BlackWater

Quando nós pensamos em Guerra, é normal que algumas imagens surjam na nossa mente. Geralmente, a ideia de guerra, pelo menos pra mim, é marcada por uma ideia de um país contra o outro, lutado por alguma coisa, seja ideologia, seja terreno, seja um ativo qualquer, como o petróleo.

O senso comum é claramente marcado pela percepção de que soldados lutam nas guerras. Matam e morrem, mas como poderíamos supor, este pensamento não é de todo preciso. A utilização de mercenários em situações de conflito não é recente. Antes mesmo da criação do conceito de um exército profissional, trabalhando a serviço de uma nação específica, era comum que grandes líderes recrutassem grupos mercenários, que lutam pelo dinheiro.

Dados recentes mostram que a guerra como nós conhecemos e imaginamos pode estar mudando mais rápido do que poderíamos supor. Durante anos as guerras foram travadas por militares profissionais, gerenciados pelas forças armadas de seus países, obedecendo ordens – algumas que nos impressionam até hoje, como a jogada das bombas atômicas de Hiroshima e Nagazaki, quase cegamente. O que me espanta é que esta tendência está mudando rapidamente. Pra se ter uma ideia do que eu estou falando, hoje o uso de massa das forças armadas mercenárias pelos EUA chega a impressionantes 30% do total de pessoas empregadas no exército de coalizão no Iraque. Para perceber est mudança, bastou uma rápida pesquisa para descobrir que o uso de mercenários na guerra do Bush pai, em 1991 foi de apenas 10%.

A guerra, meus amigos, parece estar se tornando a profissão de muitas pessoas no mundo. A exemplo dessa afirmativa, posso citar que o número de servidores particulares no Departamento  de Defesa dos EUA (180 mil cabeças, provindas de 630 empresas) é maior do que o de soldados (130 mil cabeças).

Então temos aqui um pequeno elemento de curiosidade e estranheza, suficientemente Gump para ser abordado, mesmo que nas coxas, neste blog. Existem exércitos ocultos, que faturam em torno de CEM BILHÕES DE DÓLARES anuais para matar e efetuar serviços diversos, legitimados por contratos cujo teor passa longe dos olhos e das mentes dos contribuintes que estando contra ou a favor das guerras, financiam essas operações.

Ao que parece, a farta utilização dos exércitos secretos surgiu nos anos 90, durante a primeira Guerra do Golfo, quando Dick Cheney  ocupou a secretaria de Defesa. Hoje, a empresa de maior porte – ao que se sabe oficialmente – é a Black Water.

Para quem não sabia até agora, a Blackwater é uma espécie de empresa, que cresceu fortemente em poderio e influência  na última década, e cuja atuação não se restringe ao Iraque, atuando (oficialmente) em nove países. Só no Iraque, números não oficiais apontam para 18 mil homens da organização em atividade.

Mas o que a BlackWater faz?

A BlackWater faz todo o serviço “sujo” ou excessivamente secreto/sigiloso/bizarro/estranho que os militares de carreira não podem fazer. Um exemplo da ação da BlackWater no Iraque? Preparar atentados para provocar a violência sectária xiitas X sunitas.

De acordo com um relatório do Congresso dos Estados Unidos, a BlackWater esteve envolvida em nada menos que 195 tiroteios no Iraque desde 2005.

Segundo especialistas em defesa, a Blackwater tem uma divisão para praticamente qualquer atividade. Uma divisão de aviação – Aviation Worldwide ou Presidential Airways. A Aviation Worldwide conta hoje com mais de 40 aeronaves, destinado a operações de pouso em locais de difícil acesso (recentemente, o Brasil vendeu meia dúzia de Embraer EMB-314 Super Tucanos à Blackwater)

A empresa conta com uma divisão com atividades na Colômbia e em vários países – [Greystone],  e uma divisão de “serviços de inteligência” – a Total Intelligence Solutions e tem também uma divisão responsável pelos serviços secretos que a companhia faz juntamente com a CIA, denominada Blackwater Select, segundo revelações do New York Times em 20 de agosto de 2009.

Segundo alguns conspiradores de plantão, a BlackWater seria um braço armado muito usado para operações de interceptação, retaliação e até resgate de… UFOS.

Seja isso realidade ou exagero, o fato real é que os homens da BlackWater  não são nem civis e nem militares e, portanto, a empresa não pode ser processada por eventuais crimes cometidos, seja na justiça comum, seja na justiça militar. Este aparente limbo legal, propicia à BlackWater atuar com contundência e poderio necessários para derrubar governos, representando uma séria ameaça à democracia, não só americana como mundial.

Evidência disso é que seguranças da Blackwater que escoltavam um comboio americano atiraram e mataram 17 civis iraquianos. A despeito dos protestos e exigências do governo do Iraque para que fossem punidos, os homens da Blackwater estão livres e em atividade até hoje.  Sequer responderam processos em Washington.

É natural que surja a questão: Se a BlackWater é tão poderosa e representa tanto perigo, por que os EUA a financia nos campos de batalha?

Basicamente, o uso dos exércitos mercenários traz consigo vantagens diversas. A maior delas é que suas baixas não são contabilizadas oficialmente. Logo, um soldado da BlackWater que for capturado e torturado nunca vai aparecer nas estatísticas, mas os homens que ele matar irão. Logo, em termos de números ( e Washington funciona com números) isso se mostra vantajoso. Já que o número de homens mortos e feridos é um dos mais fortes fatores que influencia a opinião pública norte-americana, usar soldados que morrem em silêncio, mesmo pagando caro, vale à pena, já que cada morte de mercenário poupa a vida de um soldado.

Em segundo lugar, a BlackWater participa de ações sigilosas em sua maioria. Oficialmente, 15% de todos os contratos dos EUA com a BlackWater são mantidos em segredo. São estes contratos sigilosos que estimulam a especulação e imaginação. Muitos sites conspiratórios apontam a empresa como principal detentora de contratos que visam a interceptação de Ufos, com os famosos helicópteros pretos de uso exclusivo militar sem numeração que aparecem em todo o mundo. Verdade ou não, os fatos conhecidos são que a grande maioria desses contratos são sigilosos por bons motivos. A maioria deles é que as missões ferem sumariamente às leis da Guerra e são contrárias a ética, infringindo inúmeros artigos de tratados dos quais os EUA são signatários.

Mas talvez o aspecto mais importante e que justifica a utilização da BlackWater é seu custo. Embora cada soldado da Blackwater ganhe muito mais do que um soldado normal e os contratos bilionários produzam lucros extraordinários para as empresas envolvidas, ainda assim o governo economiza muito, pois não precisa gastar nem um centavo com treinamento, aparelhamento, alimentação, transporte, alojamentos, hospitalização, remoção, assistência médica.

Ou seja, no cômputo geral, é bom negócio contar com mercenários altamente treinados. Quem chegou a esta conclusão foi a ONU que em 2007 estudou o caso em detalhes durante dois anos para então declarar que a utilização dos exércitos mercenários em questões políticas de conflitos era ilegal sob a lei internacional. Como sempre, os EUA deram de ombros e ignoraram solenemente às opiniões da ONU.

Sabe-se que a BlackWater e suas divisões continuam em ação em áreas de grande hostilidade, mas segundo às determinações internacionais, os homens da BlackWater não tem direito de serem protegidos durante ataques, e se forem capturados não terão cobertura das leis internacionais que tratam da tortura e outras determinações sobre a questão dos prisioneiros de guerra.

Analistas militares estimam que com o Governo Obama, as atividades da Blackwater irão se intensificar, na medida em que os militares de carreira vão sendo retirados do local do conflito.

Após uma série de abusos cometidos pelos homens da Blackwater e a conseqüente a perda de um contrato no Iraque, a empresa alterou seu nome para Xe. A mudança de nomes e marcas são uma estratégia comum de despiste. Atualmente existem uma série de novas empresas atuando no ramo. Algumas seriam de fachada, operando da mesma forma e com o mesmo “padrão de qualidade” da famosa BlackWater.

Em 2007, após uma controversa renovação do contrato com o governo dos EUA, a Blackwater mudou o logo. Isso não seria de se estranhar, afinal, empresas mudam suas marcas de tempos em tempos – tirando a Coca-Cola.

Mas neste caso, a mudança soa assustadora. A Blackwater USA (como era o nome original) se transformou em Blackwater Worldwide, mudança que marca o sucesso corporativo do negócio e a visão de futuro da empresa, que agora pretende agir globalmente. O que significa isso? Que esses homens fortemente armadaos e altamente treinados, superiores a praticamente qualquer exército, seja em armamento, seja em treinamento, seja em tecnologia, estarão disponíveis a quem puder pagar mais.

Recentemente, muitas pessoas ligadas a àrea da Defesa Nacional se viram às voltas com a sombra da BlackWater e da Halliburton no Brasil. Segundo o General Surval Nery, coordenador do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos, a Halliburton, companhia que originou a Blackwater, já se encontra no Brasil, fazendo a sehgurança de plataformas de petróleo pertencentes a empresas da família Bush. Curiosamente, esta informação surgiu no momento em que George Bush resolveu recriar a IV frota. A desicsão do governo dos Estados Unidos de recriar a IV Frota foi apresentada como destinada a proteger o livre fluxo do comércio nos mares da região. Obviamente, se alguém tem condições de proteger, tem condições de impedir esse fluxo comercial. A questão que fica é:  Por que proteger o comércio de uma área que não vive situação de guerra? E isso quando o Brasil dá notícia da extensão das jazidas do pré-sal como uma das maiores de todo o mundo.

Ainda mais curioso é saber que um dos diretores da ANP é ex-diretor da Halliburton. Esta empresa, que está envolvida com o apoio logístico em todo o mundo no que diz respeito ao petróleo, principalmente no Iraque,  mantém um de seus ex-diretores como diretor da ANP (Nelson Narciso Filho, indicado pelo presidente Lula e aprovado em sabatina no Senado). Esse homem tem acesso a dados secretos das jazidas de petróleo no Brasil. Lindo, não? (mais informações sobre a halliburton e a ANP aqui)

É bom lembrar que George Bush disse para a imprensa  que ele não reconhece a soberania brasileira sobre as 200 milhas. Sabendo que o pré-sal ultrapassa as 200 milhas náuticas, e que segundo a  ONU tudo que existe ali é para exploração econômica do Brasil, é suspeita a declaração do Bush.  Por que o presidente norte-americano recria a IV Frota logo após não reconhecer nossa soberania? E qual a razão para manter um caro armamento militar composto de porta-aviões nucleares com 50, 60 e 100 aviões, navegando permanentemente nos mares do sul, comandados por Joseph Kernan, contra-almirante especializado em táticas de guerra submersa para uso “humanitário” – numa região que não necessita disso?

Evidente que tudo pode não passar de uma série mórbida de coincidências e exageros com claras intenções políticas. Será?

Mas a julgar pela história que precede a Halliburton e a Blackwater, o pessoal da inteligência brasileira devia ficar de olho aberto.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. coisa medonha isso

    mas era de se esperar… que o brasil queria… alardear que tem reservas de petroleo e achar que o povo la fora ia ficar na boa?

    muita ingenuidade…

    mas tudo bem ne? o brasil é de paz, a onu nao vai deixar os estados unidos se meter com a gente…

    Philipe, ja assistiu uam serie chamada Jericho?
    procura por ai… é divertido ver o que uma empresa dessas pode fazer.

  2. Isso não é coisa nova, o mercenário é o conhecido “soldado da fortuna”, presente em todas as guerras e sempre nos dois lados. E muitos “pitboys” brasileiros foram parar no Iraque por conta de uma grana boa – por aqui também havia uma firma desse tipo recrutando os malucos para lutar por dinheiro. Agora, se eles não seguem regra nenhuma, imagina cair na mão desses caras para ser interrogado. A ordem deve ser “não faça prisioneiros…mande todos para o colo do capiroto”…

  3. Porque será que o Brasil está querendo comprar novos Caças, hein???
    Tem cada coisa cabeluda, não só no exterior, mas aqui no Brasil também!!! Pensando que essas coisas de filmes só acontecem nos States, Europa, Àsia? Se enganou neguinho, no Brasl pode haver coisas ainda piores. Muitas delas o Lula não tem nem imaginação que existam. Há e sempre vai haver guerras secretas, podemos desconfiar de tudo e de todos, só vamos saber da verdade quando estivermos presenciando e vendo, porque alguém pode estar sempre mentindo. E olha lá.

  4. Cara… Tem que checar essas fontes direitinho.

    Tem muita coisa aí que tá com cara de hoax.

    Como assim o cara que é mercenário ou de organização paramilitar não tem direito a defesa? Como assim ele não tem direito à cobertura contra as leis de tortura, que fazem parte do Pacto de San Jose da Costa Rica (Tratado Internacional dos Direitos Humanos)?

    Quem disse que, e quem pode provar que, os homens dessa tal Black Water (nome bem sugestivo, uma vez que água negra pode significar água podre ou de esgoto) são fortemente armadaos e altamente treinados, superiores a praticamente qualquer exército, seja em armamento, seja em treinamento, seja em tecnologia?

    Acreditam realmente que o mercenário de uma empresa particular é melhor treinado e equipado que um membro das tropas especiais dos EEUU?

    “o fato real é que os homens da BlackWater não são nem civis e nem militares e, portanto, a empresa não pode ser processada por eventuais crimes cometidos, seja na justiça comum, seja na justiça militar. Este aparente limbo legal, propicia à BlackWater atuar com contundência e poderio necessários para derrubar governos, representando uma séria ameaça à democracia, não só americana como mundial.”

    Isso aí é mentira. Pelo menos no Brasil é, legalmente, impossível.

    Primeiro porque a Constituição Federal veda expressamente a existência de qualquer instituição organizada com fins paramilitares.

    Segundo porque se não é militar, é civil e ponto final.

    Sei não… Acho que tem algumas coisas aí no teu texto que tem que ser checadas as fontes, viu Phillipe.

    Abração.

    • Estas coberto de razão. Não existe limbo legal. Crime contra humanidade, contra dignidade, em quaquer lugar tu poderá ser julgado. Ainda mais se são organizados em empresa.

    • Felipe, entre as fontes que eu usei no meu texto estão artigos da CNN e publicações militares indexadas.

      O que está escrito sobre os mercenários não terem cobertura sobre os pactos internacionais de prisioneiros está publicado num artigo oficial. Não fui eu quem disse isso.
      Sobre eles serem melhor treinados que os marines oficiais, é isso mesmo. Os sujeitos da blackwater seriam escalados entre os melhores em diversas áreas, passando por um período de extenso treinamento com acesso a equipamentos que demoram muito para chegar nas mãos dos soldados. A Blackwater teria mais velocidade e poder de gerência na compra de artefatos militares de ponta do que o Dpt de defesa dos EUA.
      O Rafael explicou ali em baixo exatamente por que eles não tem sido punidos.
      Mas temos que ter em mente que este assunto, como muitos aqui do blog encontram-se numa fronteira de realidade, hoax e mito. Separar o joio do trigo nesta fase é complicado. Por isso eu sempre recomendo cautela.

      • Cara, realmente é complicado, hoje em dia, separar o que é realidade de ficção.

        Não descarto a possibilidade de tudo que foi escrito por você ser a mais pura e dura realidade, uma vez que nós sabemos que quando os interesses de algumas pessoas (possuidoras de poder, dinheiro e influência) estão em jogo, não há lei ou Constituição, no mundo, que segure.

        Mas preciso deixar claro que, apesar de não conhecer a legislação estadusunidense, estranho o fato de deixarem armas de uso militar restrito a disposição de civis.

        Isso, aqui no Brasil, é expressamente proibido pelo estatuto do desarmamento.

        Além do quê, permitir a existência de grupos paramilitares com um poderio bélico maior (?) que o do próprio governo, é, no mínimo, uma irresponsabilidade dos governantes frente à sua própria segurança e da soberania do seu país.

        Isso seria muito, mas muito, temerário. Seria algo como os leões entregarem seus dentes e garras para os chacais e esperar que eles não os matem.

        Mas… Como disse antes, tudo é possível nesse mundo de meu Deus.

        Abraços.

  5. Phillipe, os “trabalhadores” da Blackwater são recrutados entre os operadores de forças especias (SEALS, Delta etc.) das FFAA dos EUA, e portanto, são ex-militares. O comportamento da empresa, ao menos no que diz respeito ao Iraque, é, em caso de problemas com a população local (principalmente assassinato e uso excessivo de força) é retirar o(s) operador(es) o mais rápido possível de solo iraquiano. E, como o crime ocorreu no Iraque, não podem ser julgados nos EUA. O livro “Blackwater”, de Jeremy Scahill, aborda esse assunto (leitura não recomendada pra quem odeia política, pois fala mais da política Bush Jr. do que da Blackwater propriamente dita).

  6. Isso é algo preocupante, uma vez que se há tanta gente que luta em guerras por dinheiro, como profissão apenas, então pode existir um lobby a favor da guerra, como existe lobby a favor dos planos de saúde, a favor da empresa A ou da empresa B et cetera…

  7. entendo os dois lados da situação, verdade versus hoax, porque aprendi da pior maneira a seguir o ditado “Acredite em nada do que ouve e em metade do que ve”, pra dizer a verdade já estou nos 25%…

  8. Ah sim, vale lembrar que além da Blackwater atuar no Iraque, atua também no Afeganistão e – pasmem – em solo americano! Operadores da Blackwater foram usados em patrulhamento na Louisiana/New Orleans, quando o furacão Katrina devastou tudo por lá. A dupla Bush Jr./ Rumsfeld criou uma série de mecanismos “legais” que permitem não só a existência desse tipo de empresa, como também o emprego dentro e fora dos EUA, e o aporte de verbas federais para o pagamento de seus serviços.
    Felipe, o membro da Blackwater não é melhor do que os operadores de Forças Especiais, e sim ele próprio um ex-operador. O ex-presidente/dono da Blackwater, Erik Prince, é um ex-SEAL.
    O equipamento individual do operador da Blackwater costuma superar, em qualidade, o equipamento das tropas de infantaria regular, tanto do exército quanto dos fuzileiros navais. No entanto, ainda não contam com aviação de ataque (apenas alguns helicópteros de transporte/reconhecimento, aviões de transporte e VANT’s (veículos aéreos não tripulados) de reconhecimento) e nem meios mecanizados/blindados.

  9. A Globo News já apresentou há alguns anos uma reportagem com um jornalista Norte Americano denunciando as práticas questionáveis dessa organização. Ela existe e arregimenta mercenários no mundo inteiro.

  10. Esqueci de comentar que o mais perverso disso tudo é que as baixas não são computadas como perdas de cidadãos Norte Americanos, minimizando assim, reações contrárias da opinião pública Norte Americana.

  11. Eu sou fã da blackwater,eles são special Force Reserv,atuando em ajuda as forças armadas americanas,treinam a SWAT e quando tem cidades devastadas por enchentes e furacão,eles são acionados pra ajudar.Sou especialista em armas e segurança pública e privada,e,eles me inspiram.

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