Deputados são empossados para faturar sem trabalhar

Cada suplente convertido em parlamentar vai mamar do nosso dindim 98.500 reais (o salário mais regalias). Trabalho? Que isso? Eles estão de férias. Isso representa R$ 1.189.500,00 reais só pra esses 13 suplentes NO MÊS.

Além de receber 15 salários de R$ 16,5 mil, os deputados têm direito a uma verba de gabinete de cerca de R$ 60 mil para contratar funcionários e à verba indenizatória de R$ 15 mil mensais – para gastos com o mandato no Estado de origem, como gasolina e aluguel de escritório, entre outros.

Agora quando você ouvir falar que o Brasil não tem grana para hospitais, educação, escolas, pesquisas, infraestrutura e outros investimentos estratégicos, já sabe porque.

Por um mês na função, 13 suplentes de deputados federais vão receber cerca de R$ 46 mil, cada um. Eles assumiram o lugar de parlamentares que ocuparão outros cargos públicos e deixam o cargo no próximo dia 31, quando se encerra a atual legislatura. Durante todo o mês, o Congresso estará em recesso.

Além dos 13 deputados que ficarão um mês no cargo, outros 11 suplentes também tomam posse este mês, mas seguirão nos cargos em fevereiro.

A maioria dos suplentes substituirá deputados que foram eleitos governadores e vice-governadores ou nomeados secretários nos Estados.

Mesmo com o Congresso em recesso, os deputados empossados receberão todos os benefícios de um parlamentar. Direto para o bolso deles vão R$ 46 mil, entre salário, verba para manutenção de escritórios nos Estados, auxílio-moradia e despesas com correio e telefone.

Cada deputado ainda poderá usar R$ 50 mil para contratação de pessoal para trabalhar em seus gabinetes. No entanto, a maioria do recém-empossados não pretende alterar as equipes dos seus antecessores.

O deputado Carlos Lapa (PSB-PE) é um dos 13 beneficiados. Ele ficou com a vaga de Eduardo Campos (PSB), o novo governador de Pernambuco.

“Dá para fazer muita coisa em um mês. Quero apresentar oito projetos. Estou encaminhando ofícios para a duplicação de uma rodovia e para a instalação de um campus universitário na cidade de Carpina.” Como o plenário não está funcionando neste mês, porém, o deputado não poderá apresentar os projetos que promete.

Lapa disse que não pode abrir mão dos benefícios, pois “está tendo muitos gastos”. “Preciso do auxílio-moradia, pois estou morando em um hotel. Além disso, vou viajar para o Estado”, disse.

Outro da lista é Fernando William (PSB-RJ), que ocupará a vaga de Alexandre Santos, nomeado secretário do governo de Sérgio Cabral (PMDB). William também terá um cargo no governo Cabral, mas preferiu adiar a posse. “Pedi para assumir só no começo do mês que vem, pois tinha de assumir meu mandato em Brasília. Ainda não sei quais benefícios terei, mas sei que são direitos previstos pela Constituição.”

Osório Adriano (PFL-DF) assumiu o posto do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Dono de um patrimônio de R$ 66 milhões, disse que não assumirá o mandato por dinheiro. “Vou tomar posse, mas o Congresso está em recesso. Por isso, vou descansar um pouco e ajudar o Arruda no começo do governo dele”, disse ele, que a partir de fevereiro assumirá como suplente de Alberto Fraga (PFL-DF), nomeado secretário de Transportes no governo Arruda.

(Folha de S. Paulo)

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. sons of bitch! ao invés de trazerem soluções, trazem mais problemas pro nosso país. Como diria nosso Isso é uma vergonha!!!!!!!! bem, se até sergio malandro quer ser deputado, imagina o tamanho da malandragem!!!

  2. Clodovil, Sérgio Malandro, o Zé do Burro sequestrado, Rita Cadilac, o Cãozinho dos Teclados…

    Se a gente permite que esses assumam o poder, como os “mais experientes” não vão meter a mão na cara larga?

    Culpa nossa que deixamos!

    Principalmente minha que nunca fiz nada para mudar a situação.

  3. E eu aqui tendo que me virar para fazer minhas despesas com alimentação e transporte caberem num orçamento de R$300,00 para poder dar conta do resto das dívidas.
    Jude, isso já deixou de ser uma vergonha há muito tempo!

  4. Neste comecinho de ano estive com um mussulmano que repentinamente me salta a frente pedindo um cigarro pra fumar escondido, depois de eu me certificar que ele não tinha bombas pelo corpo batemos um papo..em meio a conversa é lógico que perguntei pelo Bin Laden, e ele sem pensar muito respondeu: -Ele estava em Fóz do Iguaçu faz um tempo.. x_x

    O cara é folgado, tem um palácio do planálto inteirinho pra ele explodir e ele esta, tipo turista, visitando as catarátas, vê se pode!!!!!!

  5. O próprio povo é idiota. Aonde mais você vê carros cortando pela direita, queimando sinal vermelho e ainda xingando o pedestre? Idiotas escutando pagode/funk/tema de novela no último volume o dia todo? Povo votando em troca de vale-rango e telha pra terminar a casa? Enfim, o desagradável da democracia é que o governo é geralmente a cara do povo que o elege.

  6. Analise a lógica… trabalhar para que se o salário já está garantido? Quer mamata melhor do que decidir quanto será o seu salário, isso além da vasta gama de possibilidades de fazer uns conchavos lucrativos,

  7. Cara, viu o lance das cadeiras em Brasília? Vão trocar as cadeiras dos parlamentares, deputados e de toda a “cambada” dos metralhas de plantão – e cada uma vai custar mais de R$2.500,00 malandros, mais ou menos. No total isso vai somar mais uns R$2.000.000,00 pulando do bolso do brasileiro que não tem escola, não tem saúde, não tem segurança, não tem nada, nem emprego +…só imposto prá pagar e conta chegando que nem chuva de granizo.
    Aí, leitores do Mundo Gump, um abraço e… já deram uma olhada no impostômetro hoje?

  8. Vou me abster de ler os números para não passar nervoso. Esses políticos são eleitos para nos representar e, uma vez empossados, viram barões do Brasil. Mas vou dividir um pequeno causo com quem vier a ler. Pego o meu carro (que me custa mto trabalho, muitas prestações e muitos juros) e me dirijo ao posto militar para solicitar uma segunda via da minha reservista (que fora roubada, onus da nossa “segurança pública”). Um carro tenta aproveitar um farol que ficou amarelo e tenta fazer uma ultrapassagem pela DIREITA entre eu e um outro carro, me atinge em cheio, me joga contra uma pickup e um poste. Quem está no carro? O motorista da revista que é propriedade de uma famosa senadora, filha de uma prefeita e de um pai com mais de 200 mil mandatos nas costas (familia notoriamente milionária). Saio do meu carro e corro para ver se o motorista está bem, ele está bem, ao celular. Em 5 min, juntamente com os bombeiros, chegam 2 advogados (que foram contratados como acessores da senadora e deveriam estar em seus gabinetes trabalhando, honrando o ótimo salário que lhes pagamos e não resolvendo pendengas da empresa dela). Imediatamente quiseram imputar-me a culpa no acidente. Ao descobrirem que uma camera de vigilancia de um bar registrou o ocorrido, sumiram com o motorista e trouxeram a PERICIA CRIMINAL para tentar descobrir algum erro meu de direção. Após a culpa do motorista dela ter sido constatada, ela apressou-se em me informar que NAO PAGARIA NADA e entrou na justiça contra a minha pessoa se colocando como vítima da situação. Esses são nossos honrados representantes: milionários e safados. x_x x_x

  9. Carta aos Senhores Prefeitos

    Gostaria de entender qual a grande dificuldade ou os motivos do pouco interesse do Poder Público Municipal na identificação de algumas – às vezes muitas – ruas e logradouros públicos de muitos bairros da periferia das cidades brasileiras.

    A falta de placas denominativas de muitas ruas de bairros, da periferia das cidades, gera vários tipos de prejuízos aos seus munícipes. Particularmente, nas situações de emergência, quando das chamadas de ambulância, polícia, Corpo de Bombeiros, táxi ou dificuldades para os carteiros, entregadores de encomendas de uma maneira geral e para visitantes da cidade.

    A falta de placas denominativas nas ruas, muitas vezes, provoca atrasos na chegada das pessoas a seus destinos; consequentemente, elas sofrem também perdas financeiras. Quando uma pessoa, na madrugada, procura uma rua e naquela região não existe placa denominativa e não é possível encontrar alguém para pedir informação, a situação acaba virando um martírio.

    O município que valorizar a fixação de placas, indicando a direção de seus bairros, distritos, entradas da cidade, saídas para rodovias, indicação dos principais pontos e instituições de prestação de serviços públicos e com placas denominativas afixadas nas esquinas das suas ruas, estará favorecendo a todos: moradores e visitantes.
    Monsueto Araujo de Castro
    monsuetodecastro@uol.com.br
    Divulgação da mensagem autorizada

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