O mundo é cheio de assassinato, e desde que Caim matou Abel, tem gente morrendo em toda parte, vítimas da maldade humana.
O sistema judiciário pode ser um pouco complicado quando se trata de condenar criminosos por homicídio. Às vezes, os casos se arrastam por anos sem nenhuma evidência ou pista que possa levar ao culpado, mas como eu disse, existem casos bem incomuns onde as próprias vítimas deixaram pistas sobre seu assassinato.
Elas foram corajosas o suficiente para lutar os últimos minutos de suas vidas para apontar o assassino. Algumas até supostamente voltaram de seus túmulos para dar pistas.
Uau, se isso não for gump o suficiente pra você, acho que nada mais pode ser hein?! Vamos lá!
1- O Post do Blog revelou o crime
A última publicação de Simon Ng no blog ajudou a solucionar seu próprio assassinato. Simon blogou que “o ex-namorado de sua irmã estava na casa de baixo e estava ficando agitado”. Ele e a irmã foram encontrados mortos em seu apartamento. Embora o acusado inicialmente tenha negado qualquer irregularidade, ele confessou assim que a polícia encontrou o blog de Simon e o confrontou.
Simon Ng era um blogueiro que escrevia sobre autoaperfeiçoamento. Ele era um imigrante solitário de Hong Kong que morava em Nova York. Seus pais voltaram para Hong Kong e deixaram Simon e sua irmã sozinhos em seu apartamento no Queens.
Em 12 de maio de 2005, Simon estava com saudades de casa quando o ex-namorado da irmã veio à casa. O blog do Simon tinha a seguinte entrada naquele dia: “De qualquer forma, hoje foi estranho, às 3 da tarde um cara tocou a campainha. Desci e reconheci que era o ex-namorado da minha irmã. Ele me disse que quer pegar as varas de pescar de volta. Eu disse a ele para esperar lá embaixo enquanto eu as pego. Enquanto eu as procurava, ele já estava em casa. Ele ainda está aqui agora, fumando, andando pela casa com os sapatos que, aliás, eu acabei de lavar o chão há dois dias! Espero que ele vá embora logo, ah, sim, estou trabalhando no relatório japonês enquanto falamos!”
Essa foi sua última entrada. Logo depois, Jin Lin, o ex-namorado, o esfaqueou várias vezes com uma faca de açougueiro. Jin negou o assassinato, mas quando a polícia lhe mostrou a postagem do blog, ele confessou. Disse que seu motivo era conseguir dinheiro. Mas peritos em cena de crime disseram que ele pode ter jogado objetos pelo quarto de propósito para fazer parecer um assalto. Ele também confessou ter assassinado a irmã de Simon quando ela voltou para casa.
Em 2008, Jin Lin foi condenado por assassinato e sentenciado à prisão perpétua sem liberdade condicional.
2- Direto do túmulo
Uma funcionária do Google resolve seu próprio assassinato do além-túmulo, já que o DNA de suas unhas levou a polícia diretamente ao assassino. Ela reagiu contra o assassino, que a agrediu sexualmente antes de assassiná-la.
Vanessa Marcotte era uma gerente de contas promissora do Google no Vale do Silício. Ela estava visitando a mãe em Massachusetts quando saiu para correr. Durante a corrida, foi atacada, estuprada e assassinada. A polícia não tinha pistas, exceto pela descoberta de que Marcotte havia lutado contra o agressor. Conseguiram extrair o DNA do assassino sob as unhas de Marcotte.
Oito meses após o assassinato brutal, amostras de DNA de suas unhas e mãos indicaram a correspondência com a principal suspeita, Angel Colon-Ortiz. Angel foi preso e acusado de agressão agravada, agressão agravada e agressão com intenção de estupro e homicídio.
3- Fitas de áudio
As fitas de áudio de Russ Stager ajudaram a condenar sua esposa pelo assassinato. A morte de Russ foi descartada como um tiro acidental. Mas Russ Stager gravou a si mesmo antes de morrer, parecendo temeroso por sua vida, fazendo perguntas como: “Por que, se eu estivesse dormindo às 4h30 da manhã, Barbara me acordaria para me dar pílulas para dormir?”
Russ Stager, um técnico de futebol americano da escola, dormia com uma arma de fogo debaixo do travesseiro. Então, quando foi encontrado morto em sua cama com um ferimento à bala, sua esposa, Barbara Stager, contou aos policiais que a arma “disparou acidentalmente”. A polícia aceitou esse relato e considerou a morte de Russ um tiro acidental.
Porém, tudo mudou quando meses após sua morte, um aluno descobriu uma fita em um armário da escola onde Russ trabalhava. A fita, gravada três dias antes de morrer, revelava que Russ estava preocupado com a possibilidade de sua esposa acordá-lo no meio da noite e tentar lhe dar comprimidos.
“Ontem à noite, ela me acordou e me deu o que disse serem duas aspirinas”, disse ele. “Ela ficou lá para ver se eu tinha tomado. Eu não tomei.” Mais tarde, ele analisou os comprimidos e descobriu que eram soníferos.
Ele também descreveu que sua esposa havia se endividado, emitido cheques sem fundo e sido vista “ficando” com outro homem. Ele chegou a confidenciar seu medo de morrer à sua primeira esposa, Jo Lyn Snow.
Barbara foi considerada culpada após uma investigação não apenas pelo assassinato de Russ, mas também do seu primeiro marido. Ela foi condenada à pena de morte.
4- O fantasma ajudou, caso 1
Esse é Gump! O espírito de Catherine teria sussurrado “Baba” no ouvido de sua mãe enquanto ela segurava o cadáver da moça. Sua mãe então obrigou a polícia a seguir a pista que lhe foi passada pela filha morta. Descobriu-se que as impressões digitais do acusado correspondiam às encontradas na cena do crime. Ele foi condenado à prisão perpétua.
Em 2004, Catherine Ballesteros foi encontrada coberta de sangue em sua casa. Ao examinar a cena do crime, as autoridades encontraram uma pegada ensanguentada no chão do quarto. Coletaram algumas amostras para possível exame de DNA. Vários itens estavam faltando, o que levou a polícia a acreditar que roubo poderia ter sido o motivo. O laudo necroscópico constatou que ela foi esfaqueada 33 vezes.
Na funerária, a mãe de Catherine, Emer, abraçou o corpo da filha morta. Foi nesse momento que ela afirmou ter ouvido um macabro sussurro. Ela disse que Catherine sussurrou “Baba” para ela.
Emer forçou a polícia a seguir essa pista. A polícia perguntou pela vizinhança e descobriu que Catherine tinha um vizinho, Ryan Jay Viscarra, conhecido como “Baba”. Ryan estava envolvido em roubos na região. Localizaram a casa dele, mas ele não foi encontrado. Mas três dias após o assassinato, a tia do suspeito deu sua localização à polícia e ele foi preso.
Ryan relatou como cometeu o assassinato. Ele foi considerado culpado e condenado à prisão. Atualmente, ele está detido na Prisão de New Bilibid.
5- Um crime de espionagem
Alexander Litvinenko trabalhou com detetives para identificar os assassinos pouco antes de sua morte. Alexander foi hospitalizado por envenenamento por polônio-210 radioativo.
Trabalhando com detetives da Scotland Yard enquanto morria, ele rastreou o assassinato até um ex-companheiro do serviço secreto russo. O caso ainda está em aberto.
Alexander Litvinenko era um ex-espião russo que trabalhava para os britânicos na época de sua morte. Ele foi hospitalizado devido a envenenamento por polônio-210 radioativo. Antes de sua morte, ele investigava corrupção entre altos funcionários russos. Ele se encontrou com dois ex-agentes russos em um hotel em Londres.
Litvinenko tomou chá com Andrei Lugovoi e outro ex-agente, Dmitri Kovtun. Logo, Alexander adoeceu e morreu após apenas três dias. Mas, nesses três dias, ele trabalhou com detetives para estreitar a busca por seus assassinos. Lembrou-se de que havia um certo bule do qual somente ele havia servido chá em sua xícara. As autoridades revistaram e realizaram testes em quase todas as louças do café onde ele havia tomado o veneno.
Um bule específico no café respondeu à pergunta sobre se era envenenamento e qual a causa. A polícia descobriu que o veneno era o polônio radioativo e de ação rápida. Só no bico do bule, havia quantidade suficiente para matar várias pessoas. Sem saber, os funcionários do café colocaram o bule usado na máquina de lavar louça e o serviram aos clientes.
Em 2007, o diretor do Ministério Público britânico acusou Lugovoi do assassinato. Mesmo com provas suficientes, a polícia russa se recusou a entregar André e o outro agente. Além disso, investigações públicas chegaram à conclusão de que o assassinato de Litvinenko foi “provavelmente aprovado pelo presidente Putin”. O caso ainda não foi encerrado.
6- O fantasma voltou pra elucidar 2
Esse é um dos casos mais extraordinariamente gumps que eu conheço e ja posetei eleaqui antes no post sobre o caso Teresita.
Teresita Basa, mesmo depois de morta, literalmente incorporou em uma mulher para que ela falasse osdetalhes sobre seu assassinato. Durante um transe, a mulher possuída revelou não só o nome do assassino, mas descreveu como foi o crime em detalhes minuciosos e até deu a dica de uma maneira de capturá-lo. Ela disse que encontrariam as joias roubadas de Teresita com a namorada do assassino. Surpreendentemente, a polícia apenas resolveu ver se aquele monte de abobrinha poderia ajudar e isso resolveu perfeitamente o caso.
7- Pelo celular
A voz de uma adolescente de 15 anos dizendo “Eu não quero morrer”, capturada em um vídeo de celular, ajudou a polícia a prender seu assassino. O vídeo tinha uma tela preta, mas as vozes nele eram bem nítidas. No vídeo, ficava claro que seu namorado adolescente supostamente a estuprou e depois a estrangulou até a morte.
Karen Perez tinha quinze anos e havia acabado de concluir o primeiro ano do ensino médio em junho de 2016. Ela desapareceu naquele mesmo mês. Inicialmente, sua família, comunidade e até mesmo seu namorado ajudaram a procurá-la e a espalhar a notícia de seu desaparecimento. Em poucos dias, seu corpo foi encontrado parcialmente nu e espremido em um armário embaixo da pia de um apartamento vazio em Houston, Texas.
Mesmo parecendo indefesa diante da morte, Perez deixou mensagens de texto em seu celular e no celular do namorado esclarecendo o que aconteceu com ela. Essas mensagens revelaram que o namorado exigiu que ela faltasse à escola no dia em que desapareceu. Suas mensagens chegaram a incluir uma ameaça, com a última mensagem afirmando que, se ela se recusasse a encontrá-lo, ele a mataria e que sua vida “terminaria em sangue”.
Mais evidências incriminatórias foram encontradas no celular do namorado, contendo um vídeo com apenas áudio preservando os últimos momentos de vida de Perez. Os policiais que ouviram o vídeo puderam ouvir o namorado exigindo que Perez fizesse sexo com ele, chegando a chamá-la pelo nome. Ela se recusou e ele começou a sufocá-la. Perez gritou: “Eu não quero morrer!” perto do final da gravação. O namorado foi acusado de homicídio e levado ao tribunal de menores para julgamento.
Por que o namorado fez o vídeo apenas com som? Por que ele não apagou depois? Será que Karen ligou a gravação durante a briga? Nunca saberemos, mas foi a gravação misteriosa que levou a elucidação da morte da pobre moça.
8- Na meia
Amarjit Chohan escondeu o endereço do seu assassino nas meias. Segundo relatos da mídia, Chohan foi sequestrdo e mantido prisioneiro pelo assassino por algum tempo. Durante esse tempo, Chohan deve ter percebido que inevitavelmente seria morto. Então, escondeu o endereço do assassino na meia. E funcionou!
Amarjit Chohan era um residente e empresário inglês. Ele foi assassinado em 2003, juntamente com sua esposa, filhos e sogra. Seus assassinos jogaram seu corpo na água, pensando que haviam destruído todas as evidências de seu crime hediondo. Mesmo assim, o próprio Amarjit deu uma pista à polícia quando seu corpo foi encontrado.
Um pedaço de papel foi encontrado enfiado em uma de suas meias. Era uma carta endereçada a um de seus assassinos, Kenneth Regan. A investigação policial subsequente levou à conclusão de que Chohan foi sequestrado por Regan, Bill Horncy e Peter Rees. Ele foi amarrado e mantido prisioneiro em uma casa por vários dias. A polícia especula que Chohan, prevendo seu próprio assassinato, usou a carta em sua meia como forma de fornecer uma pista à polícia.
O bilhete foi esquecido quando o corpo foi examinado pela primeira vez. Só meses depois, quando os peritos forenses examinavam a meia, encontraram o pedaço de papel. Embora a carta estivesse encharcada de água do mar, a tinta permanecia legível porque havia sido dobrada várias vezes, sempre com a tinta para dentro. Chohan definitivamente queria que seus assassinos pagassem pelo que haviam feito.
9- Pelo celular 2
Uma adolescente vítima de assassinato ativou a gravação de áudio do celular para registrar a voz do assassino. Ela chegou a tirar uma foto do assassino que a matou e à amiga. Um suspeito foi preso recentemente.
Em 14 de fevereiro de 2017, os corpos de Abigail Williams e Liberty German foram encontrados em uma trilha de caminhada americana em Delphi, Indiana. As meninas haviam desaparecido da mesma trilha no dia anterior.
A dupla estava apenas caminhando pela trilha. Sentindo que um homem os seguia, Liberty capturou uma imagem granulada de um homem caminhando em sua direção. Ela também ligou o áudio e a polícia encontrou um clipe com três palavras ditas por um homem: “Descendo a colina”. As autoridades indicaram que mais evidências relacionadas ao suspeito foram encontradas no telefone, mas elas não serão divulgadas para não “comprometer qualquer julgamento futuro”.
Em setembro de 2017, um possível suspeito foi identificado, resultando na prisão de Daniel J. Nations, um criminoso sexual registrado. O caso ainda está aberto.
10- O bilhete no bilhete
A morte de Nadine Haag parecia suicídio. Mas ela deixou um bilhete escondido atrás do bilhete, escrito com sua própria letra, apontando o ex-namorado como o assassino. O bilhete dizia claramente: “Ele fez isso”. Durante esse tempo, ela travou uma batalha pela custódia da criança com o ex-namorado.
À primeira vista, a polícia pensou que Nadine Haag havia cometido suicídio em 2009. Seu corpo sem vida foi encontrado com um pulso cortado no chuveiro. Havia até uma carta de suicídio escrita por ela, mas sua família se recusou a acreditar. Eles suspeitavam que seu ex-namorado violento, Nastore Guizzon, havia encenado seu assassinato para parecer um suicídio.
Haag estava em uma batalha pela custódia com Guizzon. Além disso, o corte em seu pulso, que chegava quase ao osso, era excessivamente profundo para um suicídio. A perícia também encontrou comprimidos faltando em um frasco, como se ela os tivesse tomado antes de cortar os pulsos. Mas nada apareceu nos exames.
O que a polícia não havia notado inicialmente foi o pedaço de papel atrás do bilhete de suicídio, que dizia: “Ele fez isso”. Três anos depois, as mesmas palavras foram descobertas gravadas na parede do banheiro por novos inquilinos que haviam se mudado para a casa onde Nadine foi assassinada. Em 2013, o legista discordou da conclusão inicial da polícia de suicídio, mas ainda não havia nada que indicasse fisicamente que Guizzon estava no apartamento de Haag no dia do assassinato.
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