Encontrado cérebro de 2500 anos

Olha que notícia estranha. Arqueólogos da Universidade de York, no Reino Unido descobriram um crânio de um homem da idade do ferro. O sujeito, que viveu a 2500 anos, foi achado num poço inundado num dos locais da escavação. Só isso já seria excepcional, mas ainda mais louco foi quando eles notaram que o crânio estava pesado, porque o cérebro do sujeito ainda estava lá!

Deu fome?

A descoberta é incrível, porque não se sabia até hoje que era possível um cérebro ficar preservado em meio líquido desta forma por tanto tempo. Quando uma pessoa morre, o cérebro é a primeira coisa que se deteriora. Isso se deve, em parte, ao seu alto teor de gordura. Se é assim, como foi possível que o cérebro do homem do poço tenha resistido tanto tempo?

Exames tomográficos revelaram detalhes da anatomia do achado arqueológico

Segundo a especialista, a Dra. Sonia O’Connor, arqueóloga chefe na Universidade de Bradford, isso se deu por uma notável coincidência que envolveu um tipo de solo específico, deficiente em oxigênio, aliado a  uma morte rápida. Segundo ela, o crânio apresenta indícios de que o homem teria sido assassinado numa espécie de ritual religioso. Ele foi assassinado com idade entre 26 e 45 anos e as ruínas datam do período entre 673 e 482 aC. É ainda sugerido que o homem morreu por enforcamento e que o enterro ocorreu muito rapidamente depois de sua morte.

 

A pesquisa foi publicada na edição de março da revista Journal of Archaeological Science. A equipa de investigação incluiu cientistas do Instituto UCL de Neurologia de Londres, os serviços de Arqueologia, Biologia e Química da Universidade de York, o Departamento de Ciências da Arqueologia da Universidade de Bradford, e o Biocentro do Departamento de Medicina Laboratorial da Universidade de Manchester.

Na opinião da Dra. O’Connor, “Esta não é a primeira vez que os cérebros preservados desta forma têm sido encontrados, mas é a primeira vez que tivemos a oportunidade, o financiamento e uma equipe de primeira classe para realmente tentar entender o que realmente ocorreu e a importância arqueológica da descoberta. ”

Imagina só, este cara andou por aí meio milênio antes do nascimento de Jesus Cristo! Se estivéssemos num filme, eles iriam recriar este cara a partir do DNA , né?

fonte

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. Isso é uma grande descoberta! Não imaginava que os caras dessa época tinha cérebro. Mas é ctz que os da Idade Média não tinham.

    xD

  2. Agora, falando sério.
    Se nas descobertas arqueológicas já nos deparamos com aqueles questionamentos quase existenciais, como, de quem era, quantos seguraram,usaram, refletiram sobre tal objeto; o que podemos dizer do próprio cérebro do indivíduo? Nunca pensei que fosse questionar com o próprio questionador! É inacreditável!

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