Derico sozinho…

    Sabe-se lá que horas encontramos o Derico com uma mina… O fato foi tão surpreendente que ninguem acreditava. A mina era tão feia, mas tão feia que parece que tinham atropelado ela… com um trator.

    Todos pra lá de bagdá, já trêbados, começamos a comemorar a “iniciação” do amigo, e enquanto a mina ia pegar uma cerva, iniciamos o interrogatório a respeito dela…

    Ficamos tirando sarro, falando que ele tinha pego uma Empregada doméstica…

    O Derico empolgadão, tendo feito isso pela primeira vez (ficar com uma garota) nos contou que na verdade ela era Catadora de Latinha.. (dessas que vão para pegar e juntar uma grana)…

    Nunca ri tanto na vida…. Foi épico!!!!

    Catadora de Latinha!!!!!

    Todo mundo já ficou com mulheres feias… faz parte… agora o Derico conseguiu Superar todos…

    Superou tanto que hoje estão casados… Segundo ele foi amor a primeira vista!!!

    Cara, só de lembrar ja comeco a rir ahuahauhau

    Muito Bom!!!

    Show !!!

    Cheers!!

  6. ALINE: essa eu quero ver. Vai ser muito legal ver as “troladas” pelo ponto de vista femenino.
    Ma minha cidade tem a “MÜCHEN FEST” e as coisas aconteciam mais ou menos assim também. Bons tempos, hahaha!

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