A volta do palácio Monroe

Vou jogar na Mega Sena da virada. Se eu ganhar, prometo que reconstruirei o Palácio Monroe e o doarei a minha cidade: Niterói. Lá funcionará a sede da minha fundação, que construirá bibliotecas em todo o país.

Pode causar estranhamento eu dizer isso, pois o Palácio ficou marcado como uma construção eminentemente carioca. Mas eu vejo além disso. Vejo um marco da arquitetura BRASILEIRA. E se é Brasileiro, pode ser reerguido em qualquer lugar.

 

 

 

O palácio, foi originalmente projetado para ser o Pavilhão do Brasil na Exposição Universal de Saint Louis, nos Estados Unidos, em 1904. Meu pai estava me contando a história dessa magnífica construção, história que reflete claramente certas características brasileiras.

Concebido pelo  arquiteto e engenheiro militar, Coronel Francisco Marcelino de Sousa Aguiar, o palácio foi criado a partir de  uma estrutura metálica capaz de ser totalmente desmontada. Dessa forma a construção foi erguida como previsto, em Saint Louis.

A edificação tinha  1700 metros quadrados de área construída.  Nela, os elementos de sua composição arquitetônica inscreviam-se na linguagem geral do ecletismo, num estilo híbrido, caracterizado por uma combinação liberal de diversas origens que marcou uma época de transição na arquitetura brasileira.

A imprensa norte-americana não poupou elogios à estrutura, destacando-a pela sua beleza, harmonia de linhas e qualidade do espaço. Na ocasião, o Pavilhão do Brasil foi condecorado com a medalha de ouro no Grande Prêmio Mundial de Arquitetura, o maior certame do gênero, à época.

Desmontado ao final do evento, a estrutura foi transportada para o Brasil, vindo a ser remontada na cidade do Rio de Janeiro em 1906, para sediar a Terceira Conferência Pan-Americana. O Barão do Rio Branco, por sugestão de Joaquim Nabuco, propôs que, ao Palácio de Saint-Louis, como era conhecido, fosse dado o nome de Palácio Monroe, em homenagem ao presidente norte-americano James Monroe, criador do Pan-Americanismo.

Entre 1914 e 1922, o Palácio Monroe foi sede provisória da Câmara dos Deputados, enquanto o Palácio Tiradentes era construído. Com a inauguração deste, durante as comemorações do primeiro centenário da independência, o Senado Federal passou a utilizar o Monroe como sua sede.

O edifício era lindíssimo, mas seu fim foi trágico. Em 1974, durante as obras de construção do Metrô do Rio de Janeiro, o traçado dos túneis foi desviado para não afetar as fundações do palácio. Nessa época o Governo Estadual decretou o seu tombamento.

Uma campanha mobilizada pelo jornal O Globo, com o apoio de arquitetos modernistas como Lúcio Costa pediu a demolição do Palácio Monroe, sob alegações estéticas e de que o prédio “atrapalhava o trânsito“.

Nessa época não era uma ideia muito salutar ser contra os interesses do poder constituído. Mas mesmo assim, houve quem se revoltasse e defendesse a permanência do palácio: O JORNAL DO BRASIL, IAB e o Clube de Engenheira.

O então presidente Ernesto Geisel, que também não era favorável ao edifício, sob a alegação de que prejudicava a visão do Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, não concedeu o decreto federal de tombamento e, em março de 1976, o monumento foi demolido. Lamentavelmente todo o seu rico acervo foi leiloado “a preço Banana”. Literalmente.

fonte

É ou não é um retrato do Brasil? Constrói-se um troço sensacional para fazer bonito lá fora. Para isso, não se poupa esforços. Logo, gasta-se os tubos em dinheiro público, para fazer algo modular que possa ser construído e desmontado. Uma ideia ótima. E depois, por imbecilidade e miopia governamental, vão demolir a construção – que poderia ter sido desmontada e remontada em outro local, porque ela estava num lugar que “incomodava o progresso”, porque ela “estaria no caminho do túnel do metrô”.

Isso na verdade é o tipo de crueldade que surge não sei de onde. Provavelmente da cabeça maldosa de algum jornalista que viu na coisa de culpar o metrô (a modernidade) pela morte do palácio (a antiguidade). É esteticamente muito bonito, mas a verdade dos fatos é que o Metrô teve um trabalho do caramba para fazer passar o caminho dos trens ao lado do palácio, de modo a não afetar suas fundações.

Isso explica uma misteriosa curva que surge logo após a estação Cinelândia. A única intervenção necessária para o metrô foi o desmonte da escadaria de mármore, que exigiu a vinda de uma equipe especializada da Itália. A escada, seria reconstruída logo após a conclusão do tunel.

Então, a culpa, meus amigos, não é nem nunca foi do metrô. A culpa é do maior inimigo do Brasil, a desgraça do político.

Quem canetou mandando demolir o palácio foi o presidente Ernesto Geisel. Por que? Pelo mais fútil dos motivos. Veja só:
O General Ernesto Geisel era o quarto presidente militar desde o Golpe de 64. Ele foi empossado pelo Colégio Eleitoral em 1974. Geisel nutria um ferrenho horror pelo filho do Coronel Arquiteto Francisco Marcelino de Souza Aguiar, o genial projetista do Palácio Monroe. A raiva que Geisel sentia dele foi originada quando o filho de Souza Aguiar foi promovido no Exercito em detrimento de Geisel. Por puro ódio e vingança, Geisel aproveitou seu poder de Presidente da Republica e simplesmente autorizou a demolição do Monroe, acabando com o premiado projeto do pai de seu inimigo. É mole mermão?

Reflete ou não reflete o que é o Brasil? Quando os presidentes usam a caneta como se investidos fossem de um poder divino que os permitisse tudo? Mas Geisel não estava sozinho nessa. Ele teve um apoio importante de outra figura famosa:

Era Roberto Marinho, o jornalista e chefe das Organizações Globo. Doutor Roberto, como era chamado sempre apoiou os militares desde a época do Golpe. Aproveitando a grande circulação do Jornal O Globo, fez uma enorme campanha a favor da demolição do Monroe aproveitando-se da obra do Metrô. Quase que diariamente O Globo publicava editoriais exigindo o desaparecimento do Palácio. Inteligente, roberto Marinho sabia que falar mal do palácio, era agradar ao presidente.

No ultimo editorial publicado pelo Globo podia-se ler as seguintes palavras:

“Por decisão do Presidente da Republica, o Patrimônio da União já está autorizado a providenciar a demolição do Palácio Monroe. Foi, portanto, vitoriosa a campanha desse jornal que há muito se empenhava no desaparecimento do monstrengo arquitetônico da Cinelândia. (…) O Monroe não tinha qualquer função e sua sobrevivência era condenada por todas as regras de urbanismo e de estética. Em seu lugar o Rio ganhará mais uma praça. Que essa boa noticia, que coincide com o fim das obras de superfície do metrô da Cinelândia seja mais um estimulo à remodelação de toda essa área de presença tão marcante na historia do Rio de Janeiro”.

Outra personalidade que realmente militou pela demolição foi o arquiteto Lúcio Costa. Ele defendia também a demolição do Monroe sob o argumento de dar chance à arquitetura brasileira moderna. Especula-se que Lúcio Costa estava de olho no espaço, que já se cogitava transformar em estacionamento. Lúcio Costa chegou ao cúmulo de passar abaixo-assinados em associações de arquitetos para endossar a demolição do Monroe. Foi mal visto na época por seus colegas que nunca o perdoaram por esse gesto criminoso.

Do lado oposto à demolição estavam arquitetos, o CREA, o Jornal do Brasil, o Juiz Federal Dr. Evandro Gueiros Leite (que sugeriu que o Monroe sediasse o Tribunal Federal de Recursos, que estava sem sede), o Serviço Nacional do Teatro, a Fundação Estadual dos Museus, a Secretaria Estadual de Educação, e várias outros entidades importantes e principalmente uma significativa parcela do povo carioca.

Mas nada podiam fazer ante a caneta vingativa da ditadura.

O resultado prático é que a belíssima construção foi demolida atoa.  Meu pai me contou que hoje tem pedaços do Palácio Monroe num monte de fazenda de bacana espalhado por todo o Brasil.

Veja o que o jornal St Louis Republic disse do palácio:

ST. LOUIS REPUBLIC, 10 abril 1904
O Coronel Aguiar é engenheiro do exército brasileiro e foi quem projetou o edifício do Brasil na Exposição de Chicago, em 1893.
O Coronel Aguiar não se cingiu a regras estabelecidas ao projetar e construir essa pérola no diadema dos edifícios estrangeiros.
Na organização do trabalho influíram diferentes elementos: evolução das próprias ideias, apreciação das linhas gerais da exposição, estudo topográfico do terreno e do grupo de edifícios mais próximos.
A execução representa o que há de mais adiantado na arte de construir e já tem despertado muita atenção; sem dúvida, há de ser um ponto atraente para os visitantes interessados em trabalhos de arquitetura e construção.

Quem vem de Skinder Road para Clayton , vê surgir diante de si alvo e brilhante edifício, rodeado de graciosas colunas Coríntias; encima-o gigantesca abóboda .
O efeito é de fazer estacar, arrancando espontânea admiração; suas formas personificam a graça. Parado na estrada, observando, em vão se procura uma simples falha, um ponto onde a vista sinta a aspereza de uma linha, onde uma curva, uma janela, qualquer decoração enfim, desagrada: procura-se debalde.
Percebe-se a arte em todo ele: na simplicidade de sua grandeza, na simetria das dimensões, nas colunas, nas abóbodas laterais, no simbório, 135 pés acima do terreno. Essa construção representa um poema.

Eu fiquei estupefato quando meu pai me contou. Até tinha alguma noção de que o palácio tinha sido demolido, mas eu nunca poderia imaginar que o palacio havia sido projetado para ser desmontável. E que neguinho seria tão retardado mental para demolir algo que fora inicialmente projetado em blocos numerados, para facilmente ser remontado em outro lugar.

Aqui está uma bela foto do palácio sendo remontado no centro do Rio.

Depois de aprovada com o aval oficial do Presidente General Ernesto Geisel, a demolição do premiado Palácio começou entre janeiro e março de 1976.

O valioso prédio começou a sucumbir. Mas não sem gravar na História mais uma vez a verdadeira face deste país.

A empresa que foi contratada para demolir o Monroe pagou apenas CR$ 191 Mil (cento e noventa e um mil cruzeiros) com direito de venda de todo o material. O Governo autorizou.

Só com a venda do bronze e ferro do Monroe, esta empresa faturou nada menos que CR$ 9 Milhões. Tudo foi vendido…

Vitrais, lustres de cristal, pinturas valiosas, estatuas de mármore de carrara e bronze, moveis em jacarandá a balaustrada de mármore. Havia uma escada de ferro em caracol que foi vendida pela pechincha de CR$ 5, 00 (cinco cruzeiros), o metro. Sem contar muitas outras peças. Grande parte do piso, com mais de 2000 metros quadrados, foram para o Japão. Tudo por causa do tipo de madeira: a peroba do campo.

Abaixo, a foto da véspera do início da demolição, no ano em que eu nasci, 1976.

Seis dos dezoito anjos de bronze foram parar na fazenda de Luiz Carlos Branco em Uberaba, além de alguns balcões de mármore e vitrais. Os leões que ficavam na escadaria na entrada do Monroe hoje estão no Instituto Ricardo Brennand em Recife, Pernambuco.

E esse foi o triste fim do Palácio Monroe.

Então, meus amigos, eu fico aqui pensando como a imbecilidade do governante pode ser tão temível quanto as guerras. Por exemplo, muitas cidades da Europa gastaram décadas reconstruindo edificações de valor histórico que haviam sido destruídas completamente ou parcialmente com as bombas da segunda Guerra Mundial.

Fica a pergunta retórica de qual a diferença entre uma bomba que cai do céu em meio a uma guerra e um político descabeçado. E desse sentimento, surge a questão: Se tantos países europeus reconstruíram seus patrimônios perdidos, por que não reconstruir o Monroe?

Quando era Prefeito do Rio, o César Maia propôs reconstruir o palácio. Alguns foram contra, outros foram a favor.

Eu acho que o César Maia – mentor político daquele elefante branco, a Cidade da Musica, – que não está realmente pronto até hoje,  meteu apenas mais um factóide no povo. Um entre dezenas de outros.

Pessoalmente, eu penso que gastar dinheiro publico nisso talvez não seja uma prioridade realmente. Sobretudo, quando pessoas pobres não tem onde morar, não tem comida, escola, hospital e o cacete a quatro que o nosso imposto deveria servir para pagar, mas vai direto para aumentos “aloprados” dos salários dos próprios políticos.

Penso que o Palácio Monroe, caso fosse realmente cogitada sua ressurreição, deveria ser reerguido pela iniciativa privada.  A começar com as organizações Globo, que foram também diretamente culpados pela destruição do primeiro edifício brasileiro premiado internacionalmente.

O palácio era todo numerado. Me pergunto por que não seria possível criar um movimento para que as pessoas comprassem as pedras do palácio? Imagina, tipo uma vaquinha gigante. A reconstrução poderia ser parecida com aquela ideia do moleque que vendeu um milhão de pixels a um dólar cada.

Fulano compra uma janela, Beltrano compra uma coluna, o Eike compra a cúpula e assim vamos refazendo o estrago.

Será que é possível encontrar a planta original do edifício? Imagina o quão gratificante poderia ser olhar para o prédio pronto e pensar: “Eu ajudei a reconstruir este palácio”. E quem sabe a partir deste gesto não surgisse no coração das pessoas um desejo por reconstruir, recuperar e reativar áreas destruídas, abandonadas e empobrecidas da cidade.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.
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Comentários

  1. Que país lamentável é o nosso. Destruir essa jóia por causa de politicagem! Bom, eu apóio totalmente uma campanha de reconstrução desse lindo edifício ;)

  2. O Eike está modernizando o Hotel Glória e foi muito criticado por ter descaracterizado uma parte do Hotel (se não me engano, a Suite presidencial)…
    Mas segundo esta matéria (olha a ironia, do O Globo) ele está empenhado mesmo em investir uma grana no Rio de Janeiro:
    http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/12/27/rio-sera-inacreditavel-em-15-anos-diz-eike-batista-ao-the-guardian-923360127.asp

    Alguém aí passe o link desse post pra ele via twitter! :)

  3. muito bom saber disso, nada mais do que o esperado da política brasileira, outro caso, não tão grave, e Philipe sabe certamente, é o prédio dos correios aqui de Niterói.
    Um dos mais incríveis da cidade, o principal do centro, largado daquele jeito.
    Descaso que acredito vir da sua natureza federal, pois os sob cuidado municipal estão já sendo reformados muito bem.

  4. Eu tambem nao tenho motivos para falar bem nem do general Geisel nem da epoca dele. Na escola primaria eram 48 alunos numa classe, tinhamos que fazer ordem unida e ouvir hino todo dia, NAO TINHA MERENDA p. nehuma, apanhavamos dos maiores, e o ensino era uma m#$%&* completa. E chato que meia duzia de autoridades idiotas achem que podem tratar um pais e seu povo como se fossem empregados de um sitio. Se os comunistas da russia eram pessoas ruins, os militares do Brasil tambem. Uns caras sem nocao, que f#$%@ com esse pais ate o suvaco.

  5. Caríssimo colega, confesso-lhe que quando tinha 10 anos e cursava a quinta série do ginásio pude me deparar com a foto do palácio Monroe fiquei apaixonado pela belíssima edificação e logo que vi a nota sobre a sua demolição fiquei com o coração cheio de tristeza, era uma criança de só 10 anos de idade e que já percebera a judiação de se demolir algo tão majestoso, não sou carioca, mas amo este prédio, não sei explicar por que tal facínio, se tivesse muito dinheiro também o reconstruiria, torço para  que um dia possa ver a notícia de sua reconstrução, como vai ficar o Rio ainda mais belo com a volta do Monroe.

  6. Tenho 62 anos e muito orgulho de ter conhecido o Palácio Monroe (ficava numa extremidade da Cinelândia, na outra fica o Theatro Municipal, ambas edificações, imponentes).
    Em outro site, escrevi:
    ‘O que podemos fazer para que as novas gerações o conheçam, para que a nação brasileira o dignifique, e para que não seja apagado da história do Brasil?
    E por que não tombá-lo agora? A Praça da República, em Niterói, foi destruída e em seu lugar foi construído um monstrengo inacabado. Mesmo assim foi tombada. Hoje a temos reconstruída no formato original.
    E por que não reconstruí-lo agora? Muitas edificações que foram destruídas na 2a. Grande Guerra foram reconstruídas.
    E por que não resgatar a sua memória agora, em Audiência Pública?
    Colocaríamos o déspota louco e vingativo Ernesto Geisel e seus asseclas, Lúcio Costa, O Globo e o IPHAN, no banco dos réus’.
    O Monroe foi/é um patrimônio nacional. A sua derrubada constitui um crime de lesa-patrimônio, de lesa-Pátria.
    Anos atrás, uma Comissão do Senado visitou o Crea-RJ para colher informações sobre a época em que o Senado funcionou no Rio de Janeiro (eu era Conselheiro representando o Senge-RJ). Quando sugeri a reconstrução do Monroe, os membros da Comissão negaram com veemência, como se fosse uma ameaça. Estou convicto que ainda há muitos fatos para serem apurados sobre o Monroe.
    Para mim, o Monroe é mais bonito que todas as edificações de Brasília, juntas.

  7. Eu sou de 1949. Meu pai trabalhava como Oficial da Justiça. E quando me levava, para a cidade eu ia sempre com ele ao Palácio Monroe, pois afinal era Funcionário do Governo. Eu brincava nas escadas com o meu irmão. Tempos bons,  que nunca mais teremos. O interior do Palácio Monroe era  maravilhoso. As escadarias eram feitas de mármore Carrara, os corrimãos muito bem limpos chegava a brilhar de tanto brilho. As janelas eram lindas e tinha um funcionário que as abria de manhã e as fechava as 5 horas. Umas das minhas ideias seria fazer o Eike Batista, recuperar o Palácio Monroe e ergue-lo novamente no mesmo lugar e entregar a cidade novamente. Ali seria um espaço cultural como por exemplo o  Guggenheim Museum !    Um sonho, que pode ser realizado. Vamos nos mobilizar ?    Amigos do Palácio Monroe  (APM). Vamos colocar no papel ? Vamos agir. Entre em contato. Contate arquitetos, engenheiro e a própria família do Engenheiro Souza Aguiar.    Entre en contato (Figueiredo.jorge@hotmail.com)

  8. Olhem ta na hora do povo acordar…eu acho,que uma campanha daria tranquilo para reconstruir o palacio Monroe – patrimônio do povo brasileiro. Quem puxa? O Eike poderia liderar isto.

  9. Não podemos deixar esse sentimento morrer!!! A primeira vez que vi uma foto do palácio monroe  fiquei estupefácto com sua belaza! como podemos viver numa nação que permite uma gratuita depedração de um patrimônio histórico tão importante e imponente como esse por uma simples dor de cotovelo de um governante descabido! o prédio era a representação de uma época e sua história não pode morrer! Eu mesmo não conhecia essa história que ao meu ver deve ser reconstruída com  as partes do palácio original que ainda restam.
    Temos que mudar isso e provar que o povo unido pode corrigir um erro histórico que até  hoje mancha a história do Brasil e do Rio de Janeiro.Quem nunca sentiu um sentimento de vazio ao passar no local onde era localizado o palácio que agora abriga um chafariz que em 99% do tempo não funciona.
    Que perda para nossa história….que perda para as gerações vindouras

  10. O Palacio Moroe era a liberdade de expressão graciosa do carioca, quando cheguei ao Rio no inicio dos anos 70 meu irmão me levou para vê-lo, que lindo. Como descreveu Vitruvio uma edificação classica: solida, funcional e bela, o Monroe tinha todos os atributos adicionados a eles o significado histórico do País, pois serviu a nação brasileira. Em Moscou, na Russia os catolicos ortodoxos reconstruiram umas das mais antigas Igrejas ortodoxas destruida criminosamente pelos comunistas em 1933, estes que tanto O Globo combatia, que ironia!, pois ela está de pé novamente se o povo carioca quiser o Monroe volta ao mesmo lugar, tecnologia existe é só mobilizar.

  11. PRA VOCES VEREM QUE POR TRAZ DAS DECISÕES POLÍTICAS, NEM SEMPRE SE ESCONDE UM MOTIVO JUSTO E HONESTO, E OU NECESSARIO PARA A POPULAÇAO. MUITAS VEZES É PURO INTERESSE PESSOAL, OU COMO NESSE CASO, COMO FOI VINCULADO,APENAS VINGANÇA! UMA VERGONHA..TEMOS QUE PASSAR O BRASIL A LIMPO, COMO JÁ DIZIA O NOSSO QUERIDO E SAUDOSO JOELMIR BETING!

  12. Que beleza, o general presidente mais nefasto da safra, o que mais matou e perseguiu opositores do regime e o jornalista calhorda testa de ferro da Time-Life e notório viado enrustido.

    Só podia dar nisso mesmo…

  13. AS ORGANIZAÇÕES GLOBO TÊM A OBRIGAÇÃO MORAL DE RECONSTRUIR ESTE PATRIMÔNIO QUE O SR. ROBERTO MARINHO CONTRIBUIU TANTO PARA SUA DESTRUIÇÃO. DEVERIA HAVER UMA GRANDE CAMPANHA (IGUAL A QUE ELE E A GLOBO FEZ PARA SUA DEMOLIÇÃO) PARA QUE A GLOBO RECONSTRUA O PALÁCIO MONROE!!!!!!!!!!!!

  14. Isso foi um verdadeiro assassinato com a nossa cultura, nossa memória, demolir o Palácio Monroe !
    É isso aí, brasileiro não tem memória e muito menos senso de conservação.
    Entram governantes e saem governantes, e cada qual resolve destruir o que temos, para que assim possam dizer que fizeram algo em prol da cidade. (como se a destruição do patrimônio público fosse algo bom e beneficente para a população, para o estado, para a cidade).
    Esses FDPs do ex-presidente Ernesto Geisel, juntamente com o Lúcio Costa e o infeliz do Roberto Marinho, devem estar agora no inferno, reconstruindo o Palácio Monroe ! E que levem centenas de anos por lá !!!
    O que a política não faz, cara ! VERDADEIRAS ATROCIDADES !!!!

  15. A demolição dessa obra de arte, desse diamante encravado na região central do cartão postal do Brasil deixa bem claro o que somos: um povo vil e mesquinho, que não suporta ser contrariado e que não consegue se orgulhar dos méritos alheios – somos, sim, extremamente invejosos, uma mácula em nosso DNA.
    Não culpo Geisel ou o Globo apenas, mas TODO O BRASIL. Praticamente ninguém se levantou em defesa dessa belíssima construção, desse orgulho nacional, somos covardes e por isso temos o país que temos – merecemos.
    Nossos políticos são nefastos, mas de onde eles vêm? de Marte? Não! Vêm do seio de nossa sociedade corrupta, covarde, gananciosa, manipuladora e egoísta.
    Sabem do que mais? NÃO MERECEMOS O PALÁCIO MONROE, NÃO MERECEMOS NADA!

  16. Esse foi o maior crime contra o patrimônio histórico e artístico do Rio de Janeiro, depois da destruição por abandono e incêndio do Museu da Quinta da Boa Vista, como arquitetura, arqueologia, obras de arte e muito mais, virando cinza sem podermos fazer nada.

  17. Se as organizações Globo tivessem que pagar por cada um dos danos que causaram (e causam) ao país, eles teriam que ficar pagando até o final dos tempos.

  18. Não, na época teve muita repressão popular é também várias instituições da educação, aquitetura , jornais e entre outras que sé posicionaram contra a decisão do desgramado presidente da ditadura republicana , mas todo esse repúdio não serviu de nada , pois na época o Brasil era uma ditadura, e todo mundo sabe como é uma.

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