Estará a Matemática por trás dos sucessos cinematográficos?

Eu estava lendo um artigo muito interessante da news Scientist sobre a matemática oculta atrás de filmes blockbusters. O artigo original está aqui.

Basicamente ele trata do trabalho de um psicólogo norte-americano chamado James Corte, da Universidade de  Cornell em Ithaca, Nova York.
O cara analisou 150 filmes de Hollywood e descobriu que quanto mais recentes eles eram, mais a duração de suas cenas tendiam a seguir um modelo matemático. Segundo ele, este modelo matemático teria uma curiosa propriedade de atrair e manter a atenção humana.

Na década de 90, uma equipe da Universidade do Texas estudou o potencial de atenção de várias pessoas enquanto elas realizaram centenas de testes consecutivos.
Quando eles alteraram as medidas usando uma série de ondas chamadas “transformada de Furrier”, as ondas de atenção aumentaram em magnitude na medida em que sua frequência diminuía.

Esta propriedade é conhecida como flutuação 1/f, ou “ruído rosa”. Neste caso específico ele significou que o uso do 1/f provocava comprimentos de atenção especial, de forma recorrente em intervalos regulares.
O gênio da matemática Benoit Mandelbrot (aquele cara que descobriu um dos mais famosos fractais do mundo e o batizou com seu sobrenome) descobriu que os níveis anuais de inundação do rio Nilo, seguiam esse padrão. Outros pesquisadores também observaram que o ruído rosa está presente na música e até mesmo na turbulência do ar.

Para saber se o comprimento de tomadas de câmera em filmes realmente poderia seguir 1/f, James Corte mediu a duração de cada tomada de 150 filmes de Hollywood em vários gêneros lançadas entre 1935 e 2005. James então compilou as tomadas em uma série de ondas de cada filme.
Observando as ondas resultantes, ele descobriu que os filmes mais recentes, sobretudo os block busters, foram mais propensos a obedecer ao 1/f enquanto os antigos não seguiam a métrica à risca. James Corte salientou para a News Scientist, que não se trata apenas de filmes de ação como Duro de Matar II, recheados de cenas rápidas que seguem o padrão 1/f. Na verdade é o contrário. Ao que parece, a fórmula mágica do sucesso influi diretamente na duração das tomadas ao longo do filme, de modo que elas sigam um padrão uniforme e regular ao longo de toda a obra.

O pesquisador James Corte sugere que obedecer a 1/f pode fazer os filmes ficarem mais emocionantes, na medida em que eles ressoam com o ritmo de extensões de atenção humana.

A Psicologia conhece há décadas que a atenção humana não se mantém contínua por longos períodos. Ao contrário, ela oscila em ondas. Saber isso foi fundamental para o aperfeiçoamento dos processos pedagógicos e de trabalho, e este conhecimento hoje está implícito nas palestras, nas aulas e até mesmo nos videogames.

Ao contrário do que a ideia da fórmula mágica o sucesso poderia sugerir, James Corte duvida que os diretores estão deliberadamente usando a matemática para fazer filmes. Em vez disso, ele acredita que a coisa acontece de fato, mas por outra via. Segundo Corte, após ser filmado o produto audio-visual vai para um longo processo de edição. É ali que a mágica acontece. Ao ser editado desta forma, pode ser mais provável que ele seja bem sucedido, que por sua vez incentivaria outros filmes a copiar seu estilo, no melhor estilo “Não questione o que ele fez para chegar ao sucesso. Apenas copie e funcionará”.

A busca por uma metodologia científica que justifique os milhões de dólares obtidos com os grandes sucessos de bilheteria é algo que Hollywood sempre perseguiu. Acredito que os estúdios não poupem recursos de preparação para fazer seus investimentos terem maior retorno. Isso envolve muitas técnicas, como por exemplo, apresentar o filme para plateias diversas, uma espécie de ensaio que é feito antes de se lançar o filme. A reação da platéia é monitorada ao longo de toda a obra. Ao fim, as pessoas preenchem questionários e são entrevistadas.  A forma como a platéia de teste reage ao filme pode dar indícios do que é necessário alterar para a película fazer mais sucesso, e obter ganhos com a divulgação boca-a-boca. Outro exemplo da metodologia hollywoodiana de se fazer filmes pode ser encontrado na metodologia de construção de roteiros.

Syd Field, escritor, roteirista e professor de roteiro era um dos responsáveis por selecionar roteiros para os grandes estúdios. Ele mesmo era um roteirista e por suas mãos passaram grandes sucesso do cinema. Syd foi um dos primeiros a tentar encontrar um padrão nos roteiros dos filmes de grande sucesso. Pesquisou tantas obras que conseguiu enfim descobrir um padrão. Tudo se baseava na colocação dos plot points, ou pontos de virada. “Pontos de virada” são pontos chave dos filmes, que aparecem na estrutura do roteiro. É o momento em que algo acontece que desencadeia toda uma situação de conflito. Geralmente os filmes de sucesso contém dois desses pontos. O local onde eles aparecem foi escrutinado durante décadas, para se estabelecer que havia uma certa “proporção áurea” na colocação dos pontos de virada dos filmes.

A Proporção áurea ou segmento áureo, foi durante centenas de anos tema de estudo. Foi suado pelos gregos em sua arquitetura e pelos mestres do período renascentista. Muitos acreditam que seja “a forma matemática de se compreender a beleza”.

Este número está envolvido com a natureza do crescimento. Phi (não confundir com o número Pi), como é chamado o número de ouro, pode ser encontrado na proporção em conchas (o nautilus, por exemplo), seres humanos (o tamanho das falanges, ossos dos dedos, por exemplo), até na relação dos machos e fêmeas de qualquer colmeia do mundo, e em inúmeros outros exemplos que envolvem a ordem do crescimento.

Justamente por estar envolvido no crescimento, este número se torna tão frequente. E justamente por haver essa frequência, o número de ouro ganhou um status de “quase mágico”, sendo alvo de pesquisadores, artistas e escritores. Apesar desse status, o número de ouro é apenas o que é devido aos contextos em que está inserido: está envolvido em crescimentos biológicos, por exemplo. O fato de ser encontrado através de desenvolvimento matemático é que o torna fascinante. fonte

Dessa forma, podemos ver que não é de hoje que a busca numérica por uma fórmula mágica que explique certos mistérios é lugar comum nas pesquisas científicas. Voltando ao que o psicólogo dizia, James Corte é o primeiro a admitir que a estimulação por cena não é tudo: ele descobriu que os comprimentos de cenas nos filmes noir são tipicamente aleatórios e não correlacionados com os outros em qualquer escala de tempo.

Se apenas a proporção 1/f  fosse a razão de sucesso, nenhum filme noir seria bem sucedido.

Ele cita Star Wars Episódio III, que ele descreve como “simplesmente terrível”, e que segue rigidamente a metodologia de 1/f em suas cenas.
Segundo o psicólogo, há aí um elemento interessante que mostra que embora o sistema 1/f ajude a manter a atenção do público, uma boa narrativa e fortes atuações são provavelmente mais importantes.

Tim Smith, da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, monitora o movimento dos olhos dos espectadores nas salas de projeção. Tim Smith tem demonstrado que no estilo de edição dos filmes mais modernos, o olhar das pessoas centrou-se numa mesma área da tela ao mesmo tempo em comparação com os filmes antigos.
Segundo Tim Smith, isso poderia corroborar a teoria de James Corte de que o estilo de edição que segue 1/f tem obtido sucesso em manter a atenção do público focado ao longo da película.

Pessoalmente, eu considero que pode de fato haver uma chave para o aumento da atenção, mas isso teria um efeito mínimo sobre o resultado prático das bilheterias.

Eu encaro o sucesso dos block busters em grande parte pelos altos investimentos em marketing e também pela hegemonia cinematográfica dos norte-americanos em quase todo o mundo.

Numa amostragem gigantesca, a chance de sucesso aumenta muito. Pra se ter uma ideia, no ano de 2001, os filmes norte-americanos faturaram 8,4 bilhões de dólares no mundo. Segundo dados da Adams Media Research, os americanos gastaram US$ 9,87 bilhões nas bilheterias em 2009. (dados apenas do faturamento nos EUA)
Isso simboliza o crescimento da indústria de cinema do Tio Sam. O aumento na audiência soma-se ao aumento do faturamento.

Historicamente, as salas de projeção sofreram uma dramática mudança de estilo com o passar dos anos. No Brasil dos anos 70, com uma população cerca de três vezes menor do que a que temos hoje, o Brasil tinha três vezes mais cinemas. O ingresso era e se manteve durante décadas na faixa de 1 dólar em média. No passado, o cinema era um divertimento popular, com salas grandes, de 500, 600, 800 lugares, mesmo em cidades relativamente pequenas e, nas grandes, com incontáveis cinemas espalhados pelos bairros. Um exemplo disso é a “Cinelândia”, área do centro do Rio que ganhou este nome devido ao grande numero de salas de cinema que havia lá. Na década de 70, o público anual rondava a casa dos 400 milhões de espectadores. Foi na vidada da década de 80 que a Motion Pictures Association obrigou a grande mudança. Os filmes seriam exibidos em poucos cinemas. Os preços dos ingressos subiriam muito, saltando da faixa de um dólar para seis dólares, limitando o acesso das pessoas aos filmes. Então a indústria trocou milhões pagando pouco por milhares pagando muito.
De modo paradoxal, no mercado interno dos EUA o numero de salas chegou a 36 mil, que posteriormente acabou se reduzindo.
Na pratica não parecia mudar tanto, mas se você imaginar o custo de cópias e investimentos associados para abastecer milhares de cinema, isso tem efeito claro. Some-se a isso que os objetivos da MPA (estou supondo) eram estratégicos e de longo prazo, pensados para recuperar uma industria que estava sob risco. O advento da Tv colorida tirou muito publico dos cinemas. A grande oferta de salas obrigava os preços a baixarem. A indústria precisou se reinventar para sobreviver. Daí surgiram as mudanças. Era necessário faturar mais no mercado externo para manter o “status quo”.

Isso explica porque o cinema americano tentou por fim ao efeito que as chanchadas tinham no Brasil. Ocorre que na década de 60 e 70, as chanchadas faziam muito sucesso. Tamanho sucesso que nos anos 70, um grande executivo da indústria de Hollywood, Jacques Valente, visitou o Brasil para pressionar o governo brasileiro para segurar o apoio dado ao cinema, inclusive ameaçando com retaliação.

As chanchadas estavam fazendo sucesso contínuo fazia cerca de duas décadas e isso incomodou bastante os planos da MPA para o Brasil.
A estratégia de reduzir os cinemas que exibiriam os filmes do tipo “A” parecia contraditória à primeira vista, mas gradualmente, sem uma contínua produção de filmes locais para suprir a demanda, muitos exibidores começaram a falir. Dois ou três estavam sendo constantemente abastecidos pelas produções americanas e ao longo dos anos 80 o numero de salas encolheu assustadoramente. O encolhimento de número de salas associado ao aumento do valor do ingresso gerou mais e mais dinheiro para certos exibidores, o que implicou numa adoção imediata da cinematografia norte-americana.

Paralelamente, a indústria de cinema nacional (que nunca foi santa) passou por diversas crises no setor, chegando a literalmente morrer completamente no Governo Collor.
As salas que restaram passaram a ser praticamente o quintal dos americanos, onde eles passaram a ganhar mais com menos espectadores.

Hoje, no Brasil, o cinema atinge menos de 10% da população. Cerca de 15 milhões de espectadores vão ao cinema ao menos uma vez por ano – fonte: relatório da Warner Bros, 2005
Para reagir à hegemonia americana, países como França e Canadá utilizam a imposição de quotas mínimas de telas para exibição de filmes nacionais. Já a Noruega, Austrália e Inglaterra financiam diretamente a produção privada de audiovisuais, por meio de programas que apoiam a co-produção e distribuição de filmes.

No Brasil, a regulamentação do cinema estrangeiro é um oba-oba danado. A MPA (Motion Pictures Association) manda em tudo e conseguir salas para exibir o recém ressuscitado cinema nacional é uma batalha constante. Graças a isso tudo que eu falei, sabe-se que o mercado do Brasil é um dos mais promissores mercados para o cinema americano, com a ocupação de 90% das salas só pra eles.

A média anual é de trinta filmes brasileiros, que enfrentam a pressão das distribuidoras pela marcação de salas.
Segundo o cineasta Leopoldo Nunes, “a produção nacional entra em cartaz e rapidamente as distribuidoras pressionam para entrar um americano. Sem nenhum pudor, chantageiam os exibidores, que acabam comprando pacotes com oito filmes ruins e dois “bons”. Todos já chegam ao país pagos.
Me parece que o  “sucesso” dos block busters é o resultado de fatores que envolvem o domínio de 90% ou mais das salas de cinema nos mercados mundiais, somado com maciços investimentos de marketing.
Segundo o que eu levantei em dados da MPAA, o custo médio de produção de um filme tipo “A” nos EUA foi de US$ 63,8 milhões, e os custos de marketing para lançá-lo chegaram a US$ 39 milhões por filme.

Me aponte apenas um único país que gasta praticamente a metade do valor total de um filme em publicidade?

Acho que só so americanos fazem isso. E pelo que vejo, dá resultado.

Uma boa metáfora é a bola de pedra que perseguiu Indiana Jones

A cada dia as pessoas são mais e mais bombardeadas pelo marketing. É ele que diz que uma coisa é boa. Aprendemos a acreditar no marketing e seguir o que ele nos doutrina.

O Marketing chegou ao ponto de se estabelecer como parâmetro único de discernimento para a acefalia das massas. As pessoas compram certos livros porque são os mais vendidos. Precisam ver os filmes que mais faturam, pois do contrário, estarão se sentindo excluídas da manada. Não há como fugir. Uma hora a bola gigante do marketing te pega e te esmaga.

Até no rádio o marketing mostra sua força. As pessoas são bombardeadas com jabás, tocando infinitamente as mesmas musicas, até que de tanto ouvir começamos a pensar que a musica é boa, daí compramos os discos da banda.  O povo lê a revista que todo mundo lê para poder ter sobre o que conversar, e assiste no noticiário praticamente as mesmas notícias, independentemente do canal que escolhe.

Estamos ficando cada vez mais pasteurizados.
O marketing te diz o que você deve comer e beber,  a Tv diz como você deve se comportar, como vai se vestir, o que irá ouvir e que atitude ter. Os jornais e revistas, lhe dirão o que você deve pensar. Fugir a isso é ser excluído, é ser cuspido para a periferia do que é “cool”.

Neste mundo em que vivemos, onde o dinheiro é o resultado prático e meta de todas as iniciativas, a questão da qualidade está tão atrelado ao retorno financeiro que não duvido que muitas pessoas normatizem sua vida pelo seguinte parâmetro:

“Não interessa se é bom. Todo mundo viu, eu tenho que ver.”

Me lembro agora de uma frase emblemática da Tati quebra-barraco: “Sou feia mas tô na moda.”

Estar na moda, e portanto ser consumido em massa é a redenção de todo e qualquer produto. Quando isso atinge as pessoas a coisa se torna preocupante.  Hoje temos as celebridades que se destacam apenas por serem celebridades.

Assim, enquanto os críticos atacam os Block Busters por sua baixa profundidade de conteúdo e simplicidade rascante ao nível do intelecto, os executivos dão de ombros e meio que repetem o bordão da Tati: “O filme é tosco mas faturou tanto!”

Enquanto alguns se iludem de que cinema é “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça” ou que “cinema é a maior diversão”, os números globais da indústria mostram que cinema é na verdade um negócio sério para faturar e nada mais.

É óbvio que existem resistências, que buscam a todo custo a libertação dos modelos estabelecidos. Não nego que admiro os que tentam fazer jus ao apelido “sétima arte”, porém, na prática, os números mostram que o título deste post pode estar certo. Há uma Matemática do sucesso oculta por trás das grandes produções. Se ela está na taxa de cenas, na estrutura áurea baseada na lei de três atos dos roteiros ou nos números dos investimentos, não sou eu quem vai dizer. Acredito que a Matemática oculta esteja em tudo isso, cuidadosamente sendo articulada para capturar cada vez mais o meu e o seu dinheiro.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.
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Comentários

  1. O russo Sergei Eisenstein, diretor daquele famoso filme “O Encouraçado Potemkin”, foi o primeiro a sugerir a adoção de um sistema métrico para edição de video.

  2. Ótimo post. Principalmente a parte d’a massa’.
    Eu mesmo ainda não vi Avatar nem nunca vi Titanic. Não porque sou griladinho, mas sim porque os reviews dos filmes não me chamaram atenção.

  3. É eu realmente nao me encaixo nessa maioria, mas é assim mesmo, tanta porrada que recebemos que acabamos sendo “obrigados” a ver ou ouvir determinado filme ou musica, mas existe tambem o “apelo maioria”, que acho muito mais forte até do que qualquer Marketing, nao sei se isso é em todo mundo, mas aqui no Brasil, muita merda, e estou me referindo a FUNK acaba entrando em sua casa, trabalho, laser, pq devido, principalmente ao apelo sexual, todo mundo, ou quase, acaba “gostando” e nao tem, matematica nenhuma e muito menos divulgacao, pelo contrario, quanto mais boçal for, melhor é a dança e todo o conjundo da obra. PQP, tenho certeza que muitos que colocam essa porra pra tocar nos seus carros com som turbinado, sequer gostam, mas tem q estar na moda e mostrar pra todo mundo que estao na crista da onda. Sei que o post esta falando de termos tecnicos, e cientificos, mas so quis mostrar que nao so de matematica vive um bom filme, como no proprio texto diz, é todo um conjunto, ajudar, ajuda, mas com certeza nao é isso que vai fazer do filme um arrasa quarteirao. ;) Otimo post Philipe, grande abraço.

  4. Um bom exemplo são os filmes do Cantinhflas, onde o filme dá inúmeras reviravoltas no decorrer da história. Muitas vezes o final nem é tão surpreendente, mas o interessante é o “meio” do filme.

  5. Bem, e o contra-ataque vem da facilidade imensa que existe hoje de disseminar cópias piratas. Conversando com vários amigos que partilham da sua visão eles afirmam que a única forma de combater o cinema americano é disribuí-lo sem custo e sem retorno para os estúdios. Vide o grande sucesso que foi “Tropa de Elite”, onde a pré-distribuição e enorme sucesso devem-se à pirataria. Foi feito de uma forma inédita e funcionou. A expectativa e a conversa gerada foi tão grande que alavancou o produto, mesmo ele sendo de qualidade média (na minha humilde opinião, claro).

  6. Olá! Como entro em contato com vc por email?? Sou leitor do teu blog há uns tres meses apenas, encontrei por acaso quando eu procurava técnicas de modelagem a apareceu um post sobre a modelagem de um mostrinho muito legal… Sempre leio de tudo por aqui, e gostaria de sugerir uns posts que acho que seriam bem legais pra vc escrever sobre. Detalhe: Não possuo Blog, nem redes sociais ativas, nada além do meu email e um skype que nem uso, pois estou estudando para concursos…
    Bom, Parabéns pelo Blog e por todas as histórias e estórias… Inté!!

      • Olá, Philipe,
        Leio sempre que posso seu blog e gosto muito.
        Mas este post não me agradou tanto. Ficou muito comprido e vc falou de muitas coisas: começou com a matemática aplicada aos filmes, continuou com a história do cinema, a supremacia do cinema americano no Brasil e no mundo, enveredou pelas questões do marketing e sua influência e, finalmente, usou a sigla MPA sem explicar o que era, provavelmente Motion Pictures Association, mas também poderia ser Mega Pascal (unidade de medida), Music Publisher’s Association e até a Autoridade Marítima e Portuária de Singapura, entre outras opções que o Dr. Google dá, hehehe…
        Abraço e Parabéns pelo Blog.

        • É verdade. Esqueci que nem todo mundo sabe o que é a MPA. Vou colocar isso lá. Sobre a critica do post começar falando de uma coisa, enveredar por outra e terminar em outra, pessoalmente eu achei isso superlegal. Tem um monte de leitor que gosta de post grande. Tenho que atender a esses caras também, hehe.

  7. Que Holywwod Tio Sam leva nosso suado dinheirinho oferecendo porcarias é fato comprovado, porém o cinema é uma forma de arte e não pode ser banalizado usando-se como parâmetro a (em 90% dos casos) rala cinematografia americana. O Império da águia exerce seu poder sinistro em todas as frentes, é de conhecimento dos mais antenados o malévolo interesse ianque de que o cinema não se desenvolva em outros países, deliberadamente encarecendo os custos de produção, elevando-os a níveis estratosféricos. Muita coisa excelente é feita com uma idéia na cabeça e uma camêra na mão. Nesse ponto não concordo com você.

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