Consolo pré-histórico é descoberto em sítio arqueológico

Quem diria… Um pênis de pedra, que pode ter sido usado como os conhecidos consolos ou na linguagem dos puritanos, “brinquedinho sexual” foi descoberto em um sítio arqueológico de 28.000 anos de idade em  Hohle Fels Cave perto de Ulm.

Não pairam grandes dúvidas que o instrumento de 20cm de comprimento por 3 cm é uma réplica de um pênis mesmo e tinha finalidade sexual, talvez até usado em rituais.

O pênis de pedra foi cuidadosamente esculpido e entalhado, dando uma completa dimensão da genitália masculina.

fonte

A História moderna do consolo, confunde-se com a história do vibrador de uso sexual. E a história do  vibrador começa com ninguém menos que Sigmund Freud.
Freud estava intrigado pesquisando os tais misteriosos sintomas sem razão aparente que surgiam na grande maioria dos casos, em mulheres. (era a doença conhecida como histeria)
Um dia, conversando com um outro médico amigo sobre suas pesquisas com as pacientes histéricas, Freud comentou sobre a relação teórica que começava a se estruturar em sua mente sobre as questões íntimas das pacientes histéricas e sua relação com a sociedade opressora da época.
Este amigo de Freud, também intrigado com o fenômeno, num dia de exame com uma dessas histéricas, acidentalmente provocou nela um orgasmo. ( eu sei, eu tb pensei isso, hehe)

Curioso, o médico descobriu que o sintoma aparentemente havia desaparecido logo após o tal suspeito episódio do orgasmo, e perspicaz, relacionou os fatos. Ao voltar a falar com Freud, o médico mencionou que o orgasmo da mulher havia libertado o sintoma temporariamente. Freud estava no caminho certo. Dali em diante ele seguiria com a pesquisa que desencadearia na construção da psicanálise.

O problema é que a propaganda boca-a-boca da época foi forte e em pouco tempo havia uma fila quilométrica de mulheres histéricas na porta do tal médico, querendo se curar das doenças misteriosas. Ele – acredite se quiser – não gostava nem um pouco de ter que ficar fazendo aquele trabalho, digamos, digital.

Ele tinha que massagear os genitais de suas pacientes o dia inteiro para que elas pudessem chegar ao orgasmo. Algumas mulheres nem sempre eram bonitas e isso se tornava algo cansativo.

Foi quando ele teve uma ideia e contratou um amigo que era relojoeiro para desenvolver uma máquina vibratória capaz de fazer o que o dedinho esfolado dele não podia mais. O vibrador acelerou o processo, ele fazia isso em 10 minutos com o aparelho e levava as pacientes a sensações mais intensas.

O relojoeiro viu logo uma oportunidade à frente e começou a vender réplicas do aparelho milagroso. (sempre tem um esperto, né?)

Os preços dos vibradores se popularizaram e as pessoas não procuravam mais os médicos (ou masturbadores) para alcançar seu orgasmo, conseguindo assim uma independência maior. Naquele período era importante parecer respeitoso, você não precisava ser respeitoso, mas sim parecer. Falava-se de monogamia, castidade, coisas assim. As mulheres não eram progressistas em relação a sexo.

Por tal motivo havia necessidades de apresentar um bom apelo para a venda do produto que era apresentado como “bom para a saúde”. Muitas mulheres sabiam para que serviam o vibrador, outras não, mas pensavam ”parece bom, vou experimentar”.

Os médicos abandonaram o uso do vibrador em seus consultórios quando eles começaram a aparecer em filmes pornôs, por volta do anos 20. com isso foi impossível camuflar o fato de que era um dispositivo de uso genital. No fim dos anos 60 quando estudos revelaram a importância do orgasmo pela estimulação direta no clitóris o vibrador se popularizou como um aparelho sexual fundamental para a mulher nos E.U.A.

No Brasil, devido a preconceitos e um forte controle da censura, principalmente pela dominação religiosa o fato foi escondido e as pessoas não tiveram acesso a tais informações, carregando dentro de si uma imagem muito perversa deste pequeno acessório feminino. Até os dias atuais o fato não é bem divulgado e as pessoas mantém o conceito de masturbação feminina e estimulação clitoriano como algo errado.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. muito boa materia…..interessante mesmo!nao levando na sacanagem….isso foi muito legal saber da origens do jeito…e a forma se foi feito tudo isso com os anos.sobre os primeiros masturbadores de pedra ..é realmnte curioso saber q certos costumes e vontades dos humanos jamais mudam com o tempo.muito legal! :lol2: :lol2: :lol2: :lol2:

  2. Muito interessante! Esse preconceito é tão estranho, além da parada ser muito boa ainda faz bem pra saúde, tá aí um preconceito que não tem nenhum sentindo!!!

  3. Hhahahahahaha…nessa linha de raciocínio, as produtoras pornô devem dever trilhões aos descendentes dos criadores: o amigo de Freud (que teve a idéia) e o relojoeiro (que transformou a idéia em algo…sólido :B )

  4. É, Durval, teoricamente sim, mas garanto que nenhuma “paciente” reclamou…
    :D :lol2:

    Philipe, matéria show, como sempre…

  5. CARAMBA! E os médicos (“masturbadores”) não ficaram recentidos com a fuga da clientela? Imagine perder algumas transas sensacionais além da “grana” das consultas?
    Que desfalque!

  6. Interessante, tambem não vejo esses brinquedinhos ou masturbação como algo sujo ou pecaminoso.A sexualidade faz parte de todos nós ,mas as religiões tratam a sexualidade como algo errado fazendo com quem muitas pessoas não se conheçam,não saibam o que lhes dar prazer e isso faz parte da vida.

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