O Caçador – parte 2

Pra quem não leu: O caçador – Parte 1

Eu poderia dizer que aquela adaga de prata, antes de se perder no mar, antes de ser encontrada pelo robô e depois roubada do museu,  pertenceu a um antigo bruxo russo do qual todos já ouviram falar certas mentiras e verdades inconfessáveis.

Eu poderia dizer que o bruxo russo era Grigoriy Yefimovich.

Eu poderia dizer que a adaga antes de ter aquela forma, foi uma escultura pagã, criada numa época em que os dois mundos eram mais ligados do que hoje e que no século VII foi derretida num ritual obscuro que ficou esquecido no tempo.

Eu poderia inclusive, dizer que a adaga de prata, em sua sexta versão, agora cuidadosamente adornada pelas Mãos de Peter Carl Gustavoich Fabergé a pedido de Alexandra Fedorovna passou por poucas e boas neste mundo e no outro, de onde ela realmente veio. Mas isso não importa. O que importa é dizer que a adaga de prata tem um nome, e ela tem um nome, porque ela tem uma alma. Sim, uma alma. O que não é necessariamente a mesma coisa que dizer que há uma alma presa naquela arma. Mas é parecido, já que a arma é um ponto de contato entre dois mundos, e a alma dela está do outro lado.

Isso é quase tudo que eu poderia dizer sobre aquela arma, que escondia-se no fedorento bolso de um paletó sujo e carcomido, comprado num mercado das pulgas por míseros trocados.

Certas pessoas estão tão ligadas no outro lado, que não dão importância para as distrações mundanas deste plano.

“Mixaria”.  – Ele pensou.

Bem, eu não sei exatamente por que Leonard pensou em “mixaria”, enquanto andava apressado por uma rua escura. Passou na frente da casa de swing onde esteve de tocaia por toda a madrugada. O cheiro de sexo misturava-se ao perfume barato que emanava daquele lugar. Apenas os caros carros importados na porta e os dois leões de chácara que se faziam às vezes de manobristas, indicavam o que se passava ali.

Já era tarde e ao longe passava ainda um carro ou outro. Depois, havia apenas um silêncio triste, o frio cortante e o a umidade do sereno. Leonard andou apressado pelas ruas perto da casa de swing. Ao fundo de um beco, uma fraca luz cintilou. Forçando a vista, ele viu pessoas fumando crack. Eram uns três ou quatro, magros, decrépitos e sujos. Todos em silêncio. Seres quase sem vida, delirando num espaço vazio entre esta realidade e outras. Pobres cérebros anestesiados pela química.

Leonard sabia. Ele viu a cena por uma fração de segundo, que foi o suficiente para que ela se fixasse em sua retina. Continuou a andar pensando agora no crack e nos doidões. Enfiou a mão no bolso e apalpou Kuran. Kuran, para quem é burro ou não costuma prestar atenção nos parágrafos iniciais, é o nome da adaga. Não me pergunte por que Kuran chama Kuran, pois eu não sei. Só sei que é assim e sempre foi.

Leonard por sua vez, sabia a razão daquele nome e de certo que se eu fosse corajoso o suficiente para questionar o mestre o porque do nome, receberia um tapão nas fuças, e ouviria um sermão sobre tentar subir aos degraus mais altos sem passar pelos mais baixos.

Provavelmente, ele iria me dizer alguma coisa tão sem sentido quanto as alegorias do Mestre dos magos – aquele anão com a cabeça do Stênio Garcia do desenho, lembra? Leonard sentiria pena de mim pelo tapa e me diria que o nome, seja o da alma aprisionada na arma, seja o nome do gênio que controla a mesma do outro lado e que se encarrega dos trâmites necessários para colocar aquelas almas perdidas em seus devidos lugares, não é ensinado. E nem é Kuran. O que obviamente me deixaria surpreso.

Ele diria que Kuran é só o nome paralelo, o nome que pode ser dito sem desencadear fenômenos. O nome real, que é pensado ao se dizer Kuran, numa complicada jogada de sinificante e significado, signo e conjuração, é outro, e este, nunca é dito.

Se não é dito, como então é aprendido pelo mestre?

O nome vem. Vem no processo, quando você, em transe, atravessa a ponte que dá para o outro lado. O lado escuro. Aquele em que as “coisas” andam ao seu redor, mas você não vê. E não vê porque não olha, já que tem medo do que verá se tentar. Você apenas percebe. No campo sutil do outro lado, o lado que as pessoas comuns não conhecem, e nem imaginam que exista, não há necessidade de olhar. Não existe o para frente, o para trás. Nem o tempo e nem o espaço. Existe apenas a sensação. É um lugar  deserto, onde só existe o chão. Há também um vento constante e um frio. Eu não sei mais, pois no nível que me foi permitido  entrar, só pude saber isso. Isso e as coisas que senti, como as criaturas que dançaram ao meu redor naquele círculo.
Algumas pessoas conseguem abrir a mente enquanto dormem ou em algum momento do sono e uns poucos chegam a ir lá. Felizmente, os sonhos são esquecidos pelas manhãs, soterrados sob pensamentos mundanos, contas a pagar e tudo mais que Leonard chama de mixaria barata.

Mas Leonard, o mestre, ele sim. Ele sabia. Ele entrou no círculo e viu. Ele sabia o nome, ele tinha o poder e o dom de controlar o gênio, que por falta de nome melhor, resolveu chamar de Kuran.

Mas nem me lembro mais porque estou falando isso. Espere um pouco que vou reler e volto para continuar.

Ah, lembrei. Eu dizia que Leonard andava apressado pelas ruas escuras da cracolândia, com sua cabeça sempre cheia de pensamentos obscuros e lacônicos. Qualquer pessoa normal pensaria que Leonard é apenas um velho sujo, dado a devaneios esquizofrênicos. Ainda mais andando daquele jeito. Olhando em volta de forma insistente. Com medo. Com receio.

Parou sob um poste de luz. A única luz num raio de vários metros. Ao fundo ele ouviu o barulho do trem. Era tarde da noite e aquele muro branco todo grafitado fazia o ambiente ainda mais fantasmagórico. Quando Leonard finalmente sentiu a presença dela, ele se escondeu. Ele era bom em se esconder. Afinal, se escondeu quase toda a Segunda Guerra Mundial. E isso o manteve vivo.

Foi justamente na Grande Guerra que ele acabou vindo parar nesta confusão toda, que culminava com ele ali, no centro de São Paulo, apertado atrás de um latão de óleo, sob um andaime de obra na beirada de um cortiço abandonado.

Eu fico aqui me perguntando se convém explicar tudo. Pode ficar chato e talvez você esteja mais interessado na ação. Na pancadaria que vai se seguir a este parágrafo ou aos próximos… Ainda não me decidi.

Mas pensando que pode ser interessante para o leitor compreender melhor o que se passa, quem é Leonard e por que ele é tão estranho, vou tentar resumir. Óbvio que não será um resumo perfeito, afinal não sei tudo e o pouco que sei não me seria suficiente para montar uma boa biografia daquele velho. O que vou me limitar a contar é que Leonard alistou-se para a guerra quando sua mulher morreu vítima de tuberculose nos anos 30. Pode parecer estranho que um homem de 114 anos de idade esteja por aí, com aparência de 70. Mas a julgar por quem ele realmente é, eu diria que isso é o de menos.

leonard era um homem apaixonado e a morte da mulher, gávida de seu primeiro filho, foi demais pra ele. Perdendo dois pelo preço de um, Leonard ficou mal e tentou se matar. Bêbado, jogou-se num rio parcialmente congelado, mas foi resgatado por frades. Depois de um tempo tentando ser um monge, entrou para o exército inglês e graças a isso, acabou indo parar na Guerra. Durante a segunda guerra, ele serviu com tropas no norte da Europa e depois de algum tempo subindo em postos militares, acabou parando em Kiev. O ano era 1941 e o Eixo atacou de surpresa nas defesas Russas. Eu não sei dizer exatamente o que Leonard fazia em Kiev nesta época. Talvez algum tipo de tratado bélico Anglo-russo ou coisa assim. Sei que na fuga, tentando escapar das divisões do Exército vermelho, ele acabou capturado e perdeu a memória. Há um lapso aí que não sei, pois as agendas velhas em que Leonard escrevia suas memórias eram falhas, e com desenhos estranhos que muitas vezes atrapalhava saber direito o que se passou com ele na Guerra. Sei que ele tem feridas e marcas horrendas daquele tempo, como as queimaduras nas costas. Certamente, sua memória sumiu junto com muita dor. Eu suponho que Leonard tenha sido severamente castigado e só foi mantido vivo pelos soldados de Hitler porque tinha algum valor.  Esta fase obscura da vida de Leonard termina quando ainda na prisão, ele conheceu um velho. Era um velho hungaro, mordomo do chefe do campo, e que morou na Russia quase toda sua vida. O imigrante, como eu chamo o velho, já que eu não sei o nome, é quem teve o primeiro contato com Varvara e os homens que conheceram Grigori Rasputin. O velho imigrante era o grão mestre de uma ordem antiga, e ciente de sua morte próxima, tratou de treinar Leonard nas artes ocultas, para que não levasse certos segredos para o túmulo.

Infelizmente, parece que o velho morreu antes que Leonard pudesse alcançar um nível razoável. Por sorte, o velho transmitiu a Leonard o básico, para que ele pudesse buscar pelos outros. Quando a Guerra estava no fim, Leonard foi trocado por um espião russo e ganhou a liberdade. De volta a Inglaterra, tentou sem sucesso obter contato com o grupo. Não sei dizer quando ele finalmente conseguiu e graduou-se mestre.  E então, ao atingir um determinado grau na ordem, Leonard soube que tinha uma missão a cumprir. Não sei explicar a razão pelo qual todos os membros da Ordem foram mortos. Leonard é lacônico com estes fatos, mas eu suspeito que eles tenham sido caçados. Caçados um a um até sobrar apenas Leonard. Ou é isso ou Leonard oculta a existência dos outros. Talvez para protegê-los. Ou é possível ainda que ele não saiba o que de fato aconteceu com os outros. Talvez isso explique tanto receio. Não é confortável saber que é o último exemplar de sua espécie.
Curiosamente, Leonard se diz um caçador. Na verdade, ele é o último dos caçadores.

O que ele caça? Bruxas. Pode rir agora.

Ao lado dos duendes, fadas, marcianos e zumbis, as bruxas são um elemento cultural bastante popular. Há inclusive o dia delas nos Estados Unidos, e se dizer bruxa – algo risível para uma bruxa verdadeira – tem hoje até um certo glamour.

Há uma espécie de bruxaria chique, baseada em crendices enraizadas nas antigas sendas wiccan. Muito bonito, vende livro é é cult. Mas as bruxas que Leonard caça são outras. São as piores. Elas estão entre nós desde tanto tempo que não se sabe como elas vieram parar deste lado. Dizem que não foram só elas que conseguiram atravessar para este lado. Mas as bruxas são a ponta mais irritante do iceberg e por isso tem sido o alvo principal dos caçadores, porque segundo os ensinamentos dos antigos, elas podem abrir os portões entre os mundos. Graças a isso, estão sendo caçadas até seu extermínio.

Hoje elas se ocultam entre as pessoas comuns. Você pode ser vizinho de uma, pode estar ao lado dela no ônibus ou numa lan house.  São poucos os que conseguem sentir a carga da bruxa. É necessário um conhecimento que apenas os iniciados detém para sentirem a bruxa. Elas são espertas. As bruxas nunca morrem em situações normais. Elas passam por um ritual onde são transferidas para corpos de crianças recém nascidas e assim estão atravessando os tempos. As bruxas querem sobreviver. Os caçadores precisam eliminá-las. E é por isso que a situação que eu descreverei aqui se deu.

Leonard estava atrás do latão esperando. A mão no casaco apertou Kuran. Ele estava tenso.

O som dos saltos ecoou na rua deserta. Ela vinha correndo.

Leonard sabia que não poderia deixar aquela escapar como fez no metrô no dia anterior. Ele quase perdera o sinal quando a Bruxa se manifestou.  Os passos aumentaram de intensidade e pararam. Leornard sabia o que aquilo significava. Ela o havia sentido. Como tudo mais, havia um dilema eterno entre o caçador e a bruxa. Ambos podiam sentir o outro.

Leonard prendeu a respiração. Ele sabia que a bruxa estava tentando olhar em volta, esperando que o caçador surgisse do beco. Ele permaneceu imóvel, esperando a hora certa de dar o bote.

Sentiu Kuran esquentando na mão dele. Era o sinal. O gênio estava faminto.

Leonard saltou do canto escuro sob a obra em direção a mulher.

Ela gritou e ameaçou correr.

-Pode parar! – Ele gritou, tirando Kuran do bolso.

-Porra, você de novo, seu louco?

-Para de fingir. Nós dois sabemos o que você fez no metrô.

A mulher perdeu o rebolado. Parou e mexeu no cabelo platinado. Sorriu discretamente.

-Eles tentaram me comer. – Ela falou sorrindo.

-Porra sua puta! Precisava matar os meninos?

-Mas eles tentaram…

-Vai se foder, vadia! Eu sei que você estava lá ó. Na maior putaria. Eu te segui, sua burra.

-Velho, você está ficando esperto, hein? Então é isso? Vai enfiar em mim esta porra e acabou?

-Você sabe. Ajoelha! – Gritou Leonard com o punhal em riste. Ele notou que a bruxa tremia.

A mulher desatou a gritar por socorro. Mas apenas o eco berrou em resposta.

-Não adianta gritar. – Disse Leonard.

– Maldito. – Disse ela. Tentou correr.

Leonard correu também. Os dois correram pelas ruas escuras e cheias de lixo.

Leonard finalmente alcançou a bruxa. Estocou de uma só vez a lâmina nas costas da mulher. Ela caiu com Kuran fincada no pulmão. Soltou um urro agonizante. Os olhos explodiram em milhares de faíscas e um som grave e baixo percorreu o ambiente. Leonard olhava a cena. Ele havia visto aquilo mais de uma meia dúzia de vezes e sempre se impressionava ao ver a bruxa morrer.

O corpo no chão começou a tremer violentamente. Ela babou sangue e gemeu coisas uma língua desconhecida. Retorceu-se toda com uma expressão de dor no rosto pálido. Os olhos ficaram fundos. E enfim ela parou de se debater. Estava morta.

Leonard aproximou-se do corpo. Pegou Kuran e apontou para o corpo.

Leonard conjurou ao Gênio palavras que ninguém diz e Kuran esquentou ainda mais. Foi então que uma fraca fumaça branca saiu da boca da mulher morta e veio na direção da lâmina. Ao tocar a fumaça, a lâmina a tragou e ficou muito, muito fria. Tão fria que Leonard não aguentou e largou no chão. Ele tirou do bolso um lenço sujo e pegou a lâmina gelada, que cobriu com carinho. Em seguida, enfiou no bolso. No dia seguinte, os  jornais noticiariam a morte violenta de mais uma jovem universitária. Apenas mais um número nas estatísticas policiais. Apenas mais uma menção no jornal espirra-sangue que os fodidos lêem nos pontos de ônibus e apenas mais um corpo no IML.

Leonard saiu daquele beco. Ele ainda podia sentir a presença da bruxa. Algo incomum. Imaginou que talvez tivesse dado cabo de uma bruxa muito poderosa. Parou sob a luz laranja do poste e olhou o relógio.

Leonard sorriu, guardou o relógio de algibeira ensebado e correu em direção à escuridão com a sensação do dever cumprido.
Das profundezas da escuridão, um corpo magro e alto o seguiu. Seus passos não deixavam ruídos. Seu corpo exalava um odor pútrido de morte. E os olhos negros e sem vida tragavam toda a esperança. O inominável ser parou e sorriu.
Era a hora da caça.

FIM

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. Muito bem Philipe, para mim você se superou (embora a parte 01 também tenha ficado excelente), mas esta segunda parte, nota-se os diversos elementos históricos citados enriquecendo toda a história… Embora tenha ficado “manjado” o desfecho da história, é louvável pois agora sabemos que teremos uma luta das boas por vir…
    O modo como você escreve também é engraçado, faz uma conversa com os leitores…
    E o Rasputin…? É ele que voltou para recuperar o que lhe pertence? O tio Putin é tido como imortal… a Kuran tem vida própria? Ela possui a mal de alguém… cara, continua a escrever que tá ficando baun…

    Abraços e parabéns!!!

    PS: Tá jogando muito RPG… :happy:

  2. Muito bom Philipe!

    Vc tem q colocar mais contos como esses!

    Vc conta as histórias de uma maneira muito interessante!

    Essa tá no top junto com a do funcionário público assassino.

    Heheheheheheh

    Abs e continue assim!

  3. ja eu gostei mais da parte um…
    porque gosto de descobrir as coisas sozinho… nao sou muito fã de carregar o leitor pela maozinha pra ele entender a historia… mas é um estilo valido, so nao aprecio.

    tirando isso ta muito bom, novos elementos que vao sendo costurados a trama estao dando um volume legal ao conto mas to esperando o povo ir brigar do outro lado mas torço mais por ver o genio dar um passeiozinho por aqui…

    ainda que seja deveras complicado seres de outro plano soltos no nosso… o retorno é dificil.
    geralmente se precisa de um artefato magico para isso…
    algo como uma adaga vai bem!!!

    vamos ver no que da

    UmPonto

    • Hehehe. Fico feliz que tenha curtido. Uma coisa que me deu prazer neste texto é que a parte 2 do conto torna o título totalmente ambíguo. Quem será realmente o caçador?

  4. bem, devido a tais circunstancias,e, atento-me a conservar o valr pudico dessa verborragia, atenho-me as palavras de meu nobre amigo Luiz:

    -Eh cumpanhero, é foda!

    um poko de flod:

    QUERO PARTE3
    QUERO PARTE3
    QUERO PARTE3
    QUERO PARTE3
    QUERO PARTE3

  5. kra é bem melhor doque todos os livros q eu já li ,eu percebi q a primera parte tinha q te uma continuação ,fiqei olhando toda a hora o mundo gump falei pra todo mundo sobre isso e eles estão vendo tudo ai,tomare q tenha continuação valeu

    ps: já pensace em faze um livro ? seria d+
    faloo :B

  6. Philipe, vc deveria publicar um livro de contos. Venderia muito bem, creio eu, e vc tiraria com isso uma grana tb. Fora isso: QUERO PARTE 3 !

  7. Philipe, você falou que seu livro que está em fases finais… (revisão), e como nós meros mortais e fieis seguidores da Doutrina Gump, nós que dia após dia ficamos na espera de um new.post (Queremos.parte.3 e logo rs “zuera”)… (caraca to falando como se fosse viciado kekeke)… mas bem, você poderia revelar a Arte.Gráfica do livro né… foi tu que bolou??? Como é??? Só é escrita??? O livro será de contos??? Histórias reais??? Cara vc deve divulgar mais né… tipo, já tem anos que acompanho o M.G. Tempos atrás vc falou do livro mas, não tem uma data pré-definada do lançamento…??? Pô cara, tú não fala do book e eu maior “larica” de lê-lo…
    Falando sério Philipe, cadê o post sobre o livro ta faltando né…???

    =D =D =D

    Abraços e para 1ª Dama também…

    • Napster, o lance do livro é basicamente “O melhor do mundo gump” com a adição de umas aventuras inéditas e mais alguns contos já publicados aqui. A idéia não é (ainda) lançar um livro totalmente inédito. É converter muita coisa que tem perdida nesses quatro anos de blog em um produto literário não-virtual, com foco em atingir mais público e trazer essa galera pra cá. Evidentemente, que todos os posts que sairão no livro passaram por uma revisão e muita coisa foi arrumada e corrigida, para a versão impressa. O visual e projeto grafico é todo meu mesmo.
      Não tenho data pré-definida para o lançamento ainda, pois vou tocando esta idéia nas horas vagas. Mas pra você ter uma idéia minha esperança inicial era lançar ele para o natal do ano passado ( pra vc ver como estourou o deadline, hehehe)

  8. Show.
    Se eu fosse o caçador do outro lado, usaria o narrador da segunda parte, pupilo do mestre para atrai-lo a uma armadilha. Puts.. varias idéias…. Durante uma batalha quase mortal, quem acaba matando o caçador do outro lado é o proprio iniciante. O meste ferido mortalmente não tem tempo de dizer nada além de “Você precisa encontrar uma das irmãs Lerole… convento… Holanda”….

    dai sobra misterio pra 4 parte!

    mas são só idéias.

  9. História muito boa Philipe, no melhor estilo vertigo.
    2 coisas que seriam interessantes:
    1 – transformar em HQ esta história, tá melhor que muito roteirista da DC…
    2 – Ia ficar muito 10 um boneco do Leonard segurando a Kuran.. (obs. Ja tá demorando para apresentar uma escultura nova.. :ohhyeahh: )

    Aguardando a continuações do Cacador e novas esculturas…

  10. Poxa, cara, muito legal, estou gostando bastante dessa série! Uma pergunta: você se inspirou na trilogia Fronteiras do Universo, do Philip Pullman? É que nessa saga também há bruxas e uma adaga (a Faca Sutil) que tem o poder de conectar duas dimensões (ou lados, ou mundos). Parabéns! Aguardo ansiosamente a parte 3 e, por que não, um boneco da bruxa gostosa! Hahhahaha! Abraços!

    • Não, isso foi coincidência, porque nem conheço Philip Pullman.
      O lance da adaga era pra ser uma espada na minha idéia original, mas um cara com uma espada no metrô seria muito highlander, né?

      • Ah, podicrê. Você deve se lembrar de um lançamento mais ou menos recente de um filme infanto-juvenil nos cinemas, A Bússola Dourada. É a adaptação para o primeiro livro da trilogia que eu falei. Não vi o filme, mas os livros, principalmente o terceiro, são de uma densidade de conteúdo “espiritual” que eu achei pesado para jovens pré-adolescentes (como eu na época que li). Se algum crente conhecesse Philip Pullman já ia dizer que ele estava mancomunado, na hora! Hehehe. Abraços.

  11. a e philip faz a terceira parte pq se a 1° e a 2° ficaram dessa forma imagine a terceira!
    tem uma otima imaginacao assim vc vai longe!
    OBS: VC E UM OTIMO ESCRITOR ESTAMOS ESPERANDO PELA 3°!

  12. Olá, li seu conto e gostei mais pela trama do que pelo estilo de escrita, assim com vós tenho um blog, nele publico contos de horror (no gênero Stephen King), meu estilo é tipicamente Byroniano e Simbolista (literatura!), além de fazer uma auto-crítica (deves ter percebido) irónica.
    Creio eu que seu texto poderia ser enriquecido e muito se desenvolvesse tuas habilidades textuais, se precisares de ajuda comente algo no meu blog. Por favor visite-o quando houver tempo(Visitar o blog é uma coisa sair dele é outra).

    Ps.: No conto de horror, nem empre ambiguidade e obscuridade são a melhor forma de tomar a concenytração do leitor, os símbolos o fazem melhor, não deves suprimir os elementos citados acima, porém não(nunca) os use em demasia como fez neste conto.

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