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O russo que usou o chatGPT para encontrar o amor de sua vida

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Encontrar o amor de sua vida é o que muitas pessoas mais desejam. Enquanto muitos colocam isso nas mãos do acaso, outros são mais obstinados.
Todos os dias milhares de pessoas usam o ChatGPT para as mais variadas funções. Desde programar scripts e funções específicas para usar no mercado financeiro (uma das primeiras coisas que fiz com o GPT foi isso) até criar funis de venda, copy de produtos, roteiros, ebooks, etc. Mas arrumar uma namorada? Olha que história Gump:

Arrumando namorada com ChatGPT

Um jovem russo de 23 anos recentemente compartilhou como utilizou o ChatGPT para otimizar sua busca por uma namorada. Ele revelou que, após filtrar perfis de namoro de 5.239 mulheres, enfim encontrou sua futura esposa.

Zhadan e sua tese de um dia

Alexander Zhadan chamou a atenção na comunidade online russa há um ano, quando mencionou ter escrito uma tese acadêmica com o auxílio do ChatGPT em apenas 23 horas. Recentemente, ele voltou às manchetes ao usar a mesma ferramenta de IA para filtrar milhares de perfis de namoro online. Sua história gerou debates sobre a ética do uso de IA para encontrar o amor na internet.

Zhadan ficou frustrado com aplicativos de namoro tradicionais, como o Tinder, e decidiu explorar o poder da inteligência artificial do ChatGPT para tornar sua experiência de namoro online mais eficaz.

Ela disse “sim”

Assim esse doido treinou o ChatGPT para analisar e filtrar perfis com base em critérios específicos, como número de fotos, referências astrológicas, religiosas e outros aspectos. Depois de filtrar os perfis, ele treinou o ChatGPT para interagir com os possíveis pares em seu nome.

Fazer o GPT interagir com elas como se fosse ele tem, claro problemas éticos.  Em entrevista à Settlers Media , Alexander disse que levou cerca de 120 horas de trabalho só para levar a ferramenta de IA a um nível que o deixasse satisfeito. Para fazer isso, ele alimentou-o com suas conversas anteriores com meninas, configurou a validação de respostas e monitorou a ferramenta tanto quanto possível. Ainda assim, a experiência não foi perfeita…

Encontrar o amor de sua vida com AI

Embora o processo não tenha sido perfeito e tenha apresentado alguns contratempos, como marcações erradas de encontros, marcação de ume encontro num lugar onde um serial killer matava pessoas,  Zhadan conseguiu ter 12 encontros com suas melhores combinações, incluindo sua futura noiva, Katerina. O ChatGPT também desempenhou um papel significativo nos encontros, fornecendo conselhos sobre o que discutir e avaliando a compatibilidade de longo prazo.

“Não devemos esquecer a interação emocional”, disse Zhadan. “Fui às reuniões, eu mesmo já estava envolvido – avaliei se a menina era adequada para mim ou não. Com base nos resultados da data, fiz uma avaliação (do que gostei e do que não gostei) e adicionei ao banco de dados. Então tomou a decisão de continuar a comunicação ou não.”

Zhadan enfatizou que ele próprio desempenhou um papel crucial no processo de seleção, revisando as interações e fornecendo feedback ao ChatGPT para uma avaliação mais objetiva. Quanto às preocupações éticas, ele reconhece que a comunidade online deve determinar os limites do uso de IA para encontrar o amor online.

Após investir tempo e dinheiro no ChatGPT, Zhadan acredita que a ferramenta economizou significativamente seu tempo e recursos financeiros.

Basicamente o que ele fez foi criar um mecanismo de filtragem de grandes volumes de dados usando IA. No meu entender, um bom uso da ferramenta.

Katerina, futura noiva de Alexander, ainda não comentou sobre o uso do ChatGPT durante o período de namoro, mas o profissional de TI afirma que ele contou a ela sobre isso há um ano, e ela ainda está com ele, então… Quanto à reação do general público, Zhadan reconhece as preocupações éticas de usar ferramentas de IA para encontrar o amor online, mas afirma que cabe à comunidade online determinar seus limites.

Depois de gastar 120 horas de seu tempo e US$ 1.432 em custo de API, Alexander sente que o ChatGPT economizou muito tempo e dinheiro.

Você teria coragem de usar uma IA para achar a pessoa ideal?

Foto gump do dia: O homem que morava sobre 600 milhões de dólares

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Um homem colombiano chamado José Mariena Cartolos de 65 anos à época, caminhava tranquilamente por sua fazenda de palma. Ele conhecia  bem o lugar, pois pertencia à sua família há mais de 200 anos.

O pequeno produtor rural não sabia mas aquele era o dia que sua vida iria mudar, pois ele morava sobre um tesouro.

Ao cavar uma vala para irrigação em suas terras, Cartolos encontrou algo peculiar. Depois de dar uma olhada mais de perto, ele descobriu vários recipientes grandes e azuis, chamados de “bombonas”. Ao abrir, o que ele encontrou lá dentro foi o impensável. Os contêineres estavam cheios até a borda com dinheiro vivo, totalizando US$ 600 milhões!

Cartolos ficou estupefato, quem poderia ter usado suas terras para esconder tamanha fortuna?  Assim, ele notificou as autoridades do achado. Descobriu-se mais tarde, que o dinheiro fazia parte da fortuna de mais de 30 bilhões de dólares de Pablo Escobar, com dinheiro em quantidades volumosas escondido por todo o país.

É claro que Cartolos não pode ficar com o dinheiro que ele encontrou. A grana foi confiscada pela mão grande do governo.

O que você faria ao descobrir uma bolada assim, de um supertraficante já falecido? Você avisaria as autoridades ou deixaria quieto?

fonte

Por dentro da mansão que Mark Wahlberg vendeu por U$55 milhões

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Hoje me deparei com a foto de uma mansão impressionante:

Essa colossal mansão em estilo francês fica na Califórnia, e descobri que era de propriedade do ator/musico/empresario Mark Wahlberg.

Pra quem não está ligando o nome à pessoa:

Mark Wahlberg

A casa é realmente gigantesca. Aliás, ricaço americano adora uma casa nababesca, como essa de 75 milhões, que é de cair o queixo. 

nada menos que 2.833,54 metros quadrados

Um cara Rico

Mark Wahlberg é um ator, produtor e ex-rapper americano, conhecido por sua versatilidade em papéis tanto em filmes de ação quanto em dramas e comédias. Nascido em 5 de junho de 1971, em Boston, Massachusetts, Wahlberg inicialmente ganhou fama no início dos anos 90 como o líder do grupo de rap Marky Mark and the Funky Bunch, com quem lançou o hit “Good Vibrations”. Após sua carreira na música, ele fez a transição para a atuação, onde encontrou sucesso significativo.

Wahlberg é conhecido por seus papéis em filmes como “Boogie Nights” (1997), “The Fighter” (2010), pelo qual recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Filme como produtor, “Ted” (2012), “Transformers: Age of Extinction” (2014), e “Patriots Day” (2016), entre muitos outros. Além de atuar, ele também produziu várias séries de televisão, incluindo “Entourage”, “Boardwalk Empire” e “Ballers”, através de sua produtora, a Wahlberg Films.

Além de sua carreira no entretenimento, Wahlberg é um empresário bem-sucedido, envolvido em várias empreitadas, incluindo uma linha de roupas, uma marca de água engarrafada, e uma cadeia de restaurantes chamada Wahlburgers, que ele co-fundou com seus irmãos Donnie e Paul. Se não me engano ainda tem uma fabrica de bebidas, acho que de tequila, algo assim.

Por dentro da mansão vendida

A residência palaciana de 2.833,54 metros quadradoss de Mark Wahlberg em Beverly Park, Los Angeles, foi finalmente vendida por US$ 55 milhões para um comprador não revelado. Mark deu um belo desconto (um descontão de 42 milhões de dólares) Já que estava pedindo 97 milhões, depois quando o preço caiu em novembro para US$ 79,5 milhões,  e não apareceu nenhum endinheirado disposto, ele jogou em 55 milhões e bateu o martelo com uma pessoa que não quis ser identificada, e acho que levou no esquema “porteira fechada”.

Na casa, uma grande entrada recebe os hóspedes com piso de mármore, colunas de estilo grego e duas escadarias simétricas de altura dupla com balaustradas de ferro forjado. A cozinha possui duas ilhas e amplos tetos em caixotões. Na suíte principal, uma ampla área de estar leva a banheiros privativos separados e closets em estilo boutique.

Também está incluído um cinema, uma biblioteca de dois andares, uma academia de nível profissional, um salão de beleza, uma adega de vinhos e charutos e uma sala para fumantes. Uma ampla loggia leva a uma piscina de forma livre e cachoeira, uma cabana, um campo de golfe de cinco buracos, um campo de golfe, uma quadra combinada de tênis e basquete, uma pista de skate e uma casa de hóspedes. O ator mudou-se com a família para Nevada no início do ano passado, porque queria “poder dar aos meus filhos uma vida melhor e seguir e perseguir seus sonhos. Isso fez muito mais sentido para nós”, diz ele.

Nada mal, hein?

Mark e sua esposa compraram o terreno há mais de uma década, por US$ 8,25 milhões, mostram registros públicos. Depois eles contrataram Richard Landry , um arquiteto conhecido por assinar casas dos ultra-ricos, como Gisele Bündchen, para projetar e construir o local. O barraco levou cinco anos para ser elaborado. A propriedade de inspiração europeia tem 12 quartos e surpreendentes 20 banheiros. Fora as portas francesas, lustres de vidro e lareiras que abundam no interior.

Quer dar uma espiadinha? 

Nada como dar uma fuçada na casa de rico né gente? Vamos ver como é o interior desse barraco precário do favelado de Beverly Park. Olha só:

Nada mal hein? Mas se o cara morava nesse lugar e vendeu, pra onde ele se mudou?

Bem eu não gosto de fofoca pela metade então eu fui atrás. Ao que parece ele vai fazer outra mega casa lá pelos lados de Vegas, mas enquanto constrói a casa, ele adquiriu um simplório bangalô para se instalar enquanto a obra fica pronta, o que deve levar uns anos. E claro, eu consegui fotos do novo barraco, o tal bangalô. Vamos ver?

O novo Bangalô:

Humildade é tudo, gente. Wahlberg comprou esse humilde bangalô de US$ 14,5 milhões no The Summit Club, o exclusivo resort em Summerlin, enquanto espera a construção de uma mansão em 2,5 acres, que ele comprou por US$ 15,6 milhões.

Bem fraca, eu sei.  Mas é porque é temporária, gente. Vamos ver a casa nova que vem aí.

Uma breve história da manga

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Eu estava aqui no meu escritório lendo e fui chupar uma manga que havia comprado. Enquanto me deliciava ( e me sujava todo, pq ô treco para fazer sujeira) fiquei pensando na manga e em como essa fruta é realmente gostosa e incrível. Por que não um post Gump sobre ela, a manga, essa fruta tão maravilhosa? Já fiz post sobre maçãs estranhas, sobre o tomate e até sobre frutas bizarras e esquisitas, mas a manga merece um post só dela, porque manga também tem seu lado gump, como veremos.

A origem da Manga

A manga se espalhou pelo mundo graças a uma generosa ajuda dos navegadores e exploradores portugueses de um lado e por outro lado graças a sua própria ação. Digo isso porque a manga é deliciosa, e muitos animais se alimentam dela. Entre os animais que mais gostam de manga e literalmente plantam ela, estão os cachorros. Eles costumam pegar mangas que caem, que são muito doces e comem, mastigam e depois enterram. Tudo que a manga mais quer é isso, porque a semente dela, muito dura e resistente no centro da fruta vai logo brotar. Em climas quentes ela se esbalda!

Mas vamos falar do surgimento da manga.

Ela é Originária do sul da Ásia, mais precisamente da Índia. Sabe-se que esta fruta exótica tem sido cultivada por mais de 4.000 anos no planeta. Como eu disse, a sua viagem pelo mundo começou através das rotas de comércio, chegando ao Sudeste Asiático, ao Oriente Médio e, posteriormente, à África e também aqui na América. A fruta fez sucesso com gente famosa.  Alexandre, o Grande (século III a.C.) teria se deliciado com ela e o peregrino chinês Xuanzang (século VII d.C.) também. Mais tarde, no século XVI, o imperador mogol Akbar plantou 100.000 árvores de manga em Darbhanga, Bihar em um lugar agora conhecido como Lakhi Bagh. Daí ela foi se espalhando.

A Expansão Global da Manga

A chegada da manga às terras americanas é um marco significativo na sua história. Introduzida pelos portugueses no século 16, a manga rapidamente encontrou um novo lar em climas tropicais, onde suas condições de cultivo eram ideais. Ao longo dos séculos, a adaptação de variedades específicas em diferentes regiões levou ao desenvolvimento de inúmeros tipos de manga, cada um com suas características únicas de sabor, cor e tamanho.

Variedades de Manga e Suas Características

Atualmente, existem mais de 500 variedades de manga conhecidas no mundo, tornando-a uma das frutas com maior diversidade que existe.

Cada variedade possui suas peculiaridades, desde a manga “Ataulfo”, conhecida por sua polpa doce e sem fibras, até a “Tommy Atkins”, famosa por sua durabilidade e longa vida útil.

Essa diversidade não só enriquece a experiência gastronômica, como também atende a diferentes preferências e usos culinários.

Minha preferida é a Carlotinha, uma manguinha pequena muito doce que você come umas oitenta e depois desmaia, hahahahaha. Aliás, ela tem esse nome porque a Carlota Joaquina tinha uma árvore dessa no pomar e ela amava essa manga.

A Manga na Gastronomia Mundial

A versatilidade da manga permite sua utilização em uma vasta gama de pratos, desde sobremesas até pratos principais. Sua presença é marcante na culinária de diversos países, onde é utilizada em saladas, molhos, smoothies e até em pratos condimentados. A manga não só contribui com seu sabor único, mas também com suas propriedades nutricionais, sendo uma fonte rica de vitaminas, minerais e antioxidantes. Eu pessoalmente odeio manga com comida. Quer estragar o prato bota manga nele. Já a fruta pura eu adoro, o meu problema é conseguir parar. Vai entender essas bizarrices…

Conservação e Cultivo Sustentável da Manga

Com o crescente interesse por práticas sustentáveis, o cultivo da manga também tem se adaptado. Técnicas modernas de agricultura e manejo sustentável têm sido implementadas para garantir a produção eficiente desta fruta sem comprometer os recursos naturais. Essas iniciativas não só asseguram a disponibilidade contínua da manga, como também protegem o meio ambiente.

Aqui em Niterói se encontra mangueiras pelas ruas, não é incomum achar garotos “tacando o verde para colher o maduro” o que pode ser arriscado para o pára-brisa dos carros. Vai chegando o verão, eu já fico ligado. As árvores APINHADAS de mangas para todo lado já prenunciam um verão delicioso.

Observando a quantidade de mangas produzidas no mundo, fica clara a soberania da Índia nesse segmento de mercado. Ela simplesmente bota o mundo todo para mamar em toneladas produzidas. Eu não sei como o Brasil com tanto sol, clima perfeito e toda esse knowhow de agro que a gente tem, está tão longe da Índia na produção.

Segundo o relatório da FAO a Índia produziu em 2017 nada menos que 19.506.000 toneladas de manga, seguida pela China, com 4.791.271 toneladas. Para se ter uma ideia, o Brasil estava em um patético sétimo lugar, com 1.547.600 toneladas. Isso é um verdadeiro absurdo, é um 7 a 1, já que o Brasil é literalmente o lugar mais propício para a manga na face da Terra. Isso porque aqui não tem as monções da Índia. Nem furacões da Florida. Nem Terremoto do Mexico. o Brasil tem um monte de subclimas, que daria para botar um tipo de manga em cada um.

Assim, se o clima é absolutamente perfeito. e tem água pra dar e vender, o que talvez seja nosso maior entrave é a questão logística, de escoamento de produção e conservação, o que nos leva a aquele antigo post em que eu falo disso. 

Mas estamos trabalhando para aumentar as margens. Em 2020, o Brasil alcançou um recorde na exportação de mangas, totalizando US$ 246 milhões em vendas para o exterior, o que representou um aumento de 13% em relação a 2019. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pela venda das variedades Tommy Atkins para os Estados Unidos; e Kent, Keitt e Palmer para a Europa. Entre os fatores que contribuíram para esse desempenho estão a taxa de câmbio favorável, a diminuição da produtividade de mangas em países concorrentes, e a expansão do mercado norte-americano que parece que lentamente está começando a entender que nem só de big macs dá pra viver.

É claro que a China e índia também cresceram brutalmente suas produções no período.

A manga como índice de renda? 

Quando a mangueira está numa situação boa, dá manga para caramba! Chega a virar um problema. Ver isso nos leva a pensar como anda Ter o problema de fome no Brasil é uma puta duma vergonha.

Segundo dados da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) do IBGE, que em pesquisas de 2002, 2008 e 2018 verificaram o consumo per capita anual com manga,  em 2002 a média de consumo nacional era de 880 gramas de manga per capita, passando para 1,188 quilos em 2018. Isto representa um aumento de 22,47% no consumo, em 10 anos.

A região Sul se mostrou a que mais consumiu manga em 2018 (1,49 kg), superando a região Sudeste (1,44 kg) que historicamente era a região maior consumidora desta fruta. Desculpa, gente. Foi culpa minha, eu estava de dieta.

Sul e sudeste possuem consumo superior a média nacional. No Nordeste o consumo está estranhamente sem crescimento, é praticamente o mesmo em 2018 na comparação com as duas pesquisadores anteriores. O Centro-Oeste possui a maior taxa de crescimento no consumo, passado de 469 gramas para 813 gramas entre 2008 e 2018, um aumento de 73,35%.

Na questão do consumo baseados nas faixas de renda, em todas as regiões quem tem mais renda consomem mais manga. No Sul, o estrato de renda mais alto se aproxima de quase 4 quilos de manga per capita, praticamente o triplo da média nacional. Chama a atenção os dados da região Nordeste, estagnados.  Assim, o consumo de manga também reflete as desigualdades econômicas das regiões.

Casas com pomares abarrotados imploram para pessoas levarem manga de graça. Uma cena relativamente comum no interior do Brasil.

O que também é meio estranho, uma vez que essa árvore da em todo lugar. Isso me leva a conjecturar se a pesquisa não se concentrou apenas em manga comprada e não em manga consumida efetivamente. Porque se você tem uma mangueira carregada na sua rua ao ponto dos vizinhos implorarem para pessoas levarem manga de graça, não vai gastar dinheiro comprando isso no mercado. Não mudar nada no gráfico de um período para o outro é muito estranho, não sou do ramo mas me soa como algo meio que impossível estatisticamente, indicando uma anomalia metodológica nisso.

O fato é que o sul e o sudeste do Brasil consomem quase 10 vezes mais do que a maior parte das outras faixas de renda da região.

Algumas das mangas mais curiosas do mundo 

 

A manga gigante

Essa manga me impressionou. Do tamanho de um melão, maluco. Será que é boa? Gostaria de experimentar esse monstro.

Me parece que se trata da manga da do tipo Fazli. A Fazli vem direto dos pomares de manga de Bengala Ocidental, ela é muitas vezes aclamada como a “manga elefante” devido ao seu grande tamanho. Esta fruta majestosa oferece uma polpa espessa e fibrosa, levemente doce e altamente aromática. Um bagulho desse é mais que um almoço. Seu peso chega a 5kg por fruta.

A menor manga 

Já a menor manga é essa variedade aqui que parece até uma azeitona.

Não consegui descobrir de que espécie é, mas certamente é uma espécie obscura da Índia. Uma outra, que é considerada oficialmente a menor do mundo, é nossa. A Mangá Ubá. Muito doce, e perfeita para fazer suco essa manguinha é altamente viciante. Uma só árvore pode dar mais de um milhão de frutas da manga Ubá!

A manga mais doce do mundo 

Quando uma manga entra para o Guiness por sua doçura absurda, você pode imaginar que é como desgraçar sua diabetes! Estamos falando da manga filipina, também chamada Manga Carabao. 

A variedade de manga foi listada como a mais doce do mundo pela edição de 1995 do Livro Guinness de Recordes Mundiais. Seu nome vem do carabao, o animal nacional das Filipinas e uma raça nativa filipina de búfalos domesticados.

As mangas Carabao têm cerca de 12,5 cm se comprimento e 8,5 cm de diâmetro. Esses frutos têm formato de rim e podem variar de curtos a alongados. Quando maduro, o fruto é amarelo brilhante tingido de verde. A polpa é de cor amarela rica, com consistência tenra e derretida, tem caldo pra dar e vender, e é muito aromática.

A manga sem caroço

Você deve se perguntar: Se a manga não tem caroço, como se planta essa desgraça? Durante muito tempo houve uma corrida para tentar reduzir ao máximo o caroço interno da manga, para aumentar sua parte carnuda e deliciosa que reveste o caroço. Até que finalmente foi possível uma manga sem caroço. Essa variedade é uma modificação da Manga Espada, que foi alterada para não ter caroço e nem fibras. O segredo é que ela não se planta!
O cultivo dessa variedade é feito a partir de uma muda enxertada. Essas mangas são ideais para culturas domésticas, pois são mais compactas, resistentes a doenças, produzem frutos mais doces e são mais fáceis de colher. No entanto, é importante lembrar que a manga sem caroço só existe devido ao processo de enxertia feito em laboratórios que alteram o DNA da Manga Espada para não produzir a semente.

Chega a dar água na boca, maluco.

A manga mais cara do mundo 

Uma fruta que dá no mundo todo e em tanta quantidade, você não esperaria custar uma fortuna, mas eu fui atras da manga mais cara do mundo para te mostrar. E ela é essa aqui. Bem bonita hein?

As mangas mais caras do mundo são as mangas Miyazaki, cultivadas no Japão. Essas mangas mais caras do mundo também são cultivadas na Índia, o que é o motivo de uma certa celeuma. Dê uma olhada nos detalhes da variedade de manga abaixo.

Recentemente, um casal em Madhya Pradesh chamou a atenção quando contratou seguranças e cães de guarda para vigiar uma árvore. Isso porque ela era a árvore dessa raríssima variedade de manga. Esta é a manga mais cara do mundo, chamada manga Miyazaki, que é cultivada principalmente no Japão.

O casal, entretanto, alega que não roubou nada. Segundo dizem eles receberam uma muda da variedade dourada em um trem de um homem desconhecido. Assim, do nada.  (Ahã. Tá!)

  1. As mangas são cultivadas na cidade japonesa de Miyazaki
  2. Essas mangas pesam 350 gramas a mais que as mangas normais
  3. As mangas Miyazaki têm 15% mais teor de açúcar do que as mangas normais
  4. Essas mangas são cultivadas durante o pico da colheita, entre abril e agosto
  5. As mangas Miyazaki também são chamadas de Ovos do Sol
  6. As mangas necessitam de clima quente, luz solar e chuvas abundantes para seu crescimento.
  7. As mangas Miyazaki estão entre as mangas mais caras do mundo, vendidas a um preço colossal de 2,7 lakh por quilograma no mercado internacional.
  8. É um tipo de manga Irwin que difere na cor da manga Pelican que é amarela.
  9. As mangas Miyazaki são a segunda maior variedade de manga cultivada no Japão, depois de Okinawa.
  10. As mangas Miyazaki são ricas em antioxidantes e beta-caroteno junto com ácido fólico.

Mangas Miyazaki da mais alta qualidade são marcadas e vendidas como ‘Taiyo-no-Tomago’ ou ‘Ovos de luz do sol’. Esta manga parece um ovo gigante de dinossauro vermelho. Uma manga dessa variedade pesa até 350 gramas.

Além do Japão, a manga Miyazaki também é cultivada em alguns outros países com condições climáticas ideais. Isso inclui Tailândia, Filipinas e Índia.

Os agricultores japoneses fazem um esforço que por si só leva muito tempo, razão pela qual o alto custo das mangas Taiyo no Tomago. Eles envolvem cada manga em uma pequena rede, que deixa a luz do sol incidir sobre ela de maneira uniforme.

Isto confere ao fruto uma cor vermelho rubi uniforme. As mangas não são colhidas manualmente, mas podem cair quando prontas, o que garante a maturação completa. A rede protetora também atua como almofada para a fruta quando ela cai da árvore.

Agora o preço: A manga mais cara do mundo custa 45 mil reais!

Eu também colocaria caras armados e cachorros vigiando minha árvore.

Conclusão

Espero que tenham gostado desse post, inspirado pela manga que fagocitei e estou pronto para fagocitar mais uma.
A manga, com sua história milenar e presença global, continua a encantar paladares ao redor do mundo. Seja pela sua rica diversidade, seu papel na gastronomia ou sua importância na agricultura sustentável, a manga mantém sua posição como uma das frutas mais queridas e cultivadas internacionalmente. À medida que avançamos, a manga permanece um símbolo de doçura, nutrição e diversidade cultural, unindo pessoas através do gosto e tradição.

 

O pior dia da vida dele: Depois de quase uma década de empenho num recorde, Guiness nega o prêmio

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Por quase uma década, um cidadão francês dedicou-se a um projeto único, criando uma réplica da Torre Eiffel com mais de 700.000 palitos de fósforo, alcançando uma estrutura impressionante de 7 metros de altura. Apesar do imenso esforço e dedicação, seu feito extraordinário não foi reconhecido pelo Guinness World Records devido a um detalhe técnico: ele utilizou palitos de fósforo que não eram comercialmente disponíveis.

Richard Plaud, 47 anos, investiu cerca de 4.200 horas ao longo de 8 anos na construção meticulosa deste modelo, usando 706.900 palitos de fósforo distribuídos em 402 painéis para montar esta estrutura notável. No entanto, ao finalizar seu trabalho, Plaud foi informado que sua réplica “não se qualificava para um recorde mundial porque os palitos utilizados não atendiam aos critérios específicos do Guinness“.

Palud expressou sua frustração com o livro dos recordes:

“É uma sensação de desapontamento, frustração, e uma dificuldade de compreensão, que soa injusta”

Ele argumenta que sua criação, que permanece mais alta que a detentora do recorde anterior — uma réplica de 6,53 metros de altura feita por Toufic Daher em 2009 — deveria ser valorizada pela sua magnitude e pelo trabalho investido.

Inicialmente, Plaud começou seu projeto com palitos de fósforo comuns, mas logo encontrou dificuldades no processo de remoção das pontas inflamáveis. Ele então obteve a colaboração da Flam’Up, uma fabricante francesa, que lhe forneceu os palitos já sem as cabeças inflamáveis, facilitando assim o progresso de seu trabalho.

Contudo, essa adaptação acabou sendo a razão pela qual o Guinness World Records recusou seu registro, já que somente materiais comercialmente disponíveis são aceitos nas tentativas de quebra de recordes.

Plaud expressou sua desilusão com a decisão, destacando a falta de reconhecimento pelo esforço pessoal, o tempo investido e os desafios superados. Ele esperava uma consideração especial do Guinness pelo trabalho árduo empregado no projeto, mas a organização manteve sua decisão sem sequer realizar uma inspeção do modelo.

Imagino como esse cara ficou puto. Me parece uma puta duma frescuragem do Guiness – Nem vou mencionar que parece má vontade dos ingleses do Guiness contra um francês, nessa pinimba histórica que já se arrasta por tempos imemoriais.
Qual é a porra do problema se o cara já mandou vir da fábrica o palito de fosforo sem cabeça? Ele ia cortar ou lixar elas de qualquer jeito, achei até ecológica a ideia do maluco.

@tf1info Terrible injustice. Ce passionné a mis 8 ans pour construire la plus haute tour Eiffel… en allumettes ! Avec ses 706 900 battonets en bois et ses 7,19 mètres, il espérait décrocher le record du monde mais voilà : le Guinness Book n’est pas de cet avis et l’a tout simplement disqualifié. Le prestigieux jury lui reproche de ne pas avoir acheté ses allumettes dans le commerce, et surtout de ne pas les avoir utilisées avec leurs bouts rouges inflammables. Le maquettiste Richard Plaud ne perd pas espoir : il rêve d’exposer son oeuvre aux JO de Paris #insolite #recorddumonde #toureiffel ♬ son original – TF1 INFO

Atualização:Eu já ia postar a história, quando soube que houve um final feliz. O próprio Guiness (vendo que a história pegou mal) reviu seus critérios e decidiu conceder ao cara o recorde.

Print screen de https://metro.co.uk/2024/02/08/mans-8-year-grind-matchstick-eiffel-tower-record-finally-recognised-20250168/

Segundo o Metro, o Francês obteve finalmente seu recorde e já pode dormir tranquilo sabendo que dez anos de sua vida não foram para o lixo.

Mark McKinley, diretor de serviços centrais de registros, disse ao Metro.co.uk: ‘Temos muito orgulho em sermos tão minuciosos quanto possível ao revisar as evidências, porque nossas regras e requisitos de evidências nivelam o campo de jogo para todos, em todos os lugares que desejam tentar um recorde.

‘No entanto, tendo aprendido mais sobre as técnicas utilizadas pela comunidade do modelo palito de fósforo, e após uma segunda análise desta conquista em relação a títulos de recordes semelhantes que atribuímos, parece que temos sido severos na aplicação das nossas regras nesse caso.

‘Estamos, portanto, muito felizes em premiar Richard com o título do Guinness World Records e corrigimos algumas inconsistências em nossas regras que agora permitem que os palitos de fósforo sejam cortados e moldados conforme o modelador achar melhor.

“Lamentamos a angústia que as últimas 24 horas terão causado no que deveria ter sido um momento de celebração para Richard. Espero que ele aceite nossos parabéns tardios em nome de todos na GWR por sua estrutura verdadeiramente impressionante – e seu novo título do Guinness World Records.’

Richard está feliz e mais que ele, sua esposa Sandra, que ficou igualmente desiludida, também ficará satisfeita por agora poder “recuperar a minha sala de estar”.

Criptomoedas: Algumas Moedas digitais

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Rapaz, já passei das três mil pis desde que fiz aquele post sobre a criptomoeda Pi que eu minero no meu celular. Espero que isso me gere mais de um milhão de reais em algum momento do futuro.
Falando em moeda digital, resolvi fazer um post sobre isso, falando um pouco sobre algumas moedas digitais, as criptomoedas. Cada vez mais se escuta falar disso, e nem sempre quem parece saber pra caramba do assunto está falando coisa certa, (o que é um fato bem chocante depois que você estuda um pouco e vê o que dizem por aí na mídia. A gente escuta verdadeiros absurdos vomitados pela boca de figurões de nome no mercado com a maior desfaçatez. Até mentira deslavada nego mete e foda-se! Eles confiam no fato de que a massa é ignorante. É um negócio impressionante, e eu atribuiria até a uma ignorância, se não soubesse que é mau-caratismo puro mesmo.)

O que são Criptomoedas?

As criptomoedas são moedas digitais descentralizadas que utilizam criptografia para garantir transações seguras e para controlar a criação de novas unidades. Elas surgiram como uma alternativa ao sistema financeiro tradicional, oferecendo maior privacidade, segurança e liberdade financeira aos seus usuários.

Como Funcionam as Criptomoedas?

Diferentemente das moedas fiduciárias, que são emitidas e controladas por governos ou bancos centrais, as criptomoedas operam em uma rede descentralizada de computadores espalhados pelo mundo todo, conhecida como blockchain. Cada transação é registrada em um bloco, que é adicionado à cadeia de blocos de forma cronológica e imutável.

Na era digital, as formas tradicionais de moeda já não são o único meio de troca. As moedas digitais surgiram como alternativa, oferecendo transações rápidas, seguras e descentralizadas. Desde commodities conhecidas como o Bitcoin até a crescente popularidade do Ethereum, várias moedas digitais estão remodelando o cenário financeiro. Aqui estão alguns dos tipos mais proeminentes de moeda digital.

BITCOIN (BTC)

O Bitcoin é a meoda mais PARRUDA do mercado.

O Bitcoin, lançado em 2009, é a primeira e mais amplamente reconhecida moeda digital. Opera em uma rede blockchain descentralizada, garantindo transparência e segurança. A característica única do Bitcoin é o seu fornecimento limitado, com apenas 21 milhões de moedas que podem ser extraídas. Vai ter mais? Não. Tem como ter mais? Não. Tem moeda suficiente para cada milionário do mundo hoje comprar uma? Não. Ela tem um dono? Não. Alguém controla ela? Não. Algum governo pode acabar com ela? Não.

Esta escassez contribuiu para o seu valor e apelo ao investimento. O Bitcoin abriu caminho para inúmeras outras moedas digitais e continua sendo uma força dominante no mercado de criptografia.

Quando surgiu, o Bitcoin não valia praticamente nada, e tinha até site que te dava 5 BTCs de graça bastando clicar num botão. Pensa só, hoje tu ia tirar um milhão duzentos e setenta e duas mil pratas num clique. Teve isso e tu deu mole (eu tb dei)!
Desde que surgiu ele se valorizou absurdamente, mas entenda, 1 BTC é sempre 1BTC o que se desvalorizou progressivamente foi o dinheiro fiduciário aquele papel pintado que o governo manda rodar quando bem entende e é lastreado apenas em “#confia”.

Historicamente, esse ativo parece repetir um padrão cíclico de alta insana, depois, mercado de baixa, seguido por um período de acumulação quase horizontal e ai vem o halving, ( quando o sistema a cada 4 anos vai reduzir pela metade a recompensa que os mineradores recebem por validar transações na rede do Bitcoin. Isso significa que a quantidade de novos Bitcoins que entram em circulação a cada bloco minerado é cortada pela metade, tornando-a cada vez mais escasso com o tempo.) e ai ele explode em alta de novo. Isso se chama “ciclos”. O bom é que tem Halving esse ano!

Conforme mais e mais pessoas perdem a fé nos parasitas ladrões, digo, políticos e bancos centrais, (essa gente muito boa “da melhor qualidade” que AMA o SEU dinheiro, tanto quanto amam comprar vinhos caríssimos pagos COM ELE), elas buscam formas de mitigar as perdas inflacionárias. Há muita grana no mercado financeiro mundial procurando para onde ir, decorrente da falta de vergonha na cara dos governos com as suas finanças.  Nos últimos 100 anos, países como os EUA vão se endividado ao ponto do ridículo, e imprimem dinheiro sem a menor preocupação, os bancos centrais ficam brincando no botão de subir e abaixar juros e é uma ciranda financeira bem complexa que trata as pessoas como idiotas.

Em parte, isso explica a impressionante escalada de valorização desse ativo ao longo do tempo. E tudo indica que ainda estamos no início dessa história. Há quem estude os gráficos e preveja o bitcoin chegando em um milhão de dólares por BTC. 

ETHEREUM (ETH)

Ethereum é a tecnologia administrada pela comunidade que alimenta a criptomoeda Ether

Ethereum é uma plataforma blockchain descentralizada e de código aberto que introduziu o conceito de contratos inteligentes. Ao contrário do Bitcoin, o Ethereum permite que os desenvolvedores criem e implantem aplicativos descentralizados (DApps) em sua plataforma. Por isso ela ficou famosa e é muito poderosa. Mas o Ethereum tem um dono que manda nela. E ao meu ver, esse é o primeiro ponto fraco dela. O segundo é que como ela é muito usada, suas taxas são altíssimas.

Ether (ETH) é a moeda digital nativa da rede Ethereum, alimentando transações e potencializando contratos inteligentes. Ethereum ganhou atenção significativa e se tornou a base para muitos projetos inovadores de blockchain e ofertas iniciais de moedas (ICOs).

Ripple (XRP)

A Ripple, fundada em 2012, oferece um protocolo de pagamento digital e uma moeda digital chamada XRP. O Ripple visa facilitar transferências e remessas internacionais de dinheiro rápidas e de baixo custo. (quem já pagou as taxas abusivas do Western Uninon para enviar dinheiro a parentes no exterior, sabe a merda que é.) Ao contrário de outras criptomoedas, o Ripple não depende da mineração de blockchain, mas opera através de um algoritmo de consenso. Fez parceria com instituições financeiras em todo o mundo, posicionando-se como uma moeda-ponte para transações transfronteiriças.

LITECOIN (LTC)

Litecoin é uma moeda digital descentralizada como o Bitcoin

Litecoin, criado em 2011 por Charlie Lee, é frequentemente referido como a prata do ouro do Bitcoin. Ele compartilha muitas semelhanças com o Bitcoin, mas oferece confirmações de transações mais rápidas e um algoritmo de hash diferente. Litecoin foi projetado para ser uma moeda digital mais leve e acessível, com uma oferta maior de moedas do que o Bitcoin. Ganhou popularidade entre os usuários que apreciam suas velocidades de transação mais rápidas e taxas mais baixas.

 

BITCOIN Cash (BCH)

Bitcoin Cash é uma moeda digital que surgiu devido a um hard fork do Bitcoin em 2017.
O que diabos é um hard fork de Bitcoin?

Um “hard fork” do Bitcoin pode ser explicado de forma simples como uma grande atualização ou mudança nas regras de funcionamento dessa moeda digital. Imagine que o Bitcoin é como um jogo, com regras específicas que todos os participantes concordam em seguir. Esse conjunto de regras determina como as transações são realizadas, registradas e como novos bitcoins são criados.

Às vezes, a comunidade que usa e gerencia o Bitcoin acredita que essas regras precisam mudar para melhorar o sistema ou adicionar novas funcionalidades. No entanto, nem todos podem concordar com essas mudanças. Quando isso acontece, o Bitcoin pode passar por um “hard fork”.

Um “hard fork” é como um caminho que se divide em dois: de um lado, continua o Bitcoin com as regras antigas; do outro, surge uma nova versão do Bitcoin com regras diferentes. Isso significa que, após o “hard fork”, existem duas redes de Bitcoin operando paralelamente, cada uma com seu próprio conjunto de regras. Os usuários e mineradores podem escolher qual versão preferem seguir, mas as duas versões não são compatíveis entre si.

Para entender melhor, pense numa atualização de um aplicativo no seu celular que é tão grande que o aplicativo muda de nome e agora tem funcionalidades diferentes. Se você atualizar, passa a usar a nova versão, mas quem não atualizar continua na versão antiga, como se fossem agora dois aplicativos diferentes baseados no mesmo original.

Resumindo, um “hard fork” do Bitcoin é uma mudança significativa que cria uma nova versão da moeda, coexistindo com a versão antiga, mas seguindo regras diferentes. Isso permite que a comunidade explore novas ideias e melhorias, embora também possa levar a divisões na comunidade sobre qual caminho seguir.
Toda vez que isso acontece, todo mundo ganha dinheiro. Por que isso acontece?

Quando ocorre um “hard fork” no Bitcoin ou em qualquer outra criptomoeda, basicamente, o saldo que você tinha na rede original é “clonado” para a nova rede. Isso significa que, se você tinha, por exemplo, 5 bitcoins antes do “hard fork”, você passará a ter 5 bitcoins na rede antiga (a original) e também terá um saldo equivalente na nova rede criada pelo “hard fork”.

No entanto, é importante entender que, apesar de você ter a mesma quantidade de moedas nas duas redes, o valor de mercado dessas moedas vai ser muito diferente. O mercado pode valorizar mais uma versão do que a outra, dependendo de vários fatores, como confiança na nova tecnologia, adoção global, impacto social, suporte da comunidade, utilidade prática e outros.

Assim, de volta ao Bitcoin Cash, ela foi criada para resolver problemas de escalabilidade e fornecer transações mais rápidas e baratas. O Bitcoin Cash aumentou o limite de tamanho do bloco, processando mais transações por bloco. Seu objetivo é ser um sistema de dinheiro eletrônico peer-to-peer, enfatizando a usabilidade para transações cotidianas.

CARDANO (ADA)

Cardano, fundada em 2015, é uma das maiores criptomoedas do mundo com base no valor de mercado.

Cardano é uma plataforma blockchain que visa fornecer uma infraestrutura segura e escalável para o desenvolvimento de aplicações descentralizadas e contratos inteligentes. Sua criptomoeda nativa é chamada ADA. Cardano se diferencia por seu foco na pesquisa acadêmica e no desenvolvimento revisado por pares. O objetivo é criar um ecossistema sustentável que equilibre as necessidades dos usuários, desenvolvedores e reguladores.

MOEDA BINANCE (BNB)

Binance Coin é a criptomoeda nativa da bolsa Binance, a maior corretora de criptomoedas do mundo. É numa corretora como a Binance que a maioria das pessoas compra e vende moedas digitais, que você pode deixar na sua carteira da corretora (não é o indicado por segurança) e pode depois “baixar” de lá para sua carteira física ou digital própria. Eu botei o baixar entre aspas porque você não baixa nada, na verdade, as moedas estarão sempre na blockchain, somente é gravado um endereço lá que diz que as moedas pertencem a tal carteira. Muita gente vê as fotos dessas moedinhas como as que ilustram o post e pensam que são moedas físicas mesmo. Outro dia um cara virou uma piada na internet quando tirou onda que comprou “um bitcoin” no trem aqui no Rio. O camelô vendeu uma moedinha de alumínio pra ele com o símbolo do BTC, hahaha.

Na real, tudo estará numa rede mundial criptografada. Só o que garante o acesso as moedas é a senha secreta, (um monte de palavras que você tem que anotar guardar, esconder, e acima de tudo, JAMAIS, nunca contar pra ninguém. Se tu perder, não tem choro nem vela. Não existe “esqueci a senha”. Por isso, existem bilhões e bilhões de dinheiros perdidos pelo mundo afora. É curioso imaginar que somente saber 25 palavras aleatórias numa ordem certa pode te separar de ser um bilionário nesse exato minuto, né?)

O BNB foi inicialmente lançado como um token ERC-20 na blockchain Ethereum, mas desde então fez a transição para sua própria blockchain, a Binance Chain. O BNB é usado principalmente para pagar taxas de transação na bolsa Binance e participar de vendas de tokens hospedadas no Binance Launchpad, um espaço onde novas moedas que serão lançadas permitem aos membros comprar no lançamento (é quando uma criptomoeda nova entra na Binance que muita gente – que correu e comprou ela bem antes, por um preço perto de zero esperam ela ser listada, quando seu valor explode, e aí eles vendem com valorizações malucas de 1000% ou até mais).
É dentro da Binance que tem também um jeito de colocar suas moedas para render, como você faz com reais na poupança, só que criptomoeda rende MUITO mais.
O link de cadastrar sua conta grátis lá é esse aqui

ESTELAR (XLM)

Stellar é uma plataforma blockchain projetada para facilitar transações transfronteiriças rápidas e de baixo custo. Centra-se na ligação de instituições financeiras, permitindo-lhes emitir ativos digitais e facilitar transferências de dinheiro. A criptomoeda nativa da Stellar é a Lumens (XLM), uma moeda ponte para facilitar essas transações. Stellar visa abordar a inclusão financeira, fornecendo acesso acessível a serviços financeiros.

Como Investir em Criptomoedas?

Investir em criptomoedas pode ser uma maneira emocionante de diversificar seu portfólio, e até mesmo estudar e entender melhor a tecnologia revolucionária chamada blockchain, mas é importante estar ciente dos riscos envolvidos. Tudo na vida tem risco. Não fazer nada tb é um risco. Assim, entenda isso. Aqui estão algumas dicas para começar:

  • Pesquise e Eduque-se: Antes de investir, aprenda sobre as diferentes criptomoedas disponíveis, sua tecnologia subjacente e seu potencial de crescimento. Existem mais de 5000 moedas diferentes, cada uma alega ser a mais foda que a outra. Muitas, como dizia o motorista de caminhão na série Carga pesada: “É cilada, Bino!”
  • Escolha uma Plataforma de Negociação Confiável: Opte por uma corretora confiável e segura para comprar e vender criptomoedas. Meu conselho. começa na Binance que é a maior e é séria. Depois parte para outras opções, como Kucoin e até descentralizadas.
  • Diversifique seu Investimento: Vê se não dá uma de doido e coloca todo o seu dinheiro em uma única criptomoeda! Diversificar pode ajudar a reduzir o risco.
  • Mantenha-se Atualizado: O mercado de criptomoedas é volátil e está em constante evolução. Esteja sempre atualizado com as últimas notícias e tendências.
  • Valor baixo: Se você for faixa branca, meu conselho é entrar nisso com o “troco de pinga”. Não bota grana alta. Brinque e aprenda com valor baixo. Se você fizer merda, é melhor fazer merda com dinheiro que você aceita perder sem pular da ponte Rio-Niterói.

Conclusão

As criptomoedas representam uma revolução no mundo financeiro, oferecendo uma alternativa inovadora ao sistema tradicional. Muitas das grandes gestoras de ativos do mundo, como a gigante financeira mundial BlackRock vem comprando cada vez mais criptomoedas. Só de Bitcoin, ao todo, a BlackRock detém no momento pouco mais de 11 mil unidades. A quantia, porém, ainda está distante do acumulado pelos maiores detentores do ativo. A exchange Binance lidera a lista com mais de 350 mil unidades, seguida pela Bitfinex, outra exchange, com 178 mil. Já o governo dos Estados Unidos possui mais de 90 mil Bitcoins.

Muitos governos estão criando suas próprias moedas digitais e alguns adotando, como El Salvador  e outras ainda estudando a adoção das criptomoedas como o Bitcoin. A certeza que eu tenho é que isso ainda será parte da sua vida, você queira ou não, VAI acontecer. O Dólar cripto vem aí, o real digital a moeda chinesa, e por aí vai. 

Com o devido cuidado e pesquisa, investir em criptomoedas pode trazer oportunidades de crescimento e diversificação para os investidores.
Este post não é uma sugestão de investimentos nem conselho para comprar essas moedas aqui. (tirando bitcoin que eu recomendo mesmo! O resto estude muito antes, de preferência todas pq se vc conhecer o fundamento, você ficará menos propenso ao medo de inflexões do mercado que são normais. Gente afobada e que não compreende como é o barco em que estão,  costumam pular no mar na primeira balançada de onda e alguns se estrepam)

Os mistérios da ilha de Páscoa

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Hoje, nossa jornada nos leva ao vasto Oceano Pacífico, mais precisamente à enigmática Ilha de Páscoa, terra dos famosos Moais. A ilha tem diversos nomes, sendo o nome que eu acho mais curioso Mata Ki Te Rangi (“Olhos Fixos No Céu”)

Localizada a mais de 3.500 km da costa do Chile, a ilha é uma província chilena. A Ilha de Páscoa, ou “Rapa Nui”, como é conhecida pelos seus habitantes nativos, é um dos lugares mais isolados do mundo. Eu estive num museu dedicado a essa ilha quando fui ao Chile. Um lugar incrível mesmo.  Esta pequena ilha vulcânica é mundialmente famosa por seus impressionantes monólitos de pedra – os “Moais” – que têm intrigado cientistas, historiadores e viajantes por séculos.

Os Guardiões de Pedra

Há uma hipótese de que cada moai representa um rei da ilha

Os Moais são gigantescas esculturas de pedra que representam cabeças e torsos humanos, com alguns exemplares atingindo até 10 metros de altura e pesando mais de 80 toneladas. Até hoje, existem cerca de 900 dessas estátuas espalhadas pela ilha, muitas ainda de pé sobre suas plataformas cerimoniais, conhecidas como ahus.

Mistérios Não Resolvidos

A grande questão que perdura é: como uma população de uma ilha tão remota e com recursos limitados conseguiu esculpir, transportar e erigir estas imensas estátuas? Embora diversas teorias tenham sido propostas, incluindo o uso de troncos de árvores como roletes e sistemas de cordas, a verdadeira técnica ainda permanece um mistério.

Uma Civilização Perdida

Os moais são estátuas esculpidas a partir das pedras do vulcão Rano Raraku, dispostas em diversas plataformas, que podem ser de 2 tipos: “ahu”, situam-se junto ao mar e têm câmara crematória; ou plataformas “marai” que se situam em zonas mais elevadas, onde se faziam observações astronómicas. A maior plataforma tem 15 moais, mas existem plataforma apenas com 1 moai. O maior deles tem 21 m e está inacabado, estando ainda na pedreira do vulcão. O maior moai que foi colocado de pé é o “Paro” e tem 11 metros.

A expansão polinésia, que ocorreu até 1200 a.C., representa uma das mais notáveis explorações marítimas pré-históricas. Originários do arquipélago de Bismarck, próximo à Nova Guiné, povos asiáticos navegaram por cerca de 2.000 metros de mar aberto até as ilhas da Polinésia Ocidental, como Fiji, Samoa e Tonga, sem o auxílio de bússolas ou instrumentos de metal, demonstrando uma notável habilidade em navegação e construção de canoas. A cerâmica lapita, produzida por seus ancestrais, é um marco dessa cultura.

Contrariando teorias anteriores que sugeriam uma descoberta acidental dessas ilhas, evidências atuais indicam que as jornadas e a colonização foram meticulosamente planejadas, com rotas provavelmente iniciando das ilhas de Mangareva, Pitcairn e Henderson para a Ilha de Páscoa, facilitando a viagem de dezessete dias e o transporte de recursos essenciais para a sobrevivência. A transferência intencional de diversas espécies de plantas e animais reforça essa teoria.

A datação exata da ocupação da Ilha de Páscoa permanece incerta, com estimativas variando entre 300-400 d.C., baseadas em análises linguísticas e radiocarbônicas. No entanto, a confiabilidade desses métodos é questionada devido à complexidade da língua pascoense. Entre 600-800 d.C., as ilhas da Polinésia Oriental foram colonizadas, com evidências radiocarbônicas confirmando presença humana em Anakena, na Ilha de Páscoa, antes de 900 d.C. A expansão polinésia alcançou a Nova Zelândia por volta de 1200, completando a colonização das ilhas pacíficas habitáveis.

Estudos genéticos dos habitantes da Ilha de Páscoa confirmam sua origem polinésia, vindos da Ásia, e refutam teorias anteriores de colonização a partir da América do Sul. Instrumentos e características físicas, como a “mandíbula oscilante”, também corroboram sua herança cultural polinésia.

A 5 de abril de 1722, o explorador neerlandês Jacob Roggeveen atravessou o Pacífico partindo do Chile em três grandes navios europeus, e após dezessete dias de viagem desembarcou na ilha num domingo de Páscoa, daí o seu nome, que permaneceu até hoje.

A história da Ilha de Páscoa é também uma lição sobre o impacto ambiental e a sustentabilidade. Acredita-se que a ilha já foi coberta por uma densa floresta, que foi gradativamente destruída devido à expansão da população e à necessidade de recursos para transportar os Moais. Essa degradação ambiental é considerada uma das causas do colapso da sociedade da Ilha de Páscoa.

A primeira e mais adequada descrição da ilha foi feita pelo Capitão James Cook, em 1774, em sua breve visita de apenas quatro dias, com o seu destacamento, quando realizou o reconhecimento do território pascoense. Cook tinha a vantagem de estar acompanhado por um taitiano, cujo polinésio era similar ao dos insulares, possibilitando o entendimento entre eles. Em 1870, comerciantes europeus tomaram posse das terras e introduziram gado ovino na ilha. Em 1888, o governo chileno anexou Páscoa, que se tornou uma fazenda de
ovelhas administrada por uma empresa escocesa estabelecida no Chile. Os nativos  passaram, então à condição escrava: trabalhavam para a empresa e eram pagos em bens e víveres, “(…) no barracão da empresa em vez de dinheiro.”. Os nativos, em 1914, se revoltaram contra o invasor estrangeiro, porém foram dominados com a chegada de um navio de guerra chileno que intercedeu pela empresa. Somente em 1966, mais de meio século depois, os insulares foram reconhecidos como cidadãos chilenos.[5] Os insulares e chilenos nascidos no continente são em número igual ao dos nativos. Ainda hoje existe tensão entre eles, porém renasce no pascoense o orgulho cultural e sua economia é estimulada pelo turismo: há diversos vôos semanais vindos de Santiago e do Taiti,
realizados por empresa aérea estatal do Chile, transportando visitantes atraídos pelas famosas estátuas. Páscoa é uma ilha vulcânica, seu território tem a forma triangular e é o pedaço de terra mais isolado do mundo, no limite da Polinésia Oriental. Sua origem consiste em três vulcões que emergiram do mar um junto ao outro, em tempos diferentes, nos últimos milhões de anos, e têm estado adormecidos ao longo da história de ocupação da ilha. O mais antigo deles é o Poike, que entrou em erupção há cerca de 600 mil anos, formando o canto sul do triângulo. A subseqüente erupção deu origem ao Rano Kau, o segundo a emergir, formando o canto sudoeste da ilha. Por último, a erupção do Terevaka, localizado no canto norte do triângulo. A ilha ocupa uma área de 170 km² e sua elevação é de 510 metros. A sua topografia é suave, sem vales profundos, exceto suas crateras e encostas íngremes e cones de escória vulcânica. A geografia de Páscoa sempre representou grandes desafios para seus colonizadores, como até hoje ainda o é. Seu clima, embora quente para os padrões europeus e norte-americanos, é frio para os padrões da maioria das ilhas da Polinésia. Tanto que plantas importantes, como o coco  não se desenvolvem bem na ilha, e a fruta-pão (também recentemente introduzida), sendo Páscoa um lugar ventoso, cai do pé antes do tempo. Além disso, o oceano ao redor é demasiado frio e não permite a formação de recifes de coral, tornando a ilha deficiente tanto para
peixes e moluscos associados aos atóis de coral, como para peixes em geral (de todas as espécies de peixe existentes, Páscoa possui apenas 127). Todos esses fatores resultam em menos fontes de alimento. Além do que, a chuva – cuja precipitação média anual é de 1300 mm, aparentemente abundante, infiltra-se rapidamente no solo vulcânico e poroso da ilha. Há, portanto, limitação de água potável. Somente com muito esforço o povo do local conseguia água suficiente para beber, cozinhar e cultivar.

1500 pessoas sequestradas

Em 1805 — ano mais sombrio da história de Páscoa — duas dúzias de navios peruanos sequestraram a metade da população (1 500 pascoenses) de uma só vez, e os venderam em um leilão para trabalho escravo nas minas peruanas de guano. A maioria dos sequestrados morreu em cativeiro. Os 15 sobreviventes, devido a pressões internacionais, foram repatriados.

Lições para o Presente

A Ilha de Páscoa e seus Moais não são apenas um testemunho da engenhosidade humana, mas também um aviso sobre os limites dos recursos naturais e as consequências de sua exploração desenfreada. Em um mundo que enfrenta desafios ambientais sem precedentes, Rapa Nui serve como um lembrete crítico da necessidade de vivermos de maneira sustentável.

A Ilha de Páscoa permanece como um dos maiores enigmas da arqueologia e um símbolo poderoso da capacidade humana de criar e, ao mesmo tempo, destruir. Suas estátuas silenciosas guardam os segredos de uma civilização perdida, nos convidando a refletir sobre nosso próprio lugar no mundo e sobre como queremos ser lembrados pelas gerações futuras.

Acredito que cada enigma esconde uma história fascinante, pronta para ser descoberta. A Ilha de Páscoa é apenas um dos muitos mistérios que povoam nosso planeta, nos lembrando de que, por mais que avancemos, sempre haverá perguntas esperando por respostas.

Eu viajei no tempo

2

Em 1971, Veneza revelava-se não apenas como uma cidade cravada na história, mas como um portal para o passado, suspendendo a realidade entre as águas do tempo. As ruelas estreitas e os canais sinuosos sussurravam histórias de séculos passados, enquanto a luz do sol se despedaçava contra a superfície da água, criando um mosaico de luz e sombra que parecia dançar ao ritmo antigo da cidade. Eu e minha amada esposa Isolda estávamos exultantes de estar naquele lugar.

O ar carregava o aroma do mar misturado com o doce perfume de aventura e mistério. Cada passo sobre as pedras gastas pelas eras era um passo através da história, e a sensação de deslocamento temporal era palpável. Fomos seguindo pela praça de São Marcos e nos aproximamos do nosso hotel.

O Hotel Antigo Delvecchio, com sua fachada que desafiava o tempo, era um testemunho silencioso da grandiosidade veneziana, um refúgio para aqueles que, como eu, buscavam nos segredos do passado, respostas para o presente. Após o check in, conforme subíamos pelas escadas de pedra seguindo o simpático funcionário do hotel, enfiado em seus trajes apertados de época, quase que num tipo curioso de fantasia, eu me peguei pensando em como tínhamos ido parar ali naquele lugar.

Tudo começou numa manhã como qualquer outra quando, folheando as páginas da última edição da revista Seleções do Reader’s Digest, minha esposa Isolda e eu descobrimos a possibilidade de participar de um concurso de poesias, que prometia uma viagem “com tudo pago” para qualquer cidade da Itália, à escolha do vencedor. Uma cortesia da revista mais antiga do mundo e da embaixada da Inglaterra na Itália – Talvez um tipo indireto de desculpas pela surra que a nossa seleção deu nos italianos naquele ano.

Para alguém com um orçamento modesto de professor de filosofia, a ideia parecia um sonho distante. Contudo, contra todas as expectativas, ganhamos com uma poesia concreta de Isolda.

Meu coração ansiava por explorar Roma, com suas ricas igrejas, museus, fontes, Coliseu e quem sabe, uma contemplação inesquecível dos afrescos de Michelangelo na Capela Cistina.

Mas Isolda, com seus olhos cheios de esperança, sonhava com a romântica Veneza desde nossa juventude. Como poderia negar-lhe tal desejo? Assim, aceitei de bom grado destinar nossa aventura à Veneza e Murano, onde desfrutamos de uma semana de passeios, turismo e belos jantares cortesia da revista – uma extravagância para nosso orçamento usual.

Hospedamo-nos no famoso Hotel Delvecchio. O lugar era um relicário do passado, com seu cheiro característico de mofo que se entranhava nas narinas, uma assinatura inconfundível da antiguidade. As estátuas de mármore e bronze que adornavam o lobby narravam histórias de um tempo que já não existia mais, enquanto a excelente comida servida no restaurante do hotel fazia jus à fama da culinária italiana. Era um ambiente onde cada detalhe, desde as tapeçarias até os lustres de cristal, convidava-nos a mergulhar em uma era passada, e prometia tornar nossa estadia em Veneza um passeio verdadeiramente memorável.

O Hotel Delvecchio erguia-se como um monumento ao tempo, sua arquitetura gótica e veneziana entrelaçada numa fachada que parecia sussurrar histórias das marés do passado. As paredes, incrustadas com pedras que testemunharam séculos, eram adornadas com vinhas trepadeiras, conferindo ao edifício uma aura de um castelo encantado. Ao adentrar o lobby, nos sentimos atravessado um véu para o passado; os móveis eram de madeira maciça, esculpidos com detalhes que falavam de artesanato e dedicação há muito esquecidos nos tempos práticos de hoje em dia.

Cadeiras de veludo desbotado e mesas de mogno com pés torneados repousavam sobre tapetes orientais, cujos padrões complexos contavam suas próprias lendas. Os lustres de cristal puríssimo, embora empoeirados, capturavam a essência da luz, fragmentando-a em um espetáculo de cores que dançavam pelas paredes cobertas de papel de parede floral, desbotado pelo tempo, mas ainda elegante.

Era um lugar onde cada canto, cada objeto, parecia ter sido cuidadosamente colocado para preservar a magia de uma era passada, preparando os hóspedes para o inimaginável, um convite silencioso para explorar os limites do tempo e do espaço. Eu ainda não imaginava o quanto.

Quando o jovem valet nos levou até nosso quarto, numa das suítes amis altas da construção, eu mal pude acreditar no luxo moderno naquele ambiente que parecia antigo por fora. Depois de diversas reformas através dos anos, o Delvecchio ainda estava atraindo visitantes.

Isolda imediatamente saltou sobre a cama de molas, e nos impressionou a enorme televisão colorida montada na parede. O quarto era finamente decorado com cortinas de veludo. Um grosso carpete de cor vinho contrastava com a brancura da roupa de cama.

Paguei a comissão ao nosso jovem valet, que prometeu subir nossas malas na sequência. O Hotel tinha um novo elevador, recém instalado, mas que estava em manutenção.  Agradeci a Deus por não precisar subir puxando a nossa pesadíssima mala que Isolda arrumou com o tradicional esmero de quem não viaja nunca para além das fronteiras de Londres.

Enquanto esperava o valet, fui até a janela do quarto dar uma olhada na vista. Diante de mim a maravilhosa visão de Veneza, com seus casarios antigos e vielas repletas de turistas fotografando tudo que viam pela frente, contrastavam com lanchas rápidas e gôndolas lentas, onde casais apaixonados se apertavam para passar debaixo das pontes.

Nosso guia, o senhor Girardino da Parma apareceu minutos depois em nossa porta. Ele se apresentou como um guia local, indicado pelos nossos anfitriões da Reader´s Digest na Itália. O Senhor Da Parma, como ele gostava de ser chamado, era um membro local e ativo da comunidade veneziana, e sua família estava morando ali desde o século XIV, o que me impressionou. Seu conhecimento histórico e de particularidades do local também eram dignos de um museólogo.

Ele trazia más notícias que soaram como músicas para meus ouvidos cansados da viagem. Da Parma nos avisou que devido a um problema de agenda, um jantar de gala em nossa homenagem que seria naquela noite, teria que ser transferido para a noite seguinte, já que o Cônsul da Inglaterra estava vindo de Milão especialmente para nos conhecer.

G. Finney em Veneza, 1971

A tarde já se esparramava pelo céu, prometendo uma noite de lua cheia e maré alta, o que deixava a todos na cidade um tanto quanto “apressados”, porque a água subia muito, conforme Da Parma nos contou.

Com ele, entramos em algumas atrações específicas para turistas, inclusive algumas que já estavam fechadas, pois ele tinha uma credencial especial do consulado.

Fomos a dois museus e duas igrejas naquele primeiro dia e no dia seguinte, após um café da manhã caprichado, Da Parma nos levou num passeio de barco pelos canais da cidade e de lá seguimos para Murano, onde Isolda quase arruinou as finanças, com dois belos cristais que nas palavras de meu amor, “eram bonitos demais para serem esquecidos”.

Na segunda noite em Veneza, ao voltarmos do passeio, fomos informados que o hotel já estava preparando, sob os auspiciosos comandos da embaixada, o jantar de gala. Nesse momento me preocupei, já que não havia previsto nada assim e em nossa mala, por maior e mais pesada que fosse, não tinha um smoking.

Felizmente, os italianos são realmente mestres em receber e ao chegar no quarto, já havia um bilhete informando que o alfaiate do Delvecchio subiria para tirar minhas medidas e seus assistentes trariam um smoking perfeitamente ajustado para minhas medidas.

Tomei um banho e descansei um pouco. Havia se passado pouco tempo, quando bateram à nossa porta. Dois jovens rapazes vestindo camisas brancas perfeitamente cortadas se apresentaram como Hugo e Giorgio Ferretti. Eram irmãos gêmeos incrivelmente idênticos, e trabalhavam para uma alfaiataria associada ao Delvecchio.

Eles rapidamente tiraram minhas medidas e as da Isolda, e nos informaram que em uma hora ou menos, um barco chegaria, trazendo dois modelos de vestido para Isolda e o meu smoking completo, incluindo sapatos italianos. Eles disseram que o smoking e o vestido eram emprestados, mas os sapatos, tanto os meus quanto os de Isolda, seriam uma cortesia de uma Casa Veneziana, cujo nome eu vergonhosamente me esqueci, mas deixo aqui meu testemunho sobre a maravilhosa qualidade dos seus sapatos. Tanto que enquanto escrevo essas linhas aqui em meu gabinete, estou com eles nos meus pés.

Num perfeito sincronismo, assim que o relógio marcou as sete horas da noite, bateram à nossa porta. Era o Valet com algumas caixas brancas enormes que sobrepostas, quase o tampavam por completo.

Poucas foram as vezes que vi Isolda tão feliz. Ela estava nas nuvens e experimentou os dois sapatos enviados pela Maison e os vestidos, um branco e um preto e optou pelo preto, embora eu tivesse preferido o branco, talvez por me lembrar o dia de nosso casamento. Afinal, aquela era a lua-de-mel que nunca tivemos.

Quando o relógio do hotel tocou sonoramente as oito da noite, estávamos aflitos para descer e cumprimentar o cônsul.
Naquela noite memorável no Hotel Delvecchio, descemos para o jantar organizado em nossa honra, e bem diante da porta de entrada estava uma pequena, porém ruidosa comitiva. Conhecemos o Consul e sua esposa, e seguimos para o salão. Fotógrafos da BBC e da Reader´s Digest cobriram o acontecimento com muitos flashes uma celebração repleta de sabores, aromas e conversas que desafiavam a imaginação.

Enquanto desfrutávamos do agradável jantar, um trio de cordas tocava uma linda composição romântica, e a mesa estava adornada com as mais finas iguarias italianas. Um destaque aos camarões cozidos à perfeição, exalando um aroma tentador, acompanhados de uma seleção de vinhos locais que prometiam uma viagem sensorial própria. O vinho, rubro e vivo, fluía generosamente, envolvendo cada conversa com uma aura de calor e camaradagem.

O cônsul, Sir John G. e sua simpática esposa não puderam ficar por muito tempo, pois infelizmente ela estava ligeiramente doente. Sir John trocou um brinde em nossa homenagem, e posteriormente os habilidosos músicos executaram um trecho do nosso hino nacional.

Naquela ocasião, em nossa mesa estava o capitão de um navio irlandês da Marinha Mercante, que nos contou histórias sobre piratas na costa de Madagascar e pelo menos uma boa história de um naufrágio, que desconfio que não seja totalmente verdadeira, mas nunca saberei, e diante dos recursos etílicos que nos foram fartamente oferecidos, já faz pouca diferença.

Mas é importante lembrar que nesse momento de deliciosa descontração e prazeres sensoriais, foi plantada em mim uma semente que daria frutos algumas horas depois, como um vírus, que gradualmente cresce em nossos corpos sem que tenhamos consciência.

O Capitão Higgs nos contou sobre esse naufrágio na costa da Indonésia. Quando seu navio foi à pique durante uma tempestade, ele lutou bravamente, mas vendo que o navio já afundava, se amarrou num barril vazio e saltou ao mar, implorando a Deus pelo melhor.
Quando ele acordou, se deparou por um breve momento em uma ilha estranha. Lá haviam pessoas vestidas com roupas antiquadas, falando uma língua estranha que ele acredita ser português antigo.

O Senhor Higgs olhou ao redor e espantado, deu de cara com um galeão com enormes velas ancorado num porto precário. Os soldados logo o prenderam, intrigados com alguns de seus pertences encontrados em suas roupas como simples moedas, mas também ao perceber que ele falava inglês. Julgaram-no como um pirata inglês sobrevivente de naufrágio ou degredado.

Nosso amigo do jantar foi encarcerado pelos nativos num forte primitivo, e percebendo a geografia da ilha, descobriu que sabia exatamente onde estava. Ele estava confuso porque conhecia o lugar, mas tudo estava diferente, e sua sensação era de que havia de alguma forma, viajado no tempo.

Assim, enquanto esperava seus algozes, retirou de sua bota uma moeda de ouro que trazia consigo (segundo ele, uma tradição ancestral de sua família de navegadores) e concentrando-se nela, começou a pensar em sua família, sua casa, sua rua e até mesmo em seu cachorro de estimação, temendo numa mais os ver.

E assim, atônito, ele viu como que por uma estranha magia, todo o forte que o cercava lentamente se desfazer numa bruma estranha.

Quando o comandante Higgs deu por si, após breve período de tonturas cuja sua consciência pareceu nublar-se estranhamente, se viu em meio a ruínas de um dos antigos fortes abandonados no Século XVI em Tidore, na Indonésia.

Entre goles e risadas, o tema da “viagem no tempo” se infiltrou nas discussões, alimentado pela atmosfera histórica de Veneza e pelo vinho que parecia afrouxar as amarras da realidade.

Discutimos as possibilidades e paradoxos, com cada participante oferecendo sua própria teoria sobre como tal feito poderia ser alcançado.

A noite seguia alta, e muitos dos comensais de nosso banquete já haviam partido. Isolda parecia um pouco entediada com a conversa e discretamente me cutucou, me chamou para subir.

Foi após esse caldeirão de ideias, embriagado não só pelo vinho mas pela rica tapeçaria de possibilidades, que me recolhi com a semente plantada em minha mente: e se a chave para viajar no tempo estivesse dentro de nós, na força da nossa vontade e na capacidade de acreditar e não em uma máquina ou dispositivo milagroso, como até então H.G. Wells nos fazia acreditar?

Deitado na escuridão do meu quarto no Hotel Delvecchio, eu ouvia Isolda roncando baixinho.

Senti meu coração e ele batia em um ritmo que parecia ecoar pelas paredes carregadas de história. Com os olhos fechados, iniciei o processo de auto-hipnose, um mergulho direto nas profundezas da minha consciência, tal como o comandante Higgs fez em seu cárcere.

“É agosto de 1571,” repeti para mim mesmo, uma e outra vez, como um mantra, que buscava romper as barreiras do tempo. A tensão crescia, um misto de esperança e medo pulsando em cada veia, a incredulidade lutando contra a possibilidade do impossível se tornar realidade. As sombras dançavam atrás das pálpebras cerradas, e cada sussurro do passado parecia me guiar mais profundamente nessa jornada mental. O tempo, esse conceito tão linear e absoluto, começava a se dobrar ao peso da minha vontade, uma sensação de vertigem foi gradualmente me envolvendo enquanto eu me equilibrava na linha tênue entre a realidade e o inimaginável.

No exato momento da transição, a realidade ao meu redor se alterou drasticamente. O conforto da minha cama num dos melhores hotéis de Veneza, deu lugar à aspereza de um colchão de palha, cuja textura áspera e desconfortável contra minha pele era um testemunho tátil inegável da minha viagem no tempo.

Enquanto a luz do luar delineava as formas do quarto transformado, cada detalhe visual e auditivo se unia para solidificar a sensação de estar, de fato, em 1571. O ar carregava o eco distante de uma Veneza antiga, viva com seus mistérios e histórias, e luz fria da lua que penetrava da janela iluminava minha jornada através dos séculos. O ambiente pareceu-me mais frio, e ao tatear em busca de Isolda, senti o primeiro calafrio: Isolda tinha sumido!

Com um ímpeto súbito, impulsionado pela urgência e curiosidade que me consumiam, saltei daquela cama agora desconfortavelmente rústica, cujo colchão de palha arranhava contra minha pele. Apressado, aproximei-me da janela, onde o panorama de uma Veneza antiga se desdobrava diante dos meus olhos. Lá embaixo, figuras envoltas em trajes de eras passadas moviam-se sob a luz pálida da lua.

Aquela visão enfim solidificava a estranha realidade em que me encontrava. O quarto, antes familiar, transformara-se em um relicário do passado, com sua ausência de mobília moderna e paredes que pareciam sussurrar segredos antigos. O pânico então tomou conta de mim.

Uum medo visceral de estar preso naquele tempo distante para sempre, uma época que não era a minha, separado por séculos da vida que conhecia.

Assustado, e melhor dizendo, aterrorizado, eu me dirigi até a porta, mas tropecei em alguma coisa invisível na escuridão. Tombei pesadamente sobre aquilo, e uma estranha sensação de eletricidade percorreu todo o meu corpo.

Naquele instante fugaz, a realidade ao meu redor começou a se alterar novamente, uma transição marcada por uma confusão vertiginosa.

O quarto, que havia se transformado em um cenário de 1571, começou a oscilar, como se eu estivesse entre dois mundos. Sentia um misto de alívio e terror, ainda temendo a possibilidade de ficar preso naquele tempo distante.

E então, tão abruptamente quanto havia mudado, tudo voltou ao normal. O moderno papel de parede, os móveis… Eu estava de volta a 1971. Eu tinha tropeçado no Abajur do quarto, e diante de mim estava minha amada Isolda, desesperada, quase aos prantos, achando que eu tinha sofrido um infarto do miocárdio.

O choque de ter viajado no tempo e o medo de ficar preso no tempo culminou na decisão impulsiva de retornar para a Inglaterra, onde eu poderia tentar compreender e processar a experiência que acabara de viver.

De volta a Glastonbury, refleti profundamente sobre minha inusitada jornada. A experiência desafiava não apenas o entendimento convencional do tempo, mas também as percepções da realidade.

Isolda estava coberta de razão ao desconfiar que eu havia bebido demais, e tropecei no felpudo carpete. Tudo lembrava um estranho sonho, talvez movido pelas mentiras de um capitão da Marinha Mercante, e talvez embebido nas lembranças históricas dos museus de Veneza… Mas algo dentro de mim sabia que nada daquilo era a verdade. Eu havia de fato atravessado algum limiar, algum portal desconhecido.

Inspirado por teóricos da física quântica e filósofos da mente, comecei a explorar a ideia de que a realidade, tal como a percebemos, é uma construção da mente humana. Busquei referências em grandes autores do passado e li coisas tão estranha quanto relatos xamânicos e bulas esquecidas em mosteiros do Tibete. Investiguei histórias de pessoas que desapareceram, e histórias sobre pessoas surgindo sem explicações em lugares estranhos. Tudo aquilo pareceu ligado por um complexo e incompreensível fio invisível que eu estava prestes a desenrolar.

Ponderei sobre como nossas crenças e expectativas podem moldar nossa experiência do mundo. Essa aventura não apenas expandiu minha compreensão da capacidade humana de transcender limites percebidos, mas também instigou um questionamento mais profundo sobre a natureza da realidade e nossa participação nela.

Ao concluir este capítulo de reflexões e descobertas, que introduz como um homem como eu, limitado em minha compreensão de mundo cheguei até aqui, é imperativo reconhecer tanto os perigos quanto as maravilhas inerentes à viagem no tempo e o ilimitado potencial da mente humana.

Esta jornada, embora repleta de riscos e maravilhas, também desvenda as portas para possibilidades além da nossa compreensão convencional. Assim, faço um apelo aos leitores para manterem suas mentes abertas às infinitas possibilidades que transcendem a realidade conhecida. Que este relato sirva como um convite para explorar os vastos domínios do possível, onde a única fronteira é a nossa própria capacidade de imaginar e acreditar.

Neste trabalho, aventuro-me a desvendar a intrigante capacidade da mente humana de moldar e influenciar a realidade através do prisma da viagem no tempo. Este tema, que reside na interseção entre a física quântica e a filosofia, oferece um campo fértil para questionar e expandir nossa compreensão do universo.

Com gratidão, reconheço a permissão concedida pelo diretor da escola de Milfield, que me possibilitou dedicar o tempo necessário desta obra durante minhas aulas de História da Filosofia.

Ao explorar os perigos e as potencialidades da viagem no tempo, baseio-me em fundamentos filosóficos para questionar a essência da realidade. Nosso entendimento do mundo é limitado pela percepção, levantando a questão: “O quão real é o real, quando nossa compreensão do universo é marcada por imperfeições inatas?”

Este questionamento não apenas desafia nossa visão de mundo, mas também nos convida a abrir a mente para as possibilidades ilimitadas que a realidade pode oferecer.