Desenhos para serem vistos dos céus: O mistério dos geoglifos pelo mundo

Tem uma coisa que sempre chamou minha atenção e o nome dessa coisa é geoglifo. Basicamente, um geoglifo é uma alteração deliberada na paisagem feito por uma pessoa, ou grupo de pessoas ou indivíduos desconhecidos que utilizam formas, linhas e agrupamento de pedras, areia ou qualquer outro elemento natural afim de produzir um tipo de desenho, que na grande maioria das vezes só pode ser visto de um lugar alto. O problema é que em muitos dos geoglifos conhecidos, não há nenhum lugar como montanha que permita vê-los. Assim, a questão “por que” e “pra quem esses desenhos são feitos” são perguntas recorrentes que muitas pessoas, no afã de eliminar logo a dúvida de suas mentes, atribuem a eles uma explicação mística, seja uma forma de comunicação com seres celestes, deuses ou mesmo extraterrenos.

Obviamente podemos considerar que os geoglifos podem ter outras funções. Muitos especialistas acreditam que eles poderiam ser algum tipo de indicação, como no caso das famosas linhas de Nazca, no Peru, que indicariam o lugar onde haveria mananciais de água.

Muitos geoglifos de Nazca, representam seres da natureza como lagartos e até aves, como este belo beija-flor:

As famosas linhas de Nazca são um conjunto de geoglifos antigos localizados no deserto de Nazca, no sul do Peru. Este enorme planalto árido se estende por mais de 50 milhas entre as cidades de Nazca e Palpa no Pampas de Jumana, ao sul de Lima. Os estudiosos acreditam que as linhas foram criadas pela cultura Nazca entre 400 e 650 dC. As centenas de figuras individuais variam em complexidade de linhas simples para beija-flores estilizados, aranhas, macacos, peixes, tubarões, orcas, lhamas, e lagartos.

Há várias teorias sobre a finalidade das linhas e desenhos: de mensagens  para naves alienígenas a gigantes passarelas que ligariam sítios cerimoniais; eles podem ser também um calendário astronômico alinhado com o sol e as estrelas. Uma dupla de empresas aéreas, Aeroparacas ( www.aeroparacas.com ) e Alas Peruanas ( www.alasperuanas.com ), oferecem vôos de 30 e 60 minutos sobre as linhas. Os bancos dos aviões são inclinados à esquerda e à direita para permitir ver melhor, o que torna o passeio um pouco nauseante, embora a vista seja realmente espetacular. Se preferir permanecer no chão, você pode ver uma árvore gigante, um par de mãos e um lagarto de um mirante que fica 20 km ao norte de Nazca fora da rodovia Panamericana.

Os desenhos chamam muito a atenção, mas uma das linhas de Nazca mais estranhas de todas é uma linha plana, larga, enorme, feita em cima de um gigantesco monte onde os índios aplainaram o cume, num trabalho que deve ter sido hercúleo naquele lugar seco. A finalidade, ninguém sabe. O apelido dessa linha é “pista de pouso” por razões bem óbvias.

Muitas pessoas costumam sugerir que isso seria uma pista de aterrizagem para discos voadores no passado. Há todo tipo de crenças por aí e eu as respeito, mas eu nunca acreditei nessa possibilidade, porque os ufos, pelo que sei não tem asas, não se utilizam de um processo de vôo como nossos precários aviões, que necessitam de pistas de pouso. Mas como não existiam aviões em no ano 400, a razão para um trabalho monumental como aplainar perfeitamente uma montanha permanece um mistério insólito.

Embora as linhas de nazca sejam geoglifos impressionantes, que chegam a justificar uma viagem ao peru só para ver ao vivo e à cores essa impressionante demonstração da capacidade humana, eles não são os únicos. Existem outros geoglifos igualmente impressionantes espalhados pelo mundo, e muitos deles só podem ser  compreendidos perfeitamente quando vistos do céu.

Localizado a algumas dezenas de quilômetros ao norte de Blythe, perto das margens do rio Colorado, a oeste da Highway 95, está  um grupo de geoglifos gigantes. No total, existem seis formas diferentes em três lugares, incluindo figuras humanas e animais, como cobras e alguns outros animais de quatro patas.

A maior dessas figuras desenhadas no solo tem um tamanho de 52 metros da cabeça aos pés. A partir do nível do solo, as figuras são praticamente indistinguíveis, bem como de qualquer colina próxima. Essa é a parte mais estranha desses geoglifos, que parecem ter sido deliberadamente feitos para só serem vistos do céu, inclusive, porque a figura mais claramente desenhada foi feita cuidadosamente no alto de uma colina, o que parece um contrassenso, já que a lógica mandaria que a figura fosse realizada baixo da colina para que pudesse ser vista desta.

Estima-se que as figuras tenham entre 450 e 2000 anos. Eles foram descobertos por puro acidente.Ficaram desconhecidas da humanidade até o século 20, quando foram notadas pela primeira vez por George Palmer, que estava sobrevoando a área em 1930. Ele notou figuras enormes de um homem, uma mulher, um cavalo, ferraduras, e uma cobra enrolada em cima de um planalto.

A descoberta de Palmer levou à expedição de Arthur Woodward, pesquisador de História e Antropologia no Museu de História Natural do Condado de Los Angeles.

Ele classificou os geoglifos como um “marco histórico”. No entanto, sem cuidado e proteção adequada, o lugar estava sob ameaça de destruição devido às condições meteorológicas e vandalismo. Durante a Segunda Guerra Mundial, Blythe foi mesmo usado como um campo de treinamento para os tanques, o que também causou danos atrações. Só em 1952, quando a National Geographic Society e o Smithsonian Institute enviaram seus arqueólogos e publicaram um extenso artigo sobre eles na revista, junto com fotos aéreas, o Blythe Intaglios tornou-se conhecido para o mundo. Hoje geoglifos são cercados por uma cerca e protegido por lei.

Do nível do solo é bem difícil entender a figura… Mas na imagem abaixo ela fica bem clara, e podemos ver também como ela foi feita em cima de um platô mais elevado.

A tecnologia das imagens de satélite tem ajudado aos pesquisadores a encontrar novos geoglifos, como este abaixo, localizado no oriente médio e que segundo acredita-se é dos tempos pré-históricos.

Outro país com geoglifos interessantes é o Chile. A região de Chug-Chug, é uma das maiores no deserto de Atacama, a concentração e a variedade de desenhos é imensa.

Existem cerca de 500 geoglifos distribuídos por vários painéis sobre as encostas, ao longo das rotas das antigas caravanas que ligam Chiu-Chiu e Calama com a cidade pré-hispânica extinta Quillaga do Rio Loa. Ali é possível ver desenhos de círculos, diamantes, formas geométricas simples e figuras humanas complexas,além de figuras de animais que os antigos habitantes do deserto de Atacama caçavam, como aves e lhamas, entre outros.

Algumas figuras atingem um tamanho de até trinta metros e datam de 1000 aC, embora a maioria tenham sido realizadas entre 900 e 1450 dC, presumivelmente por etnias indígenas que habitavam a região.

Outro geoglifo interessante é a famosa suástica do Casaquistão, feito por povos primitivos cujo objetivo ainda não se conhece.

Ainda no Cazaquistão estão esses outros geoglifos que mostram desenhos pontilhados.

Outro geoglifo intrigante é esse colosso repleto de espirais, descoberto na África do Sul:

O geoglifo abaixo foi descoberto na Rússia e é ainda mais antigo que os geoglifos de nazca, com 6.000 aos de idade.

Uma pesquisa recente revelou este geoglifo enorme que seria a figura de um alce  um alce, nos Montes Urais, na Rússia.  As medidas atingem cerca de 275 metros de comprimento e a arte é formada por valetas de 30 centímetros de profundidade e entre 4,5 metros  e 10 metros de largura.

As valas foram desenterrados e depois preenchida com pedras, com pedras maiores normalmente colocados ao longo das bordas e pedras menores usados ??para preencher o meio. Os cascos dos alces foram preenchidos com uma mistura de barro e pedras britadas. Uma análise das ferramentas de pedra encontradas no local revelou um estilo de redução lítica que corresponde ao período entre 3000 e 4000 aC. Talvez uma das descobertas mais interessantes que surgiram com a análise deste geoglifo é o fato dele ser um produto de uma comunidade inteira, incluindo crianças.Sabe-se das crianças pela análise das ferramentas enterradas nas proximidades. “Não foi uma espécie de trabalho escravo das crianças”, disse Stanislav Grigoryev, pesquisador sênior do Instituto Histórico de Chelyabinsk e Arqueologia. “Eles estavam envolvidos para partilhar valores comuns, para juntar-se algo importante para todas as pessoas.” – disse ele.

Geoglifos na amazônia

Descobertos outros 16 Geoglifos na Região xn--amaznica-73a. Um grupo de pesquisadores da Universidade do Pará anunciou a descoberta de 16 novos geoglifos na região amazônica. Estas grandes grandes figuras desenhadas no chão foram avistadas durante um sobrevoo. Com isso, até agora, foram descobertos 308 geoglifos próximos do limite entre os estados do Acre e do Amazonas.

O gigante do Atacama

Os geoglifos do deserto de Atacama na América do Sul são menos familiares do que as linhas de Nazca em termos de fama mundial, mas eles são muito mais numerosos,  mais variados nos estilos, e cobrem uma área muito maior. Um dos mais intrigantes e controversas figuras do deserto do Atacama é o chamado gigante do Atacama, que continua a agitar o debate a respeito de seu verdadeiro significado e interpretação.

O Gigante de Atacama é um geoglifo antropomórfico medindo 119 metros de altura, tornando-se um dos maiores desses desenhos no mundo. Ele é caracterizado por uma cabeça quadrada e pernas longas altamente estilizadas. Quatro linhas podem ser vistas saindo da parte superior da cabeça do gigante, bem como de cada lado de sua cabeça. Não houve falta de explicações e teorias para explicar as características estranhas deste enorme geoglyph. De acordo com uma interpretação, que era uma espécie de calendário astronômico que indicava o movimento da lua. Com este conhecimento, é dito que o dia, o ciclo da cultura, e as estações do ano poderiam ser calculados com base nas formas do gigante.

Outra interpretação sustenta que o gigante do Atacama representa uma divindade adorada pela população local. Outras teorias sugerem visitas extra-terrestres, marcação de uma rota de peregrinação, ou que ele reflete um tipo antigo de linguagem. Embora a função dos geoglifos do deserto de Atacama ainda permanecem um mistério, é inegável que eles tinham grande importância para as pessoas que viviam na região.

Geoglifos misteriosos do Oriente médio

Ao longo do caminho da Síria para a Arábia Saudita, existem milhares de geoglifos antigos construídos a partir de trechos de pedra através das planícies desérticas. Conhecidas como as “obras de homens velhos”, alguns dispõem de uma estrutura de pipas enquanto outros parecem formas de rodas. Em termos construtivos eles são semelhante às Linhas de Nazca no Peru, e aparecem em uma ampla variedade de formas e tamanhos, com muita diversidade entre as estruturas.

Os geoglifos são virtualmente invisíveis no chão, só sendo observados do céu. Os beduínos locais se referem a eles como “obras de velhos”, mas não foram capazes de fornecer mais insights sobre seus criadores. Algumas das estruturas circulares contém dois raios que formam um bar apontando na mesma direção em que o sol nasce e se põe, enquanto outros contêm raios que parecem não ter qualquer significado astrológico. Acredita-se que o tipo de estrutura, referida como um “papagaio” ou pipa, que foi realmente utilizado como parte de um sistema para a caça. As longas paredes de pedra formam uma grande área aberta, que, em seguida, se afunilam numa área menor, fechada. Os animais selvagens seriam direcionados através do funil até um pequeno espaço onde somente seria possível passar a cabeça, onde eram mortos. Isso tornaria mais fácil para caçar animais selvagens, como o seu movimento seria contraiu uma vez que atingiu o chão mortal. Há uma estimativa de 2.000 estruturas tipo pipa se espalhem através dos desertos da Síria, Jordânia, e sul de Israel e Arábia Saudita, ilustrando que este método de caça deve ter sido amplamente utilizado no passado remoto.

Os gigantes círculos de pedra no oriente médio

Não sei se você sabe que existem uns enormes círculos de pedras no oriente médio que até hoje intrigam os cientistas quanto ao seu motivo e significado.

Esses círculos de pedra enorme no Oriente Médio têm sido fotografados a partir do ar, mas ninguém sabe ainda quem os fez. Onze grandes círculos pontilham a paisagem em toda Jordânia e Síria. Eles datam de pelo menos 2.000 anos, mas pode até mesmo ser pré-históricos, criados antes mesmo da invenção da escrita.

A principal característica desses geoglifos é que são muito grandes, alguns deles cerca de 1.300 metros de diâmetro, e são compostas de paredes curtas, de pedra construídas a partir de rochas locais. Os pesquisadores dizem que a criação de tais círculos, teria exigido um bom planejamento, já que muitos deles são impressionantemente precisos.

É tamanha a precisão que isso sugere que poderia haver um “encarregado” ou “arquiteto” para chefiar cada projeto. Até agora não há vestígios contemporâneos – ou quaisquer usos práticos óbvios – levantados à partir de escavações arqueológicas nos arredores das figuras. Milhares de outras estruturas antigas já foram descobertas em todo o Oriente Médio, mas os círculos ainda são os mais incomuns entre todos os demais, até porque muitos deles não são feitos em terreno plano, como podemos ver na foto acima.

O homem gigante

Cerna abbas é a maior figura do monte, na Inglaterra , localizada em Dorset. Este misterioso  geoglifo representa um grande homem nu, armado com um tacape. A data de criação e identidade dos autores ainda permanecem um mistério.

O gigante de Cerne Abbas tem 180 metros de altura. Foi esculpido usando giz branco. Muitas teorias cercam a identidade deste geoglifo. Uma hipótese provável é que seja um antigo símbolo da espiritualidade.

Cavalos brancos

Ainda na Inglaterra localiza-se outro famoso geoglifo, com a forma de um cavalo. Estima-se que foi feito na idade do ferro em Uffington, na vila de Oxfordshire, na Inglaterra.

Este geoglifo tem 110 metros de largura. Foi construído com valas profundas preenchidas com giz branco.

O cavalo branco de Uffington considerado a figura mais antiga em colina na Inglaterra e remonta à idade do ferro por unidade arqueológica Oxford. Como se trata de uma figura desarticulado um pequeno grupo de pessoas acreditam que ele representa o mítico dragão de São Jorge.Mas outro grupo de pessoas acredita que o geoglifo é um símbolo de uma divindade celta.

Verificou-se como uma figura de cavalo do século 11.

Há ainda um outro cavalo branco, que é este geoglifo abaixo, datado de 1857.

o cavalo branco Kilburn , é formado na encosta perto da aldeia de Kilburn , em North Yorkshire , Inglaterra. O cavalo tem 318 metros de comprimento por 220 metros de altura e abrange cerca de 1,6 hectares. Ele é considerado a maior e mais setentrional das figuras de giz na Inglaterra.

O monte de Sutton, é formada de pedra calcária. O cavalo foi criado através da remoção da camada superficial do solo e expondo a rocha subjacente. Ele foi criado em novembro de 1857, e alguns relatos afirmam que ele foi feito pelo mestre da escola John Hodgson e seus discípulos, juntamente com voluntários locais.

No entanto, Morris Marples em seu livro publicado em 1949 dá Thomas Taylor o crédito da criação do cavalo. Natural de  Kilburn, ele era um comprador de uma firma sediada em Londres, e ele parece ter frequentado festas em Uffington White Horse em 1857, o que o inspirou a dar a sua aldeia natal um exemplo semelhante.

Trinta e três homens estavam envolvidos no corte da figura, e 6 toneladas de calcário foram usados ??para branquear a rocha exposta. A imagem em si é agora formado por lascas de pedra calcária off-white, mas a inclinação íngreme da encosta, especialmente no peito e patas dianteiras do cavalo, levaram à erosão.

Placas de retenção têm sido usados ??para corrigir e acabar com a degradação.

Durante a II Guerra Mundial, o cavalo foi coberto para evitar que se tornasse um marco de navegação visível para bombardeiros inimigos. Este cavalo branco pode ser visto a partir Bower de Julian, Alkborough em North Lincolnshire, mais de 45 quilômetros de distância!

Muitos cavalos? Espere só para saber que tem outros!

The White Horse Westbury ou Bratton é um geoglifo de Salisbury Plain, que fica cerca de 1,6 km a leste de Westbury, na Inglaterra.

Localizado na orla de Bratton Downs este é o segundo cavalo branco mais antigo esculpido nas montanhas de Wiltshire.

A origem do cavalo branco de Westbury é obscura. Afirma-se frequentemente que foi feito para comemorar a vitória do rei Alfred na Batalha de Eðandun em 878.

O último dos cavalos brancos dos montes é este aqui em baixo:

O Cherhill White Horse é uma figura gravada no monte Cherhill, que está 3,5 milhas a leste de Calne, no condado de Wiltshire, Inglaterra. Datado do final do século 18, é o terceiro cavalo mais antigo.  A figura também é chamado às vezes a White Horse Oldbury.

Geoglifos modernos

Apesar da ampla maioria dos geoglifos serem antigos, existem também os geoglifos modernos.  E eles não são menos curiosos. Gravado na areia seca do sertão árido da Austrália está o maior dos geoglifos do mundo, conhecido como “Marree Man”, uma figura enorme de um homem aborígene caçando pássaros com um bumerangue. Ao contrário de outros geoglifos antropomórficos encontrados no mundo todo, o  Marree Man foi esculpida na paisagem australiana há apenas 16 anos atrás.

Muitas pessoas nunca ouviram falar do artista Andrew Rogers. Talvez porque suas esculturas jamais caibam num museu. O cara é o mestre do geoglifo!

Suas peças, feitas co pedras empilhadas são enormes em seu escopo, tão grande que podem ser vistos no Google maps.

Rogers inclui as comunidades locais na criação de suas obras. Alguns dos trabalhos dele incluíram a ajuda de mais de 6.700 pessoas em 13 países, através de 7 continentes. Seu trabalho de geoglifos está na Antártida, Austrália, Bolívia, Chile, China, Islândia, Índia, Israel, Quênia, Namíbia, Nepal, Eslováquia, Sri Lanka, Turquia e Estados Unidos, formando uma cadeia de 48 geoglifos ao redor do globo. Você pode ver mais em andrewrogers.org .

Outro artista que se tornou conhecido por seus geoglifos é o Andres Amador.

Andres Amador leva arte não convencional para um outro nível com suas incríveis pinturas na areia. Diferente dos demais, seu trabalho é efêmero e se vai com a mudança das marés.

Usando a praia como sua enorme tela e ancinhos como seus pincéis, Amador cria enormes desenhos que impressionam a todos que os observam das elevações rochosas.

Amador diz: “Meu trabalho metaforicamente explora as formas fundamentais que os seres humanos realidade experiência através de padrões: Padrões de energia, padrões de luz, os padrões de forma… Os padrões assumem tremendos significados- culturalmente através do uso de símbolos que denotam conceitos avançados, materialmente através do aplicação de consciência padrão (como em arquitetura), e pessoalmente / emocionalmente através da percepção de padrões de vida e dentro de sua própria vida. ”

Complexo e belo, veja aí:

Bom, o post esta ficando grande demais e então vou parar por aqui. Espero que tenham curtido alguns desses enormes e sensacionais geoglifos. Muitos desses impressionantes sítios formam grandes interrogações nas nossas mentes. As figuras modernas que só podem ser admiradas pelos mapas digitais de satélite, como o Bing maps e google maps, são facilmente compreensíveis, mas figuras que datam de antes de Cristo e que só poderiam ser vistas do céu ainda constituem um enigma a ser desvendado pelos especialistas.

Outra coisa interessante a pensar é se haveria alguma relação na necessidade de criar figuras para serem vistas do céu com pedras e rochas e qual seria uma potencial relação delas com o fenômeno dos cropcircles, tão efêmeros quanto os trabalhos de Andres mador e tão impressionantes quanto as figuras de Nazca. Muitos cropcircles, ou agroglifos,  surgem da noite para o dia, são criados em poucas horas e  ainda guardam forte semelhança com as figuras mais antigas do passado representadas na forma de geoglifos.

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