3D em pleno ar!

Até agora, criar elementos tridimensionais em pleno ar só era possível com o auxílio de técnicas que apenas simulavam um resultado tridimensional. Mas isso virou História quando a AIST em parceria com a universidade de Keio e uma empresa privada japonesa desenvolveram um dispositivo capaz de gerar em pleno ar elementos realmente tridimensionais, abrindo uma porta para todo um novo segmento de tecnologia gráfica.
Por enquanto, o aparelho só consegue mostrar objetos simples usando pontos de luz branca no espaço. Mas a criação de um ponto de luz branca, um voxel real, era o maior desafio da ciência até o momento. Usando vapores e gás ionizados centros de tecnologia mundial disputavam uma patente de tecnologia capaz de criar um voxel real e estável, sem intereferências de elementos externos e isso foi definitivamente conseguido no projeto da AIST.

O novo dispositivo utiliza um laser que, através de uma lente, indica pontos no espaço e cria emissões de plasma a partir do nitrogênio e oxigênio no ar no ponto de foco. O canhão é capaz de emitir mais de cem vezes por segundo, formando imagens no ar a até 50 cm do aparelho. O calor da luz faz com que o ar se expanda, produzindo estalos que parecem pequenas explosões. Os pesquisadores esperam conseguir ampliar o alcance da emissão para mais de três metros do projetor e ainda gerar voxels coloridos em milhares de vezes maior quantidade, que permitiriam simular elementos com muito mais qualidade e realismo.

Na minha opinião, este é apenas o primeiro passo, a pedra angular de uma linha tecnológica que atingirá seu ápice daqui a uns vinte anos, com o uso disseminado em boates, festas, eventos e publicidade.

Para mais fotos e artigos sobre a fantástica tecnologia, (e para os que não acreditam em mim) o link da notíicia está aqui.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.
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Comentários

  1. Olá Philipe, tudo bem?
    Fiquei muito interessado nesta matéria que acabei de ler e, para a minha felicidade, ela só vem confirmar uma teoria que cultivo há bastante tempo.
    Neste caso, seguindo a linha teórica dos Frankfurtianos, não acredito que exista cultura (no sentido mais amplo do termo), que seja espontânea.
    Quero dizer com isso que, o cinema, na atualidade é constituidor de culturas diversas, principalmente, no âmbito da ficção científica.
    Por exemplo, quem diria, há mais de 30 anos atrás, que teriamos portas automáticas? Talvez os Jacksons? É interessante também prestar atenção em certas coincidências. “2001: uma odisséia no espaço” foi lançado em 1968, para os mais atentos, ano precedente a 69, que ficou conhecido como o ano da “ida do homem à lua”. Outro argumento recorrente, em filmes de Hollywood, é a problemática do implante de chips em seres humanos. Hoje, cada vez mais, as empresas de segurança têm usado desse artifício para o bem estar de seus clientes. Isso sem dizer em transplantes de órgãos, que, antigamente, eram entendidos apenas como ficção e hoje são parte do cotidiano de cada cidadão.
    A motivação é o carvão da sociedade e, para mim, cada vez mais, esse combustível tem sido o cinema de ficção científica. São as telas de cinema a serviço dos cientistas da pós-modernidade!

  2. Diogo, eu compartilho totalmente dessa teoria. Acredito numa estrutura cíclica onde o cinema lança idéias potenciais que se desenvolverão no futuro e é alimentado por inovações tecnológicas da ciência atual. Um casamento e tanto.
    Excelente comentário. Valeu mesmo.

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