A caixa – parte 9

Eu fiquei esperando que o espectro do meu sonho aparecesse, que algo se repetiria, mas nada disso aconteceu.
Após um tempo com os olhos abertos, acabei fechando-os sem perceber e antes que pudesse me dar conta, dormi novamente.

Acordei de supetão, quando um grito alto ecoou na caixa.

-Mara?
-Que? Que isso? Você ouviu?
-Ouvi. – Eu disse. Eu não sabia de onde tinha vindo o grito, e nem Mara.
-Foi da minha caixa ou da sua? – Ela me perguntou, do outro lado da chapa. Eu não sabia. Tinha sido um berro alto, porém curto o suficiente para que pudesse detectar sua origem.
Ouvi passos largos batendo pesadamente no chão de aço. O som foi aumentando ritmadamente. Eu não tive dúvidas. As pisadas pesadas vinham na minha direção.
-Ai caralho!
-Que isso? Que isso, Anderson? – Mara gritava.
-Se abaixa, Mara! – Foi tudo que pude gritar antes de o som vir avassalador para cima de mim. Me encolhi o mais que deu entre a parede e o chão. A coisa deu uma pancada espetacular na parede, pelo som e pela tremedeira que causou na chapa, a paulada com toda força foi bem acima da minha cabeça. Em seguida ouvi a batida dos dois pés do bicho la do outro lado. Fechei os olhos e desejei que Mara tivesse se encolhido junto a chapa como eu fiz.
-É o Mungo! – Mara gritou do outro lado.
Eu me alegrei de saber que ela não tinha sido esmagada. Ouvi as pisadas se distanciando dentro da caixa dela. Cada pisada era como um pequeno trovão. A voz de Mara parecia muito mais alta, de modo que aquilo me assustou.
Eu sabia que o mungo tinha passado por cima de mim num salto, porque na pancada contra o aço eu senti uma tremenda vibração. A parede ainda vibrava quando o ouvi pulando para longe dentro da caixa de Mara.
Comecei a tatear feito louco pela parede. Eu sabia que a voz mais alta de Mara só podia significar que Mungo atravessava a parede, mas não como fazem os fantasmas. A parede da caixa devia se abrir para ele. Se ela não se fechasse imediatamente, estava ali nossa maneira de sair. Ou pelo menos esticar nossa sobrevivência.
Tateei mas só senti o aço liso e frio sob meus dedos. Eu tentava ser rápido, movendo ops braços em leque de um lado para o outro enquanto percorria a parede da caixa lateralmente. Então enquanto eu tateava achei uma saliência. Era um tipo de furo largo. Eu meti a mão por dentro e até senti a espessura da chapa. Movi a mão rapidamente, pois eu temia que o buraco se fechasse rapidamente e aquilo me fatiasse. Aquela era uma outra situação em que eu precisava ver. Meti a mão no bolso e saquei o celular do seu Alfredo. Liguei e pareceu levar séculos para o aparelho acender a maldita tela. Enquanto com uma mão eu posicionava o aparelho, com a outra tateava a parede. Senti uma pressão sob a mão. O buraco estava se fechando. Mas não era lento, era até bem rápido, mas não o suficiente para decepar. Dava para passar o braço inteiro quando coloquei a mão lá. Quando o celular se acendeu, vi um buraco se fechando magicamente. Na parede polida do metal, vi meu rosto ir gradualmente aparecendo.
Levei um susto quando uma mão quente agarrou na minha. Eu tive um ímpeto de puxar a mão, coisa que realmente fiz e vi surgir uma mão de mulher com unhas pintadas de cor de rosa e algumas pulseiras delicadas, agarrada na minha.

-Sou eu! – Ela disse. Era Mara.

Abaixei-me e olhei pelo buraco.
Mara estava com os olhos fechados, fazendo uma careta.

-Aiiii! Que luz é essa?

Me toquei que estava apontando o celular, que naquele breu era quase como um farol de avião bem na cara dela. Baixei a luz e antes que o buraco se fechasse completamente, pude ver como ela era linda. Mil vezes mais bonita que eu imaginava ser. Ela foi ofuscada pela luz, e felizmente o buraco se fechou completamente, sem deixar emendas ou marcas, antes que ela conseguisse me ver. Eu estava parecendo um monstro. O “homem sangrento”… Tava até arriscado ela achar que eu era o Mungo.

Mara parecia eufórica do outro lado:
-Nossa! Nossa! você viu? Você viu isso?
-Vi! – Eu também estava embasbacado. Não somente porque havíamos finalmente ganho uma esperança de sair dali como eu tinha finalmente encontrado fisicamente um outro ser humano. Mara não era apenas uma voz. Uma alucinação… Ela era real, uma garota linda, que estava ali do outro lado. Desliguei o celular, e guardei-o no bolso da calça.
Eu estava feliz pela descoberta, mas ao mesmo tempo sentia ter perdido uma ótima oportunidade. Se eu tivesse acendido o celular assim que o mungo atravessou ao invés de ir igual um burro tatear a parede no escuro, eu teria conseguido atravessar para a caixa dela.

Sentei-me novamente naquele mesmo lugar, ao lado do cadáver que já começava a feder.

-Pra onde você acha que ele foi?
-Não sei… – Eu disse. – O que você acha que foi aquele grito? – Perguntei a ela.
-Tenho medo de imaginar, Anderson.
-Bom, eu acho uma coisa, se não foi o Mungo, nem eu e nem você, tem mais gente aqui.
-Faz sentido. Mas onde estaria essa pessoa? E por que ela gritou?
-Eu acho que é o cara da caixa que vem depois da sua. Ele devia estar perto da parede da sua caixa…
-Mas se foi ele, o que fez o cara gritar? O Mungo veio da sua caixa. – Ela disse. Mara tinha razão. Se o Mungo veio correndo de dentro da minha caixa, de onde ele pode ter vindo? Eu precisava numerar as caixas para compreender. Ali senti falta do meu caderninho de notas. Todo jornalista tem um para anotações, ideias de textos, etc. Eu costumava usar o meu para fazer desenhos. Sem ele, precisei usar a mente para imaginar um diagrama.
Se a caixa do gringo fosse a um, a do Alfredo era a dois. A minha a três, a da Mara a quatro e a do sujeito que não sabíamos se existia, mas que provavelmente sim, a quinta. Parecia logico que com o desaparecimento da caixa do gringo, a do Alfredo passou a ser a um. A minha passou a dois, a da Mara virou a três e a do sujeito misterioso virou a quatro. Era quase que uma contagem regressiva.
Logo que a caixa do Alfredo desaparecesse, a minha passaria a ser a um, a da Mara a dois a do misterioso a três. Então pensei claramente uma coisa: Pessoa da caixa 1: Morto ou desaparecido. Provavelmente morto. Pessoa da caixa 2: Morto em dois pedaços. Pessoa da caixa três: …Eu.

Estava claro pra mim que agora eu seria a bola da vez. Eu era o próximo a morrer. E se a água que eu achei não fosse um produto do acaso, mas sim uma água deixada pelo Mungo? Ele deixou a água para Alfredo antes de dividi-lo e dois e jogar em cima de mim. Quando pensei nisso, meu medo voltou com força total, junto com novas dúvidas. A principal delas era: De onde o Mungo veio? Se ele fosse o monstro horripilante do meu sonho, (naquela altura eu tava apelando para acreditar em sonhos, aliens, demônios, fantasmas ou o que quer que fosse) jamais caberia numa caixa do tamanho de uma geladeira. E a esta altura certamente a caixa de Alfredo já devia estar bem pequena. Talvez do tamanho de uma caixa de sapatos. Isso se não tivesse desaparecido no ar, como foi com a caixa do gringo. Se o mungo não estava em outra caixa, e ele foi da minha caixa para a caixa da Mara. Não fazia sentido sair da caixa da Mara para voltar para ela. Mungo devia ter vindo de algum lugar de dentro da minha caixa. Ou talvez ele atravessasse as paredes com frequência e facilidades que nem se preocuparia em desviar de uma caixa, atravessaria ela como se ela não existisse para ele. Vagando entre as diversas caixas. Se o cara que gritou estava fora da caixa da Mara, que era onde estava a minha caixa, e o Mungo veio da minha, o cara que gritou viu alguma coisa horrível. Se não era o Mungo, o que era?
-Anderson? – Mara interrompeu meus pensamentos. Eu me irritava quando ela fazia isso.
-Que? – Perguntei tentando matar logo o assunto para que eu retomasse minhas conjecturas.
-Acho que o grito do cara atraiu o Mungo. – Ela disse, convicta. Percebi então que enquanto eu me entregava cego, às minhas inquietações, pensamentos e análises, Mara fazia a mesma coisa na caixa dela. Aquela era uma observação inteligente e que fazia sentido.
-Acho que sim. Tem razão. Mas eu tava pensando aqui, se ele gritou do lado de fora da sua, e o Mungo veio da minha, ele estava onde? Na do Alfredo não era, já que ele não cabe.
Mara ficou quieta. Estava pensando na minha pergunta.

Mas e se não houvesse só um Mungo? – Pensei assim que o silêncio sepulcral voltou a reinar na escuridão da minha caixa.

-Acho que tem mais de um monstro. – Ela disse.
-Humhum! – Concordei num gemido. Aquilo era ainda mais assustador.
-Talvez haja um mungo para cada caixa. Quando uma caixa acaba, o Mungo dela migra para outra caixa e assim sucessivamente. Eles se mantém atravessando as caixas, enquanto as pessoas são espremidas até sumir. Talvez o bicho da minha caixa não fosse o Mungo, mas sim UM Mungo. E se mugo é tipo: “Macaco” dessa dimensão aqui? – Ela perguntou. Eu me impressionei com sua clareza de pensamentos e não me aguentei.
-Guria?
-Hã?
-Por acaso cê tá tomando o bagulho azul aí?

Ela começou a rir e eu também. Ria de nervoso, porque ela parecia estar coberta de razão. Eu que concluí que Mungo era o nome do bicho, mas e se não fosse? E se Mungo fosse alguma palavra, numa língua desconhecida? E aquela pequena observação de Mara sobre estar em outra dimensão? Poderia ser, por que não?
-Não tô não, mas quando você conseguir pular aqui pra minha caixa, a gente vai tomar um goró pra comemorar. – Ela disse. Eu senti que Mara estava meio que dando um mole pra mim. EU não sabia bem o que dizer, então apenas disse:

-Combinado.

Passamos alguns segundos quietos. Eu não sabia se era apropriado dizer alguma coisa, então me calei e voltei minha concentração à questão do Mungo. O Mungo, fosse ele o que fosse, era a minha chave de passagem para fora daquele lugar. Tomei um gole de água e fiquei maquinando uma forma de atravessar.
Eu poderia ficar ali apenas esperando que o Mungo voltasse, algo que eu não tinha certeza se seria capaz de fazer, ou poderia arriscar a invocá-lo, como fiz da última vez… Última vez em que ele parece ter surtado de ódio e jogou um defunto em cima de mim. Dodo o acontecido, aquela não parecia uma opção das mais inteligentes.
Me lembrei que Alfredo já estava com sua atenção voltada para o problema do Mungo bem antes de mim. Me senti um idiota mais uma vez quando pensei em todo o tempo que desperdicei conversando amenidades com Alfredo, enquanto poderia ter extraído dele mais informações sobre o Mungo. Mas não adianta chorar sobre o leite derramado. Agora era tarde e Alfredo se resumia a um monte de carne morta que apodrecia rapidamente ao meu lado.
Alfredo dizia que “sacava” o Mungo fingindo que estava dormindo. Os dados que eu tinha me indicavam claramente que o tal do Mungo conseguia ver na escuridão. Era grande, pesado, bruto e parecia selvagem, sem no entanto perder a capacidade de falar, porque havia falado comigo, o que indicava que ele tinha algum grau de raciocínio. O mungo também havia tocado em Alfredo e Mara, que relataram uma mão grande e fria. Mas nada de brutalidade. Isso indicava que Mungo podia ser suave se quisesse. certamente ele estava ali para alguma função. Manter-nos vivos? A troco de que? A garrafa de água, era certeza que ele havia trazido. Mas de onde? Como ele obteve a garrafa? Não havia rótulo ou marca que dese qualquer pista. Era uma garrafa de plástico genérica. Se o Mungo conseguia sair das caixas para pegar água, poderia sair para pegar qualquer outra coisa.
Eu não sabia onde estava, mas o Mungo era o ponto de interseção com a realidade e aquele lugar. Ele era a chave.

Acho que a Mara devia ter dormido, porque ela estava quieta por muitas horas. Eu fiquei um bom tempo reunindo todos os elementos que me davam a certeza de que somente atraindo o Mungo eu conseguiria uma chance real de sair dali.

Sussurrei para Mara:
-Mara? Mara?
Mas Mara não me respondeu. Achei aquilo estranho. Levantei-me e tornei a chamar:
-Mara?
Ela não respondia. Comecei a ficar preocupado. Soquei a parede.
-Maraaaa?Você tá aííí?
Nada. Nem um som, nem um gemido ou grito.
Me assustei para valer. E se no tempo que fiquei igual um bocó divagando sobre Mungo eu tivesse dormido e nem percebi? E se o Mungo tivesse pego Mara?
Comecei a bater com o sapato na parede de aço: -Maaaaaraaaaaaaa?
Ninguém respondeu.
E aí eu me caguei de medo. Concluí o óbvio. “O Mungo pegou ela”.

Eu não sabia o que fazer. Andei de um lado para o outro, até pisar descalço numa gosma fedorenta que tava escorrendo do defunto. Morri de nojo. Enfiei o sapato no pé. Dei uns passso à frente, me posicionando junto a parede de metal. Reuni toda a coragem que eu jamais achei que tinha e gritei:

-MUUUNGO, MUUUNGOOOO, MUUUUNGOOOO!

Esperei. Nada pareceu acontecer. Continuei esperando.

Nada. Eu já estava prestes a repetir o “mungo, mungo, mungo” quando escutei as explosões cadenciadas, como trovões ensurdecedores aumentando. Ele estava vindo na minha direção.

“Ih, fudeu!”

CONTINUA

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. Nossa! Apesar de gostar de todo o Mundo Gump, só duas histórias me prenderam a atenção desse jeito: Relato de um MIB e Zumbi.

    Esperando a parte 10. Abraços!

  2. Muito legal a história! Realmente dá vontade de vê-la filmada, mas o phoda é que ela se passa 80% do tempo no escuro. Aí ia ter de ser feita com um efeito de visão noturna e tals, o que já denunciaria uma origem humana do mistério. Ou então abriria-se mão da escuridão total, sei lá, mas algo se perderia…
    Bom, parabéns por manter a escrita sempre irresistível, haha!

    • Realmente, fazer algo assim em filme seria bem difícil. Não só pela questão do escuro, mas porque ela é muito subjetiva, muito centrada nos sentimentos do indivíduo protagonista. Ela é também um conto sobre a solidão, seria preciso recorrer a artifícios manjados como uma narração em off quase permanente. Fico feliz que esteja curtindo. Um abraço.

  3. Acho que há adaptações que simplesmente perde a magia ao ser adaptadas para filmes/series/curtas e etc.. e A Caixa seria um desses casos.
    Comecei a ler por acaso no tédio do trabalho , e agora entro de 10 em 10 minutos para ver se a continuação já foi postada. Parabéns pelo excelente trabalho Philipe , estou louco para ver o fim da historia porem triste em saber que a qualquer momento pode chegar ao fim essa historia.

    • Eu despubliquei temporariamente o Zumbi. Achei um problema tecnico de paginação, acho que deu na geração do Pdf. Eu preciso dar uma analisada do livro do zumbi e republicar, mas como estou com pouco tempo, devo fazer isso somente depois de fechar este conto da caixa. A continuação do zumbi (a temporada 2) ia sair depois que eu lançasse o curta, porque seria necessário ver o curta para entender a segunda temporada. Agarrei com o curta e consequentemente a temporada 2 do Zumbi ta agarrada junto.

  4. Ta parecendo LOST… muitos misterios, muitas perguntas… será que tudo vai ser respondido no final ou o Phillipe vai nos enrolar a lá J.J. Abrams!?

  5. Eu APOSTO que se o Phillipe analisar os acessos do site, verá um aumento considerável de visitas durante essa semana da CAIXA! hehehhe
    Eu, por exemplo, entro aqui de meia em meia hora!

  6. Hey Phil
    Acompanho o seu blog há anós, estou na espera do Zombie 2. E de novidades sobre o filme, eu gosto do seu blog por causa das histórias. Na verdade, só entro nele por conta disso. Clico nos anuncios quando da, e divulgo para os amigos. Até tenho o seu livro! Estou na parte 6, acabei de começar a ler, ai me veio a idéia que talvez essa seja mais uma história ao melhor estilo Phil Phil, aonde o final fica em aberto. Se isso acontecer Phil, ficarei muito bravo com você! Haha, em todas as histórias que você faz isso eu fico puto pra caralho. Mas é até bom, melhor um suspense elaborado do que um final que possa ser decepcionante. Sabe o que eu sinto falta também? Sinto falta de histórias que aconteceram com você, lembro de uma muito engraçada q vc se passou por um bandidao ou alguem importante (n lembro exatamente) para um flanelinha q queria te sacanear na rua da casa da sua vó (era vó?nem lembro faz tantos anos kkkkkkk)
    Abração Phil, tudo de bom para você, o filhão e a esposa!

    • Valeu, Henri. Em breve as aventuras voltarão, com relação ao final de “A caixa”, eu tenho que assumir que ele tá meio “Lost”, porque estou escrevendo e descobrindo a história junto com os leitores. Ela não está pronta. Eu vou fazendo e postando, então há realmente uma chance de estragar tudo a qualquer momento, hahaha.

  7. Pow Philipe
    Voltei!
    Muito obrigado por ter continuado a historia, agora já pode acabar do jeito que você quiser hahaha. Ficaria muito frustrado se a historia acabasse do nada dentro da caixa. Mas agora ja estou em paz comigo mesmo, não quero dizer que é para acabar! Pelo contrario!!
    E muito obrigado pela resposta, com certeza esse carinho com os leitores é um diferencial do mundo gump!
    Sucesso Philipe!

    Ah, mais uma coisa, seria possivel você falar um pouco de como esta indo a Curta do zumbi? Sinto falta de saber como andam as miniaturas, da historia de ir atrás de makeup, iluminação, lente importada, ator, etc etc
    Seria massa até mesmo um post sobre isso!

    valeeu philipe

    • Oi Henri. Eu ja expliquei sobre por que parei o curta do zumbi aqui em alguns posts e comentarios, como no post de retrospectiva do dia 31 . Basicamente, como nasceu meu filho, precisei trabalhar muito mais e meu tempo livre “foi para o saco”, porque não temos babá e somos só nós dois para cuidar dele. Isso vai piorar, porque a Nivea é Militar e sai 5:00 da manhã para trabalhar e volta já de noite. Seria impossível tocar um filme nessas condições e ainda ter que levar este blog e minha empresa nas costas. Também tive problemas de grana para comprar maquiagem, que a que quero usar é importada igual a do Walking dead, e também problemas com os atores, pois alguns se machucaram, ficaram doentes e tal. Eu ainda pretendo fazer a parada, mas vou ter que esperar o Davi crescer um pouco. EU ja comprei todo o equipamento de filmagem, chroma key, iluminação, som, lentes, rig, tripé, rebatedores, claquete, elementos de figurino e armas cênicas.

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