Caso lisérgico

Uma vez uma pessoa me contou um caso curioso de “viagem” causada pelo uso de drogas.
A história é pequena e eu vou contar:

O carinha, digamos, “Zé” chegou atrasado na casa dos colegas. Combinaram de matar aula na casa de um amigo dos amigos dele para experimentar o famoso “chá de cogumelo”.
O chá de cogumelo erra uma bebida feita batendo no liquidificado pedaços de um cogumelo venenoso que nasce no esterco de boi quando está em lugar muito úmido. Se me recordo do que me contaram, era algo que devia ser batido com uma certa proporção de Coca-Cola entre outros ingredientes.
O fato é que o cara chegou na casa do sujeito, um carinha mais velho, atrasado e levou esporro da galera.
Depois de fumarem um baseado pra preparar a viagem, chegou o tal sujeito com o copo contendo o tal líquido, que mais parecia merda batida com nescau.
Um a um eles tomaram o nauseabundo líquido.
Dali a uns minutos cada qual estava viajando num canto da casa.
Menos o Zé.
Nada aconteceu com o Zé.
Resultado, o Zé ficou puto e resolveu ir embora. O cara mais velho que havia feito o chá avisou que era pra ele não ir, que era perigoso e tal. O carinha mais velho não tomou, porque ao que parece uma das pessoas tem que ficar sóbria para ajudar caso haja algo “errado”. Sabe quando o cara pula de bungee jump e esquece de amarrrar a corda antes? Isso é justamente algo que eu chamo de “dar errado”.
Então o Zé ficou puto que nada aconteceu com ele. Justo com ele que estava esperando anciosamente pela experiência lisérgica por dias.
O zé ignorou os apelos e foi embora.
A galera continuou viajando. Uns olhando fixamente para o teto. Outros falando sozinhos. Alguns até rindo como crianças possuídas.
Dali a uns minutos, a porta da sala é violentamente esmurrada.
Gritos do lado de fora.
O sujeito abre a porta e o que ele vê é o Zé branco como um papel.
– O que foi? Que que há? – Pergunta o dono da casa.
– Cara… Eu fui pegar o ônibus e tava tudo normal, mas quando eu ia entrar, eu olhei lá pra dentro e… Lá estava eu. E eu dei tchau pra mim!!!
Zé nunca mais conseguiu se recuperar da traumática experiência de ver a si mesmo em outro lugar.
Anos depois, estudando psicopátologia eu descobri que Zé manifestou uma experiência esquisofrênica chamada de alucinção autoscópica externa.

Esta foi uma histórinha curta.
Fiquem com este incrível vídeo baseado em relatos de pessoas que experimentaram o LSD . O video tenta mostrar como é uma viagem de ácido lisérgico. Como eu nunca usei nenhuma droga (fora o álcool) não sei se é assim mesmo. Mas é bem bizarrão. Eu assumo que não teria coragem de tomar.


Não usem drogas.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. O video chega a dar medo, ta loco. Tem um livro do aldous huxley (as portas da percepção) que relata suas proprias experiencias com lsd. Ainda não li, mas a julgar pelo autor o livro deve ser roxx.
    Abraço.
    By loco

    • cara, o livro é sobre a experiência com mescalina, não lsd.]]mas enfim, é muito bom mesmo o livro, ja tomei acido, cha de cogu e santo daime, cada um tem uma trip diferente, porem similares, é dificil explicar, só passando por isso pra saber, mas é renovador, o daime em especial…

  2. Chá de cogumelo me proporcionou alguns dos melhores momentos de lucidez da minha vida.
    Cada droga funciona de u jeito em cada pessoa.
    Eu julgo alcool por exemplo das drogas mais malignas que existem.
    Mas isso não vem ao caso.
    Muito doido esse videozinho…hehehehe

  3. Um professor meu de psicologia confessou passar por uma viagem a base de cogumelo em são tomé das letras, segundo ele na época um opala amarelo abanou as orelhas para ele como se fosse um cachorro (Acho que eram os retrovisores) kkk

  4. Cyberpunk. Fique à vontade. mas coloque o crédito para o Mundo Gump.

    Renato – Um amigo meu se agarrou na janela da igreja para não cair,. ele sentiu o universo se inclinar e a gravidade mudar de sentido. Crazy people!

  5. Melhor que o Portas da Percepção é o Céu e Inferno, tb do Aldous Huxley, que é a “continuação”. No primeiro ele narra as experiências com a mescalina (que não é cogumelo, é um cacto usado desde os Maias) no segundo ele, cabeção como era, começa a tecer paralelos entre as experiências alucinógenas e os mitos humanos do paraíso, outro mundo etc. Vale a pena ler, é fininho.

    Outro autor monstro nesse meio é o Terence McKenna. Leiam qualquer coisa dele, parece até FC. E o William Bourroughs tb, mas ele dizia que ia em busca do ayahuasca mas fazia era turismo sexual no peru (no país e no órgão).

    FUI!

  6. Muito bizarro. Um amigo meu tomou esse chá e ficou tendo alucinações por uma semana. Via os ônibus andarem s/ os pneus e coelhos pulando entre os carros. Eu jamais tomaria um troço desses.

  7. [quote comment=”1150″]O video chega a dar medo, ta loco. Tem um livro do aldous huxley (as portas da percepção) que relata suas proprias experiencias com lsd. Ainda não li, mas a julgar pelo autor o livro deve ser roxx.Abraço.By loco[/quote]

    Pode ter certeza de que é muita viajem esse livro. Uma vez tomei um micro ponto(LSD) . Quando olhei akele negócio daquele tamaninho, imaginei que não daria nenhuma onda… É ai que eu me enganei, bateu e bateu muito forte kkkkkkk muitas viajens loucas, ainda mais sendo na INTRANSE, festa de Trance que acontece aqui em campo Grande MS. Uma experiencia muito interessante e uma noite inesquecível…

  8. Basicamente, jamais tome alucinógenos se tiver problemas pendentes, porque se amplificarão e terás uma “bad-trip”.
    Quanto pior o problema, pior a viagem…

  9. Cara… eu ja tomei o Daime….. foi com um pseudo-padrasto-pajé de um amigo…. Lá no Mato Grosso…. E eu juro pelo meu bilau que a Nossa Senhora desceu do altar, sentou do meu lado e nós conversamos sobre a sexualidade dos anjos!….O meu amigo Carlo disse que adquiriu visão de raio-x durante o periodo do efeito! Cool! Nunca mais tomei…. Não use drogas!

  10. Queria saber se tem como vc passar algum email, pra entrar em contato com vc e tirar algumas duvidas sobre Como entrar em uma experiência lisérgica sem utilizar nenhum ácido…?
    Obrigada …
    aguardo resposta.
    Bom dia !!!

  11. “As portas da percepção” não é um livro sobre os efeitos do LSD, mas sobre uma experiência pessoal com mescalina, contendo também um breve apanhado sobre os imensuráveis efeitos dos estados alterados de consciência em toda a história da humanidade desde o seu princípio. Aliás, Huxley é um dos mais renomados autores do século XX, tanto por tentar elucidar esse fato como pela sua vasta obra ficcional.

    Existe uma grande desinformação sobre as drogas. Álcool emburrece, por isso é liberado pela maioria dos governos, e seu genocídio é devastador: Cerca de 2000 pessoas morrem direta ou indiretamente POR DIA (a Veja – a mídia “mainstream” em geral -, por exemplo, nunca comentará o fato implícito nas taças das muitas personalidades bipolares abordadas na revista). Heroína, crack, cocaína e outros narcóticos causam vício fisiológico e danos neurológicos, como o álcool, ou piores. Já a maconha levanta suspeitas quanto a sintomas colaterais na memória a curto prazo, mas são apenas suspeitas e é um tipo mais particular de planta psicoativa; nem de longe tão ruim para o cérebro quanto o álcool, comprovadamente devastador de neurônios de todas as áreas da cognição.

    Não há, no entanto, nenhuma evidência de que o LSD e outros “alucinógenos” como a mescalina, dmt vulgo ‘daime’ (produzido naturalmente pelo corpo mas ilegal para uso não religioso) etc causem qualquer dano físico ao sistema nervoso central. O grande porém é que essas substâncias te colocam frente a frente consigo mesmo em um nível psicológico profundo. “Abrem” o inconsciente. A dose ativa de LSD é tão ridícula, que é feita em microgramas, ou seja, frações milésimas de um grama, normalmente diluídas em proporcionalmente um mar de solvente universal. Em outros termos, uma gota de água contém microgramas de dose ativa de LSD. Nem um veneno poderosíssimo faria efeito nessa concentração. Além do mais, ele só se mantém no corpo por cerca de duas horas, as outras dez horas de viagem são todas por conta própria (efeito psicológico).

    O LSD foi sintetizado por Albert Hoffman e utilizado, durant bom tempo, em pesquisas psicológicas e psiquiátricas. Clinicamente, também, em psicoterapia, como a mescalina. Voltou a ser utilizado clinicamente em alguns países e há um projeto em fase de aprovação para seu uso como potente analgésico em pacientes terminais de câncer. Afinal, o cérebro é responsável pela resposta a todos os estímulos no corpo, inclusive a dor.

    O LSD foi tornado amplamente “ilegal” porque um irresponsável de sobrenome Leary o popularizou sem cautela alguma. Não se pode ingerir um alucinógeno em um dia em que o humor não esteja muito bom, o trauma psicológico pode ser grande. Não se pode tomar se não houver grande preparo prévio. Via de regra, não se pode tomar. Poucos estão preparados para conhecerem a si mesmos da forma mais pura possível, muito menos para explorar partes da mente, do cérebro e da realidade completamente estranhangeiras à própria existência até então.

    Os cogumelos a que o post se refere não partilham do mesmo princípio ativo do LSD e depois de inteiramente secos nem sequer são venenosos.

    Quanto ao garoto ter visto a si mesmo no ônibus, foi apenas uma metáfora pouquíssimo explicável pela mera imagem. Há muito mais significado e sentimento envolvido, há a completa sinestesia da realidade, não é possível entender por verbalizações. Não há como saber o gosto da luz sem nunca tê-la provado. Todos “enxergam” a si mesmos quando ingerem um alucinógeno potente, mas ocorre que poucos estão preparados; a nossa sociedade não nos prepara para a humanidade latente dentro de nós, para a liberdade. Somos preparados para a servidão. Você já se imaginou livre? Parece utópico? Bom, é possível libertar-nos de nosso condicionamento de anos, mas é preciso coragem e responsabilidade para adentrar o campo da liberdade quase irrestrita e um auto-conhecimento negado ao nosso sistema neurológico pelo bombardeamento das palavras com significados que nos tolhem a mente sem sabermos. Não aconselho ninguém a adentrar a própria psiqué sem que haja muito conhecimento sobre o que se está fazendo, o que é bastante raro.

    Nunca fiz uso de substâncias psicoativas, mas é bom que se entenda o significado da palavra “droga”. O primeiro, um pouco menos pejorativo, é aquele ora benéfico, ora economicamente interessante a que a indústria farmacêutica nos vicia desde recém-nascidos. E saibam que entre os mesmos há psicoativos fortíssimos. Claro que quase ninguém liga para bulas, a palavra do médico é suficiente e quando houver um efeito colateral neurológico, ele sutilmente trocará a droga. Nem se sabe ao certo todos os efeitos colaterais de dado remédio (droga), bem como a insidência dos mesmos, posto que o número de indivíduos testados é ridículo. De todo modo, quem somos nós para decidir o que vamos tomar? Deixamos que tudo seja decidido às escuras, afinal somos eternas cobaias de tudo que é colocado na nossa comida industrial e nas nossas medicações. O segundo, completamente pejorativo, seria “substância psicoativa”. A desinformação está colocar todas as “drogas” em um mesmo saco. Assim, um jovem pode achar que a “erva” que experimentou não terá muita diferença em relação à cocaína, heroína, crack etc. É como confundir aspirina com rohypnol ou neosoro com supositórios. Triste saber que a ignorância leva muita gente a algo semelhante a confundir neosoro com supositórios, causando efeitos completamente indesejados.

    As substâncias que abrem as portas da percepção não viciam porque não são feitas para o prazer, mas para o saber:

    http://en.wikipedia.org/wiki/File:Drug_danger_and_dependence.png

    Alguns dos usos delas são para curar vícios de narcóticos.

    Sintetizando:
    Jovens, não usem drogas psicoativas em momento algum, vocês não tem o mínimo de maturidade necessária; e por mais que isso soe chato, é a mais pura verdade. Adultos, o DMT (daime) pode ser usado em cerimônias religiosas e, ao contrário do que a mídia divulga amplamente, é muito menos perigoso que o álcool, principalmente na questão comportamental. Vide número de usuários versus número de óbitos e comprove. Adultos, não usem nada que seja ilícito em seu país e nunca façam absolutamente coisa alguma sem exímio preparo e conhecimento prévios.

    • Suas colocações são bastante interessantes, cara.
      Embora eu considere uma questão de fé pensar que um medicamento ou substância sintética externa teria o poder de revelar algo, trazendo “autoconhecimento”. Mas, é como eu sempre digo, cada pessoa tem o direito de crer no que quiser.
      Pessoalmente eu vejo isso como uma substância afetando grupos neuronais e disparando um monte de reação. Algumas pessoas reagem a isso interpretando a tal “viagem” como sendo um aumento da percepção acerca de si. Há uma certa similaridade com as pessoas que experimentam a sensação de quase morte, que vêem luzes e etc, coisas que podem ser explicadas do ponto de vista bioquímico.
      Que eu saiba, nunca foi provado contundentemente que as drogas como o LSD abrem as portas do autoconhecimento, mas por outro lado, nunca foi provado que a viagem também não abra. O que eu suspeito é que com a entrada de elementos quimicos que mexem com os mecanismos cerebrais, poderia ocorrer uma redução da censura, que somadas a alucinações de graus diversos, poderia realmente expor uma série de coisas do inconsciente. Nesse ponto de vista o resultado pratico seria como uma espécie de sonho 2.0, d da mesma forma que aos sonhos são creditados poderes de clarividência, e comprovadamente sabe-se que os sonhos são mecanismos mentais que liberam acesso aos elementos guardados na mais profunda obscuridade da mente. Não é atôa que os sonhos são um forte tema das discussões e estudos psicanaliticos.

      Embora as discussões acerca das drogas orbitem nas questões legais e de saúde, sobretudo as que se referem ao seu poder de vício, eu raramente vejo referências aos riscos – enormes – de desencadeamento dos surtos psicóticos a partir do consumo de substâncias psicoativas.
      Recentemente, foi publicado um longo estudo realizado na Espanha onde foi comprovado que o consumo da maconha desencadeia surtos psicóticos. O uso continuado também aumenta as possibilidades de os consumidores terem outros transtornos psiquiátricos e afetivos, como depressão, ansiedade e apatia.
      As conclusões estão reunidas no livro “Aspectos Psiquiátricos do Consumo de Cannabis”.
      Reconheço que faltam estudos laboratoriais que comprovem que esses efeitos do THC sobre a mente poderiam ser causados por outras substâncias, como a mescalina, o LSD e etc, mas não me espantaria se isso acontecesse.
      O problema que eu vejo com o Daime, é que na floresta, onde ele surgiu como elemento do culto religioso, tudo bem. Mas o que tem acontecido é que hoje o Daime virou droga legalizada nas cidades. Muita gente que quer dar uma viajada, vai atrás do Daime. Entra no culto com o único intuito de consumir o chá, distorcendo a finalidade da coisa.
      Sua análise sobre comparar o numero de usuários versus o numero de óbitos provoca distorções, porque tende a considerar que drogas que não matam são melhores que drogas que matam. Isso é óbvio, mas a análise não leva em conta as drogas que causam sequelas mentais permanentes. Isso é foda, porque é muito ruim ser uma pessoa com uma vida minimamente normal e depois virar psicótico. Agora muito pior mesmo é a vida dos parentes desse cara. Quem tem parente com problemas psiquiátricos vai entender o que eu tô falando.
      Então, a análise sobre as drogas que matam mais e as que matam menos é só uma parte de um todo mais complexo, que não afeta o usuário apenas, mas as pessoas que orbitam ao redor dele.

      • Pois é, mas ocorre que existem estudos sobre a psicose quanto a todas as substâncias psicoativas utilizadas massivamente, e as conclusões apontam para riscos de desenvoltura dessa desordem psiquiátrica em pessoas previamente sintomáticas e muito raramente em indivíduos considerados normais. Já estudei um tanto a relação alucinação-realidade, e é difícil medir quanto mesmo uma percepção não enviezada por qualquer substância consegue perceber a realidade.

        Como eu disse, ninguém deve experimentar alucinógenos sem muito preparo, e quem quer somente “viajar” pode ficar psicótico fácil fácil por causa desse modo irresponsável e desinformado de encarar uma experiência psicológica completamente nova.

  12. Olá sou estudante de Psicologia, certas drogas podem realmente levar a pessoa a um nível extremo de alucinação.Mais não se pode dizer que a pessoa “vira” psicótico, porque até como elucidou Freud e depois Lacan ao longo de seus seminários a psicose é uma estrutura ou o sujeito tem ou não, o que essas pessoas quando não voltam mais ao normal manifestam são geralmente problemas ligado ao Sistema Nervoso, ou a parte neuronal, pelo uso intenso da droga.

    • Rezita, um grande estudo feito se não em engano no Mexico mostrou que o uso de drogas psicotrópicas pode iniciar o primeiro surto. A partir do primeiro, dificilmente a pessoa não terá mais. Ela não fica psicotica por causa da droga. Ela pode ter a tendência e manifestar ou não. Mas aí a droga dá o empurrãozinho que faltava.

  13. Já tomei chá de Santo Daime e ver a si mesmo dentro dando tchau não é tão sinistro quanto os mil anos que parecem durar na nossa mente, hehehe! Mas não é uma droga muito forte onde se perde a noção da realidade, apesar de dar alucinações visuais, você sabe que aquilo não é real. E a graça de tomar não é “ficar doidão”, mas sim conhecer algo de nós que normalmente ignoramos. Ou ver um dilema que podemos ter com novos olhos (nada divino, simplesmente algo que já estava em nós e não sabíamos). E dentro do efeito, fazer uma meditação pode ser simplesmente fantástico, como um recarga de bateria quando se está muito atribulado. Dentro do ritual religioso, a pessoa que guia normalmente tenta te deixar nesse estado, em vez de deixar você “se perder no inferno” durante o efeito, já que tem gente que chora, vê monstros, quer sair correndo e faz promessa pra santo, rsrsrs, mas talvez seja só falta de auto-conhecimento.

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