5 ilhas curiosas que quase ninguém imagina que existam

O mundo, como você e a torcida do Flamengo inteira sabem, está repleto de ilhas espetaculares, algumas paradisíacas. Até falei em ilhas espetaculares aqui antes, olha só.
Mas existem ilhas artificiais, feitas, ou alteradas propositalmente pelo Homem, que poderiam se tornar verdadeiros centros mundiais de peregrinação para os amantes dos filmes de terror. São as chamadas “ilhas fantasmas”.
As ilhas fantasmas são parecidas com as antigas cidades fantasmas. Centros urbanos que conheceram a fama, cresceram em demasia, para em seguida afundar no mais completo abandono.
Ilhas deste tipo, geralmente são fechadas ao acesso público, pois representam perigos diversos. Muitas delas estão em ruínas, e devido ao inexorável e implacável poder do tempo, poderiam desabar sobre os turistas desavisados.
Há um bom número de fortificações e construções complexas que se encontram hoje na condição de ilhas fantasmas. Vamos ver 5 dessas:

1- OIL ROCKS – A cidade flutuante

Esta é sem dúvida uma das mais estranhas cidades do mundo. A cidade flutuante de Oil Rocks fica na costa do Azerbaijão, e hoje se encontra completamente abandonada. ‘Oily Rocks’ começou com apenas uma área plana erguida sobre palafitas. Lentamente, ela começou a crescer. Na medida em que o petróleo jorrou pelos dutos da cidade, mais e mais trabalhadores foram empregados. Balsas e plataformas flutuantes foram então usadas para fazer a cidade se expandir. Uma pequena cidade totalmente voltada para a indústria do petróleo surgiu no mar, e com ela, bibliotecas, lojas, hotéis, escolas, complexos residenciais, ruas, estradas, hospitais, etc. Quando o petróleo acabou, todo mundo partiu, deixando para trás apenas o esqueleto carcomido da cidade e das árvores que no passado estavam vivas. Muitas partes da cidade já afundaram. A cidade de Oil Rocks hoje é habitada apenas por pássaros.
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2-Atol Jonston – O melhor lugar para esconder um alien

Surgido antes da Guerra Fria, quando os EUA e a União Soviética mediam forças ameaçando acabar com o plenta numa guerra nuclear, o Atol Jonston era uma área secreta do governo americano criada para lançamento de satélites espiões.

Fincada numa pequena ilha, em meio a um atol paradisíaco, existe uma base, com uma pista de pouso profissa, piscina, hangares, etc. É uma base bastante estratégica, pois fica bem no meio do Oceano Pacífico. Por ser praticamente plana, a ilha Jonston não é visível de grandes distâncias, o que aumentava bastante sua vantagem estratégica, sobretudo no período que antecedeu o lançamento dos satélites espiões.


Em seu auge, a base militar abrigou mais de mil pessoas. Entre 1958 e 1975, a base serviu de ponto de lançamento para testes nucleares da “Operação Dominic”. Desde 1993, a base está desativada. Existem rumores de que secretamente aeronaves “experimentais” (como o projeto Aurora) utilizem a base nas operações do Pacífico.  Há quem acredite que a base oculta vários níveis no seu subsolo, o que seria uma característica comum de muitas bases militares, inclusive a de Groom Lake, também conhecida como “Área 51”. Por não possuir elevações, com o aumento no nível dos oceanos, esta base certamente ficará submersa.

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3- Forte Jefferson – No meio do nada

O Forte Jefferson fica bem no meio do nada. Como se não bastasse a curiosa localização, o forte conta ainda com um fosso, no melhor estilo de castelo medieval. Bastante peculiar um forte que fica numa ilha conter um fosso ao ser redor, né?


O forte  em questão fica nas águas maravilhosamente transparentes de Key West, na Florida. Ele fica a oeste das ilhas de Key West, num ponto em que conecta as águas do Oceano Altlântico com o Golfo do México.

Sua construção se iniciou em 1846, e levou 30 anos para ser concluído. Ao acabarem o forte, ele já não tinha absolutamente nenhuma serventia. Durante a Guerra Civil dos EUA ele foi usado como prisão para os desertores e os criminosos. Em 1874 o exército simplesmente abandonou o forte, após surtos de febre amarela e violentos furacões ceifarem a vida de muitos funcionários. Em 1898 os militares retornaram, e ocuparam a construção. Ao longo de sua existência a fortificação foi ocupada e desocupada repetidamente. As ocupações finalmente cessaram em plena primeira guerra mundial, quando o forte era usado para apoio às divisões de hidroplanos.

Graças à ação do mar, tempestades, furacões e problemas estruturais de sua construção em 1846, o forte está lentamente se desfazendo.

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4- Hashima Island – Perfeito para um live de Resident Evil!

O visual é decadente. Prédios antigos se cumulam por todos os lados, escurecidos pela ação do tempo e prestes a desabar a qualquer minuto. Os únicos sons que se pode ouvir em dias e dias de confinamento na ilha é o do vento, e eventualmente uma  gaivota, além das ondas quebrando-se nas pedras ao redor da ilha.


Hashima Island significa “ilha da borda”. Graças ao seu formato peculiar, ela também era conhecida pelo apelido de “ilha navio-de-guerra”  e localiza-se na costa do Japão. Pode parecer estranho que uma ilha deserta fique localizada a apenas 5km da costa do país com uma das maiores densidades demográficas urbanas do planeta.Mais estranho ainda quando descobrimos que a ilha navio de guerra é apenas uma das 505 ilhas desabitadas em condições similares na mesma área.


Esta ilha em questão fica a apenas 15 quilômetros da prefeitura de Nagasaki, e teve moradores entre 1887 e 1974.


Na ilha existem consultórios, fliperamas, restaurantes, bares, mercadinhos, enfim, todo o necessário para que uma pequena sociedade se estabeleça. Fora a ilha, existe uma complexa rede de tuneis e passagens subterrâneas, pois na ilha havia uma mina. Hashima já teve tantos moradores que no ano de 1959, ela foi a cidade mais densamente populada do planeta, com 5.259 pessoas acumuladas sobre uma lage de pedra. A media era de 835 pessoas para cada 2,5 acre.


A ilha era um empreendimento privado da Mitsubishi. (acredito que ainda seja)


A mina de carvão que existia na ilha foi desativada nops anos 60, quando o Japão mudou sua matriz energética para o petróleo. As minas de carvão foram fechadas em todo o país, e esta ilha não ficou de fora. Como 100% da população da ilha estava dedicada ao carvão, ela foi abandonada. O último morador saiu de lá em 1974. Hoje a ilha é um ponto desértico, cheio de lembranças de um tempo passado, fincada no meio do mar. Viajar até a ilha é proibido pelo governo do Japão, mas existem passeios de barco ao redor dela. Mas isso não impede que aventureiros rumem para lá em busca de estranhas fotos como as que ilustram o post.

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5- O Hexágono no meio do rio

O nome da fortificação é Fort Carrol. Com 14.000 m², o forte foca localizado no rio Patapsco, ao sul de Baltmore, Maryland.


Sua utilização se deu em 1800. Durante a segunda Guerra mundial, o forte foi utilizado como alvo de tiros e também como ponto de verificação das embarcações que retornavam das missões.


O forte foi abandonado completamente em 1920. Ainda nos anos 20, o governo decidiu que a base era inútil e venderam a ilha para (o que me parece ser uma espécie de câmara de justiça) de Baltmore, por apenas U$ 10.000! (mais barato que um carro) mas o órgão nunca fez nada com a ilha e ela está completamente abandonada desde então. Uma pena.

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BÔNUS – A ilha para o mais maléfico inimigo do James Bond- Está a Venda!

Como sempre faço nestes posts de listas, aqui está o bônus final. Olha só pra esta ilha e pergunte-se como isso pode estar desabitado:

Esta ilha de 60 metros de diâmetro e 20 metros de altura, construída sobre uma impressionante fortificação de granito localiza-se a apenas 1,5 km da costa inglesa. Inicialmente criada como um forte, acabou virando uma espécie de hotel, com 21 aposentos de luxo, dois heliportos, piscina aquecida no melhor estilo Lex Lutor e um farol.

A empresa que arrendou a fortificação e construiu o hotel colocou-o à venda em 2007, mas faliu antes que pudesse vendê-lo. E desde então a ilha está desabitada e à venda por 8,1 milhões de dólares.

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Eu não entendo como pode haver ilhas assim, muitas largadas à própria sorte com tanta gente desejando uma casa para morar. Os governos deviam arrendar essas ilhas para investidores transformarem em resorts, ou cassinos, ou mesmo campos de paintball, ou ainda, refúgios para onde os sobreviventes devem se dirigir quando o apocalipse dos zumbis se alastrar pelo planeta.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. nossa, de demais essas ilhas!!

    uma pena estarem abandonadas…. dá até pena, ver construções se deteriorando….

    a maioria podiam aproveitar pra pontos turisticos tb….

  2. Realmente algumas dariam otimas locações para filmes de suspense, terror..etc…. e a ilha bonus.para um filme porno…

    abraços…

  3. loooooool, a última foto do “O Hexágono no meio do rio” kkkk levei um susto, dei uma olhada la e parecia q eu tinha visto um fantasma kkkk, teeeenso
    é so ir seguindo as pilastras da esquerda q vcs acham a parição la kkkkkk flws.

  4. Eu vi uma reportagem sobre Hashima Island. Acho que era na série “O Mundo sem Ninguém” do History. A equipe foi acompanhada de um ex morador da ilha…

  5. Realmente muito louco ver locais assim abandonados no meio do nada.
    A última é a mais conservada, mas por nada eu passaria uma noite num local assim.
    Uma que não gosto de muita água assim, me cercando, e além do mais parece muito assustador, é calmo demais pra mim, não gosto disso.
    Fico tensa só de me imaginar num lugar assim… #medo

    Na ilha do hexágono não vi nada Alexandre, mas é muito sombria mesmo, tipo uma ilha para os habitantes do além.

    E Philipe, continue postando “coisas” inusitadas, que sempre voltarei ao seu blog.
    Ah, me sigam no twitter e me avisem: http://twitter.com/inofensiva Bjo! ;*

  6. “”Eu não entendo como pode haver ilhas assim, muitas largadas à própria sorte com tanta gente desejando uma casa para morar. Os governos deviam arrendar essas ilhas para investidores transformarem em resorts, ou cassinos, ou mesmo campos de paintball, ou ainda, refúgios para onde os sobreviventes devem se dirigir quando o apocalipse dos zumbis se alastrar pelo planeta.””

    Cara, como que vocâ fala que “tanta gente sem casa para morar” e na seqüência me sugere que investidores criem resorts?
    :argh:

    • Não vejo qual o problema. Vc acha que pessoas sem casa e resorts são realidades incompatíveis? Pois se pensa assim, reveja seus conceitos. Resorts são empresas, são hotéis, que empregam, geram renda para muitas pessoas, que graças a este trabalho poderão comprar suas próprias casas.
      A verdade é que as ilhas se prestam mais a resorts mesmo, porque se pararmos para pensar na necessidade pública, o cara precisa de casa mas não só casa. ele precisa de emprego, precisa de farmácia, de padaria, precisa e açougue, de mercado, de polícia, hospital e escola. E isso não vai ter numa pequena ilha. Assim, confinar lá pessoas que estão sem casa para morar, seria o mesmo que criar um campo de concentração para pobres.
      Já Resorts possuem uma infraestrutura completa que poderia incluir as lanchas e helicópteros para fazer o traslado dos turistas do continente até a ilha. Teoricamente Resorts não dependem de infraestrutura externa, pois o conceito é manter o turista nas dependências do hotel 99% do tempo.
      Daí que eu penso que pegar essas ilhas abandonadas e transformar em hotéis seis estrelas é bom porque gera empregos e renda além de ocupar áreas abandonadas, e com isso o resort que eventualmente poderia abrir em um paraíso ecológico, seria instalado em outro lugar.

  7. Muito interessante estas ilhas abandonadas mas e bem melhor que fiquem abandonadas pois devem conter muita energia negativa principalmente a de hashima island pensem na quantidade de sofrimento que pessoas passaram naquela ilha muitos foram forçados a ir trabalhar la sem contar nos acidentes que podem ter deixado mortes nas minas subterraneas.

  8. como esses ilhas estão desabitatas se e alen disso são lindas porque elas estão desabitada aconteceu algo la que eles não querem contar que ainda pode está la

    • Pedro, vc se refere a este parágrafo?

      “Sua utilização se deu em 1800. Durante a segunda Guerra mundial, o forte foi utilizado como alvo de tiros e também como ponto de verificação das embarcações que retornavam das missões.”

      Se estiver, feche o livro de história e abra o de português, meu amigo. Nele, você vai descobrir que o PONTO FINAL INTERROMPE A ORAÇÃO. Acho que dá pra entender que a construção foi usada como forte em 1800. Depois, na Segunda Guerra, ele foi usado como alvo. Ou você acha que nego ia usar ele como alvo enquanto também era usado como forte?

  9. Caro Philipe,realmente existe um dado inconssistente nesta mat’eria se o forte foi completamente abandonado em 1920 n~ao pode ter sido palco da segunda guerra mundial cronlogicamnte n~ao bate. Tambem acho que foi um pouco grosseiro com ol eitor , dee estar em dia ruim. Obs> meu teclado est’a todo maluco porisdo os erros< sou alfabetizado.

    • Oi Reginaldo. Morri de ir com o “sou alfabetizado”.
      Cara na verdade, o forte foi abandonado enquanto forte, nos anos 20. Na Segunda Guerra Mundial ele era usado como alvo, e não como forte.

  10. Philipe, eu gostaria de mais informações acerca da última ilha. Não encontrei nenhuma informação a respeito dela. Obrigada!

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